1000 resultados para Planejamento de saúde materno-infantil
Resumo:
O leite materno é a primeira fonte alimentar da criança e traz inúmeros benefícios, por possuir componentes imunobiológicos, antimicrobianos e imunomodulares. Crianças em aleitamento materno têm menos infecções respiratórias, gastrointestinais, diarréias e alergias. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre o aleitamento materno, com seus aspectos históricos, sociais, culturais e psicológicos; sobre a anátomo-fisiologia da mama e lactação; dificuldades, vantagens e leis da amamentação; técnicas de amamentação e desmame e atuação do enfermeiro na assistência ao aleitamento materno. Ao final, buscou-se dados secundários de um grupo de gestantes da Secretaria Municipal de Berilo - MG, a fim de analisar o aleitamento das puérperas. Os resultados indicam que além de fortalecer o sistema de defesa da criança, o leite do peito é sinal de amor incondicional. Mas, apesar dos claros benefícios, muitos profissionais e a população têm pouca informação sobre a amamentação, anatomo-fisiologia da mama, técnicas corretas de amamentar, entre outros. Uma parcela menor (26) de mães não realizaram aleitamento exclusivo até os seis meses de idade. Discute-se se a falta de orientações e de incentivo leve muitas mães a pararem de amamentar ou nem consigam iniciar, assim como problemas físicos, emocionais e sócio-econômicos não esclarecidos no período gestacional. Os profissionais enfermeiros e a equipe devem fazer todos os esforços para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, e para identificar as possíveis crenças que levam as puérperas a deixarem a amamentação ou não a fazerem exclusivamente pelos primeiros seis meses.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi fazer revisão bibliográfica do impacto da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre a taxa de mortalidade infantil no Brasil. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de artigos científicos nacionais, publicados entre os anos de 1997 e 2010, disponíveis na base de dados SciELO, utilizando como descritores: Programa Saúde da Família, Estratégia Saúde da Família e Mortalidade Infantil. Analisou-se, ainda, as taxas de mortalidade infantil no município de Governador Valadares/MG, nos anos de 1997 e 2007. Os resultados mostraram que a ESF, principal eixo de sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS), vem contribuindo diretamente para promoção da saúde da população e para a redução da taxa de mortalidade infantil. Apesar da necessidade de outras medidas para reduzir ainda mais as taxas de mortalidade infantil, atingindo níveis de países desenvolvidos, conclui-se que as ações de saúde de qualidade e acessíveis à população são fundamentais nesta redução.
Resumo:
Este trabalho apresenta argumentações sobre a amamentação natural para a saúde geral e bucal do indivíduo. O objetivo foi realizar uma revisão de literatura a respeito dos benefícios do aleitamento materno para o bebê e para a mãe e enfatizar a contribuição da amamentação natural para a saúde bucal e desenvolvimento harmônico da face. O aleitamento materno é preconizado pela OMS, exclusivamente até os 6 meses de idade, e complementar até os 2 anos de idade, como alimento mais adequado ao bebê para redução da morbidade e mortalidade. Apesar de todos os benefícios conhecidos, a quantidade de crianças amamentadas no peito ainda não é satisfatória. Vários autores vêm se preocupando em estudar a associação do aleitamento materno e a aquisição de hábitos bucais viciosos e maloclusões e, embora haja controvérsias, a importância na estimulação do crescimento da face é bem comentada. É evidente a necessidade de capacitação dos profissionais para trabalhar o aleitamento materno como estratégia de promoção de saúde nas unidades básicas de saúde.
Resumo:
Trata-se de um relato de experiência das equipes da Estratégia Saúde da Família, do município de Santo Antonio do Itambé, Minas Gerais, acerca da organização das ações direcionadas a crianças menores de cinco anos. Através de um diagnóstico situacional da saúde das crianças e das adversidades locais da área de abrangência das equipes, foram planejadas e implementadas ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, em especial, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (puericultura). Assim, espera-se que esta experiência estimule os profissionais para iniciativas semelhantes, considerando nossa responsabilidade na mudança do quadro da morbimortalidade infantil.
