921 resultados para CONE BEAM COMPUTED TOMOGRAPHY


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Os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito do aparelho de avanço mandibular (Twin block - TB) no volume das vias aéreas superiores, por meio de tomografia computadorizada cone beam (CBCT); analisar, por meio da polissonografia, as mudanças no índice de apneia e hipopneia (IAH) e índice de apneia por hora de sono (IA), saturação de oxi-hemoglobina e eficiência do sono; e correlacionar o volume na CBCT e as polissonografias. Dezesseis pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, idade média de 47,06 anos, participaram deste estudo prospectivo, com acompanhamento médio de 7 meses. Foram feitas polissonografias iniciais (T1) e de acompanhamento (T2) com o TB em posição, e CBCT sem e com TB em posição. A segmentação e obtenção dos volumes das vias aéreas superiores foram realizadas e utilizados os testes t de Student pareado, de Wilcoxon e o índice de correlação de Spearman, com 5% de significância. Os resultados das polissonografias mostraram diferenças estatisticamente significativas entre T1 e T2 apenas para IAH (p<0,05). Houve aumento do volume da via aérea superior com TB quando comparado com o volume sem TB (p<0,05). Foi possível estabelecer-se correlação positiva entre volume da via aérea superior sem TB e IAH e IA em T1 (p<0,05), mas não houve correlação entre o volume da via aérea com TB e índices polissonográficos em T2. Pode-se concluir que, houve aumento de volume da via aérea superior com o TB e houve redução do IAH em T2 porém, sem correlação entre estes dados.

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Imagens de tomografia computadorizada (TC) permitem a visualização, sem distorções ou sobreposições, do complexo maxilo-facial, principalmente do osso alveolar. Estudos demonstraram boa reprodutibilidade e precisão da mensuração da altura da borda alveolar, todavia a influência da espessura óssea ainda é pouco descrita. Através da comparação com a mensuração direta, o objetivo deste estudo foi avaliar a precisão, reprodutibilidade e a influência da espessura óssea, na mensuração da altura da borda alveolar em imagens volumétricas e imagens bidimensionais multiplanares em TC de feixe cônico (TCFC) e em TC espiral (TCE). Utilizando 10 mandíbulas secas de humanos, 57 dentes anteriores foram tomografados em equipamentos iCAT (Imaging Science International, Hatfield, PA, EUA) e Brilliance 64 canais (Philips Eletronics, Eindhoven, Holanda), ambos utilizando voxels de 0,25 mm. Através de imagens volumétricas (3D) e imagens bidimensionais (2D) de cortes multiplanares, foi comparada a mensuração da altura da borda alveolar dessas imagens com a mensuração direta nas mandíbulas, feita por vestibular e lingual, por três avaliadores, com o auxílio de um paquímetro, totalizando 114 bordas alveolares medidas. Alta reprodutibilidade intra-avaliador (0,999 a 0,902) e interavaliador (0,998 e 0,868) foi observada através do índice de correlação intraclasse (ICC). Observou-se alta correlação entre a mensuração direta e indireta da altura da borda alveolar em imagens 2D, sendo r=0,923** e 0,916**, e em imagens 3D, com r=0,929** e 0,954*, em TCFC e TCE, respectivamente. Imagens 2D superestimam a altura da borda alveolar em 0,32 e 0,49 mm e imagens 3D em 0,34 e 0,30 mm, em TCFC e TCE respectivamente. Quando o osso alveolar apresenta espessura de no mínimo 0,6 mm a média da diferença entre medidas diretas e indiretas é de 0,16 e 0,28 mm em imagens 2D e de 0,12 e 0,03 mm em imagens 3D para TCFC e TCE respectivamente, sendo que 95% do limite de concordância varia de -0,46 a 0,79 mm e -0,32 a 0,88 mm em imagens 2D, e de -0,64 a 0,67 mm e -0,57 a 0,62 mm em imagens 3D, para TCFC e TCE respectivamente. Quando o osso alveolar é mais fino do que 0,6 mm a TC é imprecisa, pois 95% do limite de concordância variou de -1,74 a 5,42 mm e -1,64 a 5,42 mm em imagens 2D, e de -3,70 a 4,28 mm e -3,49 a 4,25 mm em imagens 3D, para TCFC e TCE respectivamente. Conclui-se que a mensuração da altura da borda alveolar através de imagens tomográficas apresenta alta reprodutibilidade, sendo que quando a borda alveolar apresenta pelo menos 0,6 mm, a precisão da mensuração é alta, todavia quando esta espessura é menor do que 0,6 mm a técnica é imprecisa.

