930 resultados para Ambiguous Situations
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Developed and performed in collaboration with Tom Davis (Bournemouth University), the work explores notions of presence and absence, technologically mediated communication and audience perception through the staging of ambiguous but repeatable performative interactions taking place on a co-located but distributed musical instrument. Public performances and installations include: CCRMA, Stanford University (2012); NIME conference, University of Michigan (2012); SARC, Queen's University Belfast (2013); INTIME symposium, Coventry University (2013); RE-NEW digital arts festival, Copenhagen (2013).
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We consider a normal form game in which there is a single exogenously given coalition of cooperating players that can write a binding agreement on pre-selected actions. These collective actions typically represent a certain number of dimensions in the players’ strategy space. The actions represented by the other dimensions of the strategy space remain under the complete, individual control of the players.
We consider a standard extension of the Nash equilibrium concept denoted as a partial cooperative equilibrium as well as an equilibrium concept in which the coalition of cooperators has a leadership position. Existence results are developed for these new equilibrium concepts. We identify conditions on these partial cooperative games under which the various equilibrium concepts are equivalent.
We apply this game theoretic framework to existing models of multi-market oligopolies and international pollution abatement. In a multi-market oligopoly typically a merger paradox emerges in the partial cooperative equilibrium, which vanishes if the cartel of collaborators exploits its leadership position. Our application to international pollution abatement treaties shows that cooperation by a sufficiently large group of countries results in a Pareto improvement over the standard tragedy of the commons outcome described by the Nash equilibrium.
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A International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) (WHO 2001) realça a necessidade dos profissionais de saúde considerarem, na intervenção que realizam com a pessoa, as possíveis consequências de uma doença em diferentes domínios, nomeadamente nas suas Funções e Estruturas do Corpo, nas suas Actividades diárias e na sua Participação em situações da vida real. Realça ainda a possível interferência dos Factores Contextuais neste processo. Em Portugal, os instrumentos existentes utilizados pelos terapeutas da fala (TFs) na sua prática clínica com pessoas com afasia (PCAs), não permitem avaliar estes domínios, o que poderá limitar uma intervenção mais alargada, que integre estas directivas. Pretendeu-se com este estudo efectuar a tradução e adaptação à língua portuguesa do Communication Disability Profile (CDP) (Swinburn and Byng 2006) e do Participation Objective Participation Subjective (POPS) (Brown, Dijkers et al. 2004), ambos desenvolvidos à luz da ICF, de modo a apetrechar os TFs do país, com instrumentos de avaliação que lhes permitam abordar os diferentes domínios referidos. Pretendeu-se ainda conhecer as reais necessidades de PCAs portuguesas, ou seja, efectuar um levantamento das consequências dos AVCs e da afasia na sua vida diária e verificar de que modo os instrumentos escolhidos permitem identificar com precisão estas necessidades. Foram envolvidos três grupos distintos de participantes, nomeadamente catorze PCAs, catorze familiares e amigos (F/A) e dez TFs, consultados em três fases distintas. Recorreu-se ao uso de diferentes métodos e instrumentos de recolha de dados, nomeadamente o brainstorming e o uso de entrevistas aprofundadas semiestruturadas, realizadas individualmente e em grupo. Construíram-se dois instrumentos de raiz (o TAPP e a GABF) que permitiram complementar os dados recolhidos junto das PCAs. A análise dos dados foi predominantemente qualitativa (Análise Temática). Da análise dos resultados obtidos nestas três fases, resultaram as primeiras versões portuguesas do CDP e do POPS. No que diz respeito às consequências dos AVCs e da afasia na vida diária das PCAs na componente das Funções e Estruturas do Corpo, os três grupos consideraram a categoria das Funções Mentais Especificas como sendo a mais perturbada. Relativamente à componente das Actividades/Participação, as consequências relatadas centram-se nas categorias das Interacções e Relacionamentos Pessoais, Vida Comunitária Social e