213 resultados para ANGINA
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Monocytes/macrophages and lymphocytes have a key role in the pathogenesis of atherosclerosis through the production of inflammatory and anti-inflammatory cytokines. We evaluated mRNA expression and protein production of CCL2, CXCL8, CXCL9, CXCL10, IFN-gamma and IL-10 in vitro as well as the expression of the CCR2 and CXCR3 receptors in peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) of patients with coronary artery disease (CAD) and healthy controls in the presence or absence of oxidized LDL (oxLDL). Patients with CAD showed higher constitutive expression of CCL2, CXCL8, CXCL9, CXCL10 and IFN-gamma mRNA and, after stimulation with oxLDL, higher expression of CCL2 and CXCL8 mRNA than the control group. We also detected higher levels of CCL2 and CXCL8 in supernatants of oxLDL-stimulated PBMCs from CAD patients than in corresponding supernatants from controls. Patients with CAD had a higher percentage of constitutive CCR2(+) and CXCR3(+) cells after stimulation with oxLDL. Among CAD patients, the main differences between the stable (SA) and unstable angina (UA) groups were lower IL-10 mRNA production in the latter group. Altogether, our data suggest that PBMCs from CAD patients are able to produce higher concentrations of chemokines and cytokines involved in the regulation of monocyte and lymphocyte migration and retention in atherosclerotic lesions. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
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BACKGROUND Oxidized lipoproteins and antioxidized low-density lipoprotein (anti-oxLDL) antibodies (Abs) have been detected in plasma in response to blood pressure (BP) elevation, suggesting the participation of the adaptive immune system. Therefore, treatment of hypertension may act on the immune response by decreasing oxidation stimuli. However, this issue has not been addressed. Thus, we have here analyzed anti-oxLDL Abs in untreated (naive) hypertensive patients shortly after initiation of anti hypertensive therapeutic regimens. METHODS Titers of anti-oxLDL Abs were measured in subjects with recently diagnosed hypertension on stage 1 (n = 94), in primary prevention of coronary disease, with no other risk factors, and naive of anti hypertensive medication at entry. Subjects were randomly assigned to receive perindopril, hydrochlorothiazide (HCTZ), or indapamide (INDA) for 12 weeks, with additional perindopril if necessary to achieve BP control. Abs against copper-oxidized LDL were measured by enzyme-linked immunosorbent assay. RESULTS Twelve-week antihypertensive treatment reduced both office-based and 24-h ambulatory BP measurements (P < 0.0005). The decrease in BP was accompanied by reduction in thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS) (P < 0.05), increase in anti-oxLDL Ab titers (P < 0.005), and improvement in flow-mediated dilation (FMD) (P < 0.0005), independently of treatment. Although BP was reduced, we observed favorable changes in anti-oxLDL titers and FMD. CONCLUSIONS We observed that anti-oxLDL Ab titers increase after antihypertensive therapy in primary prevention when achieving BP targets. Our results are in agreement with the concept that propensity to oxidation is increased by essential hypertension and anti-oxLDL Abs may be protective and potential biomarkers for the follow-up of hypertension treatment.
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Background: Recently, there has been an increasing in the impact of oral health on atherosclerosis and subsequent cardiovascular disease. The aim of this study is to investigate the association between chronic periodontitis and cardiovascular risk markers. Methods: Forty patients with periodontitis and 40 healthy gender-, body mass index-, and age-matched individuals were compared by measuring total cholesterol, high-density lipoprotein, low-density lipoprotein, triglycerides, levels of cytokines, antibodies against oxidized low-density lipoprotein, thiobarbituric acid reactive substances, total and differential white blood cell counts, and the non-linear index of refraction. Results: The levels of triglycerides and high-density lipoprotein in periodontitis patients were significantly higher and lower, respectively (P=0.002 and P=0.0126), compared to controls. Total cholesterol, low-density lipoprotein, and lipid peroxide levels were the same in both groups (P = 0.2943, P = 0.1284, and P = 0.067, respectively). Interleukin (IL)-6 and -8, antibodies against oxidized low-density lipoprotein, and leukocyte and neutrophil counts were significantly higher in periodontitis patients (P<0.05). The value of the non-linear index of refraction of low-density lipoprotein solutions was higher in the controls (P = 0.015) compared to individuals with periodontitis. Conclusion: Our results confirmed and further strengthened the suggested association between coronary artery disease and periodontitis. J Periodontol 2009;80:378-388.
