988 resultados para Atlantic rainforest biome


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O processo de miniaturização em anuros pode ter implicações ecológicas como, por exemplo, a redução no tamanho da ninhada produzida pelas fêmeas, o aumento do tamanho relativo dos ovos e o desenvolvimento direto. O consequente reduzido tamanho da boca tende também a constituir um fator limitante no consumo de presas por estes pequenos anuros, tornando acessível ao consumo apenas uma gama restrita de presas diminutas. Assim, estudamos parâmetros da ecologia de uma população do anuro Brachycephalus didactylus, em uma área de Mata Atlântica no sul do Espírito Santo, objetivando ampliar o conhecimento sobre tais parâmetros que compreenderam o dimorfismo sexual, algumas características da reprodução, a dieta e a relação com a disponibilidade de atrópodos no folhiço e uso do microhabitat. A amostragem dos dados ocorreu durante um ano, nas estações seca e chuvosa. Brachycephalus didactylus possuiu dimorfismo sexual, com fêmeas sendo maiores do que os machos. O maior tamanho atingido pelas fêmeas provavelmente resulta da seleção intrassexual atuando nas fêmeas para favorecer um maior investimento na massa dos ovos, já que a espécie possui um tamanho de ninhada consideravelmente reduzido (um a dois ovos). A dieta de B. didactylus foi composta por um espectro relativamente amplo de presas (17 itens), tendo elevadas proporções de pequenas presas como Acari e Collembola. O consumo de Formicidae (formigas) foi evitado por B. didactylus, apesar de essa presa ser a mais abundante no folhiço, o que categorizou o anuro como um "especialista em não comer formigas" ("non-ant specialist", sensu Toft 1980a). O reduzido tamanho da boca nas fêmeas de B. didactylus limitou o tamanho máximo de presas passíveis de serem ingeridas pelo anuro e restringindo-o ao consumo de presas pequenas, com maiores indivíduos consumindo um número maior de presas. Por fim, B. didactylus apresentou uma utilização essencialmente horizontal do hábitat, sendo mais frequentemente encontrado sobre o folhiço no chão da mata.

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Este estudo tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre a flora da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, através da avaliação florística e fitossociológica da comunidade arbustivoarbórea, com Circunferência à Altura do Peito ≥ 15,7 cm (CAP ≥ 5,0 cm) em trechos de Floresta Atlântica montana. Foram alocadas 34 parcelas retangulares e permanentes de 10x30 m, totalizando uma área amostral de 1,02 ha. Foram amostrados todos os indivíduos arbustivoarbóreos vivos, que tiveram aferidas a circunferência do caule, estimada a altura total, altura do fuste e realizada a coleta de material botânico. A identificação dos espécimes foi realizada através da análise das estruturas vegetativas e reprodutivas, comparação em herbários, consultas a literatura especializada e, quando possível, com auxílio de especialistas. O material botânico coletado está sendo incorporado à coleção do Herbário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Procedeu-se a avaliação do status de conservação das espécies determinadas para identificar o grau de ameaça. A estrutura da comunidade inventaria foi analisada através do pacote estatístico FITOPAC 2.1. Inventariou-se 1.847 indivíduos arbustivo-arbóreos vivos, subordinados a 225 espécies ou morfo-espécies de 27 gêneros e 53 famílias botânicas. Este estudo constatou que a Ilha Grande é uma nova área de ocorrência para 53 espécies fanerogâmicas. As famílias mais abundantes foram: Myrtaceae (391 indivíduos), Rubiaceae (337), Euphorbiaceae (100), Fabaceae (84) e Sapotaceae (72). Myrtaceae (69 spp.), Rubiaceae (14), Fabaceae (13), Lauraceae e Sapotaceae (11) foram as famílias que apresentaram as maiores riquezas. O índice de diversidade de Shannon & Weaver (H) obtido foi de 4,609 nats/indvs. e o de equabilidade (J) de 0,851. Os parâmetros fitossociológicos calculados indicaram que Amaioua intermedia Mart. (5,17%), Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns (4,84%), Qualea glaziovii Warm. (2,74%), Vochysia bifalcata Warm. (2,69%), Xylopia brasiliensis Spreng. (2,48%), Heisteria silvianii Schwacke (2,43%), Coussarea nodosa (Benth.) Müll. Arg. (2,38%), Guapira opposita (Vell.) Reitz (2,37%), Manilkara subsericea (Mart.) Dubard (2,02%) e Inga lanceifolia Benth. (1,86%) são as espécies com maiores Valores de Importância (VI). Entre as táxons inventariados foi possível identificar 69 espécies raras, representadas na comunidade por um único indivíduo, e nove espécies com problemas de conservação, dais quais Chrysophyllum flexuosum Mart., Micropholis crassipedicellata (Mart. & Eichler ex Miq.) Pierre e Manilkara subsericea (Mart.) Dubard estão categorizadas como dependentes de conservação; Eugenia prasina O. Berg como vulnerável; Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg como futuramente ameaçada de extinção; Ocotea odorifera Rohwer como ameaçada de extinção e/ou vulnerável a extinção; Pradosia kuhlmannii Toledo como ameaçada de extinção; Solanum carautae Carvalho como espécie rara e Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer em perigo de extinção. A distribuição dos indivíduos em classes diamétricas apresentou uma tendência exponencial negativa, sugerindo que a comunidade possui capacidade de autoregeneração. Os resultados da composição florística e da estrutura da vegetação montana do PEIG evidenciaram expressiva riqueza e diversidade de espécies arbóreas, cuja preservação é fundamental para o funcionamento e o equilíbrio desta formação. Palavras-chave: Mata Atlântica. Floresta montana. Fitossociologia. Parque Estadual da Ilha Grande.

