Desenvolvimento e aplicação de um biossensor para monitorização de creatinina, um biomarcador associado a doenças emergentes

Este trabalho descreve o desenvolvimento de um material sensor para creatinina por impressão molecular em estrutura polimérica (MIP) e a sua aplicação no desenvolvimento de um dispositivo de natureza potenciométrica para a determinação da molécula alvo em fluidos biológicos. A creatinina é um dos biomarcadores mais utilizados no acompanhamento da doença renal, já que é um bom indicador da taxa de filtração glomerular (TFG). Os materiais biomiméticos desenhados para interação com a creatinina foram obtidos por polimerização radicalar, recorrendo a monómeros de ácido metacríclico ou de vinilpiridina e a um agente de reticulação apropriado. De modo a aferir o efeito da impressão da creatinina na resposta dos materiais MIP à sua presença, foram também preparados e avaliados materiais de controlo, obtidos sem impressão molecular (NIP). O controlo da constituição química destes materiais, incluindo a extração da molécula impressa, foi realizado por Espectroscopia de Raman e de Infravermelho com Transformada de Fourrier. A afinidade de ligação entre estes materiais e a creatinina foi também avaliada com base em estudos cinéticos. Todos os materiais descritos foram integrados em membranas selectivas de elétrodos seletivos de ião, preparadas sem ou com aditivo iónico lipófilo, de carga negativa ou positiva. A avaliação das características gerais de funcionamento destes elétrodos, em meios de composição e pH diferentes, indicaram que as membranas com materiais impressos e aditivo aniónico eram as únicas com utilidade analítica. Os melhores resultados foram obtidos em solução tampão Piperazine-N,N′-bis(2- ethanesulfonic acid), PIPES, de pH 2,8, condição que permitiu obter uma resposta quasi-Nernstiana, a partir de 1,6×10-5 mol L-1. Estes elétrodos demonstraram ainda uma boa selectividade ao apresentaram uma resposta preferencial para a creatinina quando na presença de ureia, carnitina, glucose, ácido ascórbico, albumina, cloreto de cálcio, cloreto de potássio, cloreto de sódio e sulfato de magnésio. Os elétrodos foram ainda aplicados com sucesso na análise de amostras sintéticas de urina, quando os materiais sensores eram baseados em ácido metacrilico, e soro, quando os materiais sensores utilizados eram baseados em vinilpiridina.

Desenvolvimento de um biossensor para Ácido Glutâmico

A presente dissertação tem com objetivo o desenvolvimento de um biossensor com base nos polímeros de impressão molecular para a deteção de uma molécula alvo, o ácido glutâmico que é convertido em glutamina pela glutamina sintetase, recorrendo à potenciometria. Nas células neoplásicas a glutamina não é sintetizada podendo-se considerar que o ácido glutâmico é um potencial agente anti-cancro. A técnica de impressão molécular utilizada foi a polimerização em bulk, combinando a acrilamida e a bis acrilamida com o ácido glutâmico. Para se verificar se a resposta potenciométrica obtida era de facto da molécula alvo foram preparados em paralelo com os sensores, materiais de controlo, ou seja, moléculas sem impressão molécular (NIP). Para se controlar a constituíção química dos vários sensores nomeadamente, do NIP e do polímero de impressão molecular (MIP) antes e após a remoção bem como a molécula foram realizados estudos de Espetroscopia de Infravermelhos de Transformada de Fourier (FTIR), Scanning electron microscope (SEM) e Espetroscopia de Raios X por dispersão em energia (EDS). Os materiais desenvolvidos foram aplicados em várias membranas que diferiam umas das outras, sendo seletivas ao ião. A avaliação das características gerais das membranas baseou-se na análise das curvas de calibração, conseguidas em meios com pHs diferentes, comparando os vários elétrodos. O pH 5 foi o que apresentou melhor resultado, associado a uma membrana que continha um aditivo, o p-tetra-octilphenol, e com o sensor com percentagem de 3%. Posto isto, testou-se em material biológico, urina, com as melhores características quer em termos de sensibilidade (18,32mV/década) quer em termos de linearidade (1,6x10-6 a 1,48x10-3 mol/L). Verificou-se ainda que aplicando iões interferentes na solução, estes não interferem nesta, podendo ser aplicados na amostra sem que haja alteração na resposta potenciométrica. O elétrodo é capaz de distinguir o ácido glutâmico dos restantes iões presentes na solução.