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A utilização de uma emergência por pacientes com problemas médicos eletivos contribui para a demanda excessiva e impede de acesso a pacientes com emergência verdadeira. O presente estudo se propôs: (1) investigar as características do usuário da emergência em relação a aspectos demográficos, local de moradia e tempo que apresenta os sintomas que o levaram a consultar; (2) identificar as diferenças da demanda entre o final de semana e durante a semana; (3) investigar a prevalência de saúde mental, alcoolismo, doença coronariana e hipertensão; (4) avaliar como é a utilização e o acesso a serviços de saúde para pacientes que referem ter um médico definido em comparação com quem refere não ter; (5) avaliar a satisfação dos pacientes com o atendimento na emergência e (6) verificar se o atendimento através de um médico definido ou em serviço de atenção primária em saúde diminui o afluxo de casos não urgentes aos serviços de emergência. Foi realizado um estudo transversal na Emergência do Hospital N.S. da Conceição de Porto Alegre (RS) no período de 6 de janeiro a 25 de junho de 1996, tendo sido incluídos 20 dias escolhidos entre o meio-dia de sábado e o meio-dia de domingo, para caracterizar a demanda do final de semana, e o meio-dia de segunda-feira e meio-dia de terça-feira, para a dos outros dias. Fizeram parte da amostra 553 pacientes selecionados através de amostragem aleatória sistemática, com uma taxa de resposta de 88%. A coleta de dados consistiu de questionário de 156 questões aplicado aos pacientes. O registro e análise dos dados foram realizados utilizando-se os programas Epi-Info, EGRET e SPSS. As análises incluíram tabulações simples para determinação de prevalência das condições investigadas e regressão logística para avaliar o efeito conjunto das variáveis independentes sobre cada uma das variáveis dependentes. A população que freqüenta a emergência do HNSC é composta de jovens, predominantemente do sexo feminino, mora em Porto Alegre (especialmente, no bairro Sarandi) e na Grande Porto Alegre (especialmente, Alvorada), desloca-se preferencialmente de ônibus até o serviço de emergência, vem acompanhada, na maioria das vezes, de algum familiar, e a maioria decide consultar por iniciativa própria ou por indicação de algum familiar. Os homens internam com maior freqüência. Os serviços de atenção primária representaram 23% do atendimento habitual dos pacientes. As consultas foram definidas pelos emergencistas como de emergência em 15% dos casos, de urgência em 46%, e programáveis em 39% poderiam ser programadas. A prevalência de hipertensão foi 19%; de angina, 13%; de alcoolismo, 16%; de problema psiquiátrico menor, 32% entre os homens e 51% entre as mulheres (p< 0,0001). Como desfecho da consulta, 73% dos pacientes foram encaminhados para o domicílio ou para um serviço especializado, 10% foram para sala de observação e para apenas 5% foi indicada a internação. A maioria dos pacientes referiram estar satisfeitos com o atendimento. Os que consultaram no final de semana apresentaram, em média, um tempo menor de sintomas até decidir consultar, um menor tempo de deslocamento até o serviço de emergência, maior satisfação, média de idade maior, maior proporção de moradores de Porto Alegre e foram levados de carro até a emergência mais do que aqueles que consultaram durante a semana. O modelo de regressão logística identificou as variáveis independentes determinantes de ter um médico definido: consulta habitual em atenção primária em saúde (RC=3,22 IC95%=2,04-5,09), consulta definida como emergência ou urgência (RC=2,46 IC95%=1,55-3,92) e afastamento do trabalho (RC=1,59 IC95%= 1,03-2,45). Este resultado demonstra que o paciente que habitualmente consulta em serviços de atenção primária tem mais probabilidade para ter a continuidade no atendimento. A consulta ser de emergência ou de urgência apresentou associação significativa com as seguintes variáveis independentes, após ser colocada num modelo de regressão logística: pacientes internados ou em observação (RC=5,80 IC95%=3,33-10,17), costume de consultar com o mesmo médico (RC=2,98 IC95%=1,84-4,80) e ida de carro até a emergência (RC=2,67 IC95%=1,75-4,05). A variável hábito de consultar em serviço de atenção primária deixou de ficar estatisticamente significativa ao ser colocada no modelo de regressão logística. Este resultado revela que pacientes com médico definido têm três vezes mais chances de consultar por um problema de emergência no serviço de emergência do que aqueles que não têm um médico definido. Assim, uma estratégia para reduzir a ocorrência de consultas não urgentes em serviços de emergência é o paciente ter tal vínculo. No entanto, aqueles pacientes que referiram o posto de saúde como local onde habitualmente consultam não evitam, necessariamente, a utilização de um serviço de emergência por motivo considerado como programável. É necessário otimizar o atendimento de pacientes com problemas não urgentes que chegam à emergência através de estratégias no nível de atenção primária – especialmente possibilitando o atendimento médico continuado -, onde uma abordagem integral com ênfase na prevenção garanta um atendimento de melhor qualidade e custo menor.
