999 resultados para doenças crónicas


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O Processo de envelhecimento populacional é uma realidade universal. Associado a esse processo surge um novo panorama epidemiológico com a maior prevalência de doenças crônicas e degenerativas. Estas por sua vez têm provocado limitações funcionais gradativas que de leves restrições nas atividades básicas da vida diária podem chegar à total restrição no leito. Além da ação direta destas doenças, as internações provocadas por estas também levam a essas incapacitações principalmente pelas iatrogenias. Da restrição total no leito podem surgir várias complicações sendo a principal destas a síndrome da imobilidade que consiste no conjunto de sinais e sintomas provocados pela imobilidade apresentando várias alterações sistêmicas e psicológicas no indivíduo que pode inclusive levar a óbito. Um dos grandes desafios no cuidado a este paciente, se associa exatamente no responsável pelo cuidado no domicilio que não esta preparado para implementar corretamente as orientações de cuidado prestados pela equipe de saúde. As principais ações preventivas a serem desenvolvidas por esta para evitar complicações no paciente, envolve a construção de um plano de ação multiprofissional envolvendo ação integral ao usuário com atenção especial as possíveis complicações que podem surgir. A visita domiciliar é um instrumento fundamental, pois permite conhecer a realidade vivenciada pelo usuário, e identificar riscos no ambiente e de complicações, propondo intervenções em tempo hábil.

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A doença periodontal é considerada a sexta complicação do diabetes. O paciente diabético é mais susceptível a desenvolver a doença periodontal devido à sua dificuldade em reagir contra as agressões (resistência orgânica e resposta à inflamação gengival prejudicada), microbiota oral alterada e metabolismo anormal do colágeno. Como qualquer tipo de infecção, os problemas periodontais podem dificultar o controle do diabetes. O paciente que não trata suas infecções bucais não consegue controlar o seu diabetes e vice-versa. O diabetes por si só não causa doença periodontal, mas pode alterar o curso da periodontite preexistente já que, de acordo com a severidade da doença periodontal, ela está significativamente relacionada a elevados níveis de glicose no sangue. O objetivo deste trabalho é a partir de uma revisão de literatura conhecer o impacto da doença periodontal na qualidade de vida de pacientes diabéticos. Frente ao objetivo do estudo, foi feito um levantamento de publicações nas bases de dados: LILACS, SCIELO, BDENF, MEDLINE, BVS e ABEn/CEPEn. Como descritores de assunto, palavras e títulos, utilizou-se os termos: doença periodontais. Diabetes Mellitus. Cirurgião-Dentista. Programa de Saúde da Família. De acordo com os dados obtidos na realização da presente pesquisa foi possível observar que o Diabetes Mellitus e a periodontite são patologias que estabelecem entre si influências mútuas, exigindo do profissional clínico um amplo conhecimento para conduzir a heterogeneidade dos diversos casos clínicos que se apresentam. Neste contexto, conclui-se que a participação efetiva da equipe de saúde bucal no apoio ao cuidado aos usuários que apresentam doenças crônicas como o DM aponta para uma abordagem voltada aos princípios da integralidade e melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

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A resiliência refere-se a capacidade do indivíduo/família de enfrentar e responder de forma positiva as adversidades que surgem e oferecem risco para a sua saúde e desenvolvimento. Nos dias atuais, com a transição demográfica e epidemiológica que vem ocorrendo, observa-se um significativo aumento na incidência de doenças crônicas em pessoas cada vez mais jovens. A cada dia mais famílias convivem com a doença crônica, a qual acarreta perdas, disfunções e uma alteração definitiva no cotidiano familiar. Nesse contexto, a Resiliência vem surgindo como um conceito promissor, na forma de prevenção e promoção da saúde nas famílias. O objetivo desse estudo foi fazer uma revisão bibliográfica sobre a Resiliência e suas formas de promoção em familiares de pacientes com doenças crônicas. Foram analisadas publicações nacionais indexadas nas Bases de Dados LILACS, SCIELO, Google Acadêmico, entre outros. A literatura evidencia que a Resiliência pode ser promovida, já que resulta de características comuns que a maioria das pessoas possui. Porém essas características precisam estar bem relacionadas e desenvolvidas. Considerando a doença crônica uma adversidade, a Resiliência surge como um elemento de ajuda às famílias. E para que ela seja promovida é preciso instrumentalizar os profissionais de saúde. A Resiliência deve ser utilizada como uma ferramenta de assistência e promoção à saúde, durante todo contato que se tenha com o portador da doença e sua família.