Cívica e Áreas Principais da Vida. Quanto às Barreiras e Facilitadores, os TFs valorizam as Barreiras de Informação e as Barreiras Estruturais como as que mais interferem com a Participação social das PCAs, enquanto estas e os F/A valorizam os Factores Pessoais, as Barreiras Ambientais e as Barreiras Atitudinais. Os TFs realçam a importância de existirem “redes de suporte familiar” como Facilitadores. As PCAs e os F/A valorizam os Facilitadores Ambientais e os Facilitadores Atitudinais. No que diz respeito aos instrumentos em estudo, a maioria dos TFs assim como o grupo dos F/A considerou a apresentação visual do POPS e mais especificamente as escalas de notação usadas como sendo muito complexas, enquanto as PCAs envolvidas no estudo não fizeram qualquer referência ou crítica às mesmas. A maioria dos TFs considerou os itens do POPS como sendo relevantes para a população portuguesa com afasia. Contudo, metade destes mostrou preocupação com a ambiguidade de alguns dos seus itens e cerca de um terço considerou as instruções difíceis de compreender. As PCAs, assim como os F/A consideraram os itens do POPS, na sua generalidade, como sendo claros, relevantes e não ambíguos. A maioria dos TFs e dos F/A referem falta de clareza de algumas das imagens utilizadas no CDP. Contudo, o grupo das PCAs considera que estas são claras e facilitam a compreensão dos itens. Nenhum dos três grupos consultados fez referência ao tipo e tamanho de letra usada no CDP pelo que se considera ser adequada. A maior parte dos TFs não faz qualquer referência à falta de clareza dos itens do CDP, contudo metade considera alguns dos seus itens ambíguos e um terço questiona também a sua relevância. Os itens do CDP são considerados claros, relevantes e não ambíguos quer pelo grupo das PCAs quer pelo grupo dos F/A. Conclui-se que ambos os instrumentos vão, de uma forma geral, ao encontro das necessidades apresentadas pelas PCAs envolvidas no nosso estudo. Poderá afirmar-se também que estes mostraram ser ferramentas terapêuticas importantes para utilizar em Portugal. Contudo, ambos deixam a descoberto algumas áreas consideradas importantes pelos grupos envolvidos e pela literatura internacional, sugerindo-se a sua utilização simultânea de modo a poderem complementar-se, assim como o recurso a outras formas de avaliação disponíveis, no sentido de colmatar possíveis lacunas encontradas após a sua utilização. Sugere-se o desenvolvimento de investigações futuras que permitam o seu aperfeiçoamento.
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Introduction: Prevention, early detection and management of diabetes are fundamental for stopping this present epidemic. Medication review may contribute to the early detection of negative clinical outcomes risk factors associated to the use of medicines. Aims: To use the medication review to identify the situations that may lead to clinical negative outcomes, described as findings, in the process of medicines use in type 2 diabetic patients. To verify if the inclusion criteria list of the Pharmaceutical Society of Australia for medication review allows identifying patients of higher risks of obtaining clinical negative outcomes.
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The increasing importance given by environmental policies to the dissemination and use of wind power has led to its fast and large integration in power systems. In most cases, this integration has been done in an intensive way, causing several impacts and challenges in current and future power systems operation and planning. One of these challenges is dealing with the system conditions in which the available wind power is higher than the system demand. This is one of the possible applications of demand response, which is a very promising resource in the context of competitive environments that integrates even more amounts of distributed energy resources, as well as new players. The methodology proposed aims the maximization of the social welfare in a smart grid operated by a virtual power player that manages the available energy resources. When facing excessive wind power generation availability, real time pricing is applied in order to induce the increase of consumption so that wind curtailment is minimized. The proposed method is especially useful when actual and day-ahead wind forecast differ significantly. The proposed method has been computationally implemented in GAMS optimization tool and its application is illustrated in this paper using a real 937-bus distribution network with 20310 consumers and 548 distributed generators, some of them with must take contracts.
