934 resultados para Citrus sinensis e Seletividade
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A variabilidade espacial de produtividade e tamanho de frutos foi avaliada em pomares de laranja irrigados e não irrigados, localizados no município de Luiz Antônio - SP, utilizando-se de geoestatística. Através dos mapas de krigagem, podem-se determinar as áreas de alta e baixa produtividade dos talhões. Verificou-se maior variabilidade para produtividade e tamanho de frutos nas quadras irrigadas e não irrigadas. Portanto, a geoestatística mostrou-se uma ferramenta extremamente útil para auxiliar em Programas de Agricultura de Precisão.
Resumo:
O estudo da distribuição espacial de pragas é fundamental para elaboração de planos de amostragem para o uso do manejo integrado de pragas. Para o afídeo Toxoptera citricida (Kirkaldy), estudou-se a distribuição espacial em talhões de pomares de citros comerciais de laranja-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck] da variedade Pêra, com 5; 9 e 15 anos de idade, durante o período de setembro de 2004 a abril de 2005. Foram realizadas 14 amostragens de número de T. citricida em intervalos aproximados de 15 dias entre as mesmas, utilizando-se de armadilhas adesivas de cor amarela (0,11 x 0,11 m) fixadas à planta, a 1,5 m de altura aproximadamente. As armadilhas foram distribuídas na área, a cada cinco plantas na linha, em linhas alternadas, totalizando 137 armadilhas no talhão com 5 anos, 140 no talhão com 9 anos e 80 no talhão com 15 anos. Os índices de dispersão utilizados foram: razão variância média (I), índice de Morisita (Idelta), coeficiente de Green (Cx) e expoente k da distribuição Binomial Negativa. O índice que melhor representou a agregação do pulgão foi o expoente k da distribuição Binomial Negativa, e a distribuição binomial negativa foi o modelo que melhor se ajustou aos dados. Através destas análises, verificou-se que a maioria das amostragens apresentou uma distribuição agregada da população de T. citricida.
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Avaliou-se a influência de 16 porta-enxertos na produtividade, nas características físicas e químicas (sólidos solúveis totais-°Brix; acidez; ratio; porcentagem de suco; índice tecnológico e tamanho dos frutos) dos frutos da laranjeira 'Pêra' [Citrus sinensis (L.) Osbeck] e na incidência e severidade da clorose variegada dos citros (CVC). O plantio do experimento foi realizado em julho de 1993, com espaçamento de 6,0 m entre linhas e 3,5 m entre plantas (476 plantas/ha). O experimento foi conduzido sem irrigação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, três repetições e 16 tratamentos, constituídos pelas seguintes cultivares porta-enxertos: tangerineira 'Sun Chu Sha Kat' (Citrus reticulata Blanco), tangerineira 'Pectinífera' (C. reticulata), 'Shekwasha' (C. depressa Hayata), tangerineira 'Pectinífera/Shekwasha' (C. depressa Hayata), tangerineira 'Batangas' (C. reticulata), tangerineira 'Oneco' (C. reticulata), citrangor [citrange (Poncirus trifoliata Raf. x C. sinensis) x C. sinensis], citrandarin [C.sunki hort. Ex Tanaka) x Poncirus trifoliata (L.) Raf. cv. English, tangerineira 'Sunki' (C. sunki), tangerineira 'Suen-Kat' (C. sunki), tangerineira 'Nasnaran' (C. amblycarpa Ochse), tangerineira 'Venezuela' (C. reticulata), tangerineira Heen Naran (C. lycopersicaeformis hort. ex Tan. ), limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osbeck) x tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni hort ex Tanaka), limoeiro 'Cravo' (C. limonia), tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni). A intensidade da clorose variegada dos citros variou em função dos porta-enxertos e não se relacionou com a produção de frutos até a quarta safra. Os porta-enxertos estudados, com exceção da tangerineira Nasnaran, proporcionaram qualidade e produções iniciais de frutos similares aos do limoeiro 'Cravo'.