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Este trabalho descreve as diretrizes para o acompanhamento dos pacientes diabéticos na Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Quissamã/RJ. O interesse por esse tema surgiu devido ao alto número das internações por complicações do Diabetes Mellitus no município, levando a reflexão sobre o processo de acompanhamento de usuários diabéticos realizado pela ESF. Em minha prática como supervisora das equipes de saúde da família, observei uma descontinuidade no acompanhamento desse usuário. Este trabalho teve como objetivos Identificar na literatura as principais ações que devem estar presentes na atenção ao diabético, pela Estratégia Saúde da Família e propor diretrizes para o acompanhamento do usuário diabético pela Estratégia Saúde da Família. Foi realizada uma revisão narrativa a partir de levantamento bibliográfico sobre recomendações para o acompanhamento desses pacientes pela Atenção Básica, em especial a Saúde da Família. Os estudos encontrados que abordam o Diabetes Mellitus na Atenção Básica destacam a necessidade de um controle metabólico rigoroso em conjunto com medidas relativamente simples e eficaz para prevenir complicações crônicas do Diabetes Mellitus, ou retardá-las. A qualidade da atenção deve ser mensurada pela melhor integração dos serviços, estreitando a comunicação entre os setores, com garantia da integralidade da assistência a saúde desses usuários. As Equipes de Saúde da Família possuem um papel importante no controle das doenças crônicas. Finalizando, foi possível verificar que no caso do Diabetes Mellitus, o controle e a prevenção de suas complicações torna-se um desafio para profissionais e usuários, levando em consideração a mudança de hábitos e estilo de vida do portador do Diabetes. Foi elaborado um fluxograma de atendimento das Equipes de Saúde da Família aos pacientes diabéticos.

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Introdução: Dentre as várias doenças crônicas não transmissíveis, o Diabetes Mellitus vem se destacando como um problema de saúde pública que merece considerável atenção devido às suas complicações, principalmente o Pé Diabético. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica para reavaliar conceitos e evidências científicas em relação às ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde voltada ao portador de Pé Diabético. Metodologia: estudo descritivo, exploratório e de natureza bibliográfica, cuja busca foi realizada nos periódicos nacionais indexados nas bases LILACS, SciELO, MEDLINE e CEPEn - Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem, integrados os termos de busca "atenção básica", "diabetes" e "Pé Diabético". Resultados: encontraram-se 37 publicações a partir dos critérios pré-estabelecidos para este estudo, sendo nenhum na SciELO, 5 na base LILACS, 29 na MEDLINE e 3 na IBECS. Nenhuma dissertação e/ou tese na base CEPEn que se adequasse aos critérios definidos na busca. Conclusão: O levantamento bibliográfico realizado demonstrou que há um pequeno número de publicações nacionais e internacionais sobre atenção à saúde ao portador de pé diabético. Considera-se que há a necessidade de elaboração e divulgação de mais estudos dentro desta temática com o intuito de melhorar e/ou aprimorar a assistência básica ao portador de pé diabético.

