1000 resultados para Adolescência Álcool - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalncia do uso de drogas entre adolescentes de escolas com segundo grau. MTODOS: Com base em um delineamento transversal, foi realizado estudo em 1998 , em Pelotas, RS. Um questionrio annimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no primeiro grau (a partir da 5 srie) e no segundo grau, em todas as escolas pblicas e particulares na zona urbana do municpio que tinham segundo grau. Realizou-se at trs revisitas para aplicao aos alunos ausentes. RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o ndice de perdas foi de 8%. As substncias mais consumidas, alguma vez na vida, foram lcool (86,8%), tabaco (41,0%), maconha (13,9%), solventes (11,6%), ansiolticos (8,0%), anfetamnicos (4,3%) e cocana (3,2%). Os meninos usaram mais do que as meninas maconha, solventes e cocana, enquanto elas usaram mais ansiolticos e anfetamnicos. Uso no ms, uso freqente, uso pesado e intoxicaes por lcool foram mais prevalentes entre os meninos. Aps controle para fatores de confuso, permaneceu positiva a associao entre uso de drogas (exceto lcool e tabaco) e turno escolar noturno, maior nmero de faltas escola no ms anterior e maior nmero de reprovaes escolares. CONCLUSES: A prevalncia de experimentao de drogas em adolescentes escolares alta, sendo importante detectar precocemente grupos de risco e desenvolver polticas de preveno do abuso e dependncia dessas substncias.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a prevalncia e os fatores de risco relacionados ao uso indevido de drogas entre estudantes de uma escola pblica de primeiro e segundo graus. MTODOS: Foi realizado estudo descritivo transversal, utilizando, como instrumento de pesquisa, um questionrio annimo, padronizado e amplamente testado no Brasil para levantamento do uso de drogas. A populao estudada foi constituda de 478 estudantes de escola pblica de primeiro e segundo graus, de Florianpolis, SC. Os questionrios foram aplicados por estudantes universitrios devidamente treinados. Entre os estudantes pesquisados, 43% e 32% foram de faixa etria de 13 a 15 anos e de 16 a 18 anos, respectivamente, com predomnio de classes socioeconmicas mais altas. RESULTADOS: A prevalncia de uso de maconha na vida (19,9%), solventes (18,2%), anfetamnicos (8,4%) e lcool (86,8%) foi elevada em Florianpolis, comparada a outras capitais da regio Sul e mdia brasileira. Notou-se elevado e freqente uso (seis ou mais vezes por ms) de lcool (24,2%), maconha (4,9%), solventes (2,5%) e anfetamnicos (2,3%). Os fatores demogrficos relacionados ao uso de drogas na vida foram idade, sexo, classe socioeconmica e vida junto aos pais. A chance de garotas usarem remdios para emagrecer ou ficarem acordadas foi o dobro da chance de garotos e, quanto ao uso de tranqilizantes, quase o triplo. Os garotos tinham um risco quase duas vezes maior de uso de solvente do que as garotas. A classe socioeconmica alta foi associada a um risco duas vezes maior do uso de lcool do que a classe baixa. O risco de uso de cigarro e maconha na vida foi 84% e 67% maior, respectivamente, para alunos cujos pais estavam separados. CONCLUSO: Constatou-se alta prevalncia de uso de vrias drogas entre os alunos de primeiro e segundo graus.