Materiais e dispositivos sensores para a Norfloxacina

O trabalho consistiu no desenvolvimento e caracterização de sensores potenciométricos com base em polímeros de impressão molecular para a determinação de um antibiótico, a norfloxacina, em aquacultura. A simplicidade, o baixo custo e a interação rápida e reversível dos sensores potenciométricos com os analitos fizeram com que este fosse o tipo de sensor escolhido. O material sensor foi obtido por tecnologia de impressão molecular, baseada em polimerização em bulk, em que a NOR foi a molécula molde e foram utilizados como monómeros para autoconstrução dos sensores o pirrol, isoladamente, ou em conjunto com partículas de sílica gel funcionalizadas com 3-aminopropil. Também foi obtido material sensor, para controlo, em que a molécula molde NOR não estava presente (NIP). As características dos materiais sensores foram sujeitas a análise de microscopia eletrónica SEM e análise por espectrómetro de infravermelhos com transformada de Fourier. Os materiais sensores foram incluídos em membranas poliméricas, que seriam incorporadas em elétrodos. A avaliação do desempenho dos elétrodos foi feita através de curvas de calibração em diferentes meios (PBS, MES e HEPES). Também foi efetuada com sucesso a análise da sensibilidade dos elétrodos em água dopada. As diversas avaliações e análises efetuadas levaram a concluir que o MIP de pirrol com aditivo aniónico, foi o material sensor testado que permitiu obter melhores propriedades de resposta.

Una nota sobre la elección de ancho de banda cuando la hipótesis nula es semiparamétrica.

Este artículo presenta un contraste de aditividad. El modelo aditivo es usado para modelar estructuras paramétricas y semiparamétricas. La hipótesis de aditividad es interesante porque es fácil de interpretar y produce unas tasas de convergencia razonablemente rápidas de estimadores no paramétricos. Una ventaja adicional de las estructuras aditivas es que permiten atacar directamente el problema de la maldición de la dimensionalidad que surge en estimaciones no paramétricas. El procedimiento que proponemos para el contraste de hipótesis está basado en el conocido proceso de remuestreo (bootstrap) de los residuales del modelo aditivo. En la literatura de evaluación no paramétrica, la idea dominante es que el ancho de banda utilizado para producir la muestra bootstrap debe ser más grande que la banda utilizada para la estimación del modelo bajo hipótesis nula. No obstante, hasta el momento la literatura existente no suministra ayuda alguna que permita elegir dicha banda en la práctica. Discutimos, como un primer paso, un tipo de regla para elegir tal banda en este contexto. Nuestras sugerencias están acompañadas de ejercicios de simulación.  

El desarrollo del pensamiento multiplicativo

Resumen tomado de la publicación

Combinación de los efectos de las ilusiones vertical-horizontal y Müller-Lyer.

Resumen de la publicación

Qué verde era mi patio.

Con este proyecto se quiere lograr que el patio, como elemento integrante de la actividad escolar, sea un lugar acogedor como el interior de la escuela. Los objetivos son crear un espacio exterior agradable y estimulador para los niños-as y adecuarlo para que sea relamente un lugar educativo; aprovechar las variadas oportunidades que ofrecen los espacios exteriores y facilitar su acceso y uso; y mejorar la atención y práctica educativa con juegos y actividades. Para ello se crea la Comisión de Jardín formada por padres y profesores, y se cuenta con la ayuda del Ayuntamiento que crea la infraestructura básica para plantar árboles y enredaderas. En la segunda fase se monta la zona de juegos y se trabaja con los niños en la plantación del huerto y la pintura de vallas y caballetes móviles. El patio queda dividido en espacios para descubrir, con columpios, chapoteadero, arenero, laberinto aromático y zona pavimentada para arrartrarse y deslizarse; espacio para que los niños establezcan relaciones en la casita-cabaña y el bosque-refugio; espacios para modificar y transformar; y espacios verdes donde encontramos el huerto. La evaluación y seguimiento corre a cargo de la Comisión de Jardín que recaba información entre profesores, padres y niños. Se incluye plano del huerto.

Qué ciudadanía? ¿Qué educación para la ciudadanía?

