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Resumo:
O cerrado �� um dos biomas mais amea��ados no mundo, apresentando algumas das maiores taxas de destrui����o causadas principalmente pela agropecu��ria. Poucos estudos t��m avaliado a diversidade local de aves no cerrado, especialmente em ��reas marginais desse bioma. A Esta����o Ecol��gica de Itirapina (EEI) cont��m um dos ��ltimos remanescentes de campos naturais e cerrados do estado de S��o Paulo. Um levantamento das aves desta unidade de conserva����o, feito tanto por observa����es casuais como sistem��ticas entre 1998 e 2007, e complementado por revis��o de literatura, revelou que 231 esp��cies apresentaram ocorr��ncia recente na ��rea. Desse total, 38 esp��cies (16,4%) encontram-se na lista de esp��cies amea��adas para o estado de S��o Paulo e/ou s��o end��micas do Cerrado, um alto n��mero quando comparado com outras ��reas de cerrados paulistas ou mesmo em rela����o ao Brasil Central. Tal fato refor��a a import��ncia da EEI em rela����o �� conserva����o da avifauna e demonstra que a mesma est�� mantendo sua fun����o de conservar a biodiversidade. Adicionalmente, ao longo dos 10 anos de estudo foram detectadas v��rias amea��as �� EEI, e neste sentido s��o recomendadas aqui algumas sugest��es de manejo que consideramos essenciais para essa unidade de conserva����o manter ou mesmo aumentar sua diversidade de aves.
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A an��lise das rela����es de similaridade flor��stica entre comunidades geralmente conduz ao estabelecimento de padr��es, condicionados por fatores diversos que determinam a ocorr��ncia ou n��o das esp��cies em diferentes locais. Em busca de tais padr��es, foram analisadas as rela����es de similaridade flor��stica entre comunidades florestais localizadas na regi��o do Planalto de Ibi��na, estado de S��o Paulo, Brasil. Inclu��ram-se na an��lise 21 fragmentos florestais e seis s��tios em uma Reserva Florestal cont��nua, sendo que a composi����o flor��stica e a estrutura da comunidade arb��rea (DAP m��nimo 5 cm) em cada local foram amostradas pelo m��todo de quadrantes. Aplicaram-se dois m��todos de an��lises multivariadas: 1) An��lise de Correspond��ncia Destendenciada (DCA), com base no ��ndice de similaridade de S��rensen; e 2) Divis��o Hier��rquica Dicot��mica (TWINSPAN). A similaridade flor��stica foi mais elevada entre comunidades em est��dios sucessionais semelhantes, especialmente se estivessem geograficamente pr��ximas. H�� um gradiente flor��stico associado �� latitude, indicando tratar-se de uma regi��o de transi����o entre biomas. Nos s��tios situados na face norte da regi��o de estudo est��o presentes esp��cies que tamb��m ocorrem no cerrad��o e em floresta estacional semidecidual, enquanto nos s��tios situados na face sul prevalecem esp��cies caracter��sticas da floresta ombr��fila densa.
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Este estudo tem como objetivos caracterizar o perfil demogr��fico e socioecon��mico de nove comunidades remanescentes de quilombos no vale do Ribeira, estado de S��o Paulo, e identificar os principais fatores respons��veis pelas mudan��as recentes nos seus padr��es de subsist��ncia. Desde a forma����o das primeiras aglomera����es de escravos libertos e foragidos no s��culo XVIII, as rela����es estabelecidas entre estas popula����es com as cidades pr��ximas e com o mercado regional t��m vivenciado momentos de retra����o e de expans��o, adaptando-se e ajustando-se a novas mudan��as pol��ticas e socioecon��micas. Nas ��ltimas cinco d��cadas, o impacto de fatores externos na acelera����o das mudan��as nos padr��es de subsist��ncia locais parece ter tido um aumento significativo. Os resultados mostram que as restri����es impostas pela legisla����o ambiental, os conflitos de terra, a constru����o de uma rodovia na regi��o, a crescente inser����o no mercado regional e a atua����o de ��rg��os governamentais e n��o-governamentais de desenvolvimento s��o os principais fatores respons��veis pelas mudan��as observadas no sistema agr��cola de corte e queima e, conseq��entemente, na organiza����o socioecon��mica destas popula����es.