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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um estudo morfológico quantitativo e qualitativo da região da sínfise mandibular (SM), através da construção de modelos tridimensionais (3D) e avaliar o seu grau de associação com diferentes classificações de padrões faciais. Foram avaliados 61 crânios secos humanos de adultos jovens com oclusão normal, com idade entre 18 e 45 anos e dentadura completa. Tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de todos os crânios foram obtidas de forma padronizada. O padrão facial foi determinado por método antropométrico e cefalométrico. Utilizando o critério antropométrico, tomando como referência o índice facial (IF), o padrão facial foi classificado em: euriprósopo (≤84,9), mesoprósopo (85,0 - 89,9) e leptoprósopo (≥90,0). Pelo critério cefalométrico, o plano mandibular (FMA) determinou o padrão facial em curto (≤21,0), médio (21,1 - 29,0) e longo (≥29,1); e o índice de altura facial (IAF) classificou a face em hipodivergente (≥0,750), normal (0,749 - 0,650) e hiperdivergente (≤0,649). A construção de modelos 3D, representativos da região da SM, foi realizada com o auxílio do software ITK-SNAP. Os dentes presentes nesta região, incisivos, caninos e pré-molares inferiores, foram separados do modelo por técnica de segmentação semi-automática, seguida de refinamento manual. Em seguida, foram obtidos modelos 3D somente com o tecido ósseo, possibilitando a mensuraçãodo volume ósseo em mm3 (VOL) e da densidade radiográfica, pela média de intensidade dos voxels (Mvox). No programa Geomagic Studio 10 foi feita uma superposição anatômica dos modelos 3D em bestfit para estabelecer um plano de corte padronizado na linha média. Para cada sínfise foi medida a altura (Alt), a largura (Larg) e calculado o índice de proporção entre altura e largura (PAL). A avaliação da presença de defeitos alveolares foi feita diretamente na mandíbula,obtendo-se a média de todas as alturas ósseas alveolares (AltOss) e a média da dimensão das deiscências presentes (Medef). O índice de correlação intra-classe (ICC) com valores entre 0,923 a 0,994,indicou alta reprodutibilidade e confiabilidade das variáveis medidas. As diferenças entre os grupos, determinados pelas classificações do padrão facial (IF, FMA e IAF), foram avaliadas através da análise de variância (oneway ANOVA) seguida do teste post-hoc de Tukey. O grau de associação entre o padrão facial e as variáveis Vol, Mvox, PAL, Alt, Larg, AltOss e Medef foi avaliado pelo coeficiente de correlação de Pearson com um teste t para r. Os resultados indicaram ausência de diferença ou associação entre o volume, densidade radiográfica e presença de defeitos alveolares da SM e o padrão facial quando determinado pelo IF, FMA e IAF. Verificou-se tendência de SM mais longas nos indivíduos com face alongada, porém a largura não mostrou associação com o padrão facial. Estes resultados sugerem que as classificações utilizadas para determinar o padrão facial não representam satisfatoriamente o caráter 3D da face humana e não estão associadas com a morfologia da SM.