Resumo:
OBJETIVO: Embora pouco estudada no Brasil, a maternidade na adolescência de 10 a 14 anos considerada no desejada e problema de sade pblica. A maior parte dos estudos tem o conceitual crono-biomdico como marco terico, e poucos abordam esta questo a partir do olhar do sujeito. O estudo realizado teve por objetivo explorar padres e desvendar as diferentes formas de vivenciar a maternidade na adolescência precoce a partir da subjetividade da prpria adolescente. MTODOS: Utilizou-se a metodologia Q de William Stephenson. Captadas em dois servios pblicos de sade materno-infantil no Municpio do Rio de Janeiro, 20 adolescentes que ficaram grvidas entre 10 e 14 anos de idade foram estudadas em perodo de seis a 24 meses aps o nascimento de seus respectivos filhos. Os Q-sorts foram submetidos a anlise fatorial, e os fatores obtidos foram interpretados. RESULTADOS: Foram revelados quatro padres de percepo, qualitativa e estatisticamente diferentes (p<0,01). Dois fatores foram bem definidos: Fator I - Satisfeita com a maternidade/ Dependente do afeto do filho: a maternidade como uma vivncia positiva e enriquecedora e Fator II - Deprimida/ Estressada: viso negativa e fragilizante. Os outros dois fatores, ainda incipientes, necessitam confirmao em estudo posterior com amostra mais numerosa. CONCLUSES: Foi possvel observar que a vivncia da maternidade no nica nem homognea. Para algumas adolescentes, ser me pode ser uma experincia gratificante.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar as principais caractersticas socioeconmicas, demogrficas, antropomtricas e comportamentais, bem como os resultados perinatais da gravidez na adolescência. Conhecer os tipos de servios de sade utilizados pelas gestantes adolescentes. MTODOS: A amostra de 2.429 partos de mulheres residentes em So Lus, MA, abrangeu 94% dos nascimentos hospitalares. As mulheres foram separadas em seis grupos de idade para melhor avaliao do comportamento das variveis entre os dois grupos de adolescentes (abaixo de 18 anos; 18 a 19 anos) e entre as adolescentes e as demais mulheres. O teste do qui-quadrado foi utilizado para a comparao de propores e a razo de prevalncias foi empregada como medida de efeito. RESULTADOS: Das 2.429 mulheres, 714 eram adolescentes (29,4%). Seu coeficiente especfico de fecundidade, 72,2 por mil, foi mais elevado que em outras regies do Pas. As adolescentes apresentaram piores condies socioeconmicas e reprodutivas que as demais mulheres, maior proporo de pr-natal inadequado (39,2%) e muitas no tinham companheiro (34,5%). Por outro lado, tiveram menor proporo de parto cesreo (23,0%) e de fumantes (3.5%). CONCLUSES: Apesar da situao socioeconmica igualmente desfavorvel, as adolescentes de 18 a 19 anos apresentaram resultados perinatais semelhantes s mulheres de 25 a 29 anos. J as menores de 18 anos tiveram maiores propores de filhos com baixo peso ao nascer, prematuros e com maior risco de mortalidade infantil. Isto sugere que a imaturidade biolgica possa estar associada a maiores taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade infantil.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a prevalncia e os fatores associados ao consumo abusivo de lcool. MTODOS: Estudo transversal de base populacional incluindo 2.177 indivduos adultos (20 a 69 anos) residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. Amostragem em mltiplos estgios. Consumo de lcool abusivo foi definido como mais de 30 g/dia. A anlise ajustada foi realizada por regresso logstica no condicional. RESULTADOS: A prevalncia de consumo abusivo de lcool foi de 14,3%, sendo 29,2% para os homens e 3,7% para as mulheres. Os seguintes grupos apresentaram maior consumo abusivo de lcool aps anlise ajustada: homens, idosos, indivduos com pele preta ou parda, de nvel social mais baixo, fumantes pesados e que apresentam alguma doena crnica. Somente entre os homens, os que apresentavam distrbios psiquitricos menores mostraram maior ndice de consumo abusivo e entre as mulheres a relao foi inversa com idade. Constatou-se tambm que entre os hipertensos, aqueles classificados como consumidores excessivos apresentavam pior controle da doena. CONCLUSES: O consumo abusivo de lcool elevado e acarreta inmeras conseqncias negativas para a sade e qualidade de vida dos indivduos. Os resultados indicam uma alta prevalncia de consumo abusivo de lcool e identificam alguns subgrupos da populao mais suscetveis ao alcoolismo.