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Implicit theories of shyness refer to a beUef that shyness is a fixed trait versus the belief that shyness is changeable and controllable. In this study, I explored the association between overall shyness and children's implicit self-theories of shyness, as well as between implicit self-theories of shyness and children's other shyness-related beliefs (perceptions of others' theories of shyness, shyness as a perceived problem, and ideas about treatment for shyness). Forty-six 10-12- year- old children (M = 10.74, SD = .88) were interviewed individually, filled out a set of questionnaires, and completed a computer-presented task. ' "^ As was expected, in ambiguous social situations, children perceived others' theories of shyness in a way that confirmed their own theories. The hypothesized curvilinear relation between shy and implicit self-theories of shyness was not found; instead, a linear positive relationship between these two variables emerged. Although implicit self-theories of shyness were not effective in predicting either the children's views of shyness as a perceived problem or children's ideas about treatment for shyness, some interesting results were found. Specifically, children's motivation to change their shyness correlated with their views of shyness as a problem for children in general and their perceptions of others' theories of shyness. Specific agents and strategies were regarded by children as having different effectiveness in their potential to change shyness. The theoretical and practical implications of these findings were discussed. Suggestions for future research were provided.
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Complex social-cognitive deficits are common in individuals diagnosed with high functioning autism and Asperger syndrome. Research on effective and evidence-based social interventions is needed for this population. This study focused specifically on the challenges these individuals face with respect to flexible thinking and related flexible behaviour in social situations. Madrigal and Winner's (2008) Superflex curriculum - targets social flexibility, however at the time of this study no published research had been conducted to determine the effectiveness of this approach. This study was a pilot study, which sought to examine the impact of the Superflex curriculum within a 10-week training program in teaching one individual with high functioning autism how to think and behave flexibly in social situations. Multiple measurement tools were utilized, and analyses within and across the measures revealed inconsistencies, especially with respect to generalization. Although preliminary, this study provided valuable information for subsequent research.
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Recent research has shown that University students with a history of self-reported mild head injury (MHI) are more willing to endorse moral transgressions associated with personal, relative to impersonal, dilemmas (Chiappetta & Good, 2008). However, the terms 'personal' and 'impersonal' in these dilemmas have functionally confounded the 'intentionality' of the transgression with the 'personal impact' or 'outcome' of the transgression. In this study we used a modified version of these moral dilemmas to investigate decision-making and sympathetic nervous system responsivity. Forty-eight University students (24 with MHI, 24 with no-MHI) read 24 scenarios depicting moral dilemmas varying as a function of 'intentionality' of the act (deliberate or unintentional) and its 'outcome' (physical harm, no physical harm, non-moral) and were required to rate their willingness to engage in the act. Physiological indices of arousal (e.g., heart rate - HR) were recorded throughout. Additionally, participants completed several neurocognitive tests. Results indicated significantly lowered HR activity at baseline, prior to, and during (but not after) making a decision for each type of dilemma for participants with MHI compared to their non-injured cohort. Further, they were more likely than their cohort to authorize personal injuries that were deliberately induced. MHI history was also associated with better performance on tasks of cognitive flexibility and attention; while students' complaints of postconcussive symptoms and their social problem solving abilities did not differ as a function of MHI history. The results provide subtle support for the hypothesis that both emotional and cognitive information guide moral decision making in ambiguous and emotionally distressing situations. Persons with even a MHI have diminished physiological arousal that may reflect disruption to the neural pathways of the VMPFC/OFC similar to those with more severe injuries.
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Bullying is a harmful phenomenon wherein victims have difficulty defending themselves. Bystanders have been identified as a potentially effective group for reducing bullying. The goal of this research is to determine whether prosocial primes (operationalized as empathy and civility) have an effect on increasing bystander interventions among youth. A total of 52 participants between the ages of 10-14 were randomly assigned to two experimental groups or one control group. Participants either received neutral control stories or they were primed twice with stories showing characters acting empathetically or civilly. Testing measures involve a short video and questionnaire assessing willingness to act as a bystander. Results reveal that prosocial training can augment willingness to engage in defending behaviors when compared to the control V = .19, F(2, 46) = 5.53, p < .01, ω2 = .19, correcting for the sphericity violation. This finding represents a relatively easy and non-invasive way to potentially change the bullying-related attitudes of adolescents, thereby potentially reducing bullying behaviors.