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As estatísticas mostram que no Brasil, a população está cada vez mais idosa, devido ao aumento da expectativa de vida, conseqüente de uma melhoria da qualidade de vida do brasileiro. Como conseqüência do envelhecimento, entretanto, há o desenvolvimento de doenças crônicas que podem deixar o indivíduo acamado e dependente de outra pessoa para a realização de atividades básicas da vida diária. A essa outra pessoa, que na maioria das vezes é um familiar, cabe a responsabilidade sobre os cuidados ao idoso, deixando-a, muitas vezes, sobrecarregada. Para o acompanhamento das famílias, foi criada a Equipe de Saúde da Família - ESF, que ainda enfrenta grandes dificuldades no atendimento aos idosos dependentes. Dada essa realidade, o objetivo deste trabalho é buscar na literatura os principais problemas enfrentados por essa estratégia do Sistema Único de Saúde - SUS, assim como as possíveis soluções propostas, avaliando, ainda, suas aplicabilidades na área de abrangência da ESF na qual a autora deste trabalho está inserida, no município de Ouro Preto - MG. Os problemas mais comuns encontrados foram a sobrecarga do cuidador, a falta de conhecimento da família sobre a doença e a falta de recursos humanos para a manutenção do programa. Após o estudo, verificou-se que a situação nesse município não é diferente de outras cidades do Brasil e que uma melhoria no atendimento domiciliar ao idoso dependente só será possível com o empenho dos profissionais e da população.

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Este relato de experiência tem como objetivo ressaltar a importância da gestão clinica de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis atendidos pela Equipe Vermelha do Centro de Saúde Vista Alegre na Regional Oeste em Belo Horizonte. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva foram escolhidos devido à importância das doenças cardiovasculares na morbimortalidade de muitos pacientes. Estes pacientes freqüentemente agudizavam e demandavam muito tempo e atenção da equipe. O trabalho era realizado para atendimento dos casos agudos e não havia tempo para planejamento para ações de vigilância, promoção e prevenção. Através do Projeto Território, implantado pela Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a equipe iniciou o processo de alinhamento conceitual para implementação da Gestão Clínica de Doenças Não Transmissíveis. Assim a assistência passou a ser interdisciplinar e contínua com avaliação de metas e resultados.

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Os processos de transição demográfica e epidemiológica pelos quais o Brasil passa, colocam o sistema de saúde diante de algumas dificuldades. À medida que a população envelhece, as doenças crônicas e incapacitantes se tornam mais frequentes, o que faz com que essa população necessite de cuidados constantes. Nesse contexto surge a figura do cuidador, como indivíduo responsável pelos cuidados em atividades básicas e instrumentais da vida diária dos idosos. O cuidador, além de exercer sua função, também necessita de cuidados, pois está sujeito a sofrer alterações em sua qualidade de vida e condição de saúde. Diante dessa realidade é necessária maior atenção das equipes de saúde também com o cuidador. O presente trabalho possui, como objetivo, realizar uma revisão de literatura sobre o papel do cuidador de idosos assistidos pelo Programa de Saúde Família, suas principais limitações, dificuldade, queixas e a sua relação com os serviços de saúde oferecidos pelo Sistema único de Saúde. Deve-se pensar em programas de prevenção de doenças e promoção da saúde voltados para os cuidadores, visando proporcionar-lhes diminuição da sobrecarga imposta pela atividade que contemplem o lazer e alternativas de cuidados com a própria saúde.

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O presente trabalho teve como proposta apresentar o envelhecimento da população como algo natural e irreversível, que deve ser encarado de forma tranquila, tendo como foco principal a hipertensão arterial sistêmica (HAS), investigando quais as causas que a provocam e como o médico de Saúde da Família pode orientar seus pacientes para que esta patologia seja controlada, tratada e/ou minimizada, bem como o papel desempenhado pela equipe de Atenção Básica ao idoso no sentido de proporcionar-lhes um envelhecimento saudável; recomendando-lhes uma alimentação adequada, a prática de atividades físicas regulares, associada ao controle de doenças crônicas. Portanto, a atuação da ESF, com acompanhamento e orientação correta mostra-se como o primeiro e mais importante passo para o controle da HAS.