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pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) têm mostrado baixo valor preditivo positivo quando estudados isoladamente. A possibilidade da Eletrocardiografia Dinâmica de 24 horas (ECGD) fornecer dados referentes a isquemia silenciosa (IS), arritmias ventriculares e modulação autonômica do coração pelo estudo da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), levou o autor a empregar este método em pacientes acometidos de IAM com o objetivo de avaliar se estas três variáveis estariam relacionadas a presença de eventos desfavoráveis em evolução a médio prazo. Material e Métodos – Foram selecionados 91 pacientes acometidos de um primeiro IAM não-complicado e realizados exames de ECGD de 24 h por dois dias consecutivos, antes da alta hospitalar. Os parâmetros pesquisados nos exames foram: isquemia silenciosa, identificação e quantificação de arritmias ventriculares e determinação dos índices de VFC pelos métodos do domínio do tempo e do mapa de retorno tridimensional. Foram considerados como desfechos: re-infarto, angina instável, taquicardia ventricular sustentada e morte. Resultados – No seguimento médio de 27,7 meses (DP=15,45), 23 (25%) dos pacientes apresentaram eventos, sendo nove fatais. Os eventos foram mais freqüentes entre os pacientes que apresentaram extra-sístoles ventriculares ≥10/hora (p=0,01) e também naqueles com IS (p=0,02). Em modelo de análise multifatorial, a presença de dislipidemia elevou o valor preditivo positivo dessas variáveis. Nenhum dos índices de VFC esteve significativamente relacionado ao surgimento de eventos. Conclusões – Em pacientes pós-IAM de baixo risco, a presença de arritmias ventriculares freqüentes ou de isquemia silenciosa está relacionada a um prognóstico desfavorável. O estudo da VFC não mostrou utilidade na estratificação de risco destes pacientes.
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Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM.
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Este estudo foi desenvolvido, visando identificar a correlação entre os sinais e sintomas prévios, apresentados pelos pacientes, e a ocorrência de sinais e sintomas no decorrer do eco-stress farmacológico, bem como a relação com o protocolo escolhido e o desfecho diagnóstico. O trabalho foi realizado em uma unidade de diagnóstico cardiológico, de um Hospital Universitário de Porto Alegre – RS. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de cárater exploratório descritivo, em que foi realizado um estudo retrospectivo dos registros dos exames, em duzentos e quarenta e seis fichas dos pacientes, submetidos ao eco-stress farmacológico, no período de junho de 1997 a julho de 1999. Os dados foram classificados, de acordo com os protocolos farmacológicos, utilizados na unidade aonde foi realizada a pesquisa, dipiridamol, dobutamina, dipiridamol ultrafast, dipiridamol e dobutamina. Das fichas, que fizeram parte da amostra, constaram cento e três pacientes (41,9%) do sexo feminino e cento e quarenta e três (58,1%) do sexo masculino. O maior número de pacientes foi submetido ao protocolo dipiridamol ultrafast, com 131 pacientes, seguido de 89 indivíduos submetidos ao teste com dobutamina. A mediana da idade dos sujeitos, submetidos ao eco-stress, foi de sessenta anos. A angina foi o sintoma, relatado com maior freqüência pelos pacientes, na entrevista que antecede o exame, constatado em 66,6% das fichas, seguido pela queixa de dor precordial em 16,8%. Houve correlações estatisticamente significativas entre os sinais e sintomas: angina, dor precordial, cansaço e cefaléia, apresentados antes e durante o exame, no grupo de pacientes que fez o teste com dipiridamol ultrafast. Nos pacientes submetidos ao protocolo com dobutamina, para angina e ocorrência de extrassístoles ventriculares. Não houve correlações estatisticamente significativas para os sinais e sintomas e o desfecho positivo e negativo para isquemia. As diferenças entre as médias dos valores da pressão arterial sistólica, diastólica e da freqüência cardíaca, antes e durante a realização do eco-stress, foram estatisticamente significativas nos protocolos dipiridamol, dobutamina, dipiridamol ultrafast. Estes achados contribuíram para prática da enfermeira que atua no eco-stress farmacológico e poderão ser utilizados por enfermeiras que venham a desenvolver suas atividades em instituições que aplicam este método diagnóstico.
