998 resultados para Políticas de cultura no Brasil
Resumo:
Apresentaram-se, neste trabalho, as ações e esforços do Brasil e de Portugal para a construção de uma sociedade da informação. Mediante um estudo do Livro Verde do Brasil e de Portugal, foi possível comparar as ações dos dois países na delineação das estratégias para a implantação da sociedade da informação e também as dificuldades enfrentadas. O Índice da Sociedade da Informação (ISI) é usado para avaliar a capacidade das nações em acessar e absorver informações e tecnologia de informações. É possível concluir que Portugal tem mais chances de ser bem-sucedido em suas políticas em virtude do apoio financeiro concedido pela União Européia e da sua infra-estrutura razoável de telecomunicações, bem como da facilidade para administrar um país pequeno com uma população de aproximadamente 10 milhões de cidadãos.
Resumo:
Desde suas origens, a ciência da informação no Brasil esteve estreitamente vinculada ao sistema governamental de C&T, o que implicou sua estreita relação com as políticas de Estado. As mudanças políticas e ideológicas por que passou o país nos últimos 50 anos influíram de forma marcante nos caminhos percorridos pela CI. A discussão de como as ideologias e as políticas públicas influenciaram a CI, a partir da análise do Ibict, pode fornecer instrumentos para entender o momento atual e pensar o futuro da CI no país.
Resumo:
O artigo passa em revista as políticas públicas nacionais para o livro, a leitura e as bibliotecas. Recupera seus antecedentes históricos, discute sua situação atual e analisa suas perspectivas. Descreve os programas governamentais mais recentes, apontando as contradições e desigualdades que os caracterizam.
Resumo:
Relata os resultados parciais da pesquisa Janelas da Cultura Local: Quissamã, RJ, em desenvolvimento pelo Grupo de Pesquisa Informação e Inclusão Social do Ibict, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Registra e oferece à discussão a abordagem teórica e metodológica aplicada ao projeto e, ao mesmo tempo, divulga uma informação sobre a responsabilidade social da ciência da informação, no Brasil. O projeto é implementado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Quissamã, RJ, e tem como campo de pesquisa a Escola Municipal Maria Ilka, no bairro Santa Catarina. Além do relatório científico, que incluirá sugestão de uma metodologia para inclusão digital de comunidades, espera-se como resultado a aquisição de competências em informação pelos participantes locais, e especialmente, contribuir para promover o resgate e o registro da memória cultural do dessa comunidade.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo estudar a divergência genética entre cinco populações de coqueiro-gigante-do-brasil (Cocos nucifera L.): Pacatuba, SE, Praia do Forte, BA, Merepe, PE, Santa Rita, PE e São José do Mipibu, RN, por meio de técnicas de análise multivariada, utilizando-se as variáveis canônicas e as distâncias de Mahalanobis. Essas técnicas são largamente utilizadas em estudos de divergência genética e se apresentam com potencial para utilização na cultura do coqueiro. As menores divergências genéticas foram entre as populações Pacatuba e Merepe. A população mais divergente foi a Santa Rita. Para programas de melhoramento genético, visando à obtenção de híbridos, são recomendados cruzamentos entre as populações Santa Rita e Merepe, por apresentarem maior divergência genética.
Resumo:
A lagarta-enroladeira, Bonagota cranaodes Meyrick (Lepidoptera: Tortricidae), é considerada uma das principais pragas da macieira no Brasil. Com o objetivo de selecionar inseticidas visando ao controle do inseto, experimentos de laboratório e campo foram conduzidos com clorpirifós-etil (Lorsban 480 CE - 72 g de i.a./100 L), metidatiom (Supracid 400 - 60 g de i.a/100 L), fosmet (Imidan 50 PM - 100 g de i.a./100 L), triclorfom (Dipterex 500 - 150 g de i.a./100 L), tebufenozide (Mimic 240 SC - 21,6 g de i.a./100 L), fenitrotiom (Sumithion 500 CE - 75 g de i.a./100 L) e carbaril (Sevin 850 PM - 153 g de i.a./100 L). Todos os inseticidas provocaram 100% de mortalidade de lagartas recém-eclodidas em laboratório, porém, o controle de lagartas de 4º e 5º ínstar, após seu estabelecimento nas plantas de macieira, somente foi satisfatório com clorpirifós-etil, tebufenozide e triclorfom. A pulverização de clorpirifós-etil, após picos de captura dos machos de B. cranaodes com armadilhas de feromônio sexual resultaram em menos de 1% de frutos danificados na colheita em comparação com 4,6% com tebufenozide, e 9,8% na testemunha.
Resumo:
O balãozinho (Cardiospermum halicacabum), planta daninha introduzida recentemente no Paraná, tem causado perdas econômicas em lavouras de soja no Sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi determinar época e taxa de emergência, competição e sobrevivência de balãozinho na cultura da soja cultivar Embrapa 62, em dois sistemas de manejo. O experimento foi instalado em Londrina, PR, em maio de 1997, e conduzido por três anos consecutivos. Cinco densidades de semeadura de balãozinho (0, 60, 120, 240 e 480 sementes/m²) foram estabelecidas na cultura da soja sob semeadura convencional e direta. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. A redução média anual do banco de sementes foi de 61,6% e 56,4%, em relação às semeaduras convencional e direta, correspondendo às sobrevivências de seis e sete anos, respectivamente. Taxas anuais de emergência, na ausência de reinfestações, foram maiores em semeadura direta (42,6%, 32,0% e 5,0%) do que na convencional (29,9%, 10,9% e 0,7%), nos três anos. Perdas de produtividade de soja foram estimadas em 8,1% com a presença de 10 plantas/m² de balãozinho, em 3.549 kg/ha de soja. O balãozinho apresenta significativa capacidade de infestação e competição com a soja, tendendo a ser eliminado por condições ambientais que favoreçam o ataque de míldio (Peronospora farinosa).
Resumo:
A partir das indicações do último relatório do IPCC (International Pannel of Climatic Change), foram feitas várias simulações e avaliados os impactos que um aumento na temperatura média do ar de 1ºC, 3ºC e 5,8ºC e um incremento de 15% na precipitação pluvial teriam na potencialidade da cafeicultura brasileira, definida pelo atual zoneamento agroclimático do café (Coffea arábica L.) nos Estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Os resultados indicaram uma redução de área apta para a cultura superior a 95% em Goiás, Minas Gerais e São Paulo, e de 75% no Paraná, no caso de um aumento na temperatura de 5,8ºC. Esses resultados são válidos se mantidas as atuais características genéticas e fisiológicas das cultivares de café arábica utilizadas no Brasil, que têm como limite de tolerância temperaturas médias anuais entre 18ºC e 23ºC.