997 resultados para PESSOA JURÍDICA
Resumo:
Antecedentes/Objetivos O Acidente Vascular Cerebral (AVC) representa, segundo a Direção-Geral de Saúde (2006), uma das principais causas de mortalidade e morbilidade a nível mundial, com grave prejuízo na qualidade de vida dos doentes . Constitui um grave problema de saúde pública em Portugal e, é também uma das causas mais frequentes de internamento hospitalar. Esta patologia acarreta, futuramente, um número crescente de pessoas que necessitarão de cuidados especiais e portanto, de cuidadores informais capacitados para assisti-los no domicilio. Objetivos:Compreender as caraterísticas sócio demográficas dos cuidadores informais da pessoa com AVC, Identificar as dificuldades dos cuidadores informais da pessoa com AVC no domicílio e analisar a sobrecarga do cuidador informal. Métodos:Revisão integrativa da literatura, pesquisa de artigos científicos recorrendo às bases de dados , LILACS, Scielo, B-on e Repositório, tendo sido pesquisados artigos em idioma Português no período entre 2005 e 2015. A pesquisa foi conduzida a partir da questão de investigação, utilizando o método PI[C]OD e as Palavras-chave: Cuidador Informal, Sobrecarga, Acidente Vascular Cerebral, Cuidador, Dificuldades, Stroke, Caregiver. Após a definição de critérios de inclusão e exclusão, recorreu-se a uma seleção rigorosa da qual resultaram 6 artigos. Resultados:Relativamente ao cuidador informal verifica-se que o sexo feminino prevalece sobre o masculino e a idade varia de 31 a 61,5 anos, são maioritariamente casados, distribuição homogénea entre o grau de parentesco "filhas" e "cônjuges" e também referem que os utentes com AVC residem no mesmo domicilio do que os seus cuidadores informais. A maioria dos estudos analisados evidenciam que as dificuldades apresentadas pelos cuidadores informais repartem-se em cinco áreas distintas: física , movimentação do utente, financeira, déficit de conhecimento e sentimentos negativos (sentidos por parte do cuidador informal). Os resultados sugerem que a maioria dos cuidadores informais apresentam sobrecarga e que quanto mais dependente é a pessoa com AVC também maior é a sobrecarga. Conclusões/Recomendações: É prioritário oferecer suporte emocional e apoiar os membros da família, estabelecendo uma relação de confiança com o cuidador informal. Desenvolver investigação nesta área, identificar as dificuldades nos cuidadores informais aquando da prestação de cuidados à pessoa com AVC no domicílio ,permitirá aos profissionais de saúde, estabelecer planos de cuidados individualizados que possam responder às necessidades específicas de cada família e à pessoa com AVC no domicílio
Resumo:
A Diabetes Mellitus é uma doença crónica que interfere em vários aspetos da vida diária da pessoa, podendo afetar a sua Qualidade de Vida, e que pelo aumento da sua incidência e prevalência, representa um problema de Saúde Pública. Surge daí a relevância do seu estudo, tendo como ponto de partida as questões de investigação: "De que forma é que a Diabetes Mellitus interfere na Qualidade de Vida da pessoa?"; "Que intervenções podem ser usadas pelo enfermeiro, na promoção de Qualidade de Vida da pessoa com Diabetes Mellitus?" e como objetivos: Identificar qual a influência da Diabetes Mellitus na Qualidade de Vida da pessoa; Identificar intervenções adotadas pelo enfermeiro, na promoção da Qualidade de Vida na pessoa com Diabetes Mellitus. A pesquisa efetuou-se nas bases de dados Academic Search Complete, CINAHLPlus, MEDLINE, ScienceDirect, SciELO, PubMed e RCAAP, com os descritores "quality of life", "diabetes mellitus", "nursing care", "adult", "qualidade de vida" e "diabetes", e utilizada a estratégia P[I][C]OD, sendo selecionados 12 artigos. Evidenciou-se o impacto negativo da Diabetes Mellitus na Qualidade de Vida da pessoa em várias dimensões, bem como variáveis, comorbilidades e complicações associadas, e intervenções fundamentais para ajudar a pessoa a adotar estratégias eficazes no ajustamento à doença.