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Os Cerrados sul-americanos abrigam alta diversidade de r��pteis, incluindo elevado n��mero de endemismos. No entanto, o conhecimento desta diversidade �� ainda incompleto frente �� acelerada transforma����o das paisagens naturais no Brasil central. Constituem, portanto, uma das regi��es priorit��rias para estudo e conserva����o da biodiversidade mundial. Estudos intensivos sobre a fauna de r��pteis do Cerrado s��o necess��rios e urgentes para melhor compreens��o dos processos que levaram �� sua origem e distribui����o e para subsidiar a����es de conserva����o. Por meio de m��todos padronizados, amostramos duas regi��es ainda inexploradas da Esta����o Ecol��gica Serra Geral do Tocantins, situada na regi��o do Jalap��o. Registramos 45 esp��cies de r��pteis para a EESGT e entorno, o que representa uma riqueza alta e compar��vel �� de outras regi��es bem amostradas do Cerrado. Curvas de acumula����o e estimadores indicam que a riqueza local de lagartos e anfisben��deos aproxima-se da riqueza real enquanto a de serpentes �� subestimada. A distribui����o n��o-aleat��ria das esp��cies na paisagem concorda com evid��ncias anteriores sugerindo utiliza����o diferencial dos h��bitats pelos r��pteis. Reunindo os resultados do presente estudo com os de levantamentos pr��vios realizados na regi��o, registramos 88 esp��cies de r��pteis para o Jalap��o sendo oito registros novos que incluem Bachia oxyrhina uma esp��cie rec��m descrita da regi��o. As esp��cies da ��rea apresentam tr��s padr��es gerais de distribui����o: (1) esp��cies end��micas do Cerrado, (2) esp��cies compartilhadas com dom��nios da diagonal de forma����es abertas sul-americanas, e (3) esp��cies de ampla ocorr��ncia, compartilhadas tamb��m com ecossistemas florestais. Prevalecem esp��cies de ampla distribui����o, por��m �� grande o n��mero de esp��cies t��picas do Cerrado, incluindo cinco possivelmente end��micas do Jalap��o, e h�� contribui����o importante da fauna da Caatinga. A distribui����o dos r��pteis em escala local e regional demonstra a necessidade de considerar a heterogeneidade paisag��stica para o planejamento de diretrizes visando �� conserva����o em regi��es do Cerrado. Por sua grande extens��o, posi����o biogeogr��fica e complexidade de relevo e tipos de h��bitat, a EESGT tem papel fundamental para a preserva����o e conhecimento da diversidade de r��pteis do Cerrado.
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Os ecossistemas florestais do Brasil abrigam um dos mais altos n��veis de diversidade de mam��feros da Terra, e boa parte dessa diversidade se encontra nas ��reas legalmente protegidas em ��reas de dom��nio privado. As reservas legais (RLs) e ��reas de prote����o permanente (APPs) representam estrat��gias importantes para a prote����o e manuten����o dessa diversidade. Mudan��as propostas no C��digo Florestal certamente trar��o efeitos irrevers��veis para a diversidade de mam��feros no Brasil. Os mam��feros apresentam pap��is-chave nos ecossistemas, atuando como polinizadores e dispersores de sementes. A extin����o local de algumas esp��cies pode reduzir os servi��os ecol��gicos nas RLs e APPs. Outra consequ��ncia grave da redu����o de ��reas de vegeta����o nativa caso a mudan��a no C��digo Florestal seja aprovada ser�� o aumento no risco de transmi����o de doen��as, trazendo s��rio problemas a sa��de p��blica no Brasil.
