996 resultados para Recuperação secundária
Resumo:
INTRODUÇÃO: A água, elemento fundamental para o florescimento de qualquer civilização, foi desde tempos imemoriais diligentemente procurada e habilmente posta ao serviço do homem. A sua maior ou menor abundância e qualidade, condicionou a formação e desaparecimento de muitas cidades, assim como o seu grau de riqueza e desenvolvimento. Contudo, se nos primórdios o homem escolhia o sítio de fixação essencialmente em função das condições hídricas do local, épocas houve em que outros interesses mais fortes ditaram a sua escolha. Aparecem então sitias inóspitos povoados, e onde a população carenciada desse bem essencial que é a água, a teve de obter por processos mais ou menos engenhosos. Ao abastecimento em fontes naturais ou rios, seguiu-se todo o percurso de construção de poços e cisternas que, recolhendo e armazenando a água do sub-solo ou das chuvas, permitiu a sua utlização mais racional. Com o aumento populacional, e a escassez de recursos aquíferos, foi necessário recorrer-se a captações em locais cada vez mais distanciados dos núcleos urbanos. A condução dessa água que primitivamente era feita simplesmente por gravidade, através de canais ou tubagens, assumiu carácter inovador com os gregos (construção dos primeiros túnel e sifão que se conhecem na adução de água) e com os romanos, com a utilização pela primeira vez, também, de arcarias para suporte do canal ou tubagem adutora. A aplicação destes princípios básicos, extremamente simples, aliados à precisão de execução legou-nos verdadeiras obras monumentais, obras essas acima de tudo essenciais ao florescimento das antigas cidades. Em Portugal, na exiguidade deste território, muitos foram os aquedutos construídos ao longo dos séculos. As arcarias, mais ou menos monumentais destas aduções de água, passaram a marcar significativamente algumas das nossas paisagens urbanas e rurais. Foram os romanos que desempenharam em Portugal um papel decisivo na construção destas imponentes infraestruturas hídricas, essenciais às exigências públicas da população romana aqui instalada.
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A procura de contra-exemplos é provavelmente a fase mais importante do raciocí - nio dedutivo, uma vez que visa garantir a validade da conclusão. A explicação mais difundida para a diminuta procura de contra-exemplos é a capacidade limitada da memória de trabalho (Markovits & Barrouillet 2002; De Neys, Schaeken & d’Ydewalle, 2002; 2003; 2005a; 2005b) o que não parece ser suficiente para explicar a pouca iniciativa dos sujeitos em utilizarem a procura de contra-exemplos como estratégia de verificação (Oakhill, & Johnson-Laird, 1985). No presente trabalho testou-se a hipótese de que a necessidade de cognição dos sujeitos (Cacioppo & Petty, 1982) tem influência no processo de recuperação de contra-exemplos, para condicionais causais, de modo aprofundar o conhecimento das razões que levam a que os sujeitos procurem tão poucos contra-exemplos durante o raciocínio dedutivo (Oakhill, & Johnson-Laird, 1985; Johnson-laird, 2006). Para o efeito, um total de 60 participantes (15 alunos do mestrado integrado em psicologia, 15 alunos de doutoramento, 15 operários fabris e 15 empregados de mesa) realizou 3 tarefas: escala Necessidade de Cognição (Silva & Garcia-Marques, 2006), uma tarefa de raciocínio e uma tarefa para avaliar a capacidade da memória de trabalho (Guerreiro, Quelhas & Garcia-Madruga, 2006). Os resultados indicam que o processo de recuperação de contra-exemplos é influenciado pela necessidade de cognição e que esta influência além de significativa é superior à influência da capacidade da memória de trabalho.
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Trabalho apresentado em CISTI 2016. 11.ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação
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Este relatório pretende analisar o processo de Estágio Pedagógico, desenvolvido no ano letivo 2014/2015, integrado no Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário. O Estágio foi realizado na Escola Secundária Fernando Namora, na Brandoa, Concelho da Amadora. Na dissertação descrevo, fundamento e reflito sobre o trabalho desenvolvido em quatro áreas de intervenção: Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem (Área 1), Inovação e Investigação Pedagógica (Área 2), Participação na Escola (Área 3) e Relação com a Comunidade (Área 4). Tais atividades visaram a aquisição e desenvolvimento de um perfil de competências que me possibilitem, no ano vindouro, um reconhecimento profissional e integração sustentada no mercado de trabalho, particularmente como professor de Educação Física. Iniciei com uma caraterização do meio em que estava inserida a escola, bem como a uma caracterização da turma que tive o privilegio de acompanhar e onde desenvolvi competências ao nível do planeamento, condução e avaliação. É descrito também o acompanhamento ao trabalho realizado com a diretora de turma, bem como, o desenvolvimento de competências associadas ao papel de professor enquanto investigador, onde elaborei um artigo de investigação denominado “Acompanhamento parental percebido pelos alunos e relação com o sucesso académico”. Numa vertente direcionada à função de professor treinador, acompanhei a modalidade de Basquetebol inserida no Desporto Escolar e realizei uma ação de intervenção relacionada com estratégias metodológicas para o treino da condição física. Posto isto, posso afirmar que as competências desenvolvidas, no âmbito do estágio pedagógico, incentivaram o meu desenvolvimento profissional e pessoal, potenciando a qualidade da minha futura intervenção em qualquer contexto escolar e o compromisso com a formação ao longo da vida.
Resumo:
Na origem deste processo de estágio pedagógico como professor de educação física estiveram ideias e princípios que desenvolvi durante o meu processo de formação inicial, os quais começo por fundamentar. A fundamentação teórica das minhas opções educativas vai ao encontro das orientações dos Programas Nacionais de Educação Física (PNEF), que referem que a educação física deve contribuir para a realização dos efeitos globais educativos visados em cada nível de ensino, e que a atividade dos alunos na disciplina e os seus efeitos devem ser entendidos de forma integrada quanto aos domínios motor, cognitivo e sócio-afetivo. Para além das práticas de organização e gestão do processo de ensino e aprendizagem (planeamento, avaliação e condução do ensino) de uma turma do décimo ano, este relatório incide sobre práticas relacionadas com a investigação e inovação pedagógica, a participação na escola, e as relações com a comunidade. A compatibilização do controlo geral da turma com a avaliação e com o foco em tarefas individualizadas foi o meu principal desafio relativamente às competências de organização e gestão do processo de ensino e de aprendizagem. Os resultados do trabalho com uma turma acabam por validar a metodologia utilizada e as ideias que fundamentaram essa mesma metodologia.