887 resultados para 1923
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Este artigo analisa os debates historiográficos travados em 1923 por ocasião das comemorações da adesão do Pará à Independência do Brasil. Para isso, retoma os usos, pela intelectualidade paraense da época, dos mitos políticos da Antiguidade clássica, como as Guerras Púnicas, e de uma série de conceitos veiculados internacionalmente nos anos de 1910 e 1920, em obras políticas e literárias: "paz cartaginesa" em Keynes (1919), "terra desolada" em Elliot (1922) e ainda as imagens de Cartago na obra de Flaubert (1862). Mais do que um exercício de erudição, esse repertório analítico significou um longo e atribulado processo de construção da "moderna" identidade nacional na Amazônia.
Modernidade e integração na Amazônia: "intelligentsia" e "broadcasting" no entre guerras, 1923 -1937
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Modernidade e integração na região chamada Amazônia, vez ou outra, sempre ouvimos na mídia, nos meios intelectuais, entre políticos das mais variadas tendências, do Norte e de outras regiões do país, e surgem questionamentos sobre qual o melhor caminho para a Amazônia. Projetos e ideologias foram criados, normalmente girando em torno das possibilidades de modernidade e integração para a região, há muito considerada reserva de lendas e minérios, o reino da floresta e da "planície", espaço isolado, distante, verdadeiro "vazio" de "éden tropical" ou "inferno verde". Desde os embates na Colônia e no Império sobre integrar ou separar do poder central até aos grandes projetos nos anos de 1970, a intelligentsia local e os meios de comunicação manifestaram ponto de vistas e assumiram, em muitos casos, posicionamentos políticos, principalmente a partir dos séculos XIX e XX. Tentei entrar um pouco nesse debate, reportando-me às primeiras décadas do século XX, e encontrando nesse passado, personagens que espelham os novos atores do presente: os intelectuais e o meio de comunicação mais moderno do entre guerras, ao lado do cinema, o rádio.
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Este trabalho teve como principal objetivo discutir e analisar a repercussão das atividades fenomênicas da médium Anna Prado durante os anos de 1918-1923, sua importância na popularização do Espiritismo e os acirrados debates motivados pelos fenômenos. Para fundamentar a discussão e a analise, é avaliada a bibliografia produzida sobre o espiritismo e a médium Anna Prado, os artigos jornalísticos que se ocuparam em divulgar e debater os fenômenos e a atuação da elite letrada em expor suas convicções acerca dos acontecimentos, contribuindo para a produção de mais de uma interpretação específica sobre os eventos mediúnicos.
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O livro analisa a revista Gil Blas, fundada por Álvaro Bomilcar e Alcebiades Delamare em 1919, no Rio de Janeiro, e cuja importância histórica reside principalmente no extremado nacionalismo de sua linha editorial. Em quatro anos, foram publicadas 164 edições da revista, que passou por várias fases, caracterizadas por propostas nacionalistas diversas, as quais imprimiram um caráter bastante dinâmico a seus objetivos. A publicação alcançou tamanha relevância em sua época que chegou a servir como porta voz do governo Epitácio Pessoa (1919-1923) e a reunir o que se tornaria o arcabouço das várias concepções nacionalistas que vigorariam ao longo da década de 1920. O objetivo deste trabalho foi, principalmente, distinguir os projetos defendidos nas páginas da revista e, ainda, esclarecer se havia consonância entre seu ecletismo e seu posicionamento político e doutrinário. O autor também se debruça sobre o projeto temático-editorial da revista, que continha grande diversidade de seções e artigos, cobrindo as mais diferentes áreas, de esporte e literatura a política, passando pelas questões relativas ao operariado, quase sempre com viés nacionalista que beirava a xenofobia
