1000 resultados para Setor de conhecimento intensivo
Resumo:
A gestão do conhecimento tem se desenvolvido no ambiente das organizações empresariais e tem suas pesquisas e aplicações voltadas para a perspectiva do conhecimento organizacional. No entanto, existem outros contextos nos quais a gestão do conhecimento pode ser estudada, como, por exemplo, o contexto acadêmico, voltado para a perspectiva do conhecimento científico. Independentemente do contexto em que se inserem, os processos de comunicação constituem uma questão fundamental a ser levada em consideração em estudos sobre gestão do conhecimento. Esta pesquisa se propôs a investigar a relação, em nível conceitual, entre a gestão do conhecimento e os processos de comunicação científica, tendo em vista as peculiaridades do contexto e do conhecimento científico. Mais especificamente, referiu-se a uma proposta teórica de construção de um modelo conceitual de gestão do conhecimento científico no contexto acadêmico, tendo por base os processos de comunicação científica.
Resumo:
Embora a Gestão do Conhecimento (GC) seja função comum nas organizações, muitas não têm visão clara de como incorporá-la e transformá-la em vantagem competitiva. A escassez de estudos comprovando que a GC faz diferença no desempenho organizacional, e a cultura, talvez sejam os fatores mais influentes na promoção ou inibição de práticas de GC. Há empresas que usam ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) como fator de competitividade, confundindo-as com GC. Outras acreditam que a TI sozinha possa servir para gerenciar o conhecimento, o que é um equívoco. A razão disso pode estar no surgimento da TI antes da GC, ou na escassez da literatura abordando a função da TI na GC. Daí a falta de clara distinção entre TI e GC que vise à interação adequada entre ambas. O papel principal da TI é dar suporte à GC, ampliando o alcance e acelerando a velocidade de transferência do conhecimento. É identificar, desenvolver e implantar tecnologias que apóiem a comunicação empresarial, o compartilhamento e a gestão dos ativos de conhecimento. A TI desempenha papel de infra-estrutura, a GC envolve aspectos humanos e gerenciais. Este artigo discute a interação entre TI e GC como instrumentos de gestão estratégica e desempenho organizacional.
Resumo:
Este artigo descreve um modelo de avaliação da gestão do conhecimento (GC) no processo de desenvolvimento de produtos (PDP), focalizado no mapeamento da ocorrência de quatro tipos de conversões do conhecimento nas quatro dimensões do PDP. Melhor desempenho desse processo é obtido por meio de um trabalho integrado com suas quatro dimensões: estratégia; organização; fluxo de informações e atividades; recursos. Em estudo bibliográfico extenso, apoiado pelo estado-da-arte da literatura de GC e PDP, foram encontradas diversas referências que mostram direta (melhores práticas) ou indiretamente (hipóteses) os relacionamentos entre os detalhamentos das dimensões do PDP com as conversões do conhecimento. Apoiado por este estudo, um modelo relacionando a GC com o PDP foi construído, focado na análise e investigação das diversas relações entre conversões e dimensões. O artigo apresenta em detalhes a construção teórica do modelo de avaliação da GC no PDP.
Resumo:
Este trabalho apresenta conceitos relativos a informação, conhecimento, serviços de informação, gestão da informação e do conhecimento e relaciona as iniciativas de gestão da informação esportiva no Brasil. Contextualiza a importância do esporte para a cidade de São Paulo, com destinação de recursos orçamentários e políticas públicas, situa e descreve as competências da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação da cidade de São Paulo (Seme). Apresenta detalhadamente a biblioteca: história, acervo e características de suporte ao processo de gestão do conhecimento da Seme.