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O experimento foi conduzido em casa de vegetação telada na FCAV/Unesp campus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. Conduziu-se este estudo, com o objetivo de avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira Valência (Citrus sinensis Osbeck), enxertadas sobre limoeiro Cravo (Citrus limonia Osbeck), em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio - NPK), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi representada por uma muda de laranjeira por sacola com 5 dm³ com 2,5 kg de substrato casca de Pinus spp. e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela metade, uma vez e duas vezes a dose padrão recomendada, de 4.590; 920 e 4.380 mg sacola-1, de N, P e K, respectivamente. As adubações com N e K foram realizadas via fertirrigações três vezes por semana e o P foi adicionado ao substrato antes do replantio das mudas. Aos 424 dias após o transplantio, as plantas foram subdivididas em raízes e parte aérea para determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. A adubação com N, P e K proporcionou maior desenvolvimento e maior acúmulo desses macronutrientes na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira Valência, sobre limoeiro Cravo. Houve adequado desenvolvimento das plantas com a metade da dose recomendada de N, P e K pela literatura, aproximadamente de 918, 184 e 876 mg dm-3, respectivamente.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em pomar de laranjeiras 'Valência' e 'Natal' avaliou-se a importância da presença de frutos sintomáticos da mancha preta citros (MPC) na severidade da doença nos frutos cítricos da safra subseqüente. Adicionalmente, avaliou-se o estádio de suscetibilidade dos frutos dessas variedades. Frutos foram protegidos com sacos de papel cristal a partir do estádio de 75% de pétalas caídas em outubro de 2000, até abril de 2001. Frutos foram expostos, em intervalos semanais, da 1ª à 24ª semana. Esse processo se deu tanto em plantas onde os frutos da safra remanescente foram previamente colhidos, como naquelas cujos frutos sintomáticos da safra remanescente permaneceram até a sua queda natural. Avaliou-se a severidade da doença usando uma escala de notas que variou de 0 (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Observou-se que para as duas variedades os conídios de Phyllosticta citricarpa, formados nas lesões dos frutos da safra remanescente, não provocaram incremento significativo na severidade da doença dos frutos da safra subseqüente. A proteção dos frutos até 10ª semana após a queda de pétalas não influenciou na quantidade final de lesões, indicando que as descargas de ascósporos que ocorreram a partir desse momento foram, provavelmente, responsáveis pela severidade da doença. Frutos que ficaram expostos entre a 20ª a 24ª semanas após a queda de 75% de pétalas mostraram-se sintomáticos, indicando que nesse estádio frutos encontravam-se suscetíveis ao patógeno.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar sob condições de laboratório, o efeito de temperatura (15, 18, 20, 21, 24, 25, 27, 30, 33 e 35 ± 1 ºC) nas condições escuro, luz contínua e fotoperíodo 12/12 h, na produção de pseudotécios de isolados de Guignardia citricarpa, provenientes de regiões cítricolas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Discos de folhas de limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia), de 12 mm de diâmetro, foram autoclavados e depositadas (parte abaxial) na superfície do meio de cultura constituído por ágar-água 2%. Foram colocados quatro discos de folhas por placa onde, de forma conjunta e intercalar aos mesmos, depositaram-se dois discos obtidos de colônias de Phyllosticta citricarpa, com 21 dias de incubação. Foi, também, estudado o efeito da temperatura e do tempo de incubação (2, 8 e 16 h) na germinação dos ascósporos. Após 21 dias de incubação, a ótima temperatura ajustada pela função beta generalizada, para produção de pseudotécios deu-se a 26 e 22,5 a 27,5 °C, sob condição de escuro e de luz, respectivamente. Observou-se também produção de pseudotécios a 27 ºC em fotoperíodo 12/12 h. em estudo complementar foi verificado que, aos 19 dias, a 27 ºC, cerca de 90% dos pseudotécios haviam alcançado a maturidade, com abundante produção de ascósporos. A maior porcentagem de ascósporos germinados foi constatada na temperatura de 24 ºC, após 16 h de incubação. Dentre as vantagens alcançadas, incluem-se a possibilidade (i) da produção massal de ascósporos em curto período de tempo, e (ii) da padronização do inóculo, tanto qualitativa, quanto quantitativa.
Resumo:
O setor citrícola enfrenta sérios problemas representados por doenças de flores e frutos jovens que, além de diminuir a produtividade, depreciam os frutos pelo aspecto que conferem aos mesmos. Tais doenças são representadas, principalmente, pela mancha preta dos frutos cítricos (MPC) e pela queda prematura dos frutos cítricos (QPFC), onde a medida predominante de controle é a pulverização com produtos químicos. Entretanto, os custos financeiros e ambientais de aplicações com tais produtos, aliado às crescentes restrições à presença de resíduos, estão a exigir o estudo de novas alternativas. Entre estas, o controle biológico surge como alternativa importante. Sabendo-se que, o conhecimento da biodiversidade dos seres vivos é importante para determinação de suas funções potenciais, o presente trabalho teve por objetivo estudar a diversidade genética, através de marcadores moleculares AFLP, de 32 isolados de B. subtilis com a finalidade de se encontrar, dentre os mesmos, um (ou mais isolados) que apresentasse maior similaridade com o isolado ACB-69, o qual apresenta potencial para o controle da doença. Diante disso, os resultados obtidos neste trabalho, permitiram concluir que: a) os isolados de B. subtilis estudados agruparam-se no filograma de distância genética, independente da procedência ou do hospedeiro; b) os isolados ACB-69 e ACB-83, com potenciais para o controle da queda prematura dos frutos cítricos, compartilham da mesma ancestralidade, o que pode ser inferido pela metodologia aplicada; c) em termos biológicos; o isolado ACB-83 merece mais estudos quanto à viabilidade de controle de doenças de citros, como a queda prematura dos frutos cítricos e a manha preta dos frutos cítricos, sob condições de campo.
