1000 resultados para Periódicos brasileiros História
Resumo:
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) pode se beneficiar da fixao biolgica de N2, mas respostas inconsistentes da cultura inoculao com rizbio indicam a necessidade de aplicao de N mineral complementar. Este trabalho teve por objetivo avaliar a resposta do feijoeiro inoculao com rizbio, associada suplementao com N mineral, nos biomas Cerrado e Mata Atlntica. Foram conduzidos quatro experimentos de campo, dois em Santo Antnio de Gois, GO, um em Valena, RJ e um em Maca, RJ, onde a inoculao com estirpes comerciais de rizbio foi comparada inoculao com a estirpe BR 923 de Sinorhizobium sp., adubao com N mineral e suplementao com N na semeadura e em cobertura. A avaliao da populao nativa de rizbio indicou 105 clulas g-1 no solo na rea experimental em Gois, anteriormente cultivada com feijo, e 102clulas g-1 em Valena, anteriormente mantida com pastagem. Nos dois experimentos em Gois, o rendimento de gros, da ordem de 2.100 kg ha-1, no diferiu entre os tratamentos testemunha absoluta, inoculao com rizbio ou aplicao de 120 kg ha-1 de N. Em Valena, a inoculao com estirpes comerciais forneceu rendimentos da cultivar Ouro Negro superiores testemunha absoluta, na ausncia de adubao de cobertura; na presena de 40 kg ha-1 de N em cobertura, a inoculao com rizbio proporcionou rendimento de 3.420 kg ha-1, superior aos demais tratamentos. Na mdia das diferentes fontes de N na semeadura, a adubao de cobertura aumentou a produo de gros de 2.367 para 2.542 kg ha-1. Em Maca, em solo com alto teor de matria orgnica, os maiores rendimentos foram obtidos com inoculao das estirpes comerciais associada a 40 kg ha-1 de N em cobertura, com efeito deletrio da adubao de 80 kg ha-1 de N no plantio. Concluiu-se que em reas sem cultivo prvio de feijo, a inoculao com estirpes comerciais de rizbio aumentou o rendimento de gros, em particular quando associada adubao de cobertura com N.
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RESUMO O Al trocvel tradicionalmente quantificado no extrato da soluo de KCl 1 mol L-1; entretanto, nem sempre o Al provm unicamente de formas trocveis desse elemento. Este trabalho objetivou investigar as formas de Al presentes em solos cidos de vrias regies brasileiras, com distintas mineralogias, buscando elucidar se todo o Al-KCl corresponde s formas trocveis do elemento. Foram testados os seguintes extratores para Al: Mtodo tradicional (KCl 1 mol L-1), e variaes desse mtodo (curvas de titulao potenciomtrica, mtodo das extraes sucessivas e tamponado a pH 5), KCl 0,1 mol L-1, CaCl2 0,01 mol L-1, oxalato de amnio 0,2 mol L-1, pirofosfato de sdio 0,1 mol L-1 e CuCl2 0,5 mol L-1. A quantificao do elemento foi feita por titulao e, ou, por espectrofotometria de absoro atmica (EAA), quando pertinente. Foram analisadas amostras de dois horizontes (A e B) de perfis de solo de cinco estados brasileiros (AC, PE, BA, RS e SC). Dois perfis de solo de Santa Catarina, com nveis mais baixos de Al-KCl, foram utilizados como referncia de solos mais intemperizados, com mineralogia caulintica. Os resultados demonstraram que, particularmente nos solos cidos com esmectitas, o KCl 1 mol L-1 extrai outras formas de Al alm da trocvel, superestimando seus valores, no sendo, portanto, um extrator indicado para a maioria dos solos analisados neste estudo. No entanto, a utilizao dessa soluo, porm mais diluda (KCl 0,1 mol L-1), teve menor efeito na dissoluo desses compostos, podendo indicar de forma mais realista os teores de Al trocveis do solo. As demais variaes desse mtodo (tampo pH 5, mtodo potenciomtrico e extraes sucessivas) no se evidenciaram adequadas para determinar esse elemento por extrarem quantidades similares ou at mais altas, quando comparadas com o mtodo tradicional. Os altos teores de Al quantificados nos extratos de oxalato de amnio, cloreto de cobre e pirofosfato de sdio indicaram a participao expressiva de formas inorgnicas amorfas e de baixa cristalinidade, que contriburam para a superestimao dos teores de Al nos solos estudados.