Resumo:
Versa sobre a influência da comunicação eletrônica na produção do conhecimento científico na área de física da Universidade Estadual de Campinas entre o início das décadas de 1980, 1990 e 2000. Verifica se o acesso mais abrangente e rápido à informação científica proporcionado pelos periódicos eletrônicos e seus estoques ou portais tem ocasionado modificações no sujeito cognoscente. Por meio da correlação entre dados de dissertações/teses e dados retirados de suas referências bibliográficas (títulos de periódicos citados e anos de publicação), conclui-se que os pesquisadores estão citando mais títulos de periódicos e mais rapidamente, talvez por conta do fenômeno da comunicação eletrônica.
Resumo:
Grande dificuldade existente nas organizações é a seleção adequada das suas fontes de informação, tanto para os aspectos do negócio, quanto para o seu dia-a-dia. Neste trabalho, a ênfase foi dada às fontes de informação coletadas externamente, que podem ser úteis para a montagem de um acervo em uma organização da área siderúrgica. Analisou-se a importância da Internet e dos bancos de dados nacionais e internacionais, assim como os aspectos da aquisição de fontes de informação para o setor siderúrgico. Baseado na experiência da Superintendência de Informações Técnicas do Sistema Usiminas, procurou-se mostrar aspectos da seleção e da organização de um acervo com fontes de informações confiáveis, custos compatíveis e diversificação adequada. O trabalho apresenta, anexas, tabelas indicando as principais fontes de informação para a siderurgia.
Resumo:
O objetivo deste artigo é apresentar uma abordagem de como o conhecimento está ensejando rápidas mudanças nas organizações, em suas estruturas, nas estratégias de negócios, nas formas de gestão e redes de relacionamento, fazer uma contextualização da nova sociedade do conhecimento e propor um modelo de organização com infra-estrutura baseada em conhecimento.
Resumo:
As relações de parceria são cada vez mais comuns entre as organizações, criando estruturas de relações em rede. E uma importante tarefa que emerge nas empresas prestadoras de serviço é a gestão do conhecimento, visando a melhorar seus processos. O objetivo deste artigo é analisar como os aspectos organizacionais, de ordem técnica e social, de uma estrutura organizacional em rede facilitam a gestão do conhecimento a fim de promover atividades de melhoria contínua. A empresa pesquisada, uma prestadora de serviços industriais, implementou uma estrutura de sites full service, responsáveis por atividades de rotina e de melhoria, em tempo integral, nos clientes, além de centros de excelência, que promovem o processo de gestão do conhecimento (GC). Para alcançar este objetivo, foi realizada uma pesquisa qualitativa, baseada em estudo de caso exploratório. O resultado da pesquisa aponta que o fluxo de conhecimento entre os indivíduos e entre os diversos sites é intensificado devido às interações em rede, aumentando o potencial da organização em promover melhorias.
Resumo:
O artigo apresenta uma revisão de literatura mostrando o estado-da-arte conceitual na disciplina corporativa denominada inteligência competitiva (IC), sob um ponto de vista da ciência da informação (CI), explorando desenvolvimentos e experiências recentes. Embora já presente nas sociedades da Antiguidade, objeto de estudo de soberanos, pensadores e guerreiros, a inteligência competitiva (IC), inspirada nas atividades de inteligência militar, constitui tema bastante atual no mundo corporativo contemporâneo de competição global, com renovado interesse no mercado e na academia. Como o tema apresenta evidentes conexões epistemológicas com gestão da informação (GI) e gestão do conhecimento (GC), o texto busca mostrar como isso ocorre e as relações de causa e efeito entre as várias camadas de atividades vinculadas ao desenvolvimento de inteligência para tomada de decisão nas organizações inspirado no framework de Liebowitz (2006) baseado numa estrutura de cebola. Conceitos correlatos são também explorados, como o próprio conceito de GC, numa praxis composta de disciplinas corporativas conhecidas como aprendizado organizacional, gestão do capital intelectual ou capital humano e inteligência organizacional. Conceitos novos correlatos à inteligência competitiva são acrescentados ao conjunto intelligentsia galore de Liebowitz (2006), como capital estrutural, capital de clientela, capital competitivo e inteligência estratégica (IE).