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A classical argument of de Finetti holds that Rationality implies Subjective Expected Utility (SEU). In contrast, the Knightian distinction between Risk and Ambiguity suggests that a rational decision maker would obey the SEU paradigm when the information available is in some sense good, and would depart from it when the information available is not good. Unlike de Finetti's, however, this view does not rely on a formal argument. In this paper, we study the set of all information structures that might be availabe to a decision maker, and show that they are of two types: those compatible with SEU theory and those for which SEU theory must fail. We also show that the former correspond to "good" information, while the latter correspond to information that is not good. Thus, our results provide a formalization of the distinction between Risk and Ambiguity. As a consequence of our main theorem (Theorem 2, Section 8), behavior not-conforming to SEU theory is bound to emerge in the presence of Ambiguity. We give two examples of situations of Ambiguity. One concerns the uncertainty on the class of measure zero events, the other is a variation on Ellberg's three-color urn experiment. We also briefly link our results to two other strands of literature: the study of ambiguous events and the problem of unforeseen contingencies. We conclude the paper by re-considering de Finetti's argument in light of our findings.
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Au cours d'une transaction portant sur une acceptation bancaire (ci-après «BA» tel que dénommée dans le jargon juridique) différents types de relations peuvent s'établir entre les parties impliquées, certaines plus directes que d'autres. Dans une transaction donnée, à part le client et la banque, on peut trouver une ou plusieurs banques participantes et un ou plusieurs investisseurs, qui deviennent détenteurs de BA. La situation peut devenir complexe et les relations légales risquent de devenir assez compliquées. Cependant, il est important d'identifier si la relation s'est établie à travers l'instrument de BA, si elle existe par le biais d'une relation contractuelle ordinaire ou encore, si elle existe par le fait de la loi. Une bonne analyse des circonstances entourant la transaction, des facteurs connexes à la transaction et des droits et obligations qui existent entre les parties, sera nécessaire pour déterminer laquelle de la loi provinciale ou fédérale s'appliquera, et dans quelle mesure. Une fois accordée, la BA est gouvernée par la Loi sur les lettres de change. Toutes solutions apportées à un problème qui implique des BA, doivent, en principe, respecter la nature inhérente de la BA en tant qu'effet de commerce, gouverné par la loi fédérale. En matière de BA, c'est, soit la Loi sur les lettres de change soit la Loi sur les lettres et billets de dépôt (Depository Bills and Note Act) qui s'appliqueront à l'acte. Comme il existe des lois fédérales applicables à la BA, l'objet de notre étude est de déterminer si, et dans quelle circonstance la loi de la province, tel que le Code civil du Québec, trouvera application et éclaircira dans certains cas la disposition contenue dans la Loi sur les lettres de change, notamment lorsque les dispositions de ladite loi sont silencieuses ou ambigües. La solution la plus simple serait d'appliquer la loi provinciale aux matières qui ne sont pas traitées dans la loi, étant donné que les lois provinciales apportent souvent un complément à la législation fédérale. Cependant, la Loi sur les lettres de change contient des dispositions spéciales, tel que l'article 9 qui stipule : « 9. Les règles de la common law d'Angleterre, y compris en droit commercial, s'appliquent aux lettres, billets et chèques dans la mesure de leur compatibilité avec les dispositions expresses de la présente loi. » Cette disposition a crée une certaine confusion relativement à l'application du droit civil du Québec en matière de Lettres de change. En effet, il existe un doute quant à savoir si l'application de l'article 9 est une incorporation par référence qui exclue totalement l'application du droit civil. Cette question continue de se poser inexorablement dans la doctrine et la jurisprudence. Elle a en effet donné lieu à une série de théories quand au degré d'application de la common law en matière de lettres de change. Une revue de la jurisprudence dominante nous permet de conclure