El debate europeo sobre la Educación para la Ciudadanía tiene en España una concepción muy particular de cuáles son los contenidos que deben ser objeto de trabajo en este tipo de materia, es decir, en un currículum con unas características bastante definidas. De este modo, se consideran fundamentalmente contenidos relacionados con organización política del estado y la historia de las instituciones, junto con otros que tienen que ver con ética ciudadana, a lo que se suma, finalmente, una especie de conjunto de normas de buen comportamiento. Dichos contenidos se organizan de un modo aditivo, de manera que se trabajarían por separado, sin tener en cuenta posibles interacciones entre los mismos. Cabe preguntarse aquí si se favorecerá la construcción de una ciudadanía activa, responsable y transformadora o más bien una ciudadanía adaptada al sistema y reproductora del mismo. Los contenidos se plantean en unos términos en los que el sistema social y político se presenta como algo cerrado, terminado, estático y no como estructuras abiertas, en proceso y, por lo tanto, objeto de constante cuestionamiento y reconstrucción por parte de la propia ciudadanía. El autor traslada este debate a la escuela y apunta algunas pistas sobre las características que debe tener un modelo deseable de la Educación para la Ciudadanía.

Enseñanza y aprendizaje de la lengua, una propuesta para todos.

Resumen basado en el de la publicación

Estudio comparativo sobre la competencia comunicativa en el castellano en niños bilingües, euskera-castellano, con distinta lengua de instrucción.

Hipótesis: los sujetos bilingües de lengua familiar L1, euskera, que siguen un programa escolar en el que la lengua vehicular de enseñanza es la L1, poseen unas habilidades académicas en L2, castellano, iguales o mejores que aquellos otros sujetos que teniendo también como L1 el euskera, siguen un programa escolar en el que la lengua vehicular de enseñanza es la lengua mayoritaria, castellano. 58 sujetos, de escuelas estatales, con la misma L1, euskera, de ámbito euskaldun, de octavo de EGB, sin problemas de aprendizaje, de éstos, 29 niños utilizaron como lengua vehicular de contenidos a lo largo de la escolarización el castellano; los otros 29, el euskera. Es un estudio empírico en el que se trata de comprobar que los sujetos escolarizados en su lengua materna euskera, consiguen a lo largo de la escolarización un mayor nivel de competencia comunicativa o mayor capacidad de procesar información en L1 que los sujetos escolarizados en L2. Variable dependiente: nivel de competencia comunicativa o capacidad para procesar información en L2 (castellano). Variables independientes: aprendizaje en euskera con lengua materna euskera; aprendizaje en castellano con lengua materna euskera. Cuestionario de elaboración ad hoc para seleccionar los sujetos cuya L1 es euskera y hallar el origen sociolingüístco del sujeto. Test de inteligencia: test de matrices progresivas de J.C. Raven, escala general. Pruebas ad hoc para medir la capacidad de los sujetos para procesar información en castellano con participación cognitiva y sin soporte contextual. 'T' de Student para calcular si la diferencia de medias entre cada prueba o grupo era o no significativa. Comparaciones entre grupos de sujetos, de los que se había calculado la media por grupos en cada una de las pruebas. Índices de tendencia central: media. Desviación típica. Sesgo. Curtosis. Moda. Mediana. Frecuencias e histogramas. Comparando las puntuaciones obtenidas por los grupos 'A', lengua vehicular de enseñanza castellano, y 'B', lengua vehicular de enseñanza euskera, se observa que la diferencia de medias resulta significativa en el cuestionario, en el test de inteligencia y en tres de las pruebas, mientras que en los restantes aunque la diferencia de medias no resulta significativa, las puntuaciones obtenidas por el grupo 'B' está también ligeramente por encima de las obtenidas por el grupo 'A'. Se confirma la hipótesis inicial. Los sujetos del grupo B cuya L1 es el euskera, habiendo sido escolarizados en su propia lengua y alfabetizados en L2 promueven una forma de bilingüismo aditivo ya que añaden dicha lengua sin que la suya resulte perjudicada; desarrollan la lengua y cultura minoritaria añadiendo una nueva lengua a su repertorio de habilidades.

Problemas aritméticos compuestos de dos relaciones.

Clasificación de los problemas aritméticos elementales, atendiendo a su complejidad. Se pretende obtener una serie de categorías según las cuales poder encapsular cualquer problema aditivo de dos relaciones. Se usa la lógica para describir dos categorías. La primera es la de los problemas aritméticos resolubles con una sola operación, que queda excluida del objeto de estudio. La segunda categoría son los problemas aritméticos que requieren de dos operaciones aritméticas para su resolución. Esta categoría a su vez se divide en función de cómo se concatenan las adiciones o sustracciones para evaluar su nivel de dificultad.

Sambori : unitats de Matemàtiques per al segon cicle d'Educació Primària. 'Rayuela : unidades de Matemáticas para el segundo ciclo de Educación Primaria'.