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A vegetação da Ilha Grande faz parte do Bioma Floresta Atlântica, que possui altos índices de biodiversidade e cobre amplas regiões de zonas climáticas e formações vegetacionais tropicais a subtropicais. No Brasil, estende-se numa estreita faixa ao longo de quase toda a costa atlântica e interioriza-se atingindo parte da Argentina e do Paraguai. Asteraceae é a terceira maior família em número de espécies na Floresta Atlântica. Assim, buscou-se conhecer a representatividade dessa família na Ilha Grande, objetivando contribuir com a política de preservação e manutenção de seus ecossistemas. Nesse contexto, promoveu-se um levantamento bibliográfico, consultas a herbários e excursões periódicas de coleta em campo. O material coletado foi depositado no herbário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Registrou-se na área de estudo 67 espécies subordinadas a 37 gêneros. Os gêneros são a seguir denominados: Achyrocline (3 spp.), Adenostemma (1sp.), Ageratum (1 sp.), Austrocritonia (1 sp.), Astroeupatorium (1 sp.), Baccharis (8 spp.), Bidens (1 sp.), Blainvillea (1 sp.), Centratherum (1 sp.), Chaptalia (1 sp.), Chromolaena (3 spp.), Conyza (1 sp.), Cosmos (1 sp.), Eclipta (1 sp.), Elephantopus (2 spp.), Emilia (1 sp.), Erechtites (1 sp.), Galinsoga (1 sp.), Gamochaeta (1 sp.), Grazielia (1 sp.), Heterocondylus (2 spp.), Mikania (13 spp.), Piptocarpha (2 spp.), Pluchea (1 sp.), Praxelis (1 sp.), Pseudogynoxys (1 sp.), Pterocaulon (1 sp.), Sphagneticola (1 sp.), Sonchus (1 sp.), Steymarkina (1 sp.), Struchium (1 sp.), Synedrella (1 sp.), Tilesia (1 sp.), Tithonia (1 sp.), Trixis (1 sp.), Verbesina (1 sp.) e Vernonia (5 spp.). Estes gêneros estão abrigados sob nove tribos. São citadas pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro as espécies Mikania campanulata e Struchium sparganophorum.