que les tribunaux ont accepté l'application du droit provinciale dans certaines questions impliquant les lettres de change. La question essentielle traitée lors de notre analyse est la suivante: lorsqu'un litige prend naissance dans une transaction de BA, quelle est la règle qui devra s'appliquer? Quel sera le droit qui gouvernera les problèmes émergeant dans une BA, celui du Code Civil du Québec ou celui de la common law d'Angleterre? Étant donne le nombre de cas qui sont portés devant les cours de justice en rapport avec des transactions de BA, comprendre quelle sera la loi applicable est d'une importance fondamentale. Pour répondre à cette question, nous commencerons par un examen de l'historique, du développement et de l'évolution de la BA. Afin de mieux comprendre la BA, nous débuterons par un bref survol des origines de cet instrument juridique. Dans le deuxième chapitre, nous analyserons la nature et le caractère légal de la BA. Cela constituera le cadre aux travers duquel nous pourrons identifier les règles et les principes qui s'appliquent aux différents aspects de la transaction de BA. Le chapitre trois fera l'objet d'un examen détaillé des mécanismes de l'opération de BA tout en étudiant de près les exigences imposées par la législation applicable. Après avoir examine l'aspect légal de la BA, nous procéderons au chapitre quatre, à l'étude de l'applicabilité de la loi provinciale relativement à certains aspects de la transaction de BA. A cet effet, nous examinerons les différentes approches de compréhension de la Loi sur les lettres de change et plus particulièrement la problématique rencontrée à l'article 9. Nous étudierons aussi l'application et l'interprétation de cette loi par les tribunaux du Québec au cours du siècle dernier. Les juges et les juristes se sont penchés sur les sens qu'a voulu donner le législateur lorsqu'il a stipulé dans l'article 9 «Le règles de la common law d'Angleterre, y compris en droit commercial, s appliquent aux lettres, billets et chèques dans la mesure de leur compatibilité avec les dispositions expresses de la présente loi ». Cette section doit-elle être appliquée à la lettre, nous obligeant à appliquer la common law d'Angleterre a chaque problème qui peut se poser en relation avec les lettres et les billets? Le Parlement a-t-il l'intention que cette disposition s'applique également au Québec, dont le droit privé est basé sur le système du Code Civil? Notre étude portera sur les différentes approches d'interprétation qui offrent une diversité de solutions au problème posé par l'article 9. Finalement, compte tenu des nouveaux développements législatifs, au chapitre cinq, nous proposons une méthode en vue de déterminer la loi applicable aux différents aspects de la transaction de BA. Notre analyse nous a conduit à adopter la solution proposée par la majorité des juristes, à la différence que notre approche de l'article 9 est basée sur des raisons de politique. Nous avons donc adopté la stricte dichotomie (en tant qu'effet négociable d'une part, et d'une sorte de contrat et de propriété de l'autre) en prenant en compte les difficultés inhérentes à déterminer quand l'un finit et l'autre commence. En conclusion, selon notre opinion, il existe deux solutions. Premièrement, il y a la possibilité que l'article 9 puisse être écarté. Dans ce cas, toutes les matières qui ne sont pas expressément évoquées dans la loi tomberont dans la compétence de la loi provinciale, comme c'est le cas dans d'autres types de législations fédérales. Dans ces situations, le droit civil du Québec joue un rôle supplétif dans les applications d'une loi fédérale au Québec. Deuxièmement, modifier l'article 9 plutôt que d'en écarter son application offre une autre possibilité. Incorporer la large stricte dichotomie dans l'article 9 nous semble être une solution préférable. La disposition pourrait se lire comme suit: « Les règles de la common law d'Angleterre incluant le droit commercial dans la mesure ou elles ne sont pas incompatibles avec les dispositions expresses de la Loi, s’appliquent aux lettres, billets, et chèques au sens stricte. Pour plus de certitude, les lettres et les billets au sens strict, incluent la forme, la délivrance et I’émission des lettres, billets, et chèques.» Ce type de changement se révélera être un pas important dans le but de clarifier la loi et déterminer l'équilibre à trouver entre l'application des lois fédérales et provinciales en matière de BA.