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Este estudo teve o objetivo de relatar a ocorr��ncia de Trypanosoma vivax no Sul do Brasil. O protozo��rio foi diagnosticado em esfrega��o sangu��neo de um bovino e a identifica����o baseada na morfologia das formas tripomastigotas e confirmada pela t��cnica de rea����o em cadeia de polimerases (PCR). O animal infectado apresentou sintomatologia compat��vel com a forma nervosa da infec����o por T. vivax. Outros bovinos que compartilhavam o mesmo ambiente apresentaram resultados negativos para T. vivax por PCR. Este �� o primeiro registro de T. vivax no Estado do Rio Grande do Sul e na regi��o Sul do Brasil.
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A doen��a de Chagas tem como agente etiol��gico o Trypanossoma cruzi, um protozo��rio flagelado que pode ser encontrado numa grande variedade de mam��feros e triatom��neos. O Estado de Rond��nia, localizado na Amaz��nia Ocidental, possui um meio ambiente constantemente modificado pelas a����es transformadoras do ser humano, resultando em um desequil��brio, que pode facilitar a transmiss��o de in��meros pat��genos. Uma grande variedade e quantidade de palm��ceas, em especial o baba��u, bem como mam��feros e triatom��neos, podem ser encontrados neste complexo ecossistema. Nesta pesquisa, a fauna de triatom��neos foi identificada em 225 baba��us e por meio de capturas peri e intradomiciliares. Foi realizado, concomitantemente, estudo de soropreval��ncia para doen��a de Chagas e a identifica����o da presen��a de T.cruzi no trato digestivo dos triatom��neos. Positividade ao T. cruzi foi verificada em 23,7% dos 652 triatom��neos coletados nos baba��us. Estes triatom��neos pertenciam ao g��nero Rhodnius e foram classificados em 4 esp��cies: R. robustus, R. prolixus, R. pictipes e R. milesi. Nas capturas intradomiciliares, dez esp��cimes do Rhodnius robustus e uma de Panstrongylus geniculattus foram encontrados, sendo que 3% da popula����o foi positiva para doen��a de Chagas. Na ��rea pesquisada, h�� potencial de transmiss��o da doen��a de Chagas na forma end��mica devido a grande quantidade de triatom��neos, bem como alta freq����ncia de infec����o destes triatom��neos, por��m no momento deste estudo n��o se evidenciou a ocorr��ncia da transmiss��o.
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Este artigo analisa os marcos regulat��rios estaduais para o setor de saneamento b��sico. A pesquisa documental identificou a presen��a de leis estaduais em apenas cinco estados (S��o Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Goi��s). Os marcos legais estaduais s��o descritos quanto a um conjunto de atributos ou fun����es selecionadas: universaliza����o, instrumentos financeiros, regula����o e controle social. A principal conclus��o �� que o desenvolvimento dessas pol��ticas, assim como sua regulamenta����o, encontra-se em est��gio incipiente e poder�� receber impulso com aprova����o de nova lei federal de dezembro de 2006.
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Partindo da an��lise do significado pol��tico de Brasil e de brasileiro em documentos escritos por colonos em meados dos setecentos, o artigo aponta para a import��ncia anal��tica do car��ter desviante de variantes americanas da matriz societ��ria portuguesa de tipo Ancien R��gime. Trabalhando com os conceitos de mem��ria e experi��ncia, sustenta-se nele a id��ia de que, por se tornarem assim��tricas, as estruturas nacionais portuguesas dos dois hemisf��rios tamb��m se tornaram irredut��veis a um mesmo enquadramento constitucional quando da instaura����o da conjuntura revolucion��ria do final dos anos vinte do s��culo XIX.
