999 resultados para Aquisição de Língua Estrangeira


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O presente trabalho objetiva investigar o insumo proporcionado por um professor em contexto formal de sala de aula. Nosso interesse se volta para os tipos de modificações lingüísticas propiciadas por um professor brasileiro para alunos de inglês de diferentes níveis de proficiência. São elencadas as modificações desse professor a partir da categorização de Lynch (1996). Focalizamos o conceito de ‘insumo compreensível’ como fundamental para a compreensão e aprendizagem. Para a coleta de dados, optamos pela produção de duas narrativas pelo professor a partir de gravuras. As produções do professor foram gravadas em áudio e vídeo e seguidas de entrevista com a pesquisadora. Os alunos demonstraram compreensão através de composição em sua língua materna, escrita imediatamente após as produções do professor e de respostas a um questionário especialmente elaborado. A partir da análise dos dados, concluímos que as modificações lingüísticas do professor assemelham-se aos tipos de modificações elencadas por Lynch. Implicações para a sala de aula e sugestões para estudos futuros são apresentadas.

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Avaliar proficiência oral em uma língua estrangeira é um processo que requer um criterioso treinamento dos avaliadores e grades de avaliação precisas o suficiente para abarcar as características da proficiência dos candidatos. O processo de avaliação oral pode tornar-se mais complexo quando se trata de avaliar línguas próximas, como o português e o espanhol, pois a semelhança entre as línguas traz particularidades que podem não estar previstas na grade de avaliação. O exame de proficiência em Português para Estrangeiros Celpe-Bras, desenvolvido pelo Ministério da Educação do Brasil, testa a capacidade do candidato de compreender e de produzir a língua de forma adequada em situações reais de comunicação. Para tanto, a grade de avaliação do exame é expressa em descritores de desempenho do candidato. Esses descritores, no entanto, nem sempre contemplam toda a variação no desempenho dos candidatos e, por serem ainda bastante amplos, dificultam a determinação do nível de proficiência, principalmente quando os candidatos são falantes de línguas próximas ao português. Este trabalho tem como objetivo fazer uma descrição detalhada do desempenho de candidatos falantes de espanhol no exame Celpe-Bras, apontando as características da sua proficiência. O corpus para essa análise é constituído de doze entrevistas de candidatos falantes de espanhol, dos quais quatro obtiveram Certificado Avançado, quatro Certificado Intermediário e quatro não receberam certificação. A partir da análise dos dados, foram selecionadas categorias relevantes para a avaliação dos candidatos e, de acordo com a adequação ou inadequação apresentadas nessas categorias, pudemos descrever o desempenho dos candidatos em cada um dos níveis de certificação e explicitar melhor qual a diferença entre um nível de certificação e outro. Os resultados deste trabalho pretendem contribuir para que os avaliadores possam se basear em descrições mais detalhadas de desempenho para avaliar a proficiência oral de falantes de espanhol, aperfeiçoando assim o processo de avaliação.

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O presente estudo objetiva investigar o uso de sites (aqui denominados “sites institucionais”) na Internet a partir de duas aulas de língua inglesa como LE em que sites na Internet foram usados como insumo para a execução de tarefas que culminam com a produção textual da língua alvo por parte dos alunos. O estudo se insere como pesquisa qualitativa e etnográfica, embora haja também alguns dados quantitativos. Os dados gerados e analisados são oriundos de um curso livre de idiomas em Porto Alegre. Os dados mostram que, nas duas turmas, a Internet serviu como fonte de pesquisa e as informações inseridas nos sites institucionais e registradas em handouts serviram como insumo para as tarefas propostas como fechamento em que houve a produção oral e escrita da língua alvo. Na primeira aula, uma atividade lúdica de fechamento foi proposta e não foi considerada comunicativa, embora tivesse havido produção oral de inglês. As tarefas de fechamento na segunda aula, ao contrário, foram consideradas comunicativas por envolver os alunos em uma interação dialógica em que partilharam os dados coletados na Internet (information gap) e emitiram suas opiniões (opinion gap) acerca de qual de duas organizações não-governamentais (Greenpeace e PETA) apoiariam, seguidas de justificativas individuais.

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A presente pesquisa tem como foco investigar o processo de aprendizagem de inglês como LE em díades. A investigação deste trabalho concentrou-se primordialmente na colaboração veiculada durante as negociações realizadas durante a execução de uma tarefa (dictogloss) pedagógica proativamente preparada pela professora/pesquisadora. O foco lingüístico instigador do trabalho foi o uso do Present Perfect e Simple Past por aprendizes de inglês como LE, tendo como participantes quatro díades. A partir das gravações da fala dos participantes, ao confeccionarem um texto escrito após o insumo auditivo, e da classificação dos padrões de interação gerados com uma interface nos protocolos de fala, uma discussão sobre a função facilitadora que esses diálogos colaborativos podem exercer sobre a aprendizagem foi entabulada tendo como base pesquisas e estudos realizados por Swain (1985, 1995, 2000) e Swain e Lapkin (1995, 1998, 2001), além de estar alicerçada em conceitos vygotskyanos socioculturais. O ponto de vista dos aprendizes foi conhecido através de entrevistas que puderam corroborar a classificação dos padrões de interação. Os resultados sugerem que os aprendizes optam por não utilizar o Present Perfect, fazendo uso de outros recursos para expressar o sentido desejado. Os dados também mostram sinais de inadequação de uso dentro do processo de aprendizagem. Além disso, a análise dos dados propõe que os diálogos colaborativos são irrigados por forças convergentes e divergentes, gerando padrões de interação que apontam para a colaboração bem como padrões que evitam a colaboração, e que as diferenças individuais são fatores determinantes para evidenciar qual padrão de interação pode ser considerado mais facilitador da aprendizagem.