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia de consumo de lcool e do alcoolismo entre estudantes adolescentes trabalhadores e no trabalhadores. MTODOS: Estudo transversal, realizado por amostragem estratificada sistemtica, composta por 993 adolescentes trabalhadores e 1.725 no-trabalhadores. Foram includos os estudantes matriculados em 1998, na rede estadual de ensino de Cuiab, MT. Aplicou-se, em sala de aula, um questionrio de auto-preenchimento annimo. Utilizou-se as anlises univariada, bivariada e regresso logstica. RESULTADOS: Verificaram-se prevalncias de 71,3% para o consumo de lcool e 13,4% para alcoolismo na amostra total, sendo maior entre os estudantes trabalhadores (81,0% e 14,9%) comparativamente aos no-trabalhadores (65,8% e 12,6%). Alm da associao do uso de lcool com o trabalho, observou-se tanto semelhanas quanto diferenas entre os dois grupos. O alcoolismo no est associado ao trabalho, mas ao sexo masculino (RO=1,61; IC 95%: 1,18-2,19) e histria de lcool na famlia tanto entre os no-trabalhadores (RO=2,19; IC 95%: 1,60-2,99) quanto entre trabalhadores (RO=2,10; IC 95%: 1,42-3,12). CONCLUSES: Os resultados indicam alta prevalncia de consumo de lcool e alcoolismo, sendo maior entre os adolescentes trabalhadores. Os fatores sociodemogrficos, familiares e relacionados a trabalho devem ser considerados na implementao de aes educativas nessa populao, visando a mudanas de comportamento relacionadas ao consumo de lcool.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar a relao entre consumo de lcool e problemas emocionais em gestantes, verificando se as gestantes com consumo problemtico de lcool (uso nocivo ou dependncia) tiveram mais problemas emocionais quando comparadas quelas cujo consumo no era problemtico. MTODOS: Estudo transversal, observacional, sobre uma amostra clnica de um servio obsttrico pblico de Ribeiro Preto, SP. A amostra foi no probabilstica, de convenincia, do tipo consecutiva, composta por 450 gestantes. Foram aplicados trs questionrios: para dados sociodemogrficos, o Questionrio de Morbidade Psiquitrica (QMPA) e um questionrio padronizado como parte da anamnese para avaliao de problemas relacionados ao uso de lcool (uso nocivo ou sndrome de dependncia) de acordo com os critrios da CID-10. Foram utilizados testes univariados (ANOVA) para o exame comparativo entre grupos utilizando medidas de distribuio central e intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: Foram encontradas 172 gestantes (38,2%) problemticas (escore >7) pelo QMPA. Detectaram-se conforme critrios da CID-10, 41 (9,1%) gestantes com consumo problemtico de lcool, sendo 27 (6,0%) com diagnstico de uso nocivo e 14 (3,1%) com dependncia ao lcool. A presena de diagnstico de uso nocivo ou sndrome de dependncia ao lcool relacionou-se maior intensidade de sofrimento emocional das gestantes, ou seja, maior mdia de pontuao nas subescalas ansiedade, depresso e lcool do QMPA. CONCLUSES: Considerando a prevalncia de problemas emocionais, o consumo de lcool durante a gestao e os riscos de problemas sade materno-infantil sugere-se que sejam realizadas avaliaes mais criteriosas pelos profissionais de sade.
Resumo:
OBJETIVO: Conhecer a histria de vida da mulher usuria de lcool, inserida em tratamento especializado para dependncia qumica, auto-referida. MTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizando como estratgia metodolgica a "histria de vida", realizada no perodo de maio a agosto de 2000. Participaram do estudo 13 mulheres em tratamento em ambulatrio especializado de tratamento e pesquisa em lcool e drogas devido ao consumo alcolico. Optou-se por uma abordagem focalizada/ temtica do momento vivenciado pelas mulheres estudadas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e gravadas para a Anlise de Contedo. RESULTADOS: As leituras das entrevistas transcritas permitiram identificar as seguintes categorias: 1) Trabalho e lazer antes do uso nocivo e a dependncia ao lcool; 2) Perda do controle sobre a bebida e o surgimento de comprometimentos clnicos, sociais e familiares; 3) Percepo dos prejuzos e a busca de tratamento especializado; 4) Necessidade de voltar a acreditar em si mesma; 5) Acolhimento e respeito ao tratamento especializado e; 6) (Re)aprendendo a viver: lidando com a dependncia. CONCLUSES: A mulher usuria de lcool necessita de ateno especial por parte dos profissionais de sade e familiares, sobretudo no que se refere aos aspectos emocionais, aos comprometimentos clnicos e a promoo da auto-estima. Esse conjunto de atenes possibilitam o resgate da cidadania, objetivando melhor continuidade do processo de recuperao.
