1000 resultados para hipertensão arterial primária
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a freqüência de hipertensão arterial sistêmica auto-referida e fatores associados. MÉTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqüência de hipertensão arterial sistêmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, região geográfica, variáveis sociodemográficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertensão e ajustados para variáveis do estudo. RESULTADOS: A freqüência de hipertensão auto-referida foi de 21,6%, maior entre mulheres (24,4% versus 18,4%), menor nas regiões Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqüência de hipertensão aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e viúvos e menor entre solteiros. A chance de hipertensão, ajustada para variáveis de confusão, foi maior para os indivíduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSÕES: Cerca de um quinto da população referiu ser portadora de hipertensão arterial sistêmica. As altas freqüências de fatores de risco modificáveis indicam os segmentos populacionais alvos de intervenção, visando à prevenção e controle da hipertensão.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVOS: Identificar em pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina utilizando a monitorização ambulatorial da pressão arterial e medidas clínicas da pressão arterial: prevalência de hipertensão e o perfil noturno da pressão arterial. MÉTODOS: Prospectivamente, 93 olhos de 83 pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina foram submetidos à avaliação oftalmológica. Após, os pacientes foram encaminhados para avaliação clínica e monitorização da pressão arterial. Pacientes sem descenso da pressão durante o sono ("non-dipper") foram definidos como um declínio na pressão arterial sistólica < 10%, e pacientes com descenso presente ("dipper") quando este valor fosse superior. RESULTADOS: A doença acometeu um olho em 73 (88%) pacientes. O ramo temporal superior foi o local da oclusão em 61 (65,6%) olhos, no restante o ramo temporal inferior foi afetado. Setenta e seis (92%) pacientes formam diagnosticados como hipertensos após a avaliação clínica. A monitorização ambulatorial da pressão arterial identificou 76 hipertensos, 5 normotensos, 1 hipertenso do avental branco e 1 hipertenso mascarado. Estes 2 últimos foram excluídos da análise. Dos 81 pacientes, analisados. Quarenta (49%) eram "dippers" e 41 (51%) "non-dippers". Entre os hipertensos (n=76), 36 (47,4%) eram "dippers" e 40 (52,6%) "non-dippers". CONCLUSÃO: Prevalência de hipertensão arterial em nosso estudo foi extremamente elevada (92,8%), que sugere que a fisiopatologia da doença tem íntima relação com as alterações promovidas pela hipertensão. Pouco mais da metade dos hipertensos eram "non-dipper" (n=40; 52,6%). Estas evidências sugerem que um nível sustentado de pressão arterial possa ser um fator de risco adicional para a oclusão do ramo da veia central da retina.
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This paper describes the occurrence of cor triatriatum sinister, a rare cardiac malformation in dogs, associated with pulmonary edema and pulmonary hypertension in a 5-year-old Poodle female with history of acute dyspnea and cyanosis. The animal presented acute respiratory failure, heart failure with low cardiac output, progressing to acute tubular necrosis and death. The diagnosis was made posmortem due to the clinical instability of the dog. This malformation was diagnosed by the subdivision of the left atrium into two compartments separated by an abnormal fibromuscular membrane, absence of structural abnormalities of the mitral valve and thickening of pulmonary artery tunica media associated with renal tubular degeneration. The occurrence of cor triatriatum in dogs is most common in the right atrium, defined as cor triatriatum dexter. Additionally, pulmonary arterial hypertension associated with this malformation is described only in humans with this heart defect.