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Este trabalho propõe-se a pesquisa~ os critérios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoção ou a supressão da língua estrangeira nos currículos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critérios; analisar os objetivos da educação formal e determinar o grau de importância do aprendizado da língua estrangeira na consecuçao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educação privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evolução, le vantou-se a seguinte hipótese: o ensino da língua estrangeira tem sido vinculado ao modelo político-econõmico em vigor. Sua adoção ou supressão articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hipótese, fez-se um levantamento histórico da edu cação no Brasil Çolonial, Imperial e Republicano e sua divisão em perío - dos. Procedeu~se' a uma caracterização político~econômica e sócio-cultural de cada período, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulações com a educação. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critérios estabelecidos pelas classes hegemônicas para a transmissão dos mesmos e suas vinculações com o aprendizado da língua estrangeira. Tratou-se da omissão de educação, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisório, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ação reais; e do caminho percorrido do "humanismo" à "tecnologia", no ensino das línguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idéias à transmissão de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herança histórica plasmou nosso presente, no d~ IDÍnio da educação, desde o colonialismo até à construção da identidade n~ cional. Identificaram-se razões que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias línguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "supérfluas", da formação do patrimônio intelectual e cultural de cada indivíduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDÔnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este não se torne uma ameaça a esta hegemonia. Como propostas de solução,serão publicadas duas pesquisas j á realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da língua estrangeira e o domínio da língua materna x a organização do pensamento x as possibilidades de produção na língua estrangeira.

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As aulas de ensino de língua estrangeira na escola pública são, historicamente, consideradas ineficientes. Entretanto, poucos estudos têm investigado diretamente as ações e interações nessas aulas a partir do ponto de vista dos próprios participantes. Este estudo tem por objetivo investigar o que fazem os alunos do ensino médio noturno em uma escola pública ao lhes ser proposto o trabalho colaborativo em grupos para a realização de tarefas de seu interesse. Estudos lingüísticos a partir de uma abordagem sócio-histórico-cultural têm demonstrado que é no uso da linguagem para participar de eventos relevantes que se dá a aprendizagem de outra língua, e o trabalho em grupo colaborativo tem sido defendido como lócus privilegiado para essa aprendizagem. Dados gerados por gravações em áudio e vídeo das atividades de grupos de alunos em duas turmas de primeiro ano de ensino médio noturno foram analisados de acordo com os princípios da abordagem sócio-histórico-cultural da aprendizagem e da Análise da Conversa Etnometodológica Aplicada para a identificação das ações realizadas na fala-em-interação e discussão do que fazem os participantes durante o trabalho em grupo colaborativo. Os dados da pesquisa sugerem que os participantes têm práticas próprias e eficientes de organização e participação no trabalho em grupo, estabelecidas através da fala-em-interação, e orientadas para resultados definidos na própria interação. Esses resultados parecem muitas vezes estar associados ao que os participantes supõem ser o desejo do professor e à obtenção de uma nota, o que poderia limitar ou empobrecer suas aprendizagens. Este estudo sugere a participação do professor como voz que contribua para o grupo adotar práticas mais complexas, mas salienta que o trabalho em grupo colaborativo se mostra como uma prática para a qual os participantes se orientam positivamente e que parece lhes possibilitar a participação mais complexa em eventos sociais através do uso de uma outra língua.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar, através de uma perspectiva sociocultural, o que norteia a escolha de diferentes tipos de feedback corretivo por professores de língua estrangeira (LE) ao corrigir a fala de seus alunos. A pesquisa foi realizada em um curso particular de idiomas no sul do Brasil que segue os princípios da abordagem comunicativa, tendo cinco professores como participantes. Este trabalho foi realizado através da observação do comportamento corretivo dos professores atuando com seus próprios alunos durante atividades com foco na forma. Tais atividades foram gravadas em vídeo e, logo após a gravação, foram comentadas pelos professores durante entrevistas com a pesquisadora, as quais também foram gravadas em vídeo. Houve uma terceira gravação que consistiu em uma entrevista entre a pesquisadora e cada professor participante para conversarem sobre as percepções dos professores a respeito de tratamento corretivo e diferentes tipos de feedback. A análise das transcrições das gravações resultou em um levantamento e uma descrição das escolhas corretivas de cada professor individualmente e uma descrição do padrão de comportamento quanto à opção por feedback reformulador e/ou feedback elicitativo. Verifiquei que os cinco professores estudados - mesmo tendo experiências, tempo de prática e formação diferentes - consideram principalmente os seguintes fatores quando decidem optar por tipos de feedback: como julgam que o aluno está se sentindo no momento, como vêem a personalidade do aluno e como julgam ser a capacidade lingüística e a capacidade emocional do aluno.