Resumo:
OBJETIVO: Estudos recentes mostram o uso preocupante de lcool e drogas entre universitrios. O objetivo do trabalho foi verificar o grau de associao entre o estilo de vida e situao socioeconmica e o uso de lcool, tabaco, medicamentos e "drogas ilcitas" nos ltimos 12 meses entre universitrios. MTODOS: A amostra compreendeu 926 alunos da rea de Cincias Biolgicas de uma universidade do Municpio de So Paulo, os quais responderam a questionrio annimo e de auto-preenchimento em 2000 e 2001. Foram utilizados os testes de anlise de varincia e qui-quadrado para verificar a correlao entre o uso de substncias e as variveis estudadas. RESULTADOS: Entre os alunos com alguma religio, o consumo de lcool foi de 83,1%, o de tabaco, 20,7% e o de "drogas ilcitas", 24,6%, nesse perodo. Entre os alunos que no possuam religio, o consumo nas trs categorias foi superior nos ltimos 12 meses: lcool (89,3%), tabaco (27,7%) e "drogas ilcitas" (37,7%). A renda familiar mensal mostrou-se relacionada ao uso de lcool e "drogas ilcitas" (p<0,001 para ambos). Os alunos que utilizaram tabaco e "drogas ilcitas" apresentavam mais horas livres nos dias teis do que os alunos que no fumavam no perodo analisado (p=0,033 e p=0,008, respectivamente). CONCLUSES: O consumo de substncias psicoativas entre os alunos estudados foi comum, indicando a necessidade de implementao de medidas para reduzir tal consumo. Alunos com renda familiar alta e sem religio podem ser considerados com maior risco de consumo de drogas nessa populao.
Resumo:
O Conselho Tcnico-Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), na senda da consolidao da divulgao do conhecimento e da cincia desenvolvidos pelo nosso corpo docente, prope-se publicar mais uma edio do Anurio Cientfico, relativa produo cientfica de 2009 e 2010. A investigao, enquanto vertente estratgica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), tem concorrido para o seu reconhecimento nacional e internacional como instituio de referncia e de qualidade na rea do ensino das engenharias. tambm nesta vertente que o ISEL consubstancia a sua ligao sociedade portuguesa e internacional atravs da transferncia de tecnologia e de conhecimento, resultantes da sua atividade cientfica e pedaggica, contribuindo para o seu desenvolvimento e crescimento de forma sustentada. So parte integrante do Anurio Cientfico todos os contedos com afiliao ISEL resultantes de resumos de artigos publicados em livros, revistas e atas de congressos que os docentes do ISEL apresentaram em fruns e congressos nacionais e internacionais, bem como teses e patentes. Desde 2002, ano da publicao da primeira edio, temos assistido a uma evoluo crescente do nmero de publicaes de contedos cientficos, fruto do trabalho desenvolvido pelos docentes que se tm empenhado com afinco e perseverana. Contudo, nestes dois anos (2009 e 2010) constatou-se um decrscimo no nmero de publicaes, principalmente em 2010. Uma das causas poder estar diretamente relacionada com a reduo do financiamento ao ensino superior uma vez que limita toda a investigao no mbito da atividade de I&D e da produo cientfica. Na sequncia da implementao do Processo de Bolonha em 2006, o ISEL promoveu a criao de cursos de Mestrado disponibilizando uma oferta educativa mais completa e diversificada aos seus alunos, mas tambm de outras instituies, dotando-os de competncias inovadoras apropriadas ao mercado de trabalho que hoje se carateriza mais competitivo e dinmico. Terminados os perodos escolar e de execuo das monografias dos alunos, os resumos destas so igualmente parte integrante deste Anurio, no que concerne concluso dos Mestrados em 2009 e 2010.A fim de permitir uma maior acessibilidade comunidade cientfica e sociedade civil, o Anurio Cientfico ser editado de ora avante em formato eletrnico. Excecionalmente esta edio contempla publicaes referentes a dois anos 2009 e 2010.
