972 resultados para Canine brucellosis
Resumo:
Toxoplasmosis is a worldwide zoonosis caused by Toxoplasma gondii that can infect a large variety of animals, including humans. The present study aimed to evaluate the frequency of anti-T. gondii antibodies in dogs from a peripheral district of Botucatu and to establish the association among some epidemiological variables in order to evaluate risk factors for toxoplasmosis infection. Serum samples from dogs were screened using an indirect fluorescent antibody (IFA) test. Anti-T. gondii antibody prevalence was 56%. The highest titer was 1024 (1.79%) and the most frequent titers were 16 (57.14%) and 64 (33.93%). The chi-square (X-2) test revealed significant association among variables such as dog access to street, ingestion of raw meat and presence of synantropic animals in the domestic environment. These results demonstrate that toxoplasmosis is present in dogs from Jardim Santa Elisa district.
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The presence of anti-Toxoplasma gondii IgM and IgG antibodies was studied in samples of blood serum taken from eighty dogs with nervous symptoms at the Serviço de Enfermidades Infecciosas dos Animais, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Unesp, Botucatu, São Paulo, Brazil. The frequency of IgG titers were 16 (13.7%), 64 (13.7%), and 256 (5%), and for IgM titers were 16 (7.5%), 64 (15%), and 256 (8.7%). Positive reactions were more frequent in the older animals, males, from a rural environment, in constant contact with small animals, principally birds and rodents. There was a higher frequency of a positive reaction in dogs fed with kitchen food, especially in those fed with raw ingredients. The most common neurological pictures were alterations in consciousness, in movement, and in the hand-cart test. The percentage of reagents with specific IgM antibodies was high, indicating active infections, but the possibility of co-infection with the distemper virus can not be discarded, and this may be a predisposing factor for toxoplasmosis infection, once the distemper virus has a potent immunosupressive action.
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Doenças infecciosas em animais selvagens têm aumentado devido às alterações em seu habitat e ao maior contato com animais domésticos. A cinomose já foi descrita em diversas espécies de carnívoros selvagens, representando uma ameaça à conservação da vida selvagem. Nesse estudo é descrito o primeiro caso de infecção pelo vírus da cinomose em um furão (Galictis cuja). Um indivíduo de vida livre, sem sinais clínicos aparentes, apresentou morte súbita após um dia em cativeiro. Foi realizado o diagnóstico molecular para detecção do vírus da cinomose canina, sendo o resultado positivo. A filogenia do vírus indicou que cães domésticos foram a provável fonte de infecção.
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A brucelose é uma zoonose crônica de importância para a Saúde Pública. Considerando o pequeno número de dados brasileiros sobre a sua presença em leite cru e derivados não-pasteurizados, estudamos a presença de brucelas em leite de animais sorologicamente positivos. A soroaglutinação rápida (SAR), a soroaglutinação lenta (SAL) e a soroaglutinação lenta com tratamento do soro com 2-mercaptoetanol foram utilizados para identificar os animais positivos nas propriedades estudadas. Amostras diárias de 300 ml de leite foram colhidas por três dias de todos os quartos mamários produtivos (75 ml/teto). As amostras eram misturadas e centrifugadas. Parte do sedimento e do sobrenadante foi inoculada em meios de Farrel e Brodie-Sinton (BS) suplementados com agentes antimicrobianos. As placas e tubos foram cultivados por sete dias a 37ºC, em microaerofilia. As colônias suspeitas no meio BS foram imediatamente repicadas para ágar-Brucella, e cultivadas sob a mesma condição. Os microrganismos isolados foram submetidos a procedimentos de identificação, incluindo a coloração de Gram, requerimento de CO2, produção de H2S, atividade da urease e crescimento na presença de tionina e fucsina. Das 49 amostras examinadas, isolou-se Brucella abortus de 15 (30,61%). Os biótipos isolados foram: biótipo 1 em uma amostra (2,04%), biótipo 2 em oito (16,32%) e biótipo 3 em seis amostras (12,25%)