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A projeção de incisivos e expansão dos arcos dentários são uma alternativa valiosa à extração dentária, especialmente quando se considera a estética facial em pacientes adultos. O efeito da projeção ortodôntica dos incisivos inferiores sobre o periodonto é controverso devido às avaliações em exames bidimensionais e os aspectos multi-fatoriais que envolvem as recessões gengivais. O objetivo deste estudo foi comparar as modificações na altura da borda alveolar dos dentes ântero-inferiores de pacientes, que foram submetidos à projeção ortodôntica, com pacientes tratados sem projeção; e correlacionar estas modificações com o grau de inclinação dentária, com as alterações da distância bicanina e com o biotipo gengival. Pacientes adultos com mais de 3 mm de falta de espaço no arco inferior e curva de Spee moderada ou acentuada compuseram o grupo experimental (n=15). O grupo controle (n=7) consistiu de pacientes com bons arcos inferiores, que não necessitavam de grandes movimentos dentários. Estes pacientes foram submetidos a alinhamento e nivelamento dentário até o fio de aço .020". Tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) foram obtidas antes do tratamento e ao final da fase de alinhamento e nivelamento. As alturas das bordas alveolares (BA) de incisivos e caninos inferiores foram medidas nas TCFC em reconstruções 3D e comparadas entre os grupos e entre os tempos pelos testes-t de Student não pareado e pareado, respectivamente. As BA foram correlacionadas com o grau de inclinação dentária (IMPA), com a distância intercaninos (DIC) e com o biotipo gengival (BG) pelo teste de correlação de Pearson. Os resultados demonstraram que os caninos inferiores do grupo experimental apresentaram perda óssea significativa (p<0,005), quando comparados com o grupo controle, em média 2,5 mm. As BA dos dentes 43, 33 e 32 ao final do alinhamento e nivelamento eram significativamente maiores do que ao início do tratamento no grupo experimental (p<0,001). Não foram encontradas diferenças significativas entre as medidas iniciais e finais das BA de todos os dentes do grupo controle. Apesar destes resultados, não foram encontradas correlações entre a remodelação da BA e o IMPA, a DIC e o BG. Pode-se concluir que o aumento no comprimento do arco inferior com arcos ortodônticos contínuos aumenta a inclinação dos incisivos inferiores e a DIC. O aumento da DIC parece exercer maior efeito sobre a BA dos caninos inferiores do que a inclinação de incisivos sobre a BA dos incisivos inferiores. No entanto, as modificações da BA não estão associadas ao grau de inclinação dos incisivos, a quantidade de expansão do arco inferior e ao biotipo gengival.

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This paper focuses on the problem of incomplete data in the applications of the circular cone-beam computed tomography. This problem is frequently encountered in medical imaging sciences and some other industrial imaging systems. For example, it is crucial when the high density region of objects can only be penetrated by X-rays in a limited angular range. As the projection data are only available in an angular range, the above mentioned incomplete data problem can be attributed to the limited angle problem, which is an ill-posed inverse problem. This paper reports a modified total variation minimisation method to reduce the data insufficiency in tomographic imaging. This proposed method is robust and efficient in the task of reconstruction by showing the convergence of the alternating minimisation method. The results demonstrate that this new reconstruction method brings reasonable performance. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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PURPOSE: To investigate the dosimetric effects of adaptive planning on lung stereotactic body radiation therapy (SBRT). METHODS AND MATERIALS: Forty of 66 consecutive lung SBRT patients were selected for a retrospective adaptive planning study. CBCT images acquired at each fraction were used for treatment planning. Adaptive plans were created using the same planning parameters as the original CT-based plan, with the goal to achieve comparable comformality index (CI). For each patient, 2 cumulative plans, nonadaptive plan (PNON) and adaptive plan (PADP), were generated and compared for the following organs-at-risks (OARs): cord, esophagus, chest wall, and the lungs. Dosimetric comparison was performed between PNON and PADP for all 40 patients. Correlations were evaluated between changes in dosimetric metrics induced by adaptive planning and potential impacting factors, including tumor-to-OAR distances (dT-OAR), initial internal target volume (ITV1), ITV change (ΔITV), and effective ITV diameter change (ΔdITV). RESULTS: 34 (85%) patients showed ITV decrease and 6 (15%) patients showed ITV increase throughout the course of lung SBRT. Percentage ITV change ranged from -59.6% to 13.0%, with a mean (±SD) of -21.0% (±21.4%). On average of all patients, PADP resulted in significantly (P=0 to .045) lower values for all dosimetric metrics. ΔdITV/dT-OAR was found to correlate with changes in dose to 5 cc (ΔD5cc) of esophagus (r=0.61) and dose to 30 cc (ΔD30cc) of chest wall (r=0.81). Stronger correlations between ΔdITV/dT-OAR and ΔD30cc of chest wall were discovered for peripheral (r=0.81) and central (r=0.84) tumors, respectively. CONCLUSIONS: Dosimetric effects of adaptive lung SBRT planning depend upon target volume changes and tumor-to-OAR distances. Adaptive lung SBRT can potentially reduce dose to adjacent OARs if patients present large tumor volume shrinkage during the treatment.

