1000 resultados para dias para emergência
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a velocidade e intensidade de ação do hexazinone isolado e em mistura com outros inibidores do fotossistema II, através da eficiência fotossintética de Panicum maximum em pós-emergência. O ensaio foi constituído de seis tratamentos: hexazinone (250 g ha-1), tebuthiuron (1,0 kg ha-1), hexazinone + tebuthiuron (125 g ha-1 + 0,5 kg ha-1), diuron (2.400 g ha-1), hexazinone + diuron (125 + 1.200 g ha-1), metribuzin (1.440 g ha-1), hexazinone + metribuzin (125 + 720 g ha-1) e uma testemunha. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Após a aplicação dos tratamentos, as plantas foram transportadas para casa de vegetação sob condições controladas de temperatura e umidade, onde ficaram durante o período experimental, sendo realizadas as seguintes avaliações: taxa de transporte de elétrons e análise visual de intoxicação. A avaliação com o fluorômetro foi realizada nos intervalos de 1, 2, 6, 24, 48, 72, 120 e 168 horas após a aplicação, e as avaliações visuais, aos três e sete dias após a aplicação. Os resultados demonstraram diferença nos tratamentos, enfatizando a aplicação do diuron, que reduziu lentamente o transporte de elétrons comparado com os outros herbicidas e, em mistura com hexazinone, apresentou efeito sinérgico. Verificou-se com o uso do fluorômetro a intoxicação antecipada em plantas de P. maximum após a aplicação de herbicidas inibidores do fotossistema II de forma isolada e em mistura.
Resumo:
O controle químico é o principal método utilizado no manejo das plantas daninhas em canaviais, sendo utilizados, em sua grande maioria, herbicidas em pós-emergência, os quais podem causar intoxicação à cana-de-açúcar, o que muitas vezes ocasiona redução da produtividade de colmos. No entanto, para diminuir as injúrias de herbicidas em cana-deaçúcar, podem-se reduzir as doses abaixo das recomendadas, desde que aplicadas em condições ambientais adequadas para ainda obter controle satisfatório das comunidades infestantes. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência e a intoxicação de doses que variaram de zero até a recomendada - dos herbicidas aplicados em mistura no tanque {(diuron + hexazinone) + MSMA} em três estádios de desenvolvimento do cultivar de canade-açúcar RB867515, bem como da planta daninha Brachiaria brizantha. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram alocados em esquema fatorial (6 x 3), sendo o fator A composto por doses de 0,0; 50,0; 62,5; 75,0; 87,5; e 100,0% da recomendada dos herbicidas: diuron + hexazinone (1,20 kg ha-1) e MSMA (1,44 kg ha-1), aplicados em associação no tanque do pulverizador. O fator B foi composto por épocas de aplicação dos produtos, realizadas quando a cultura se encontrava com duas a três folhas, quatro a cinco folhas e seis a sete folhas completamente expandidas ou quando B. brizantha apresentava duas a quatro folhas, seis folhas a um perfilho ou um a quatro perfilhos. Aos 7, 21, 35 e 49 dias após a aplicação dos herbicidas, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação da cultura e controle de B. brizantha. A estimativa da produtividade de colmos da cana-de-açúcar ocorreu aos 12 meses após o plantio. Considerando todas as situações avaliadas, o controle de B. brizantha variou entre 50 e 100%; nas maiores doses, os herbicidas apresentaram as melhores eficiências de controle. Constatou-se que o melhor controle de B. brizantha, considerando todo o ciclo da cana-de-açúcar, ocorreu com aplicação dos herbicidas nos estádios de duas a quatro folhas da planta daninha. Observou-se aumento da intoxicação com o acréscimo das doses de {(diuron + hexazinone) + MSMA} em todas as épocas avaliadas, sendo os maiores níveis de injúrias constatados na fase de maior desenvolvimento da cultura, assim como a menor produtividade de colmos da cana-de-açúcar.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de herbicidas residuais, aplicados na condição de pré-emergência da cultura, na redução da infestação de papuã (Urochloa plantaginea) no feijoeiro comum. Realizaram-se dois experimentos em campo, em Eldorado do Sul, RS, sendo um conduzido com o cultivar UFT - 06 (grupo Carioca) e o outro com o cultivar IPR Graúna (grupo Preto). Os experimentos foram instalados em blocos casualizados, com quatro repetições, testando-se quatro herbicidas residuais em duas doses, mais testemunha sem controle da infestante. Esses herbicidas, com as respectivas doses (kg i.a. ha-1), foram pendimethalin e trifluralin (1,2 e 1,4) e dimethenamid e S-metolachlor (1,4 e 1,6). O controle e a massa seca da parte aérea do papuã foram avaliados aos 20 e 40 dias após a emergência da cultura, o que compreende o período crítico de interferência das infestantes. Os quatro herbicidas testados reduziram a infestação do papuã no feijoeiro comum em relação à testemunha, sendo os melhores níveis de eficácia de controle obtidos com trifluralin. Para se obter sucesso na redução da infestação do papuã com herbicidas residuais, devem-se combinar outras ações de manejo em pós-emergência da cultura do feijão comum.