Este trabajo se presenta estructurado en dos volúmenes: una guía didáctica, para el profesorado, y un cuaderno de trabajo, para el alumnado

Aditivos químicos en los alimentos.

Es continuación de Estudio químico y biológico de los alimentos publicado en Cátedra Nova: revista de Bachillerato, Badajoz, 1999, n. 9, junio; p.295-304

Algunos factores que inciden en el rendimiento y la evaluación en los alumnos de las pruebas de aptitud de acceso a la universidad (PAAU).

Destacamos a continuación las principales conclusiones que se derivan de la aplicación de modelos de regresión con coeficientes aleatorios para el estudio de la asociación entre la nota de COU y la nota de las PAAU de cada estudiante: existe una variación significativa de la nota PAAU entre centros escolares; la influencia del centro escolar en la predicción de la nota PAAU individual se concreta en un término aditivo, común a todos los estudiantes del mismo centro; las distribuciones de la nota COU, a diferencia de la nota PAU, varían muy poco de un centro a otro. Los centros están usando están utilizando escalas de puntuación propias, diferentes de un centro a otro; el modelo de regresión de coeficientes aleatorios de la nota PAAU frente a la nota COU que contempla género, posible repetición de COU, opción de COU y tipo de centro, nos lleva a una serie de conclusiones en cuanto al valor predictivo de estas variables coincidentes con anteriores estudios realizados en el ámbito estatal La novedad de este enfoque estriba en la determinación del papel predictivo de cada centro en la nota individual de PAAU de manera conjunta con el resto de variables citadas.. Por otra parte, el análisis de corrección de las pruebas PAAU pone de manifiesto: la baja calidad de la corrección en las dos asignaturas estudiadas, incluso en Matemáticas. Son importantes las consecuencias que para algunos estudiantes se pueden derivar de esta imperfección del sistema. Los estudiantes más afectados por la baja fiabilidad son los que se encuentran cerca de la frontera del aprobado. El valor que tiene el monitorizar una investigación conectada a la ejecución, tanto por la información que suministra como por la información de intervenir para realizar un ajuste a tiempo. Existen diferentes fuentes de variación en la corrección. En la actualidad, el hecho de utilizar una puntuación que es una media de medias diluye, en gran parte, los efectos de un sistema imperfecto. Los modelos de descomposición de la varianza han demostrado ser de utilidad en la investigación realizada hasta el momento. Por último, entre las consideraciones pedagógicas que se desprenden destaca. La relevancia que adquiere para todo sistema educativo el hecho de disponer de datos fiables. En este sentido las pruebas PAAU, como examen externo a los centros y estandar, se revelan como un instrumento de gran utilidad. la necesidad de comparar resultados con rigor y teniendo en cuenta el contexto. Se debería avanzar en la cultura de realizar estudios que sean útiles para la Administración y que sirvan de referencia y contrasta para los centros. La necesidad de proporcionar exámenes que contengan preguntas lo más cerradas posibles que se pueda plantea un cambio en la pedagogía. Las pruebas PAAU no debe ser el primer examen global de la materia al que se enfrentan los estudiantes. Por ello, es importante que en la enseñanza secundaria los alumnos preparen y realicen exámenes que abarquen una parte importante de la programación , y a ser posible, todos los contenidos del temario, etcétera.

Concepto de magnitud escalar.

Se analiza el concepto de la magnitud escalar. Se parte de una definición general de magnitud como una cantidad que puede aumentar y disminuir. Esta definición apoya el concepto de magnitud en el de cantidad. Define la cantidad como todo aquello que se puede medir, con lo que se hace necesario el concepto de medida para definir el de magnitud. Se señala que así lo que se consigue es caer en un círculo vicioso, que conlleva que toda definición deba ser completada con otra. Pero aún así se profundiza aún más en las anteriores definiciones para, a continuación, fundamentar matemáticamente una definición de magnitud escalar. Se toman en consideración relaciones matemáticas como la relación de igualdad en un conjunto, la definición de la suma en un conjunto cualquiera, la definición de un semigrupo aditivo, o de los conjuntos totalmente ordenados, aquellos en los que entre elementos existe una relación, con unas propiedades determinadas. Posteriormente se da una definición de magnitud como un semigrupo aditivo abeliano con una ordenación arquimediana. También se señala que los elementos de una magnitud se llaman cantidades. Por último se trata la cuestión de la medida de una magnitud escalar.