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INTRODUCTION: The treatment of choice for early glottic cancer is still being debated; ultimately it relies on the functional outcome. This paper reports on a novel sparing 4D conformal technique for single vocal cord irradiation (SVCI).

MATERIAL AND METHODS: The records of 164 T1a patients with SCC of the vocal cord, irradiated in the Erasmus MC between 2000 and 2008, were analyzed for local control and overall survival. The quality of life was determined by EORTC H&N35 questionnaires. Also the VHI (voice handicap index), and the TSH (thyroid stimulating hormone) blood levels, were established. On-line image guided SVCI, using cone beam CT or stereotactic radiation therapy (SRT) techniques, were developed.

RESULTS: A LC rate at five-years of 93% and a VHI of 12.7 (0-63) was determined. It appeared feasible to irradiate one vocal cord within 1-2mm accuracy. This way sparing of the contralateral (CL) vocal cord and CL normal tissues, could be achieved.

CONCLUSIONS: Given the accuracy (1-2mm) and small volume disease (CTV limited to one vocal cord), for the use of stereotactic RT techniques SVCI with large fraction sizes is currently being investigated in clinic. It is argued that hypofractionated SVCI can be a competitive alternative to laser surgery.

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PURPOSE: The purpose of this study was to verify clinical target volume-planning target volume (CTV-PTV) margins in single vocal cord irradiation (SVCI) of T1a larynx tumors and characterize inter- and intrafraction target motion.

METHODS AND MATERIALS: For 42 patients, a single vocal cord was irradiated using intensity modulated radiation therapy at a total dose of 58.1 Gy (16 fractions × 3.63 Gy). A daily cone beam computed tomography (CBCT) scan was performed to online correct the setup of the thyroid cartilage after patient positioning with in-room lasers (interfraction motion correction). To monitor intrafraction motion, CBCT scans were also acquired just after patient repositioning and after dose delivery. A mixed online-offline setup correction protocol ("O2 protocol") was designed to compensate for both inter- and intrafraction motion.

RESULTS: Observed interfraction, systematic (Σ), and random (σ) setup errors in left-right (LR), craniocaudal (CC), and anteroposterior (AP) directions were 0.9, 2.0, and 1.1 mm and 1.0, 1.6, and 1.0 mm, respectively. After correction of these errors, the following intrafraction movements derived from the CBCT acquired after dose delivery were: Σ = 0.4, 1.3, and 0.7 mm, and σ = 0.8, 1.4, and 0.8 mm. More than half of the patients showed a systematic non-zero intrafraction shift in target position, (ie, the mean intrafraction displacement over the treatment fractions was statistically significantly different from zero; P<.05). With the applied CTV-PTV margins (for most patients 3, 5, and 3 mm in LR, CC, and AP directions, respectively), the minimum CTV dose, estimated from the target displacements observed in the last CBCT, was at least 94% of the prescribed dose for all patients and more than 98% for most patients (37 of 42). The proposed O2 protocol could effectively reduce the systematic intrafraction errors observed after dose delivery to almost zero (Σ = 0.1, 0.2, 0.2 mm).

CONCLUSIONS: With adequate image guidance and CTV-PTV margins in LR, CC, and AP directions of 3, 5, and 3 mm, respectively, excellent target coverage in SVCI could be ensured.