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Áreas alagadas são importantes devido à grande biodiversidade que sustentam e aos serviços ambientais gerados pela sua conservação. Essas áreas, quando dominadas por macrófitas, tendem a suportar grande biodiversidade e assumir grande valor de conservação. Assim, o monitoramento do estabelecimento deste importante componente do ecossistema durante um projeto de recuperação de ecossistemas é importante para avaliar o sucesso da sua recuperação. Este trabalho teve como objetivo estimar aquantidade de biomassa por área acumulada em um ecossistema ao longo de um gradiente de recuperação. Através da classificação não supervisionada gerada a partir de de imagens de satélite de alta resolução (GeoEye-1) e amostragem destrutiva foram estimadas quantidades de biomassa por área em três alagados em recuperação na Reserva Ecológica Guapiaçú. A classificação não supervisionada se mostrou uma ferramenta acurada e eficiente no mapeamento de classes de vegetação. Os alagados estudados apresentam uma taxa de acúmulo de carbono anual estimada em 1,12 MgC.hec-1 atingindo um máximo de 5.55 MgC.hec-1 no terceiro ano. Adicionalmente, foi observada uma correlação negativa entre biomassa e profundidade.

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Mudanças de nicho entre ilhas e continente, ou entre diferentes ilhas, incluem expansões de habitat e faixas mais amplas de estratos verticais de forrageamento. Organismos estão geralmente aptos a explorar apenas uma porção dos recursos que se encontra disponível no ambiente. A maneira como partilham esses recursos, além de definir seu nicho ecológico, pode indicar como as interações entre as espécies influenciam na estrutura da comunidade. Estas espécies, por sua vez, encontram-se associadas por suas relações de alimentação. Entre aves, diferentes espécies se associam para explorar recursos alimentares em agregações como a de espécies que seguem correição de formigas ou em bandos mistos. A associação de aves a bandos mistos tem sido relacionada à diminuição da predação e aumento da eficiência do forrageamento. Nesse tipo de associação, as espécies são categorizadas de acordo com a sua frequência e importância, e podem contribuir com a formação, coesão e manutenção do bando. O presente estudo teve como objetivo comparar o comportamento de forrageamento de Xiphorhynchus fuscus entre áreas de Mata Atlântica de ilha e continente a fim de investigar se existem diferenças em decorrência do isolamento. Foram realizadas transecções e observado o comportamento de forrageamento da espécie entre áreas de ilha e continente adjacente. Os resultados mostram uma diferença nos uso dos estratos verticais entre ilha e continente e entre indivíduos forrageando solitários e em bandos mistos de aves. A maior amplitude dos estratos verticais na ilha e a restrição deles no continente pela espécie, ao forragear solitariamente, indicam um provável efeito relacionado à competição. As diferenças entre o uso dos estratos verticais entre ilha e continente indicam a influência da composição das espécies em bandos mistos no estrato vertical utilizado por X. fuscus quando associado a estes. A menor adesão de X. fuscus a bandos mistos em ilha indica que a ausência de espécies de aves consideradas responsáveis pela associação das espécies e sua manutenção em bandos mistos seja responsável pela diferença encontrada em relação ao continente. Portanto, a diferença entre o número de espécies entre ilha e continente (com menor número na ilha) parece ser preponderante na utilização dos estratos verticais de forrageamento por X. fuscus estando ele associado a bandos mistos ou não