Resumo:
As aplicações de herbicidas em pré-emergência têm por finalidade a obtenção da atividade residual no início do ciclo das culturas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade residual dos herbicidas diuron, oxyfluorfen e prometryne, aplicados isoladamente ou em misturas, no controle de Euphorbia heterophylla. Oito experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, aplicando-se doses dos herbicidas ou das misturas aos 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura da planta daninha (DAS). Com o diuron e prometryne, foram observados controles satisfatórios até 20 DAS nas doses a partir de 1,07 e 1,6 kg ha-1, respectivamente. Quanto ao oxyfluorfen, foi registrado um período residual inferior, obtendo-se controle mínimo de 80% até 10 DAS nas doses a partir de 0,324 kg ha-1. Em relação às misturas dos herbicidas, a mistura diuron+prometryne promoveu controle superior a 85% por períodos de até 30 dias, quando aplicada na menor dose (1+2 kg ha-1), e de 20 dias, quando aplicada na dose de 2+1 kg ha-1. Visando obter esse mesmo patamar de controle por 30 dias, foi necessário 1+0,288 kg ha-1 da mistura diuron+oxyfluorfen. A mistura prometryne+oxyfluorfen apresentou um mínimo de 80% de controle no período de 10 dias, quando utilizada a dose de 1+0,192 kg ha-1.
Resumo:
As aplicações de herbicidas em pré-emergência têm por finalidade a obtenção da atividade residual no início do ciclo das culturas e a supressão de novos fluxos de plantas daninhas. Contudo, esse efeito pode prejudicar culturas subsequentes, dependendo da variedade utilizada e da persistência do herbicida no solo. Em virtude disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de carryover em cultura subsequente, como soja RR, feijão e milho, proporcionado pelos herbicidas trifluralin e S-metolachlor. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência 120 dias antes da semeadura das culturas. As doses de trifluralin utilizadas (kg ha-1) foram: 0,00; 0,27; 0,54; 1,08; 2,16; e 4,32, e as de S-metolachlor (kg ha-1): 0,00; 0,36; 0,72; 1,44; 2,88; e 5,76. Para o herbicida trifluralin, pode-se observar apenas redução do teor de clorofila (mg cm-2) e na quantidade de massa seca produzida pelas plantas de feijão (IAPAR 81) aos 28 dias após o plantio (DAS), ao passo que em plantas de soja RR (CD 214) foi observada apenas a redução da massa seca. No caso do S-metolachlor, o herbicida provocou redução na altura e injúrias nas plantas de feijão aos 7 e 14 DAS, além da redução nos teores de massa seca. Em plantas de soja, o S-metolachlor alterou a quantidade de massa seca produzida e provocou fitointoxicação leve a moderada. Esses resultados mostram que, de acordo com a dose utilizada, tanto trifluralin como S-metolachlor podem provocar efeitos negativos nas culturas de soja RR (CD 214) e feijão (IAPAR 81), aplicados em pré-emergência 120 dias antes da semeadura das culturas. No entanto, esses herbicidas não interferiram no desenvolvimento das plantas de milho.
Resumo:
A resposta da mandioca à aplicação de herbicidas varia desde a total seletividade até o completo comprometimento da produção devido à intoxicação provocada. Desse modo, objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência na mandioca. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com 23 tratamentos (22 herbicidas + testemunha), em quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados 60 dias após a brotação da mandioca, quando as plantas apresentavam cerca de 15 folhas completamente expandidas. Avaliou-se semanalmente a toxicidade das plantas e, aos 35 dias após a aplicação, elas foram coletadas para determinação da matéria seca. Os sintomas mais visíveis de intoxicação da mandioca ocorreram 21 dias depois da aplicação, para a maioria dos produtos testados. Ao final do período de avaliação, a mandioca apresentava sinais de recuperação dos danos visuais provocados pelos herbicidas tóxicos à cultura. Ametryn, ametryn + trifloxysulfuron-sodium, atrazine, diuron + hexazinone e sulfentrazone provocaram as maiores reduções de matéria seca e causaram os maiores danos visíveis; de modo contrário, bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione foram os menos tóxicos à cultura. Constataram-se diferentes níveis de seletividade dos herbicidas à cultura, sendo bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione os herbicidas considerados seletivos para uso em programas de manejo de plantas daninhas.
