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Resumo:
Leishmania braziliensis is a causative agent of American Cutaneous Leishmaniasis (ACL). The 034-JCG strain, isolated from a patient from the northern region of Paraná State, Brazil, was cultivated in Blood Agar Base medium, lyophilized and submitted to phenol-water extraction. The extract was treated with RNase I. The carbohydrate containing-antigen (Ag-CHO) was immunogenic to rabbits and showed at least a fraction with some negative charge at pH 8.2. This antigen showed cross-reactivity with the phenol-water extract of the growth medium used for the culture of promastigotes and with the surface antigens of promastigotes. Its composition is: 24.3% of total sugars, from which 11.2% of galactose, 7.5% of mannose and 5.6% of ribose. Protein content was 5.4% and phosphate 18.5%. The antigenic activity was maintained after: repeated freezing-thawing; lyophilization; heating at 100ºC for 30 minutes; treatment with RNase, trichloroacetic acid and sodium metaperiodate. The precipitin line obtained is Periodic Acid Schiff positive. The application of the Ag-CHO in counterimmunoelectrophoresis reaction for the immunodiagnosis of ACL showed 60% sensitivity, and no cross-reaction with the five sera of Chagas' disease patients tested. The use of this antigen in a more sensitive technique, with more samples of sera, may improve these results.
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Eighty purulent cerebrospinal fluid (CSF) samples from patients with clinical evidence of meningitis were studied using the Directigen latex agglutination (LA) kit to determine the presence of bacterial antigen in CSF. The results showed a better diagnostic performance of the LA test than bacterioscopy by Gram stain, culture and counterimmunoelectrophoresis (CIE), as far as Neisseria meningitidis groups B and C, and Haemophilus influenzae type b are concerned, and a better performance than bacterioscopy and culture considering Streptococcus pneumoniae. Comparison of the results with those of culture showed that the LA test had the highest sensitivity for the Neisseria meningitidis group C. Comparing the results with those of CIE, the highest levels of sensitivity were detected for N. meningitidis groups B and C. Regarding specificity, fair values were obtained for all organisms tested. The degree of K agreement when the LA test was compared with CIE exhibited better K indices of agreement for N. meningitidis groups B and C.
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We report the clinical findings and evolution of seven patients (five men and two women), the majority of them intravenous drug users, with paracoccidioidomycosis associated to acquired immunodeficiency syndrome (AIDS). In four of the patients the paracoccidioidomycosis was restricted to the lung and in the three others was generalized with cutaneous involvement. Only two of them had lived recently in rural area, an indication of the possible reactivation of latent focal infection in the other five patients. The recognition of the role of cell-mediated immunity in host defense against Paracoccidioides brasiliensis leds to the prediction of a growing occurrence of the paracoccidioidomycosis-AIDS association in areas that are endemic for these diseases.
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We present a case of subcutaneous hyalohyphomycosis due to Acremonium recifei, a species whose habitat is probably the soil, first identified in 1934 by Arêa Leão and Lobo in a case of podal eumycetoma with white-yellowish grains and initially named Cephalosporium recifei. A white immunocompetent female patient from the state of Bahia, Brazil, with a history of traumatic injury to the right hand is reported. The lesion was painless, with edema, inflammation and the presence of fistulae. Seropurulent secretion with the absence of grains was present. Histopathological examination of material stained with hematoxylin-eosin showed hyaline septate hyphae. A culture was positive for Acremonium recifei. Treatment with itraconazole, 200 mg/day, for two months led to a favorable course and cure of the process. We report for the first time in the literature a case of subcutaneous hyalohyphomycosis due to Acremonium recifei in a immunocompetent woman. Treatment with itraconazole 200 mg/day, for two months, resulted in cure.
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Se comunica el hallazgo de Dracunculus sp. en un canino proveniente de la localidad de Fontana, Departamento Patiño, Provincia de Formosa, Argentina. El hallazgo constituye el cuarto caso de Dracunculosis registrado en animales en una misma área geográfica de Formosa.