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As rodovias podem representar um importante fator na fragmentação de habitat para espécies silvestres adaptadas a habitats de alta complexidade estrutural, como as florestas tropicais. As estradas reduzem a conectividade da paisagem e a capacidade da população regional em habitar todas as áreas adequadas e estes efeitos são mais significativos nas espécies que evitam a estrada, que são, muitas vezes, espécies de interior de florestas. A magnitude dos efeitos de barreira dependerá do comportamento e mobilidade destas espécies. Quando as estradas representam ralos (sink) ou barreiras para as populações, devido, respectivamente, aos atropelamentos ou à repulsa, medidas mitigadoras são indicadas para aumentar a conectividade entre as manchas de habitat separadas por essas estradas. A qualidade do habitat é um fator que deve ser considerado, mesmo com baixas frequências de atropelamentos nesses locais. O objetivo desse estudo foi propor dois métodos de seleção de áreas prioritárias para implantação de medidas mitigadoras dos efeitos das estradas sobre espécies de vertebrados florestais: Seleção Hierárquica Multivariada e Seleção Bivariada. A área de estudo foi o bioma Mata Atlântica, sendo recortado em paisagens hexagonais em três escalas diferentes (10.000, 1.000 e 100 km), usando a extensão Repeating Shapes no programa ArcGIS 9.3. Em cada hexágono foram calculados: área de floresta e de Unidade de Conservação, densidade de estradas e de hidrografia. Apenas os hexágonos cobertos por no mínimo 45% pela Mata Atlântica, com mais de 50% de cobertura florestal e mais de 1% de Unidades de Conservação foram incluídos nas análises. Após esta seleção, no método Seleção Hierárquica Multivariada, foi feita uma análise de componentes principais (PCA) com as quatro variáveis medidas, para cada escala separadamente. Os hexágonos foram então ordenados segundo o posicionamento deles no 1 Eixo da PCA de forma hierárquica e da maior para menor escala de hexágonos. Para área de estudo o método de Seleção Bivariada foi construído um gráfico de pontos, para cada escala de hexágono, com as variáveis cobertura florestal e rios. Foram selecionados os hexágonos que estavam localizados no quadrante do gráfico que representasse maior densidade de rios e maior porcentagem de cobertura florestal. Posteriormente foi feita uma simulação para avaliar se os métodos eram capazes de recuperar escores tão alto quanto a ordenação seguindo apenas o posicionamento dos hexágonos no Eixo 1 da PCA, sem uma análise hierárquica. O método de Seleção Hierárquica Multivariada foi mais eficiente para escolha de áreas prioritárias do que a Seleção Bivariada tanto para a escala intermediária (1.000 km) quanto para a menor escala (100 km). Os cinco hexágonos de 100 km mais prioritários estão localizados em São Paulo e Paraná, abrangendo quatro UCs (PARES de Jacupiranga, APA de Guaraqueçaba, APA Cananéia- Jacuípe e PARES da Ilha do Cardoso). Devido à simplicidade e fácil aplicabilidade do método, acredita-se que este pode ser uma opção interessante para escolha de áreas prioritárias para implantação de medidas mitigadoras dos efeitos de estradas

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It is increasingly evident that evolutionary processes play a role in how ecological communities are assembled. However the extend to which evolution influences how plants respond to spatial and environmental gradients and interact with each other is less clear. In this dissertation I leverage evolutionary tools and thinking to understand how space and environment affect community composition and patterns of gene flow in a unique system of Atlantic rainforest and restinga (sandy coastal plains) habitats in Southeastern Brazil.

In chapter one I investigate how space and environment affect the population genetic structure and gene flow of Aechmea nudicaulis, a bromeliad species that co-occurs in forest and restinga habitats. I genotyped seven microsatellite loci and sequenced one chloroplast DNA region for individuals collected in 7 pairs of forest / restinga sites. Bayesian genetic clustering analyses show that populations of A. nudicaulis are geographically structured in northern and southern populations, a pattern consistent with broader scale phylogeographic dynamics of the Atlantic rainforest. On the other hand, explicit migration models based on the coalescent estimate that inter-habitat gene flow is less common than gene flow between populations in the same habitat type, despite their geographic discontinuity. I conclude that there is evidence for repeated colonization of the restingas from forest populations even though the steep environmental gradient between habitats is a stronger barrier to gene flow than geographic distance.

In chapter two I use data on 2800 individual plants finely mapped in a restinga plot and on first-year survival of 500 seedlings to understand the roles of phylogeny, functional traits and abiotic conditions in the spatial structuring of that community. I demonstrate that phylogeny is a poor predictor of functional traits in and that convergence in these traits is pervasive. In general, the community is not phylogenetically structured, with at best 14% of the plots deviating significantly from the null model. The functional traits SLA, leaf dry matter content (LDMC), and maximum height also showed no clear pattern of spatial structuring. On the other hand, leaf area is strongly overdispersed across all spatial scales. Although leaf area overdispersion would be generally taken as evidence of competition, I argue that interpretation is probably misleading. Finally, I show that seedling survival is dramatically increased when they grow shaded by an adult individual, suggesting that seedlings are being facilitated. Phylogenetic distance to their adult neighbor has no influence on rates of survival though. Taken together, these results indicate that phylogeny has very limited influence on the fine scale assembly of restinga communities.