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CONTEXTO: Os fatores de risco para doença aterosclerótica, que influenciam na evolução natural dessa doença, estão bem estabelecidos, assim como o benefício do programa de exercícios para pacientes claudicantes. Entretanto, faltam informações sobre a relação entres limitações clínicas e fatores de risco, com desempenho do programa de caminhadas e suas implicações na evolução e mortalidade destes pacientes. OBJETIVO: Comparar, ao longo do tempo, a distância de claudicação e sobrevida de pacientes claudicantes em ambulatório específico, com ou sem limitação para exercícios. MÉTODOS: Foi feito um estudo tipo coorte retrospectivo de 185 pacientes e 469 retornos correspondentes, no período de 1999 a 2005, avaliando-se dados demográficos, distância média de claudicação (CI) e óbito. Os dados foram analisados nos programas Epi Info, versão 3.2, e SAS, versão 8.2. RESULTADOS: A idade média foi de 60,9±11,1 anos, sendo 61,1% do sexo masculino e 38,9% do sexo feminino. Oitenta e sete por cento eram brancos, e 13%, não-brancos. Os fatores de risco associados foram: hipertensão (69,7%), tabagismo (44,3%), dislipidemia (32,4%) e diabetes (28,6%). Nos claudicantes para menos de 500 m, a CI inicial em esteira foi de 154,0±107,6 m, e a CI final, de 199,8±120,5 m. Cerca de 45% dos pacientes tinham alguma limitação clínica para realizar o programa de exercícios preconizado, como: angina (26,0%), acidente vascular cerebral (4,3%), artropatia (3,8%), amputação menor ou maior com prótese (2,1%) ou doença pulmonar obstrutiva crônica (1,6%). Cerca de 11,4% dos pacientes tinham infarto do miocárdio prévio, e 5,4% deles usavam cardiotônico. O tempo de seguimento médio foi de 16,0±14,4 meses. A distância média de CI referida pelos pacientes aumentou 100% (de 418,47 m para 817,74 m) ao longo de 2 anos, nos grupos não-limitante (p < 0,001) e não-tabagista (p < 0,001). A sobrevida dos claudicantes foi significativamente menor no grupo com limitação. A análise de regressão logística mostrou que a limitação para realização de exercícios, isoladamente, influenciou significativamente na mortalidade (p < 0,001). CONCLUSÃO: A realização correta e regular dos exercícios e o abandono do fumo melhoram a distância de claudicação, além de reduzir a mortalidade nesses casos, seja por meio de efeitos positivos próprios do exercício, seja por meio de controle dos fatores de risco e de seus efeitos adversos.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de eventos cardiovasculares (ECV) secundários à aterosclerose em pacientes com lupus eritematoso sistêmico (LES) e correlacioná-los aos tradicionais fatores de risco, tempo de doença e drogas utilizadas na terapia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo através da coleta e análise dos dados contidos nos prontuários de pacientes com diagnóstico confirmado há no mínimo dois anos e seguidos desde 1992. Foram considerados ECV: angina do peito (AP), IAM e acidente vascular cerebral (AVC) de causa não relacionada à atividade do LES. Foram computados os fatores de risco para aterosclerose e dados sobre tratamento. RESULTADOS: Foram analisados 71 prontuários. A média de idade dos pacientes foi de 34,2±12,7 anos; 68 mulheres e três homens; 58 caucasóides (81,6%). Dez (14,08%) apresentaram ECV. Os pacientes nos quais os eventos cardiovasculares foram observados apresentavam idade mais elevada (42,7 vs 32,8 anos p=0,0021) e maior tempo de doença (10,8 vs 7,2 anos p=0,011). Os tradicionais fatores de risco, as doses diárias e cumulativas de esteróides, imunossupressores e antimaláricos não apresentaram diferença estatística significante entre pacientes que apresentaram ou não ECV. CONCLUSÃO: A prevalência de secundários à aterosclerose no LES foi semelhante ao da literatura, 14,08%. Os tradicionais fatores de risco não mostraram associação com a ocorrência ou não de ECV no LES. Os pacientes nos quais os eventos cardiovasculares foram observados apresentavam idade mais elevada e maior tempo de doença. É precoce estabelecer-se que o LES possa ser um fator independente no desenvolvimento da aterosclerose.