Resumo:
As espécies de entomopatógenos que causam impacto em populações de hospedeiros são muitas. Entretanto, informações básicas sobre sua biologia, identificação e relação entre o sistema patógeno-hospedeiro são escassas. Este estudo teve por objetivo identificar os fungos associados a Parlatoria ziziphus (Lucas)em pomares citrícolas do município de Taiúva, SP. Foram realizadas coletas mensais, em dois pomares de laranja (Citrus sinensis Osbeck), variedade Pera, de janeiro de 1995 a fevereiro de 1996. Amostraram-se 15 árvores em cada pomar, retirando-se 16 folhas por árvore. Estas foram levadas ao laboratório, para determinação dos fungos associados à cochonilha. Para a identificação dos fungos, consideraram-se aspectos da estrutura reprodutiva e do esporo. Foram identificadas cinco espécies, citadas como patógenos de diaspidídeos por vários autores: Fusarium coccophilum (Desm.) Wr. & Rg., Nectria flammea (Tul.) Dingley (fase sexual de F. coccophilum), Tetracrium coccicolum Hohnell, Podonectria coccicola (Ellis & Everhart) Petch (fase sexual de T. coccicolum) e Myriangium duriaei Mont. & Berk. Fusarium coccophilum foi a espécie mais freqüente e a mais prevalente, na maioria das coletas realizadas, em ambas as áreas amostradas.
Resumo:
A mancha preta dos citros (MPC), causada pelo fungo Guignardia citricarpa, produz lesões em frutos, os quais ficam depreciados para o mercado interno e os restringem para a exportação. O grande período de suscetibilidade dos frutos cítricos, em adição ao fato de G. citricarpa causar infecções latentes, dificulta o entendimento sobre o período de incubação da doença. O objetivo do trabalho foi determinar o período de incubação da MPC inoculando frutos de laranjeira 'Valência' em diferentes estádios fenológicos. Para a inoculação foram empregadas suspensões de conídios de G. citricarpa (10³, 10(4), 10(5) e 10(6) conídios mL-1) em diferentes diâmetros dos frutos (1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0 e 7,0 cm). O período de incubação da MPC para os diferentes diâmetros dos frutos inoculados apresentou uma relação polinomial negativa. em frutos com até 3 cm de diâmetro o período de incubação médio foi superior a 200 dias, enquanto que em frutos com diâmetros superiores a 5 cm o período de incubação médio foi inferior a 84 dias. A MPC apresenta período de incubação variável dependente do estádio fenológico em que os frutos são infectados. A concentração de conídios de G. citricarpa, na infecção, não interfere no período de incubação da doença.
Resumo:
Um dos herbicidas mais utilizados para o controle de plantas daninhas em pós-emergência nos pomares cítricos paulistas é o glyphosate. No entanto, este herbicida aplicado isoladamente e nas doses recomendadas, tem proporcionado seleção da planta daninha trapoeraba (Commelina virginica L.), devido à grande tolerância da mesma, somada à eficiente eliminação das demais espécies da comunidade infestante. em vista disso, e pela falta de opções , faz-se necessária a pesquisa de outros herbicidas ou misturas de herbicidas que sejam eficientes no controle da trapoeraba, de baixa toxicidade para os aplicadores, sistêmicos, e que sejam seletivos às plantas cítricas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a eficiência da mistura pronta dos herbicidas glyphosate + 2,4-D amina no controle da trapoeraba em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck], em comparação com estes mesmos herbicidas aplicados isoladamente, bem como os possíveis efeitos fitotóxicos da mesma à cultura. O experimento foi instalado na região de Catanduva-SP, em um pomar de laranja Pera clone Rio, enxertada sobre limão Cravo, com dez anos de idade, plantado em um espaçamento de 8,0 x 6,5 m. A aplicação dos herbicidas foi realizada em 20 de fevereiro de 1991, de forma dirigida, em pós-emergência tardia da trapoeraba, quando a mesma já florescia e tinha altura variável entre 15 e 60 cm. A análise e interpretação dos resultados obtidos mostraram que a mistura pronta de glyphosate + 2,4-D apresenta um controle superior da trapoeraba em relação aos produtos aplicados isoladamente, não havendo diferenças significativas no controle para doses superiores a 0,60 + 0,80 kg i.a./ha. Os dados obtidos reforçam a teoria de sinergismo entre os dois produtos. em nenhum dos tratamentos foi verificado sintomas visuais de intoxicação nas laranjeiras.