Resumo:
O Conselho Cientifico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2002. Os trabalhos cientficos, artigos, comunicaes, teses e livros, cujos resumos integram este Anurio Cientfico so reveladores do entrosamento do nosso corpo docente com a comunidade cientfica (acadmica e de investigao) e so um indicador da qualidade do trabalho cientfico e de investigao realizado. A investigao uma das obrigaes da academia. Esta actividade, por envolver o desconhecido e a procura de solues inditas, no se coaduna com a imposio de limitaes, especialmente quando estas so artificiais. Todos aqueles que para o trabalho de investigao possuam competncia devem, em nosso entender, ser estimulados a dar o seu contributo para o desenvolvimento da sociedade. No mbito do ensino da engenharia, estamos certos que as alteraes legislativas em curso no nosso pas, se forem orientadas no sentido do incremento da qualidade, tero em conta o real valor de cada instituio e sabero aproveitar o potencial humano, cientfico e tecnolgico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, quebrando o actual espartilho legal, cerceador de parte da actividade de I&D, que inibe, presentemente, a concesso dos graus acadmicos de Mestre e Doutor. nosso entendimento que a faculdade de atribuio, pelas instituies de ensino superior, dos graus de ps-graduao deve ser estabelecida com base em critrios, universais e predefinidos, afianadoras das competncias especficas e garantes da qualidade dos resultados.
Resumo:
O Conselho Cientfico do instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2003. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa tem vindo a dar o seu contributo ao desenvolvimento do pas, quer atravs da formao de engenheiros, quer atravs da prestao de servios comunidade, sem esquecer as funes de disseminao de conhecimentos e de transferncia de tecnologia, que tambm lhe competem e que este anurio demonstra. O ISEL possui cursos acreditados pelas associaes profissionais, Ordem dos Engenheiros e Associao Nacional dos Engenheiros Tcnicos, em todas as suas reas de formao. Os conhecimentos cientficos so o suporte das competncias do Engenheiro que lhe permitem utilizar, adequadamente, as tecnologias disponveis. Cincia e investigao so indissociveis e imprescindveis numa escola de engenharia. Este binmio est, muitas vezes, directa ou indirectamente, ligado realizao de teses de mestrado e de doutoramento. Continuamos a insistir na necessidade de levar o poder poltico a compreender que a qualidade de engenheiro no depende do subsistema de ensino superior, mas sim da qualidade da escola de engenharia que os formou. Vem sendo notria, quer pelos trabalhos desenvolvidos, quer pelo nvel acadmico do seu corpo docente, a competncia do ISEL para a concesso dos graus de ps-graduao. Reafirmamos a nossa convico neste propsito e na necessidade de ultrapassar o espartilho legal que o constrange, continuando empenhados em dar o nosso melhor contributo sociedade.
Resumo:
O Conselho Cientfico do Instituto Superior de engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2004. Nela se evidencia a produo cientfica do corpo docente do ISEL a qual tem vindo a crescer de forma sustentada. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa pauta a sua actividade - ensino, investigao e prestao de servios comunidade - por elevados padres de qualidade. O seu valor como Instituio reconhecido no pas, nomeadamente, na academia, de forma explcita, interessada e estimulante. No entanto,continua sujeito a inibies administrativas que restringem o seu pleno desenvolvimento e inviabilizam um ainda maior contributo que pode dar sociedade. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, consciente de que o seu desenvolvimento como escola de engenharia com plenitude de competncias s possvel no mbito do subsistema universitrio, opta pela sua integrao, como unidade orgnica com autonomia cientfica, pedaggica, administrativa e financeira, na Universidade de Lisboa. Deciso tomada neste ano de 2005, de forma expressiva, por todos os rgos institucionais do ISEL e aceite pela Universidade de Lisboa atravs da deliberao do seu Senado. Este rumo tem sido firmemente apoiado pelo Conselho Cientfico na convico de que estabelece o caminho que melhor serve os interesses da Instituio e do pas. um facto que apraz realar no momento de fazer mais investigao dos seus docentes, na expectativa de um acolhimento favorvel por parte do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior.
Resumo:
A divulgao do conhecimento resultante da Cincia, Investigao e Actividade Profissional de mrito reconhecido so indissociveis e necessrios numa sociedade em evoluo, sem descurar a vertente pedaggica, numa Instituio de Ensino Superior. Verificou-se que durante este perodo se assistiu a um incremento das publicaes cientficas dos docentes do ISEL. Por outro lado, existiu um maior envolvimento em projectos de investigao e um acrscimo na concluso do grau de Doutor. Assim, o anurio cientfico de 2008 constitui um documento de divulgao desta actividade no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em parceria com outros Politcnicos, Universidades e Centros de Investigao nacionais e internacionais. Numa altura em que se avizinham mudanas estruturais no Ensino Superior, esperamos que o poder poltico avalie as instituies pelo trabalho desenvolvido e pela qualidade dos engenheiros que estas formam.