1000 resultados para Saúde do Adolescente


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Apesar de a anemia falciforme ser a doena hereditria de maior prevalncia no Brasil, a literatura nacional carece de investigaes a respeito dos seus aspectos de Saúde Pblica. Investigou-se a realidade vivida por 80 pacientes adultos (49 mulheres e 31 homens) com diagnstico de anemia falciforme, seguidos regularmente em centro hematolgico. O diagnstico tardio da doena foi um dos principais aspectos detectados na casustica examinada. Observou-se que a problemtica maior do paciente adulto com a anemia falciforme esta centrada nos aspectos econmicos, sobretudo na falta de oportunidades profissionais, apesar de os mesmos poderem participar do mercado de trabalho, desde que estejam recebendo tratamento mdico adequado e exeram funes compatveis com as suas limitaes e potencialidades. A orientao psicoteraputica teve uma grande aceitao pelos pacientes, sem diferena significativa entre os sexos. Concluiu-se haver necessidade da implantao de programas comunitrios de diagnstico precoce e de orientao mdica, social e psicolgica dos doentes com a anemia falciforme no Brasil, bem como de aconselhamento gentico no diretivo dos casais de heterozigotos com o trao falciforme.

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Segundo os dados do Relatrio Anual do Observatrio de Acesso Saúde nos Imigrantes, da Rede Internacional Mdicos do Mundo de 2007 apenas um tero das pessoas inquiridas, imigrantes irregulares, que sofrem de um problema de saúde crnico beneficia de um tratamento em curso e perto de metade das pessoas que declararam pelo menos um problema de saúde sofreu um atraso ao recorrer aos cuidados de saúde. O mesmo relatrio afirma ainda que os obstculos mais frequentes ao acesso e continuidade dos cuidados de saúde, expressos pelas prprias pessoas, dizem principalmente respeito ao desconhecimento dos seus direitos, dos locais onde se devem dirigir para receber esses cuidados, ao custo dos tratamentos, s dificuldades administrativas, ao medo de uma denncia, discriminao e s barreiras lingusticas e culturais. Tendo como referncia a nossa experincia no terreno, de destacar, em primeiro lugar, entre os principais obstculos, aqueles que podemos associar s condies de vida e que contribuem directamente para a deteriorao do estado de saúde, nomeadamente, as precrias condies de habitabilidade, alimentao deficiente, baixos rendimentos e as difceis e incertas condies de contratao e de segurana no trabalho.

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A organizao social tal como a conhecemos hoje nos pases desenvolvidos, vai buscar os seus alicerces ideia de Estado de Bem-Estar, partindo da premissa da redistribuio da riqueza de um pas pelos seus concidados, ou seja, a ideia de que parte PNB1 deve servir para minorar as diferenas sociais existentes entre os diversos estratos sociais, sobretudo no que diz respeito s condies bsicas para sobrevivncia dos indivduos, como seja: Sistema de Saúde, Educao, Segurana Social e Justia. Este conceito de sociedade de Bem-Estar, funda-se na ideia de uma sociedade que tem como valor central o trabalho, pressupondo que grande parte dos indivduos em vida activa que pertencem a uma determinada sociedade trabalham, sustentando, deste modo, atravs das suas contribuies, os pilares desta sociedade. O estado de Bem-Estar fruto das sociedades subjacentes Segunda Guerra Mundial, tendo os parceiros sociais, como os sindicatos um papel fundamental na organizao do estado e na supresso das discrepncias sociais, ou seja, o Estado de Bem-estar foi criado no perodo do ps-guerra como soluo poltica para as contradies sociais. Em suma longe de ser um sistema perfeito o estado de Bem-Estar, na sociedade ps-moderna dever responder a grandes alteraes na sociedade, desde o envelhecimento destas populaes sobretudo na Europa e no Japo, mas tambm respondendo a uma nova sociedade que considerava o cio, como sendo o valor central em substituio do valor do trabalho. A sociedade do ps-guerra, visou garantir condies de vida incomparavelmente melhores aos seus concidados. Como grande imagem deste perodo, ficam as consequncias sociais deste desenvolvimento, que o envelhecimento da estrutura demogrfica das populaes dos pases desenvolvidos, assistindo-se nos ltimos cinquenta anos, ao surgimento de um novo grupo social que atrai o interesse individual e colectivo de forma crescente, devido s suas implicaes a nvel familiar, social, econmico, poltico etc., os velhos.