Resumo:
O aumento considerável da esperança de vida, o prolongamento de algumas doenças crónicas e incapacitantes levaram ao aumento de pessoas com doença em fase terminal de vida. Assim, cabe aos Enfermeiros darem resposta às mudanças e tendências da população que cuidam, mantendo a sua excelência de cuidados (Watson, 2002). Neste contexto, projecta-se um trabalho de investigação cujo objectivo fulcral visa aprofundar o conhecimento de alguns factores/variáveis que podem influenciar a qualidade dos cuidados de saúde na generalidade e, em particular, no exercício da profissão de Enfermagem, perspectivado por Pessoas em Fim de Vida, através da investigação quantitativa (descritiva-correlacional). A amostragem não probabilística e acidental foi o procedimento de selecção para a realização do estudo. A amostra é constituída por Pessoas em Fim de Vida, internados numa unidade de cuidados paliativos ? da região centro, há pelo menos uma semana. Considerando os objectivos do estudo optou-se pelo uso de um questionário. O instrumento de recolha de informação utilizado para as Pessoas em Fim de Vida divide-se por: uma primeira parte onde se apresentam as questões de caracterização sóciodemográfica dos inquiridos; uma segunda parte composta pelas escalas (SUCEH21 ? Satisfação dos utentes com os Cuidados de Enfermagem; Avaliação da Qualidade Hospitalar (IAQH); Escala de Vinculação do Adulto). Num período de tempo de 3 meses, dos 47 inquiridos, internados há mais de uma semana, numa Unidade de Cuidados Paliativos, constatou-se que metade dos elementos da amostra tinham, pelo menos, 65 anos. Verificou-se ainda que, tendem a avaliar pior a Qualidade Hospitalar ao nível do Pessoal de Enfermagem. Verificou-se que, a Pessoa em Fim de Vida com padrão de Vinculação Ansiosa mais acentuado tendem a revelar menor Satisfação com os Cuidados de Enfermagem e a fazer uma avaliação menos positiva da Qualidade Hospitalar. Por outro lado, com padrões de Vinculação Segura ou Evitante mais acentuados tendem a estar mais satisfeitos com os Cuidados de Enfermagem e a avaliar melhor a Qualidade Hospitalar. Os utentes mais satisfeitos com os Cuidados de Enfermagem tendem a fazer uma melhor Avaliação da Qualidade Hospitalar. Importante referir que, esta tendência se inverte na dimensão referente à Avaliação da Qualidade da Alta, ou seja, nesta dimensão os doentes mais satisfeitos com os Cuidados de Enfermagem tendem a avaliar de forma menos positiva a Qualidade da Alta Hospitalar. Constatou-se que, os utentes que tinham Visita de Referência tenderam a evidenciar maior Satisfação com os Cuidados de Enfermagem e melhor Qualidade de Cuidados de Saúde. Após submissão dos resultados, considera-se que os objectivos propostos inerentes à realização do presente trabalho de investigação foram cumpridos, sendo que os resultados e as conclusões obtidas permitem-nos perspectivar a continuação de estudos destas temáticas, na área de Cuidados Paliativos. Assim, a realização desta dissertação permitiu aprender e fazer investigação em Enfermagem, por outro lado trouxe inúmeras mais-valias no desenvolvimento dos conhecimentos específicos da ciência, numa área específica dos cuidados, para o aumento da qualidade de vida da Pessoa em Fim de Vida.
Resumo:
Em Abril de 2016, nos dias 7, 8 e 9 realizaram‐se as 1as Jornadas Internacionais de Saúde da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, sob o tema “Abordagem multidimensional à pessoa: contextos emergentes”. Este evento internacional constituiu um espaço de debate interdisciplinar sobre questões e aspetos referentes à abordagem multidimensional à pessoa. (...)