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Heart-of-palm (Euterpe edulis Mart.) is a wild palm with a wide distribution throughout the Atlantic Rainforest. Populations of E. edulis represent important renewable natural resources but are currently under threat from predatory exploitation. Furthermore, because the species is indigenous to the Atlantic Rainforest, which is located in the most economically developed and populated region of Brazil, social and economic pressures have devastated heart-of-palm forests. In order to estimate the partitioning of genetic variation of endangered E. edulis populations, 429 AFLP markers were used to analyse 150 plants representing 11 populations of the species distribution range. Analysis of the genetic structure of populations carried out using analysis of molecular variance (AMOVA) revealed moderate genetic variation within populations (57.4%). Genetic differentiation between populations (F-ST = 0.426) was positively correlated with geographical distance. These results could be explained by the historical fragmentation of the Atlantic coastal region, together with the life cycle and mating system The data obtained in this work should have important implications for conservation and future breeding programmes of E. edulis.

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To investigate the implications of forest fragmentation for conservation of leaf-litter lizards the importance of fragment size, corridors and forest structure was examined in 20 forest fragments and six localities within a continuous forest in the Atlantic Plateau of Sao Paulo state, Brazil. The fragments were 2-276 ha in area and had different degrees of connectivity depending on the presence or absence of corridors. Two species of lizards were dominant, Ecpleopus gaudichaudii and Enyalius perditus. Variation in forest structure among sites was important only in explaining the abundance of E. perditus. Regardless of variation in forest structure, lizard species composition, total lizard abundance, number of species and abundance of E. perditus were sensitive to fragmentation per se but not to fragment size or corridor linkage. The inhospitable matrix surrounding fragments is probably what determines the presence and abundance of E. perditus and the high er lizard richness in continuous forests. These conditions may have prevented lizard species from recolonizing the forest fragments. Our results emphasize that the conservation of this leaf-litter fauna depends on the maintenance of large tracts of continuous forests and not on the size of fragments or on the presence of forest connections. Strategies for conservation of leaf-litter lizards in such highly fragmented Atlantic Forest landscapes should consider the enlargement of landscape connectivity between fragments and continuous forest, allowing the latter areas to act as a source of individuals for fragments.

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Epidendrum fulgens has a patchy distribution along the Atlantic Rainforest in the Brazilian coast, due to the destruction of its native habitat. Here, we report on both the development of nine new microsatellite markers isolated from this species and the characterization of their allele variability in two distant and unrelated populations. The number of alleles observed for each locus ranged from 2 to 17 with an average of 6.4 alleles per locus. These microsatellites should be valuable tools for studying the effect of habitat fragmentation on the genetic structure of E. fulgens populations.

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We describe Kochiana new genus to accommodate a small Brazilian theraphosine species described originally as Mygale brunnipes by Koch (1842), resulting in Kochiana brunnipes new combination. Recently, specimens were rediscovered in northeastern Brazilian Atlantic rainforest. A preliminary cladistic analysis using equal weights parsimony and implied weights, was carried out to examine its phylogenetic placement. Kochiana new genus was monophyletic in all trees regardless of weighting scheme or concavity used. There is preliminary evidence for Kochiana new genus monophyly and weak evidence for its placement as sister group of Plesiopelma. Kochiana new genus can be characterized by the presence of a hornshaped spermatheca in females and males with a palpal bulb having prolateral accessory keels and a well developed medial crest on the embolus apex.