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Os Conselhos de Saúde, criados no Brasil no mbito do processo de reforma sanitria e de construo do Sistema nico de Saúde (SUS) constituem uma das inovaes mais interessantes no campo da saúde e do envolvimento dos cidados na definio das polticas de saúde. Estes surgem como instituies hbridas que associam mecanismos de democracia directa com os da democracia representativa. A sua compreenso enquanto espaos institucionais de participao cidad ser tanto mais abrangente e eficaz se forem tomados em considerao 3 pilares distintos que enformam a sua existncia: um pilar poltico, que tomou forma com o movimento sanitarista brasileiro; um pilar de conhecimento e de produo de saberes, que corresponde emergncia de um novo paradigma no domnio da saúde pblica e que d pelo nome de Saúde Colectiva; e, finalmente, um pilar institucional, ligado prpria criao do Sistema nico de Saúde (SUS) brasileiro. , alis, ao SUS que os conselhos de saúde se encontram vinculados.

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Tem havido no pas, nos ltimos anos, crescente interesse por questes vinculadas rea tradicionalmente denominada vigilncia epidemiolgica (que se denominou vigilncia em saúde pblica). Tem-se defendido, em muitas publicaes, o ponto de vista que o fcil acesso a computadores e programas estatsticos deve facilitar a utilizao de procedimentos mais sofisticados na anlise de dados provenientes de sistemas de vigilncia. Considerando que esta colocao, de forma ampla e indiscriminada, pode levar a anlises que no tem sustentao terica formal, apresenta-se posicionamento a respeito. Esclarece-se sobre o que se entende por vigilncia em saúde pblica e descreve-se, de modo resumido e no-tecnicista, as exigncias dos procedimentos estatsticos de estimao por intervalo e de testes de hipteses estatsticas. Comenta-se sobre a origem dos dados de vigilncia e o seu carter no-amostral e a ausncia de aleatoriedade. Discute-se alguns procedimentos descritivos que so e devem ser usados sem prejuzo da qualidade da anlise. Com base na literatura, so apresentados alguns procedimentos que tm sido propostos mas que, para sua incluso rotineira na anlise de dados, ainda carecem de mais investigao.

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Ao longo dos ltimos anos tem sido dada importncia crescente anlise de movimentos que tm emergido, sobretudo nos pases europeus, no domnio da saúde. Genericamente definidos como movimentos sociais em saúde, estes movimentos podem assumir diferentes formas mais ou menos institucionalizadas: desde as organizaes de saúde e associaes de doentes, a formas de activismo teraputico, a movimentos de utentes dos servios de saúde, movimentos pela justia ambiental, colectivos emergentes associados a ameaas saúde pblica, iniciativas para a promoo e defesa do direito saúde e seus servios. Ainda neste domnio, a prpria mobilizao colectiva provou ser uma forma de trazer enquadramentos alternativos para os problemas no espao pblico, abrindo novos lugares de controvrsia. Neste texto procuramos reflectir sobre uma forma particular de movimentos neste domnio, as associaes de doentes, tendo como contexto de anlise privilegiado a sociedade portuguesa. Para tal, recorremos a parte dos resultados de trabalho realizado no mbito de um projecto europeu. Ao procurar analisar esta diversidade de caractersticas, actividades e transformaes associadas a este fenmeno, a nossa investigao centrou-se em trs eixos principais: a) as relaes das associaes com os profissionais de saúde e o envolvimento em prticas de investigao; b) o seu papel social e poltico; c) as formas de internacionalizao, sobretudo escala europeia e a formao de redes associativas.