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INTRODUÇÃO: Leptospirose é uma zoonose que tem como hospedeiros primários os animais silvestres, sinantrópicos e domésticos. Os humanos comportam-se como hospedeiros terminais e acidentais. Sua prevalência depende dos animais portadores que disseminam o agente, de sua sobrevivência ambiental e do contato de pessoas susceptíveis. Cada sorovar tem um ou mais hospedeiros com diferentes níveis de adaptação. Os focos de leptospirose devem-se aos animais infectados, doentes e assintomáticos, considerados como fontes de infecção ambiental. O objetivo deste estudo foi determinar áreas de risco da infecção leptospírica em cães errantes e pacientes com diagnóstico de leptospirose nos anos de 2006 a 2008, em Maringá, Estado do Paraná, Brasil. MÉTODOS: Foram estudados 335 cães errantes e 25 pacientes. Os soros, tanto dos animais como dos pacientes, foram examinados pela prova de soroaglutinação microscópica (SAM), para pesquisa de anticorpos antileptospíricos. Para determinar áreas de risco e a distribuição espacial da doença foram elaborados mapas temáticos. RESULTADOS: Foram observados 41(12,2%) cães positivos para um ou mais sorovares de leptospiras, e os mais frequentes foram: Pyrogenes (43,9%), Canícola (21,9%) e Copennhageni (19,5%). Nos humanos, a positividade foi de 2 (8%) para os sorovares, Pyrogenes e Hardjo Prajitno e, Pyrogenes e Cynopteri. CONCLUSÕES: A análise espacial revelou que o risco de cães e humanos, no município de Maringá, se infectar com leptospiras está presente tanto em áreas centrais como periféricas, fato que reforça a relevância deste estudo e de ações contínuas de vigilância epidemiológica e ambiental para o controle da doença tanto nos animais como no homem.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Although canine distemper is enzootic worldwide and has a wide host range, there are no reports of canine distemper virus there are no reports of canine distemper virus provide information on virus phylogeny and histopathologic lesions. The objective of this study is report and describe canine distemper in a crab-eating fox (C. thous), with a focus oil the phylogeny of the virus strain and the histopathologic lesions in the animal.
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Este estudo teve como objetivo avaliar a expressão das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) em próstatas caninas normais e com desordens proliferativas, verificando o papel dessas enzimas na remodelação da matriz extracelular (MEC) e no processo de invasão tecidual. Um total de 355 amostras prostáticas foram obtidas, sendo 36 (10,1%) normais, 46 (13,0%) com hiperplasia prostática benigna (HPB), 128 (36,1%) com atrofia inflamatória proliferativa (PIA), 74 (20,8%) com neoplasia intraepitelial prostática (PIN) e 71 (20,0%) com carcinoma prostático (CP). Houve diferença de imunomarcação citoplasmática para MMP-2 e MMP-9 entre o epitélio acinar e o estroma periacinar, quanto aos diferentes diagnósticos. Observou-se correlação entre a expressão de MMP-2 e MMP-9 em relação ao número de células marcadas no epitélio acinar e estroma periacinar, bem como para a intensidade de marcação das células estromais periacinares em próstatas caninas com PIA. Conclui-se que há variação na expressão de MMP-2 e MMP-9 em próstatas caninas de acordo com a lesão, com menor expressão em próstatas caninas normais e com HPB, e maior naquelas com PIA, PIN e CP. Ainda, o microambiente inflamatório na PIA influencia a atividade de ambas as enzimas.
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Molecular assays are widely used to prognosticate canine cutaneous mast cell tumors (MCT). There is limited information about these prognostic assays used on MCT that arise in the subcutis. The aims of this study were to evaluate the utility of KIT immunohistochemical labeling pattern, c-KIT mutational status (presence of internal tandem duplications in exon 11), and proliferation markers-including mitotic index, Ki67, and argyrophilic nucleolar organizing regions (AgNOR)-as independent prognostic markers for local recurrence and/or metastasis in canine subcutaneous MCT. A case-control design was used to analyze 60 subcutaneous MCT from 60 dogs, consisting of 24 dogs with subsequent local recurrence and 12 dogs with metastasis, as compared to dogs matched by breed, age, and sex with subcutaneous MCT that did not experience these events. Mitotic index, Ki67, the combination of Ki67 and AgNOR, and KIT cellular localization pattern were significantly associated with local recurrence and metastasis, thereby demonstrating their prognostic value for subcutaneous MCT. No internal tandem duplication mutations were detected in exon 11 of c-KIT in any tumors. Because c-KIT mutations have been demonstrated in only 20 to 30% of cutaneous MCT and primarily in tumors of higher grade, the number of subcutaneous MCT analyzed in this study may be insufficient to draw conclusions on the role c-KIT mutations in these tumors.