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An adult patient with chronic schistosomiasis from an endemic area, complained about a seven day fever, along with jaundice and lumbar backache on the right side. Image exams showed multiple pyogenic liver abscesses. All the classic etiologies were discarded through clinical, radiological and laboratorial criteria. Schistosomiasis can cause pylephlebitis as a complication, along with immunesuppression, granulomatous reaction with central lobular liver necrosis and a greater risk of infection. The authors suggest that schistosomiasis in its chronic form may be the predisposing cause of multiple pyogenic liver abscesses, especially in endemic areas.
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Na gravidez bigemelar, a morte de um dos fetos no segundo e terceiro trimestre é uma complicação rara, variando a taxa de incidência entre 2,6 e 6,8%. Este acontecimento determina um aumento das taxas de morbilidade e mortalidade perinatal para o gémeo sobrevivente, especialmente em gravidezes monocoriónicas, quando a morte fetal é devida à síndroma de tranfusão feto-fetal. Para alguns autores o atraso de crescimento intrauterino e a prematuridade são os principais factores de risco para o aumento da morbilidade e mortalidade do gémeo sobrevivente. A patofisiologia de instalação dos distúrbios cerebrais no gémeo sobrevivente após a morte do feto irmão não está definida, nem o intervalo de tempo que medeia entre a morte e o estabelecimento das lesões. Também não existe um protocolo definitivo de seguimento destas gravidezes e, posteriormente, do gémeo sobrevivente. No período de 1 de Setembro de 1994 a 31 de Dezembro de 1998, foram seguidas, na consulta de Gravidez Múltipla da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, 235 gravidezes bigemelares. Em nove casos (3,8%) ocorreu morte de um dos fetos com idade gestacional acima das 13 semanas. Em cinco das nove gravidezes foi conhecida a causa de morte, quatro das quais foram atribuídas à síndroma de tranfusão feto-fetal. A taxa de prematuridade do gémeo sobrevivente foi de 44,4% (4/9) e a de mortalidade de 11,1%(1/9). A taxa de morbilidade neonatal foi de 62,5% (5/8), na maioria dos casos por complicações inerentes à prematuridade. A taxa de morbilidade neurológica foi de 37,5% (3/8). A taxa de lesões neurológicas major foi de 25% (2/8) e ocorreu em recém-nascidos de termo. A síndroma de transfusão feto-fetal, como causa de morte fetal, associou-se aos casos com pior prognóstico no que se referiu ao gémeo sobrevivente.O crescimento do gémeo sobrevivente parece depender das lesões provocadas pela morte do feto irmão. Os autores finalizam com uma proposta de atitudes obstétricas e pediátricas em relação ao gémeo sobrevivente.
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A prevalência da infecção chagásica em 368 garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal foi inicialmente indicada pelos exames de hemaglutinação e imunofluorescência, quando encontrou-se 32,1% e 47,6% de resultados positivos, respectivamente, para cada exame. Em vista das discrepâncias obsevadas. utilizou-se o teste cutâneo com o antígeno T12E para esclarecimento do diagnóstico em 15,5% dos que tinham apenas um teste sorológico positivo. O teste cutâneo foi positivo em 38,6% dos garis. A análise dos resultados de 183 garis mostrou 47% dos casos com três exames concordantes positivos. Mais 19, 7% tiveram dois exames concordantes positivos. Porém, 33,3% dos garis tinham apenas um dos três exames positivo. Empregou-se também o "immunoblot" na tentativa de esclarecer o diagnóstico nos 61 casos com apenas um resultado positivo. Foram encontrados 37,5% (3/8) dos casos positivos pela hemaglutinação, 11,5% (3/26) pelo teste cutâneo, e apenas 3,7% (1/27) pela imunofluorescência. Após a adição desses casos positivos pelo "immunoblot", o total de chagásicos passou a ser de 129, ou seja, 35%/ dos garis da amostra estudada.