Resumo:
Introdução: Planejar a família é antes de tudo um direito humano onde o casal deve escolher livremente sobre o momento de ter seus filhos. Almeja-se que esta escolha seja oportuna evitando o desgaste de uma gestação não planejada. Objetivo: Identificar os fatores relacionados ao não planejamento das gestações na Equipe de Saúde da Família 03 do Centro de Saúde Mantiqueira em Belo Horizonte. Ademais pretende quantificar o impacto do modelo de planejamento familiar modificado a partir de janeiro de 2009. Metodologia: Estudo quantitativo que analisou variáveis demográficas, socioeconômicas e clínicas das 73 gestantes acompanhadas no período de julho de 2008 a junho de 2010. O modelo de planejamento foi avaliado comparando o número de nascidos vivos e o fornecimento de métodos contraceptivos entre o primeiro e segundo anos do estudo. Resultados: Gravidez não planejada esteve associada à adolescência. A primeira gestação não foi planejada em 61,29 dos casos. 59,26 das gestações não planejadas iniciaram tardiamente o pré-natal. Mulheres ativas no mercado de trabalho planejaram melhor suas gestações. No segundo ano do estudo o alcance de usuários que receberam algum método contraceptivo foi 47 maior. O número de nascidos vivos reduziu em 9,57 entre os anos de 2008 e 2009 e uma projeção de 37,20 entre 2009 e 2010 é esperada. Conclusão: O papel da Equipe de Saúde da Família será o aconselhamento responsável e imparcial sobre os métodos contraceptivos e a facilitação de seus fornecimentos. Conhecer os fatores relacionados às gestações não planejadas torna-se fundamental no desenvolvimento de um programa de planejamento familiar adaptado às peculiaridades locais.
Resumo:
Este trabalho teórico tem como objetivo identificar os benefícios e as dificuldades no aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê e as possíveis intervenções no âmbito da atenção primária da saúde, através de uma revisão literária. Descrevemos os benefícios e as dificuldades e por fim as possíveis intervenções, fazendo uma análise ao final das vantagens e desvantagens da amamentação exclusiva. Durante o estudo ficou clara a importância do envolvimento dos profissionais de saúde e a necessidade da qualificação dos profissionais para atender à mãe e ao bebê. A nossa intenção é esclarecer as dúvidas das mães e dos profissionais de saúde para favorecer o entendimento do assunto, ajudando a mãe na sua decisão de amamentar e para os profissionais de saúde, propiciar maior conscientização do seu papel e da sua importância para a duração e manutenção de um processo de amamentação de qualidade e eficiente.
Resumo:
Este trabalho justifica-se por estudar e propor sistematização da consulta de Enfermagem na Saúde da Família, a partir da necessidade de organização do atendimento a crianças de 0 a 2 anos no município de Barroso/MG. Seus objetivos foram: identificar o processo de Enfermagem a ser desenvolvido durante consulta, sintetizar as principais ações preconizadas pelo Ministério da Saúde na assistência às crianças de 0 a 2 anos pelos profissionais da atenção primária e correlacionar as ações identificadas na literatura, propondo um roteiro para a consulta de Enfermagem no acompanhamento das crianças desta faixa etária. A metodologia desenvolvida constou de pesquisa bibliográfica narrativa. Foram utilizadas publicações científicas disponíveis on-line, como SciELO, Google e identificadas às legislações e normatizações técnicas disponíveis nos sites governamentais. Os textos selecionados foram lidos e seu conteúdo correlacionado e interpretado no desenvolvimento deste estudo. Como resultado observa-se que o atendimento eficaz à criança, proporciona uma vida saudável e um bom desenvolvimento mental, social e fisiológico. Compete à equipe de saúde da família e ao enfermeiro garantir a cobertura vacinal, estimular e contribuir com o aumento do índice de amamentação, com o aleitamento exclusivo até o sexto mês, o controle das doenças diarréias e doenças respiratórias e contribuir com a garantia dos direitos civis e de segurança da criança. Para isso é fundamental um acompanhamento próximo e constante da equipe de saúde da família e da Enfermagem, mantendo um vínculo afetivo entre família/responsável e criança. Pretende-se remodelar a consulta de Enfermagem oferecida às crianças da área de abrangência, utilizando-se o roteiro elaborado, o método da SAE como ferramenta e as linhas de cuidado preconizadas pelo Ministério da Saúde como garantia de integralidade da atenção.