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Avalia-se o desempenho de aes de saúde desenvolvidas em uma unidade bsica de saúde, relativas ao controle da hipertenso arterial sistmica (HAS) enquanto estratgia de reduo de morbi-mortalidadc por doena cardiovascular baseada no "enfoque de risco". Estas aes estruturam-se a partir da deteco da hipertenso arterial na populao adulta atendida no servio e do controle dos nveis pressricos nos indivduos portadores de HAS, incluindo outros fatores de risco conhecidos, bem como tratamento de eventuais complicaes. Analisaram-se 3.793 usurios que compareceram pelo menos uma vez consulta mdica no servio de Assistncia ao Adulto de um Centro de Saúde-Escola, do Municpio de So Paulo (Brasil), no perodo de 1 de junho de 1990 a 31 de maio de 1991. Para cada um dos usurios foram considerados os diagnsticos realizados, bem como a concentrao de cada modalidade de consulta realizada (pronto-atendimento e consulta agendada). Destes, 839 eram portadores de hipertenso arterial e/ou diabete e foram agrupados em quatro categorias: os exclusivamente hipertensos, os hipertensos com outra doena crnica associada (exceto diabete), os diabticos e os diabticos com hipertenso arterial. Os resultados deste estudo mostraram: 1) baixa cobertura de indivduos hipertensos e diabticos em atendimento no servio, quando se considera a populao atendida pelo Centro de Saúde; 2) a existncia de pacientes diagnosticados como hipertensos em consultas de pronto-atendimento, que no retornaram ao Centro de Saúde para seguimento mdico programtico, apontando para dificuldades na captao efetiva destes indivduos. Esta "perda" deveu-se tanto a faltas dos pacientes s consultas agendadas para seu seguimento quanto ao no agendamento de consultas de seguimento por parte do servio; 3) para os pacientes que aderiram ao seguimento, a concentrao de consultas mdicas e a concentrao de faltas apresentaram nmeros compatveis com a proposta de agendamento trimestral; 4) a categoria dos exclusivamente hipertensos apresentou, quando comparada com as demais, menor concentrao de consultas e maior proporo de faltas por consulta agendada. Discutem-se os limites das aes baseadas no "enfoque de risco" para controle de doenas crnico-degenerativas em populao.

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O Ministrio da Saúde, considerando a existncia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuio dos nascidos vivos segundo algumas variveis importantes sob a ptica clnico/epidemiolgica (peso ao nascer, ndice de Apgar, durao da gestao, tipo de parto, paridade, idade e instruo da me), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declarao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informaes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuio dos nascidos vivos hospitalares segundo caractersticas epidcmiolgicas relativas ao produto de concepo, gravidez, ao parto e me. A populao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municpios do Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emisso de DN acima de 99,5%) e tima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caractersticas foi observada maior fragilidade (ndice de Apgar, durao da gestao, instruo da me, nmero total de filhos tidos e nome do pai). So apresentadas sugestes para o aperfeioamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem anlise vlida para o conhecimento de aspectos ligados saúde materno-infantil. Do ponto de vista epidemiolgico, o estudo permitiu detectar propores elevadas de parto operatrio (48,4%), mes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.

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Com o objetivo de caracterizar a saúde da populao atendida pelo Programa Creche, desenvolvido em trs unidades conveniadas com a Prefeitura do Municpio de So Paulo (Brasil), foi feito um inqurito junto a essa populao. Foram aplicados 133 questionrios com perguntas abertas e fechadas relativas identificao e antecedentes pessoais, desenvolvimento e saúde. Os resultados mostraram que crianas residentes em moradias desfavorveis, com umidade e grande nmero de pessoas na casa apresentaram maior nmero de infeces respiratrias e de otite. A maioria das crianas foi aleitada naturalmente, passando para amamentao artificial com dois meses. Os alimentos salgados e de texturas variadas foram introduzidos na idade adequada e bem aceitos. Atraso de linguagem referido predominantemente dos 3 aos 7 anos. Os pais atuam adequadamente em situaes de comunicao. Conclui-se que a aplicao sistemtica do questionrio proposto permitir no somente obter maior conhecimento das condies de saúde das crianas, favorecendo o atendimento multidisciplinar e integrado da criana, como otimizar condutas preventivas e possibilitar a realizao de vigilncia de distrbios da comunicao.