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVOS: Examinar a associação entre consumo de álcool e risco para doença coronariana em amostra populacional. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, conduzido de janeiro/2006 a junho/2007, na região metropolitana de São Paulo, como parte do estudo internacional (Gender, Alcohol, and Culture: an International Study). Os sujeitos (1.501, sendo 609 homens e 892 mulheres) eram residentes da região metropolitana de São Paulo, tinham 30 anos ou mais de idade e foram selecionados aleatoriamente, a partir de amostragem complexa por conglomerados. Todos os indivíduos consentiram em participar da pesquisa. A variável dependente foi risco cardíaco avaliado através do WHO Rose Angina Questionnaire. A análise multivariada consistiu em regressão logística, tendo sido realizado ajuste para uso de tabaco e índice de massa corpórea. RESULTADOS: A taxa de resposta foi 75%. Ser mulher, ter mais idade, ser negro, fumante e ter um índice de massa corpórea elevado, foram associados a maior risco para doença coronariana. Indivíduos que nunca beberam na vida (OR = 2,22) e ex-bebedores (OR = 2,42) tiveram maior risco de doença cardíaca do que aqueles que informaram beber até 19 g de álcool por dia, sem episódios de beber excessivo. Entre os que tiveram episódios de embriaguês observou-se uma tendência a maior risco (OR = 3,95, p = 0,09). CONCLUSÕES: Nossos achados sugerem um menor risco para doença coronariana entre os bebedores moderados. Destaca-se que os estudos que avaliam o impacto do álcool sobre doença cardíaca precisam identificar o padrão de uso de álcool dos sujeitos, visto que este aspecto pode modificar o risco. Políticas públicas são necessárias para reduzir o uso nocivo de álcool e a morbidade a ele relacionada no país.
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Carotenoids are natural pigments which are synthesized by plants and are responsible for the bright colors of various fruits and vegetables. There are several dozen carotenoids in the foods that we eat, and most of these carotenoids have antioxidant activity. beta-carotene has been best studied since, in most countries it is the most common carotenoid in fruits and vegetables. However, in the U.S., lycopene from tomatoes now is consumed in approximately the same amount as beta-carotene. Antioxidants (including carotenoids) have been studied for their ability to prevent chronic disease, beta-carotene and others carotenoids have antioxidant properties in vitro and in animal models. Mixtures of carotenoids or associations with others antioxidants (e.g. vitamin E) can increase their activity against free radicals. The use of animals models for studying carotenoids is limited since most of the animals do not absorb or metabolize carotenoids similarly to humans.Epidemiologic studies have shown an inverse relationship between presence of various cancers and dietary carotenoids or blood carotenoid levels. However, three out of four intervention trials using high dose beta-carotene supplements did not show protective effects against cancer or cardiovascular disease. Rather, the high risk population (smokers and asbestos workers) in these intervention trials showed an increase in cancer and angina cases. It appears that carotenoids (including beta-carotene) can promote health when taken at dietary levels, but may have adverse effects when taken in high dose by subjects who smoke or who have been exposed to asbestos. It will be the task of ongoing and future studies to define the populations that can benefit from carotenoids and to define the proper doses, lengths of treatment, and whether mixtures, lather than single carotenoids (e.g. beta-carotene) are more advantageous.