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Este texto explicita e discute peculiaridades das relaes que os indivduos, homens e mulheres (alunos e professores), mantm com a escola e com as diferentes disciplinas e os significados dessas relaes em histórias de escolarizao, com base em depoimentos presentes na literatura, nas autobiografias e nos relatos de formao intelectual de alunos e professores j atuantes. Pretende-se, com a anlise, propor novas modalidades de formao favorveis ao conhecimentos e, assim, ultrapassar concepes de que essas relaes so contaminadas por vagos atributos como o interesse ou o desinteresse dos alunos.
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The recent death of the art historian motives this approach to his works. Gombrich studies connected art with many other fields of human knowledge. In this article the author focused the Gombrich conception of the relationship between art and cultural history.
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O texto sintetiza e discute as principais constataes de estado da arte realizado sobre o tema no Brasil, tendo utilizado como fontes artigos publicados em dez dos principais periódicos da rea na dcada de 90. Examina pressupostos e modelos de avaliao, estudos empricos e documentais que envolvem a avaliao na escola e da prpria escola, detm-se na avaliao de sistema e, ainda, de polticas e programas educacionais.
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O objetivo deste artigo contribuir para o conhecimento da história da formao de professores e pesquisadores de Matemtica na Faculdade Nacional de Filosofia - FNFi. Descreve-se o processo de negociao para a escolha de professores estrangeiros para atuar no curso de Matemtica, bem como a proposta curricular; identificam-se os primeiros alunos e discute-se a formao pedaggica do futuro professor. Mostram-se as dificuldades enfrentadas durante a Segunda Guerra Mundial, pelos matemticos estrangeiros, bem como analisa-se a contribuio de alguns desses matemticos para o desenvolvimento da pesquisa no pas. Identificam-se os primeiros brasileiros, Jos Abdelhay e Leopoldo Nachbin, que tiveram um papel relevante no ensino e pesquisa matemtica, nos anos iniciais do surgimento do cursos de bacharelado e licenciatura em Matemtica na FNFi. O perodo analisado vai da criao da FNFi (1939) e estende-se at meados de 1950, quando comeam os embates pela disputa de espao acadmico na rea de Matemtica.
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Este artigo tem por objetivo oferecer uma introduo recente discusso sobre polticas de ao afirmativa e sistemas de cotas no Brasil. De onde veio a expresso, quais os locais em que as cotas foram implementadas, as formas assumidas, os grupos beneficiados e diferentes definies dadas so alguns dos aspectos abordados. Num segundo momento, elaboramos um panorama do desenvolvimento dessas polticas, observando sua história, caractersticas que tm adquirido e experincias colocadas em prtica. Por ltimo, discutimos alguns pontos polmicos sobre elas, como sua legalidade e abrangncia. A ao afirmativa implica uma discriminao ao avesso ou a garantia de direitos? esta a melhor soluo? Polticas sociais mais amplas no seriam mais eficazes? O que est em jogo nesse debate?
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O artigo apresenta as propostas oficiais do Ministrio da Educao e da Secretaria de Educao do Estado de So Paulo sobre o ensino de literatura nas escolas, analisando os diferentes posicionamentos tericos de seus autores e o contexto histrico-social em que foram elaboradas. O panorama geral que se observa no levantamento dessas propostas aponta para uma mudana significativa na maneira pela qual a disciplina de lngua portuguesa deve ser examinada e ensinada pelo professor, priorizando os objetivos de ensino em detrimento das tradicionais listas de contedo. Como conseqncia imediata dessa mudana, h um novo enfoque do ensino de lngua a partir de uma concepo psicossocial, sem a diviso do ensino por frentes: gramtica, (história) da literatura e redao. No entanto, verifica-se ainda uma grande lacuna entre as metas desses documentos oficiais e a realidade vivenciada pela maioria das escolas e professores brasileiros, uma vez que a ratificao da importncia do ensino de literatura na formao de alunos leitores no garante aos educadores conhecimento e um saber-fazer que propicie um ensino de literatura inserido nos estudos de linguagem. Tendo em vista essa peculiaridade do ensino de literatura no Brasil, o levantamento realizado busca destacar as diferenas entre um documento e outro, ao mesmo tempo em que se comenta a situao vivenciada por alunos no perodo.