Resumo:
O controle das plantas daninhas, em geral, é realizado pelo uso de herbicidas, porém essa prática é limitada na cultura do girassol, por haver apenas dois produtos registrados para essa cultura (alachlor e trifluralin). Entretanto, o uso de novas tecnologias pode facilitar o controle das plantas daninhas com herbicidas que possuem amplo espectro de controle. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia e seletividade de herbicidas do grupo das imidazolinonas aplicados em pós-emergência de plantas daninhas monocotiledôneas na cultura do girassol Clearfield (CL). Para isso, foram instalados dois experimentos em campo. Os tratamentos e as respectivas doses em g ha-1 foram: trifluralin (1.800) aplicado em pré-emergência, fluazifop-p-butil (187) e imazapic+imazapyr nas doses de [36,75+12,25], [52,5+17,5], [12,25+36,75] e [17,5+52,5], aplicados em pós-emergência, além de duas testemunhas sem aplicação de herbicida, sendo uma sem capina e outra com capina. Foram realizadas avaliações de controle para Eleusine indica, Brachiaria plantaginea, Lolium multiflorum, Digitaria insularis, Cenchrus echinatus e Digitaria horizontalis, fitointoxicação do girassol Clearfield, estande e produtividade em kg ha-1. De acordo com os resultados, verificou-se que o uso do sistema CLmostrou-se uma ótima opção para áreas com infestação de plantas daninhas monocotiledôneas, pois possibilita a aplicação de herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS), obtendo excelente controle das plantas daninhas, além de não provocar injúrias visuais, mantendo o estande inicial, sem alterar a produtividade da cultura.
Resumo:
Poucas pesquisas têm sido realizadas sobre interferência de plantas daninhas na cultura do quiabo. Objetivou-se com este trabalho estimar os períodos de interferência da comunidade infestante no quiabeiro. Um experimento de campo foi conduzido sob dois grupos de tratamentos, mantendo períodos crescentes de 0 (testemunha), 7, 21, 28, 35, 42, 49, 63, 77, 91 e 105 dias após a emergência da cultura (DAE), com e sem controle das plantas daninhas. As plantas daninhas com maior importância relativa foram Portulaca oleracea, Nicandra physaloides e Eleusine indica. A convivência do quiabeiro com as plantas daninhas por todo o ciclo de cultivo reduziu a produtividade da cultura em 95%. O período anterior à interferência foi de 57 DAE, enquanto o período total de prevenção à interferência foi de 14 DAE. Não houve período crítico de prevenção à interferência, sendo um único controle das plantas daninhas entre 14 e 57 DAE suficiente para prevenir a interferência na cultura do quiabo.
Resumo:
Estudos relacionados ao tamanho de sementes e sua influência no processo germinativo de plantas daninhas são necessários devido à grande importância das espécies e à escassez de informações relacionadas à produção de sementes dessas plantas. Dessa forma, este trabalho objetivou estudar a variação do tamanho de sementes de 12 espécies de plantas daninhas e a emergência de duas dessas espécies semeadas em diferentes profundidades. Foi mensurado o peso unitário de 200 sementes por espécie de planta daninha selecionada e estabelecidas curvas de distribuição das frequências não acumuladas para o peso das sementes das espécies, utilizando-se o modelo de Gompertz. Após a classificação por tamanho (pequenas, médias e grandes), sementes de Ipomoea purpurea e Brachiaria decumbens foram semeadas em campo, em canteiros de 1,2 m², em diferentes profundidades no solo (2, 4, 6, 8 e 10 cm) de cada tratamento (profundidade); efetuaram-se quatro repetições. De maneira geral, no primeiro estudo, os resultados indicaram que não há como se referir ao peso de sementes das espécies de plantas daninhas estudadas considerando-se apenas a média dessa característica, devido à variação que pode ser encontrada. Essa grande variação no tamanho das sementes pode estar associada, também, a variações nos padrões de emergência, o que foi verificado no segundo estudo para a espécie I. purpurea. O índice de velocidade de emergência para I. purpurea foi maior para 4 cm de profundidade nas sementes pequenas, 8 cm nas sementes médias e de 6 a 10 cm de profundidade nas sementes grandes.
Resumo:
O cultivo da soja em semeadura direta tem alavancado o uso do herbicida glyphosate na dessecação de espécies antecessoras. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o preparo convencional do solo e o sistema de semeadura direta com diferentes intervalos de dessecação do milheto no desenvolvimento inicial de soja convencional e transgênica. O estudo foi realizado em campo, em um Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2 x 3, com quatro repetições. Os fatores foram constituídos por dois cultivares de soja: BRS 240 (convencional) e CD 214 RR (transgênica); e três sistemas de manejo: preparo convencional do solo (CONV), semeadura direta com dessecação imediatamente antes da semeadura (sistema Aplique-Plante - AP) e com dessecação 21 dias antes da semeadura da soja (D21). A cultura do milheto foi dessecada com glyphosate na dose de 960 g i.a. ha¹. O cultivar convencional BRS 240 foi mais vigoroso que o cultivar transgênico CD 214 RR quanto à massa verde de plantas. O sistema de semeadura direta AP influenciou de forma negativa o cultivar BRS 240. Nos dois cultivares avaliados, o sistema de semeadura direta AP proporcionou os menores valores de emergência em campo e estande final de plantas. Os sistemas de manejo com semeadura direta (AP e D21) proporcionam melhor desenvolvimento de raízes e maior quantidade de nódulos, além de não influenciarem os teores de N e Mn das plantas de soja.