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Notre recherche s’intéresse à la transformation des rapports aux nombres rationnels d’élèves de 1re secondaire présentant des difficultés d’apprentissage. Comme le montrent plusieurs recherches, le défi majeur auquel sont confrontés les enseignants, ainsi que les chercheurs, est de ne pas s’enliser dans le cercle vicieux d’une réduction des enjeux de l’apprentissage des nombres rationnels et des possibilités d’apprentissage de l’élève en difficultés d’apprentissage, cet élève n’ayant pas ainsi la chance de mettre à l’épreuve ses connaissances, d’oser s’engager dans une démarche de construction de connaissances et d’apprécier les effets de son engagement cognitif. Afin de relever ce défi, nous avons misé sur l’intégration harmonieuse de situations problèmes. Il nous a semblé que, dans une démarche d’acculturation, l’approche écologique soit tout indiquée pour penser une «dé-transposition/re-transposition didactique» (Antibi et Brousseau, 2000) et reconstruire une mémoire porteuse d’espoirs (Brousseau et Centeno, 1998). Notre recherche vise à: 1) caractériser la progression des démarches d’acculturation institutionnelle de l’enseignant, du chercheur et des élèves et leurs effets sur les processus d’élaboration et de gestion des situations d’enseignement; 2) préciser l’évolution des connaissances, des habitus et des rapports des élèves aux nombres rationnels. Notre intégration en classe, d’une durée de 6 mois, nous a permis d’apprécier les effets du processus d’acculturation. Nous avons noté des changements importants dans la topogénèse et la chronogénèse des savoirs (Mercier, 1995); alors qu’à notre entrée, l’enseignante adoptait la démarche suivante, soit effectuer un exposé des savoirs et des démarches que les élèves devaient consigner dans leurs notes de cours, afin de pouvoir par la suite s’y référer pour effectuer des exercices et résoudre des problèmes, elle modifiait progressivement cette démarche en proposant des problèmes qui pouvaient permettre aux élèves de coordonner diverses connaissances et de construire ainsi des savoirs auxquels ils pouvaient faire référence dans la construction de leurs notes de cours qu’ils pouvaient par la suite consulter pour effectuer divers exercices. Nous avons également pu apprécier les effets de l’intégration de diverses représentations des nombres rationnels sur l’avancée du temps didactique (Mercier, 1995) et la transformation des rapports et habitus des élèves aux nombres rationnels (Bourdieu, 1980). Ces changements se sont manifestés, entre autres, par : a) un investissement important lors de situations complexes; b) l’adoption de pratiques mathématiques plus attentives aux données numériques et aux relations entre ces données; c) l’apparition de conduites « inusitées » [ex. coordination de divers registres sémiotiques,exploitation de compositions additives/multiplicatives et d’écritures non conventionnelles]. De telles conduites sont similaires à celles observées dans plusieurs recherches effectuées auprès d’une population d’élèves qui ne présentent pas de difficultés d’apprentissage (Moss et Case, 1999). Les résultats de notre recherche soutiennent donc l’importance indéniable de considérer les élèves en difficultés comme étant mathématiquement compétents, comme le soulignent Empson (2003) et Houssart (2002). Il nous semble enfin important de souligner que le travail sur la représentation des nombres rationnels a constitué une niche particulièrement fertile, pour un travail fondamental sur les nombres rationnels, travail qui puisse permettre aux élèves de poursuivre plus harmonieusement leurs apprentissages, les nombres rationnels étant des objets de savoir incontournables.
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Thomas G. Brown, Ph.D., co-directeur de recherche