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A fase compreendida pelos historiadores como fase de consolidação ou profissionalização da imprensa, início da República até a década de 30, corresponde a um período relevante da atuação do escritor Monteiro Lobato (1882-1948) como jornalista. O intuito de se abordar os artigos publicados no jornal O Estado de S. Paulo, periódico fundado em 1875 como baluarte das questões ideológicas republicanas, permite situar o início da produção de Lobato em 1913. O limite de 1930 justifica-se pelo momento histórico, ou seja, a transição de um país rural para um estado em franca urbanização com o advento da era Vargas. Como veículo fugaz, o jornal apresenta-se como oportunidade para se rever uma faceta menos literária do escritor. A observação do conjunto de textos produzidos como artigos para O Estado entre os anos de 1913 e 1923 revela um escritor em fina sintonia com o veículo do qual participava e ajudava a construir, fosse na esfera dos ideais, fosse no círculo das atividades exercidas dentro do jornal. Lobato é, com efeito, um jornalista participando ativamente dos ideais políticos e sociais de um grupo cuja influência extrapolava a tão autoproclamada neutralidade do jornal. Havia um projeto de país em boa parte comum a escritor e jornal, ou melhor, entre o publicista atento e o periódico bem sucedido. Uma velha praga, Urupês ou o quase não lembrado Entre duas crises são textos que, postos lado a lado e lidos na seqüência e freqüência que surgem em O Estado, compõem um mosaico esclarecedor da visão projetada por Lobato e por um grupo de intelectuais cuja ação pública, política, identifica-os como grupo do Estado
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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In this paper, are analyzed the content of morality and civility disclosed in five articles published in the Revista de Educação, educational periodic published by the School for Teaching Training of Piracicaba, between 1921 and 1923, and that had Lourenço Filho as editor. For the analysis, it was used aspects of the theory of civilization processes, based on the emotional control idea, proposed by the German sociologist Norbert Elias, in the first decades of the twentieth century. Through historical approach, it was founded in these articles the principles of civility and of morality that should be taught through the school to the teaching training students so they could teach it to their students, future citizens of Republic. From the analysis of the articles of this journal it was possible to observe the "drawing" of citizen who was disclosed and, consequently, the spread - through the school – of values related to social behavior that matched to the standards of civilized individuals to the Brazilian Republic.
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Pós-graduação em História - FCHS
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Ibrahim Kemura. The Muslim Cultural-Educational Society Narodna uzdanica from 1923/4 to 1941 One of the features of the cultural history of the Bosniacs between the two world wars (1918-1941) was a cultural and educational society named Narodna uzdanica, which was a significant institutional and cultural-intellectual centre of the Bosniac people in Bosnia and Herzegovina. Narodna uzdanica expressed the aspirations and needs of the Bosniac citizens who were its main support and axis and was aimed at fulfilling their interests. This was reflected in an ideological-cultural orientation towards the West and the adoption of positive western achievements while at the same time stressing its Slavic origins and individuality, the education of young people and the formation of a European-type civic intelligentsia, adaptation to life in capitalist society, the development of modern trade and crafts, the emancipation of women, and cultural education based on European values. Thus conceived, the programme enjoyed the support of a wider circle of members, the reading public and the cultural consumers of those particular elements such as education and economic prosperity which it sought to achieve. The political involvement of Narodna uzdanica and its use as a platform for the leading Bosniac political party Jugoslovenska muslimanska organizacija (JMO - Yugoslav Muslim Organisation) which had founded the society, played a significant role in the socio-political life and development of Bosniacs. The opposition to the ruling regime, often expressed through close cooperation with similar Croat organisations and through the pro-Croat attitude of some of the society's leading figures, offered both the regime and Narodna uzdanica's political adversaries grounds for describing it as separatist and Croat and served as a pretext for repressive measures to hinder its normal operations. This research proved these accusations to be groundless, showing that the pro-Croat orientation was primarily political and cultural and that throughout its existence Narodna uzdanica was active in the cultural and educational renaissance of Bosniacs, helping to strengthen their national identity.