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BACKGROUND: Cone-beam computed tomography (CBCT) image-guided radiotherapy (IGRT) systems are widely used tools to verify and correct the target position before each fraction, allowing to maximize treatment accuracy and precision. In this study, we evaluate automatic three-dimensional intensity-based rigid registration (RR) methods for prostate setup correction using CBCT scans and study the impact of rectal distension on registration quality. METHODS: We retrospectively analyzed 115 CBCT scans of 10 prostate patients. CT-to-CBCT registration was performed using (a) global RR, (b) bony RR, or (c) bony RR refined by a local prostate RR using the CT clinical target volume (CTV) expanded with 1-to-20-mm varying margins. After propagation of the manual CT contours, automatic CBCT contours were generated. For evaluation, a radiation oncologist manually delineated the CTV on the CBCT scans. The propagated and manual CBCT contours were compared using the Dice similarity and a measure based on the bidirectional local distance (BLD). We also conducted a blind visual assessment of the quality of the propagated segmentations. Moreover, we automatically quantified rectal distension between the CT and CBCT scans without using the manual CBCT contours and we investigated its correlation with the registration failures. To improve the registration quality, the air in the rectum was replaced with soft tissue using a filter. The results with and without filtering were compared. RESULTS: The statistical analysis of the Dice coefficients and the BLD values resulted in highly significant differences (p<10(-6)) for the 5-mm and 8-mm local RRs vs the global, bony and 1-mm local RRs. The 8-mm local RR provided the best compromise between accuracy and robustness (Dice median of 0.814 and 97% of success with filtering the air in the rectum). We observed that all failures were due to high rectal distension. Moreover, the visual assessment confirmed the superiority of the 8-mm local RR over the bony RR. CONCLUSION: The most successful CT-to-CBCT RR method proved to be the 8-mm local RR. We have shown the correlation between its registration failures and rectal distension. Furthermore, we have provided a simple (easily applicable in routine) and automatic method to quantify rectal distension and to predict registration failure using only the manual CT contours.

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Introduction : L’expansion palatine rapide assistée chirurgicalement (EPRAC) est une option de traitement privilégiée chez les patients ayant atteint la maturité squelettique et présentant une déficience transverse du maxillaire. L’effet bénéfique de l’EPRAC sur la fonction respiratoire est régulièrement mentionné, toutefois, encore peu d’études ont évalué son impact sur les voies aériennes supérieures. L’objectif de cette étude clinique prospective comparative consistait à évaluer les effets tridimensionnels de l’EPRAC sur la cavité nasale, le nasopharynx et l’oropharynx à l’aide de la tomodensitométrie. Méthodologie : L’échantillon était constitué de 14 patients (5 hommes, 9 femmes) dont l’âge moyen était de 23,0 ± 1,9 ans (16 ans 4 mois à 39 ans 7 mois). Tous ont été traités avec un appareil d’expansion de type Hyrax collé et l’expansion moyenne a été de 9,82 mm (7,5 - 12,0 mm). Tous ont eu une période de contention d’une année avant le début de tout autre traitement orthodontique. Une évaluation par tomodensitométrie volumique à faisceau conique a été réalisée aux temps T0 (initial), T1 (6 mois post-expansion) et T2 (1an post-expansion) et le volume des fosses nasales, du nasopharynx et de l’oropharynx ainsi que les dimensions de la zone de constriction maximale de l’oropharynx ont été mesurés sur les volumes tridimensionnels obtenus. Résultats : Les résultats radiologiques ont démontré une augmentation significative du volume des fosses nasales et du nasopharynx ainsi qu’une augmentation de la zone de constriction maximale de l’oropharynx à 6 mois post-expansion. Par la suite, une portion du gain enregistré pour ces trois paramètres était perdue à un an post-EPRAC sans toutefois retourner aux valeurs initiales. Aucun effet significatif sur le volume de l’oropharynx n’a été observé. De plus, aucune corrélation significative entre la quantité d’expansion réalisée et l’ensemble des données radiologiques n’a été observée. L’analyse de la corrélation intra-classe a démontré une excellente fiabilité intra-examinateur. Conclusions : L’EPRAC entraîne un changement significatif du volume de la cavité nasale et du nasopharynx. L’EPRAC ne modifie pas le volume de l’oropharynx, par contre, un effet significatif sur la zone de constriction maximale de l’oropharynx est noté. Les effets observés n’ont pas de corrélation avec le montant d’activation de la vis d’expansion.