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Carotenoids are natural pigments which are synthesized by plants and are responsible for the bright colors of various fruits and vegetables. There are several dozen carotenoids in the foods that we eat, and most of these carotenoids have antioxidant activity. β-carotene has been best studied since, in most countries it is the most common carotenoid in fruits and vegetables. However, in the U.S., lycopene from tomatoes now is consumed in approximately the same amount as β-carotene. Antioxidants (including carotenoids) have been studied for their ability to prevent chronic disease. β-carotene and others carotenoids have antioxidant properties in vitro and in animal models. Mixtures of carotenoids or associations with others antioxidants (e.g. vitamin E) can increase their activity against free radicals. The use of animals models for studying carotenoids is limited since most of the animals do not absorb or metabolize carotenoids similarly to humans. Epidemiologic studies have shown an inverse relationship between presence of various cancers and dietary carotenoids or blood carotenoid levels. However, three out of four intervention trials using high dose β- carotene supplements did not show protective effects against cancer or cardiovascular disease. Rather, the high risk population (smokers and asbestos workers) in these intervention trials showed an increase in cancer and angina cases. It appears that carotenoids (including β-carotene) can promote health when taken at dietary levels, but may have adverse effects when taken in high dose by subjects who smoke or who have been exposed to asbestos. It will be the task of ongoing and future studies to define the populations that can benefit from carotenoids and to define the proper doses, lengths of treatment, and whether mixtures, rather than single carotenoids (e.g. β-carotene) are more advantageous.
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Although rare, major bleeding is the most important side effect of thrombolytic therapy in acute myocardial infarction (AMI) (Levine et al., 1995). Spontaneous hepatic bleeding in normal liver after thrombolytic administration has rarely been reported in literature. To our knowledge, there are only three cases of hepatic bleeding related to thrombolytic therapy in AMI. In these, the used drugs were anisolylated plasminogen streptokinase activator complex (APSAC) (Garcia-Jiménez et al., 1997; Fox et al., 1991) and rt-PA (Garcia-Jiménez et al., 1997). We report a case of hepatic bleeding after streptokinase followed by units over 60 minutes). The next day, the patient developed third-degree atrioventricular block and a temporary pacemaker was inserted. Twenty-seven hours after streptokinase infusion, the patient complained of refractory chest pain that was interpreted as post-myocardial infarction angina; clotting screen was normal and intravenous heparin was started (80 U/kg followed by 18 U/kg/hour). After four hours of heparin administration, the patient presented abdominal pain and distension, and his blood pressure and hematocrit level dropped. Abdominal ultrasonography revealed free fluid in the peritoneal cavity (about 3,000 mL). A laparotomy disclosed blood in the abdominal cavity with bleeding from the right lateral hepatic segment, which was removed. The remaining abdominal viscera were normal and there was no other evidence of hemorrhage. The partial liver resection presented subcapsular hemorrhage with small parenchymal hemorrhage. Histopathological examination also revealed focal areas of ischemic centrilobular necrosis. The patient died of multiple organ system failure 21 days after admission. Copyright © 2002 By PJD Publications Limited.
Resumo:
The importance of thrombosis and anticoagulation in clinical practice is rooted firmly in several fundamental constructs that can be applied both broadly and globally. Awareness and the appropriate use of anticoagulant therapy remain the keys to prevention and treatment. However, to assure maximal efficacy and safety, the clinician must, according to the available evidence, choose the right drug, at the right dose, for the right patient, under the right indication, and for the right duration of time. The first International Symposium of Thrombosis and Anticoagulation in Internal Medicine was a scientific program developed by clinicians for clinicians. The primary objective of the meeting was to educate, motivate and inspire internists, cardiologists and hematologists by convening national and international visionaries, thought-leaders and dedicated clinician-scientists in Sao Paulo, Brazil. This article is a focused summary of the symposium proceedings. © Springer Science+Business Media, LLC 2009.