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A expansão da obesidade em diversos países do mundo na última década tem resultado no aumento da morbidade e mortalidade por hipertensão arterial e suas complicações. O objetivo deste trabalho é analisar a distribuição espacial da obesidade e hipertensão arterial no estado de São Paulo no período de 2000 a 2010, a partir de registros hospitalares e internação do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH - SUS). Foram utilizados coeficientes de prevalência das doenças em cada município suavizadas pelo método bayesiano empírico, permitindo uma visualização do padrão espacial dessas morbidades no Estado. Foi explorada a dependência espacial destes padrões verificando a autocorrelação entre os indicadores por meio do cálculo do Índice de Autocorrelação Espacial de Moran. Além disso, estudou-se a correlação positiva (Pearson) entre obesidade e hipertensão. Os dados e os mapas mostraram clusters de 87 municípios onde há maior e menor prevalência de hipertensão e obesidade no espaço com forte autocorrelação entre os municípios vizinhos. O coeficiente correlação de Pearson encontrado para esses municípios foi de 0,404 e sugere associação entre as morbidades. As técnicas de análise espacial mostraram-se úteis para o planejamento de ações de saúde pública.
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OBJETIVO: Analisar em uma grande amostra de adultos sedentários a possível associação entre hipertensão arterial e baixa aptidão cardiorrespiratória, obesidade geral e central. MÉTODOS: A amostra foi composta por 1.092 adultos sedentários brasileiros (429 homens e 633 mulheres). Pressão arterial foi acessada e hipertensão arterial diagnosticada. Três fatores de risco cardiovascular foram considerados: obesidade geral (índice de massa corporal), obesidade abdominal (circunferência de cintura) e baixa aptidão cardiorrespiratória (teste submáximo em cicloergômetro). RESULTADOS: A taxa de hipertensão arterial foi de 9,3% (IC95% = 7,6 - 11,2). Houve associação entre mais alta prevalência de hipertensão arterial e diagnóstico de obesidade (p = 0,001), valores elevados de circunferência de cintura (p = 0,001) e baixo VO2máx (p = 0,013). Independentemente de idade e sexo, indivíduos sedentários com simultaneamente baixo consumo máximo de oxigênio e obesidade geral (RP = 5,21 [IC95% = 8,94 - 3,03]; p = 0,001) ou abdominal (RP = 4,05 [IC95% = 2,22 - 7,40]; p = 0,001) apresentaram maior probabilidade de ser hipertenso que os sedentários com nenhum fator de risco. CONCLUSÃO: Adultos sedentários, independentemente de sexo e idade, a presença de baixa aptidão cardiorrespiratória está associada à hipertensão arterial apenas quando também há obesidade geral ou abdominal, indicando que a interação destas variáveis tem relevante peso na gênese da doença.
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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC
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A gênese da hipertensão arterial têm sido associada à presença de polimorfismos em alguns genes, em específico no gene da eNOS. O polimorfismo no Íntron 4 é caracterizado por um Número Variável de Repetições em Tandem, no qual o alelo 4a foi relacionado a baixos níveis de nitrito/nitrato. Os indivíduos 4a/a exibiram 20% menos óxido nítrico (NO) que os indivíduos com genótipos 4b/b, assim como diminuições na expressão protéica da eNOS. Acredita-se que a alteração polimórfica de único nucleotídeo (SNP), na posição - 786 do gene da eNOS esteja relacionada à modulação do gene através da ação de uma proteína repressora chamada de RPA1, capaz de diminuir a quantidade de mRNA, e nitrito/nitrato plasmático; demonstrando sua provável contribuição para o aumento dos valores de pressão arterial. Apenas dois trabalhos mostram uma associação entre os polimorfismos do Intron 4 e -786, demonstrando que o 4a/4a apresenta uma possível ligação de desequilíbrio com a posição -786, sugerindo uma associação positiva entre polimorfismos e prevalência de espasmos coronários e redução na produção endotelial de NO. No entanto, nenhum trabalho avaliou a associação entre o nível de atividade física e a presença de polimorfismo no Íntron 4 e -786 juntos. Assim, os objetivos deste trabalho foram: verificar se existe relação entre a prevalência de hipertensão arterial e a presença do polimorfismo para o gene da eNOS nas duas posições - 786 e Íntron 4, separadamente e juntamente, em voluntários acima de 40 anos e também avaliar se existe relação entre o nível de atividade física e os valores de pressão arterial em indivíduos com e sem estes polimorfismos. Para a análise genética foram feitas análises de reação em cadeia da polimerase (PCR) e para a classificação dos níveis de atividade...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)