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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal

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The purpose of this study was to quantify cephalometric and three-dimensional alterations of the posterior airway space of patients who underwent maxillomandibular advancement surgery. 20 patients treated by maxillomandibular advancement were selected. The minimal postoperative period was 6 months. The treated patients underwent cone-beam computed tomography at 3 distinct time intervals, preoperative (T1), immediate postoperative period up to 15 days after surgery (T2), and late postoperative period at least 6 months after surgery. The results showed that the maxillomandibular advancement promoted an increase in the posterior airway space in each patient in all the analyses performed, with a statistically significant difference between T2 and T1, and between T3 and T1, p < 0.05. There was a statistical difference between T2 and T3 in the analysis of area and volume, which means that the airway space became narrower after 6 months compared with the immediate postoperative period. The maxillomandibular advancement procedure allowed great linear area and volume increase in posterior airway space in the immediate and late postoperative periods, but there was partial loss of the increased space after 6 months. The linear analysis of airway space has limited results when compared with analysis of area and volume.

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INTRODUÇÃO: a avaliação do espaço aéreo superior faz parte da rotina na elaboração do diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico. A radiografia cefalométrica em norma lateral tem sido usada rotineiramente na avaliação da permeabilidade do espaço aéreo, esbarrando na limitação de fornecer uma imagem bidimensional de uma estrutura tridimensional. A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) tem entrado na realidade ortodôntica trazendo um arsenal de informações concernentes ao espaço aéreo superior. Por fornecer uma imagem tridimensional, possibilita determinar de maneira precisa a área de maior estreitamento da faringe, que ofereceria maior resistência à passagem aérea. OBJETIVOS: o propósito deste artigo é esclarecer o ortodontista quanto aos recursos disponíveis na TCFC para o diagnóstico de possíveis barreiras físicas que possam diminuir a permeabilidade das vias aéreas superiores.

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In this report, we present a case of myositis ossificans traumatica (MOT) of the medial pterygoid muscle that had developed after mandibular block anesthesia administered for endodontic treatment of the lower right second molar, demonstrating typical features of this condition. MOT should be considered as a differential diagnosis when there is severe limitation of jaw opening and an associated trauma. Panoramic radiographs and axial and coronal computed tomography (CT) scans can effectively delineate the calcified mass. Other imaging studies that may be helpful include magnetic resonance imaging (MRI), bone scans, and ultrasound. As shown in our case, calcified masses were found in the right mandibular angle, which severely limited jaw opening. Some earlier reported cases of MOT were treated by extraoral surgical approaches with complete removal of the evolving muscle. The aim of this case report is to present only the diagnostic imaging aspects of myositis ossificans traumatica.

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This paper describes and discusses the multidisciplinary treatment involving a permanent maxillary lateral incisor fused to a supernumerary tooth, both presenting pulp necrosis and periapical lesion. A 15-year-old male patient sought treatment complaining of pain, swelling and mobility on the maxillary right lateral incisor. After clinical and radiographic examination, root canal preparation was performed according to the crown-down technique and a calcium hydroxide dressing was placed for 15 days. The patient returned and the definitive endodontic filling was done with thermomechanical compaction of gutta-percha and sealer. After 18 months, clinical and radiographic examinations were carried out and no pain or swelling was reported. Two years after endodontic treatment, the patient returned for periodontal and cosmetic treatments. Nine months later, a cone-beam computed tomography (CBCT) revealed that the previously detected periodontal defect and periapical lesion were persistent. Apical endodontic surgery was indicated. The supernumerary tooth was removed, the communicating distal surface was filled and the surgical site received bioactive glass and demineralized bovine organic bone. The pathological tissue was submitted to histopathological examination and the diagnosis was periapical cyst. One year after the apical endodontic surgery, CBCT showed bone formation at maxillary lateral incisor apical area. Two years after the surgery, the restoration was replaced due to aesthetic reasons and periapical radiograph showed success after 5 years of treatment. A correct diagnosis and establishment of an adequate treatment plan resulted in a successful management of the case.