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As infecções bacterianas cursam com altos índices de morbilidade e mortalidade na cirrose hepática. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar se também na hepatite alcoólica as infecções bacterianas são fatores de mau prognóstico. Na avaliação retrospectiva de 681 pacientes hospitalizados em um único centro, por período de 6 anos, foram bem documentados 52 (7,5%) casos de hepatite alcoólica, sendo 73,1% com biópsia hepática para análise histopatológica e os restantes por diagnóstico clínico-bioquímico. Houve predomínio do sexo masculino (relação 3,3:1,0), com idade média de 40 anos e ingestão média de etanol puro de 193g/dia por mais de 3 anos. As principais complicações foram: encefalopatia hepática (n=5), insuficiência renal (n=4) e hemorragia digestiva alta (n=3). Houve infecção bacteriana em 11 (21,1%) pacientes, sendo pulmonar (n=5), peritonite bacteriana espontânea (PBE) (n=2), urinária (n=3) e dermatológica (n=1). Óbito precoce, durante o período de internação ocorreu em 8 (15,4%) casos e a análise comparativa entre eles e os sobreviventes mostrou serem fatores de mau prognóstico a presença de encefalopatia hepática (p=0,012), bilirrubinas > 20mg% (p=0,012) e associação com infecções graves (pulmonar/PBE), com p=0,004. Em conclusão, demonstramos que as infecções bacterianas são fatores de mau prognóstico na hepatite alcoólica. Recomendamos, portanto, que a profilaxia com antibióticos que se faz durante hemorragia digestiva alta na cirrose e em casos de insuficiência hepática fulminante, seja estendida para a hepatite alcoólica, em sua forma grave, com finalidade de evitar infecções bacterianas e mortalidade precoce.
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O objetivo foi pesquisar Ortomyxovirus em animais heterotérmicos. Coletou-se sangue de serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus e de sapo e rãs dos gêneros Bufo e Rana, para a detecção dos receptores de hemácias e anticorpos específicos, ao vírus influenza, pelos testes de hemaglutinação e inibição da hemaglutinação, respectivamente. Pelo teste de hemaglutinação, verificou-se que serpentes e sapos em cativeiro apresentaram receptores em suas hemácias para o vírus influenza, humano e eqüino do tipo A e tipo B. O mesmo ocorreu com serpentes recém chegadas. Quanto ao teste de inibição da hemaglutinação dos soros dos répteis observou-se títulos protetores de anticorpos aos vírus influenza tipo A (origens humana e eqüina) e tipo B. Com soro de sapo não se observou reação de inibição da hemaglutinação porém, 83,3% das rãs obtiveram médias de 40UIH para algumas cepas. Conclui-se que animais heterotérmicos podem oferecer condições de hospedeiros aos vírus influenza, assim como susceptibilidade à infecção.
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As doenças sexualmente transmissíveis são prevalentes na adolescência e facilitadoras da contaminação pelo HIV. A baixa idade das primeiras relações sexuais, a variabilidade de parceiros, o não uso de preservativo e o uso de drogas ilícitas são apontados como fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Entrevistamos 356 adolescentes que procuraram atendimento no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro no período de agosto/2001 a julho/2002 com o objetivo de conhecê-los do ponto de vista da sexualidade e identificar fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Fizemos análises de freqüência e testes qui-quadrado dos dados coletados. Observamos associações estatisticamente significativas entre ter uma doenças sexualmente transmissíveis e as variáveis: atraso escolar, uso de álcool, tabaco e drogas, histórico de abuso sexual e a não utilização de preservativo nas relações sexuais. Os resultados indicam que os fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis na adolescência são múltiplos, sendo que o não uso do preservativo é o que tem possibilidade de redução sob a ação das equipes de saúde.
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O efeito adverso da primaquina na dose de 0,50mg/kg/dia foi investigado em onze pacientes com malária vivax (três com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase). Alterações clínicas e laboratoriais indicaram hemólise aguda apenas nos enzimopênicos, o que fez com que o tratamento fosse interrompido. Nossos resultados sugerem a necessidade do emprego de um teste de triagem para a deficiência de G6PD em áreas endêmicas de malária vivax a fim de se evitar complicações causadas pelo uso da primaquina.