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OBJETIVO: Verificar a associa����o entre relato de sibil��ncia em crian��as e adolescentes e o local de resid��ncia em rela����o �� dispers��o dos poluentes atmosf��ricos emitidos pelo P��lo Petroqu��mico (PPQ) de Guamar�� (RN). M��TODOS: Estudo transversal de relato de sibil��ncia em crian��as e adolescentes de 0 a 14 anos de idade, residentes no entorno do PPQ de Guamar��, em 2006. Foi utilizado o question��rio padronizado do International Study of Asthma and Allergies in Childhood, acrescido de quest��es relativas ao tabagismo, renda, moradia e escolaridade. Concentra����es di��rias de PM10, PM2,5, carbono graf��tico, SO2, NO2, O3, benzeno, tolueno e xilenos foram medidas em uma esta����o de monitoramento fixa. As comunidades residentes na ��rea de influ��ncia das emiss��es do PPQ foram classificadas, segundo a dire����o preferencial dos ventos, em expostas e de refer��ncia. RESULTADOS: Participaram do estudo 209 crian��as e adolescentes. As concentra����es m��dias di��rias dos poluentes monitorados mantiveram-se abaixo dos limites estabelecidos nos padr��es de qualidade do ar. A preval��ncia de sibilos nos ��ltimos 12 meses foi de 27,3%. Associa����es estatisticamente significantes com sibilos nos ��ltimos 12 meses foram verificadas mesmo ap��s ajustamentos para comunidades expostas [raz��o de chances (odds ratio, ORajust) = 2,01; intervalo de confian��a de 95% (IC95%) 1,01-4,01], g��nero masculino (ORajust = 2,50; IC95% 1,21-5,18) e idade de 0 a 6 anos (ORajust = 5,00; IC95% 2,41-10,39). CONCLUS��O: Mesmo em baixas concentra����es de poluentes atmosf��ricos, a ocorr��ncia de sintomas respirat��rios em crian��as e adolescentes nas comunidades no entorno de um PPQ esteve associada a resid��ncia na dire����o preferencial dos ventos, mostrando-se mais vulner��vel o grupo de pr��-escolares do g��nero masculino.
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A recente crise financeira global traz consigo efeitos como a redu����o da atividade econ��mica e, consequentemente, do consumo de energia. Essa pode ser uma importante oportunidade para reorganizar o sistema energ��tico em bases mais s��lidas e sustent��veis: a efici��ncia, a maior participa����o das fontes renov��veis e a descentraliza����o da produ����o de energia. O Brasil e outros pa��ses em desenvolvimento podem aproveitar a experi��ncia dos pa��ses desenvolvidos em efici��ncia energ��tica, complementando com um programa vigoroso em energias renov��veis, particularmente as "modernas" (e��lica, solar, biomassa e pequenas hidrel��tricas). Entretanto, preocupa o cen��rio inercial nacional, baseado num aumento da participa����o das fontes f��sseis de energia na matriz, na prioriza����o dos recursos �� explora����o de petr��leo e g��s natural e na manuten����o de padr��es insustent��veis de produ����o e consumo.
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O Parque Estadual Intervales (PEI) e sua Zona de Amortecimento (ZA), inseridos nos vales dos rios Ribeira de Iguape e Paranapanema, situam-se em dom��nios de rochas carbon��ticas proteroz��icas de grande interesse para a minera����o, onde se verifica a forma����o de carste com ocorr��ncia expressiva de cavernas. A caracteriza����o do carste no PEI e ZA para o plano de manejo foi baseada em estudos geol��gicos e geomorfol��gicos que permitiram definir o grau de vulnerabilidade �� contamina����o do aqu��fero c��rstico. As regi��es de maior vulnerabilidade do carste no PEI e ZA s��o aquelas que permitem a introdu����o direta de contaminantes no aqu��fero e se caracterizam pela presen��a de fei����es c��rsticas tais como cavernas e sumidouros. Para as regi��es onde a recarga ocorre exclusivamente por infiltra����o difusa e o escoamento superficial converge para rios de superf��cie, foi associado grau de vulnerabilidade intermedi��rio. Considerando essa an��lise, foram identificadas ��reas com maior potencial para impactos e feitas recomenda����es para a gest��o do parque e sua zona de amortecimento.