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Sodreaninae is reviewed and all ten species are combined under its type genus, Sodreana Mello-Leitao, 1922, according to a cladistic analysis of morphological characters, which revealed a pectinate pattern of clades. The subfamily is endemic to the Brazilian Atlantic rainforest from Santa Catarina state to Rio de Janeiro state. Sodreana is herein considered a senior synonym of Stygnobates Mello-Leitao, 1927, Zortalia Mello-Leitao, 1936, Gertia B. Soares & H. Soares, 1946 and Annampheres H. Soares, 1979. The following new combinations are proposed: Sodreana barbiellinii (Mello-Leitao, 1927), Sodreana hatschbachi (B. Soares & H. Soares, 1946), Sodreana inscripta (Mello-Leitao, 1939), Sodreana leprevosti (B. Soares & H. Soares, 1947b), Sodreana bicalcarata (Mello-Leitao, 1936). Sodreana granulata (Mello-Leitao, 1937) is revalidated from the synonymy of Sodreana sodreana Mello-Leitao, 1922. Three new species are described: Sodreana glaucoi from Ilhabela and Boraceia, Sao Paulo state; S. curupira from Parque Nacional da Serra dos Orgaos, Rio de Janeiro state, and S. caipora from Ubatuba, Sao Paulo state. Sodreaninae species are restricted to forested areas and most occur in the southern part of the coastal Atlantic rainforest, one species occurs in interior Atlantic rainforest. The biogeographical analysis (Brooks Parsimony Analysis) resulted in a single and fully resolved most parsimonious tree with three main: components: northern (Bahia and Serra do Espinhaco), southern (Santa Catarina, Parana, Serra do Mar of Sao Paulo), and central (Espirito Santo, Serra da Bocaina, southern state of Rio de Janeiro, Serra dos Orgaos, Serra da Mantiqueira, Serra do Mar of Sao Paulo).

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One of the most significant challenges confronting orchid researchers is the lack of specific molecular markers, mainly for species in the Neotropics. Here we report the first set of specific chloroplast microsatellite primers (cpSSR) developed for Neotropical orchids. In total, nine polymorphic cpSSR loci were isolated and characterized in four species occurring in the Brazilian Atlantic Rainforest: Epidendrum cinnabarinum, E. denticulatum, E. fulgens and E. puniceoluteum. Levels of intraspecific polymorphism were characterized using two populations for each species, with 13-20 individuals each. Allele numbers varied from two to three per locus, while the number of haplotypes ranged from three to six per species. Extensive differentiation among the taxa was detected. All markers were successfully cross-amplified in eight other different genera. These cpSSRs markers will enable novel insights into the evolution of this important Neotropical genus.

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Avicularia diversipes (C. L. Koch 1842) known previously only from its original description is redescribed along with Avicularia sooretama sp. nov. and Avicularia gamba sp. nov. The three species are endemic to Brazilian Atlantic rainforest. With other Avicularia species, they share a procurved anterior eye row, slender embolus and medially folded spermathecae, whereas they have unusual characters, such as a very long and spiraled embolus (A. diversipes) and spermathecae with multilobular apex (A. sooretama sp. nov.). Furthermore, the three species lack a tibial apophysis in males and share a distinctive color pattern ontogeny that is not known in any other Avicularia species. The conservation status of the three species is discussed, especially with respect to endemism, illegal trafficking and habitat destruction. The creation of protected areas in southern State of Bahia, Brazil, is recommended, as well as the inclusion of these species in IUCN and CITES lists. Appendices with figures and species information are presented to facilitate correct specimen identification by custom officers, in order to limit illegal traffic.

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Current knowledge of the pathogenic hantavirus indicates that wild rodents are its primary natural reservoir. Specific primers to detect the presence of viral genomes were developed using an SYBR-Green-based real-time RT-PCR protocol. One hundred sixty-four rodents native to the Atlantic Forest biome were captured in So Paulo State, Brazil, and their tissues were tested. The presence of hantavirus RNA was detected in sixteen rodents: three specimens of Akodon montensis, three of Akodon cursor, two of Necromys lasiurus, one of Juliomys sp., one of Thaptomys nigrita, five of Oligoryzomys nigripes, and one of Oryzomys sp. This SYBR Green real-time RT-PCR method for detection of hantavirus may be useful for surveying hantaviruses in Brazil.