Resumo:
A taxa de mortalidade infantil (TMI) constitui-se num dos indicadores mais comumente empregados para a análise da situação de saúde das populações. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade infantil e fetal de residentes no município de Viçosa, MG, no período de janeiro de 2008 a julho de 2011. Foram utilizados dados secundários sobre óbitos infantis e fetais e de nascidos vivos do município, obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e nas fichas resumo das investigações realizadas pelo Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil (CMPOMFI). Os resultados do estudo evidenciaram que, apesar de baixa, a TMI vem apresentando tendência de aumento. Evidenciou, ainda, que houve maior ocorrência de óbitos no período neonatal, indicando problemas relacionados à atenção ao pré-natal e ao parto. Sobre os óbitos fetais, chamou atenção a incompletude de dados sóciodemográficos e o alto percentual de óbitos por causas mal definidas. Do total de óbitos infantis ocorridos 55,8% foram considerados evitáveis por ações dos serviços de saúde. Neste sentido é importante reforçar o papel dos comitês na investigação, avaliação, recomendação de medidas aos órgãos e instituições competentes, visando à redução da mortalidade infantil e fetal e correção das estatísticas vitais.
Resumo:
O aleitamento materno na história alimentar da criança sempre foi essencial nos primeiros anos de vida e os benefícios tanto para mãe quanto para o bebê já são comprovados. Porém, durante essa experiência dificuldades próprias da adaptação e interferências externas podem levar ao desmame precoce. Por isso, conhecer os limites e as possibilidades do aleitamento materno, na Estratégia Saúde da Família torna-se fundamental. Este trabalho objetivou descrever os limites e possibilidades da promoção ao aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa no banco de dados Lilacs e Medline dos últimos 5 anos, em português e inglês, que abordava aleitamento materno, atenção primária a saúde e promoção à saúde. Verificou-se que, toda a equipe precisa acolher cada lactante estando atento em utilizar uma linguagem acessível e livre de preconceitos para adesão ao aleitamento materno. A educação continuada com metodologias de ensino criativas é capaz de contribuir para a promoção do aleitamento e precisa ser sempre resgatada pelas enfermeiras das unidades de saúde da família e toda equipe multidisciplinar deve ser convidada a participar, criando espaço de crescimento e discussão da realidade.
Resumo:
A política de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil demonstra atualmente ser uma política de reorganização do modelo assistencial de saúde, orientada por princípios; muitos foram os ganhos obtidos, mas há ainda que se trabalhar com um sinergismo maior com outros setores sociais, visando garantir um melhor desempenho. Uma organização precisa trabalhar em equipe, motivando-a sempre a se comprometer, para que os membros se sintam orgulhosos e desempenhem com maior interesse suas funções e, sendo assim, o planejamento se faz de extrema importância; daí a importância de uma gestão planejada, compartilhada e participativa, tendo como intuito a prestação de um serviço qualificado e humanizado na APS. Constitui o objetivo geral desse trabalho, analisar os fatores facilitadores e dificultadores na gestão em saúde no nível municipal e suas consequências na APS, buscando o impacto desses na população. Trata-se de uma revisão literária em que foram utilizados artigos obtidos nas bases de dados BIREME e SCIELO. Ficou evidente que a gestão em saúde necessita de organização e planejamento, bem como do conhecimento dos princípios do SUS, contemplados em sua criação em 1988 e consignados pelas leis 8.080 e 8.142 de 1990. Espera-se como resultado do presente estudo, o fornecimento de subsídios para que o administrador municipal, juntamente com o gestor de saúde, adote medidas eficientes e eficazes, principalmente na Atenção Básica e que estes contribuam para melhoria da gestão, prestando uma melhor assistência à clientela e levando a uma maior satisfação da população.