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Desde o come��o da ocupa����o humana no litoral centro-sul de Santa Catarina, Brasil, a articula����o entre processos naturais e antr��picos modelou uma paisagem fortemente domesticada, marcada pela constru����o massiva de concheiros de dimens��es monumentais e pela perman��ncia milenar. Na plan��cie costeira entre Passagem da Barra (munic��pio de Laguna) e lago Figueirinha (munic��pio de Jaguaruna), 76 sambaquis foram mapeados, dos quais 48 possuem data����o. O levantamento sistem��tico de s��tios e data����es permitiu identificar padr��es de distribui����o espacial nos sambaquis da regi��o, quanto a contexto sedimentar da ��poca de constru����o, estratigrafia e idade. Desse modo, reconheceram-se nos s��tios da regi��o: cinco contextos geol��gico-geomorfol��gicos de localiza����o; tr��s padr��es estratigr��ficos; e quatro fases de ocupa����o sambaquieira baseadas na quantidade de s��tios e no tipo de padr��o construtivo dominante. O modelo integrado de evolu����o sedimentar e distribui����o tempo-espacial de sambaquis indica que estes s��tios eram constru��dos em ��reas j�� emersas e pouco alag��veis, e que s��tios interiores, afastados dos corpos lagunares, podem n��o se ter preservado ou n��o estarem expostos devido ao processo de assoreamento cont��nuo que caracterizou a regi��o ap��s a m��xima transgress��o holoc��nica. O cruzamento de dados aqui proposto evidencia a import��ncia de abordagens integradas entre arqueologia e geoci��ncias no estudo da evolu����o das paisagens.
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Este trabalho avaliou a concentra����o dos radioelementos K, eU e eTh em amostras de granitos do Estado de Rond��nia, Brasil. A an��lise estat��stica dos dados obtidos indicou que eles seguem distribui����es lognormais. Os valores modais encontrados correspondem a cerca de 11% para K, 29 ppm para eU e 85 ppm para eTh. Correla����es diretas significativas foram determinadas entre as concentra����es dos tr��s radioelementos, isto ��, r = 0,71 (entre K e eU), r = 0,72 (entre K e eTh)e r = 0,72 (entre eU e eTh), sugerindo que s��o congruentes os processos de seu ac��mulo nos minerais das rochas analisadas. Os dados de concentra����o permitiram estimar a taxa de dose absorvida de radia����o no ar acima de 1 m do n��vel do terreno, a qual tamb��m segue uma distribui����o lognormal, com valor modal de 2,7 mSv/ano, que �� ligeiramente superior �� m��dia global de 2,4 mSv/ano. Os resultados obtidos tamb��m permitiram avaliar, do ponto de vista radiom��trico, se os granitos analisados s��o adequados para emprego como revestimento em constru����o civil.
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A neuroci��ncia compreende o estudo do controle neural das fun����es vegetativas, sensoriais e motoras; dos comportamentos de locomo����o, reprodu����o e alimenta����o; e dos mecanismos da aten����o, mem��ria, aprendizagem, emo����o, linguagem e comunica����o. Tem, portanto, uma importante ��rea de interface com a Psicologia. Dentre seus objetivos, a neuroci��ncia busca esclarecer os mecanismos das doen��as neurol��gicas e mentais por meio do estudo do sistema nervoso normal e patol��gico. Sua evolu����o no Brasil tem ocorrido desde meados do s��culo passado, e seu desenvolvimento foi incentivado pela cria����o de sociedades cient��ficas espec��ficas. O presente artigo relata esse desenvolvimento e descreve os principais grupos atuantes na neuroci��ncia brasileira.