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Background: In human medicine, transfusion of ABO-mismatched platelets has been associated with shortened platelet survival and refractoriness to platelet transfusion because of expression of certain blood group antigens on platelets. It remains unknown if canine platelets express dog erythrocyte antigens (DEAs). Objective: The aim of this study was to develop a flow cytometric assay for DEA 1.1 and determine whether DEA 1.1 is present on canine platelets.Methods: Blood was collected from 172 clinically healthy dogs. Platelets and erythrocytes from each dog were tested for DEA 1.1 by flow cytometry using anti-DEA 1.1 blood-typing sera. Erythrocytes from each dog were also assessed for DEA 1.1 using a standard tube-typing test (T1) and using a second tube method (T2), if the flow cytometric and T1 results differed.Results: Using flow cytometry, DEA 1.1 was detected on erythrocytes of all 110 dogs shown by T1 or T2 testing to be DEA 1.1-positive. Initial results of the T1 test had a diagnostic accuracy of 93% (160 correct/ 172 tests). The frequency of erythrocyte DEA 1.1 positivity in previously untyped dogs (n = 118) was 56%. DEA 1.1 expression was not detected on platelets from DEA 1.1-positive dogs.Conclusions: Flow cytometry was a reliable method for detection of DEA 1.1 on canine erythrocytes. The absence of DEA 1.1 on platelets from DEA 1.1-positive dogs suggests that their platelets do not express DEA 1.1 and will not induce production of anti-DEA 1.1 antibodies that might lead to platelet refractoriness or reactions to a subsequent transfusion of DEA 1.1positive erythrocytes.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A leishmaniose é uma importante parasitose re-emergente observada no mundo, particularmente em países tropicais. Não há ainda relatos de casos autóctones no estado do Paraná. Não há até o momento referência de vigilância no reservatório canino, tais como Curitiba e região metropolitana do estado. O objetivo do estudo foi determinar a soroprevalência da leishmaniose visceral em cães entregues ao Centro de Controle de Zoonoses de São José dos Pinhais, Paraná para eutanásia. A detecção sorológica da presença de anticorpos contra Leishmania sp. foi realizada por (ELISA) indireto e pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). Além disso, impressão de linfonodo poplíteo coletadas ao acaso de 50 cães com sinais clínicos suspeitos para leishmaniose visceral e analisados sob microscopia óptica para detecção de formas amastigotas, foram negativas. Amostras de soro de 364 animais foram testadas, e os resultados mostraram somente uma amostra positiva (0,0027%), reagente ao ELISA e negativa à RIFI, entretanto, o cão não apresentava sinais clínicos. A vigilância ao acaso em uma população de vários locais de uma área metropolitana pode ser uma forma de prevenção da disseminação da doença. Com base nos resultados observados, Curitiba e região metropolitana foram consideradas de baixo risco para a leishmaniose visceral.
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A leishmaniose visceral canina (LVC) e a tripanossomíase americana são importantes zoonoses para a saúde pública que encontram no cão o principal reservatório doméstico para o homem. O trabalho procurou estimar a prevalência de anticorpos circulantes anti-Trypanosoma cruzi e anti-Leishmania spp., em amostras de cães provenientes da zona rural do município de Botucatu, SP. Durante a campanha de vacinação antirrábica canina da zona rural do município, foram coletadas 689 amostras de soro e processadas pela técnica de imunofluorescência indireta. Os testes sorológicos revelaram a ausência de anticorpos anti-Leishmania spp. e, na pesquisa dos anticorpos anti-T. cruzi, foram detectados 3 (0,4%) cães.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Leptospirosis is a globally distributed emerging zoonosis. Dogs are commonly affected and although other serovars can cause canine leptospirosis, Leptospira interrogans serovar Canicola is primary found in these animals. A retrospective study was conducted using a database of 1195 dogs tested for Leptospira infection from 2003 to 2010 at the Laboratory of Zoonosis Diagnosis at the Veterinary Hospital of São Paulo State University (UNESP) in Botucatu, São Paulo state, Brazil. The seroprevalence of infected dogs was 20.08% (240/1195), and the most prevalent serovars were Canicola (6.7%), Copenhageni (5.0%), Icterohaemorrhagiae (2.9%), Autumnalis (2.9%), Pyrogenes (2.8%), Pomona (2.0%), Hardjo (2.0%), Australis (1.8%), Bratislava (1.6%), Cynopteri (1.4%), Grippotyphosa (1.3%) and Djasiman (1.0%). By univariate analysis, the variables age and breed were not statistically related to the infection, while gender and season were. The effects of gender were also noticeable related to serovars Australis, Canicola and Hardjo. In multivariate analysis, the level of significance (p-value) of season was suppressed by gender, indicating possible collinearity between those two variables.