Resumo:
Uma definição universal de embrião é uma tarefa difícil para qualquer ciência exata e impossível em filosofia. Em 1997, afirmava o CNECV: “(...) o embrião não pode deixar de dar origem a um representante da espécie humana, e nunca desembocará num indivíduo de qualquer outra espécie (…) a vida humana merece respeito, qualquer que seja o seu estádio ou fase, devido à sua dignidade essencial. O embrião é, em qualquer fase e desde o início, o suporte físico e biológico indispensável ao desenvolvimento da pessoa humana e nele antecipamos aquilo que há-de vir a ser: não há, pois, razões que nos levem a estabelecer uma escala de respeito.” Sendo o estatuto do embrião um tema ainda tão atual e nunca esgotado, nesta era do genoma humano, qualquer tentativa para o definir poderá parecer incompleta. Como exemplo, veja-se a definição de Keating (1993): “A expressão estatuto do embrião refere-se à questão controversa da proteção moral e jurídica a conceder ao embrião humano em diversos contextos (abortamento, Procriação Medicamente Assistida, experimentação embrionária, etc.), consoante a determinação da sua natureza, que oscila, segundo os casos e as filosofias, entre a de material biológico e a de pessoa (potencial ou não).” Assim, infere-se destes textos que a questão do estatuto do embrião deve ser encarada de modo multidisciplinar e pode ser colocada em diferentes planos – por exemplo, jurídico, que suscitará perguntas como Quais os direitos do embrião? ou ontológico, do tipo O embrião é pessoa? Nesta conferência irão ser apresentados os tipos de estatuto que mais têm sido atribuídos ao embrião: o biológico, o ontológico, o filosófico e o jurídico.
Resumo:
A doença cérebro-cardiovascular é uma realidade com taxas de prevalência preocupantes, onde a Hipertensão Arterial (HTA) apresenta-se como fator de risco primário no desenvolvimento daquela. Assim a adesão à terapêutica farmacológica da HTA é um fator importante para a redução da morbilidade e mortalidade associada às doenças cérebro-cardiovasculares, como o Enfarte Agudo do Miocárdio. A Enfermagem torna-se, assim, a ciência da saúde com bastante enfoque na promoção da saúde e prevenção de complicações em saúde. O objetivo compreende a identificação das estratégias utilizadas pela equipa multidisciplinar na promoção da adesão à terapêutica farmacológica, da pessoa com HTA em ambulatório, e como as mesmas se refletem na prática de cuidados. Nesta Revisão Sistemática da Literatura a formulação da questão de pesquisa está orientada pelo acrónimo PCC, envolvendo os seus constituintes: População – Pessoa com HTA; Conceito – Adesão à terapêutica farmacológica; Contexto – Ambulatório. Estabeleceram-se como critérios de inclusão Pessoas adultas com mais de 18 anos, com HTA diagnosticada, sob tratamento farmacológico, que não se encontrem internadas em unidades hospitalares. Tipos de Estudos primários, publicados na língua portuguesa, inglesa e espanhola num período estabelecido entre janeiro de 2005 e fevereiro de 2016 e que investigam o impacto de intervenções da equipa multidisciplinar de saúde, na adesão à terapêutica farmacológica da HTA. Os estudos apresentam como resultados a efetiva diminuição da TA e aumento da AT farmacológica em que são definidas como estratégias a Melhoria de atitudes e crenças sobre a saúde, Aceitação da intervenção como apoio com relevância à alteração de comportamentos em saúde e à melhoria da adesão à terapêutica e respeito individual e de cuidados individualizados, com impacto na melhoria da adesão à terapêutica.
Resumo:
A segurança do doente revela-se como uma das questões mais importantes ao nível da política de saúde e do debate público (OCDE, 2014). A Comissão Europeia refere que, não existindo qualquer alteração de política de saúde, o número de eventos adversos associados à hospitalização, na União Europeia, rondaria os dez milhões por ano, dos quais cerca de 4,4 milhões seriam evitáveis. Tendo em conta os dados acima apresentados de que forma nós, na nossa prática de cuidados podemos contribuir para a segurança do doente, nomeadamente, em doentes submetidos a estudos electrofisiológicos e implantação de dispositivos cardíaco (PMD / CDI). Nesta prelecção iremos abordar o percurso do doente, desde que este é informado da necessidade de implantação de um dispositivo cardíaco, em consulta médica, até ao seu seguimento no pós-alta, em consulta de enfermagem. Deste modo, podemos constatar que a nossa prática diária de cuidados vai de encontro às recomendações do Conselho Europeu (2009) para a segurança do doente. Os serviços de saúde devem ser orientados para o doente, ou seja, comunicar e interagir com os doentes num ambiente humanizado, de forma a minimizar o desconforto associado à situação que os leva a recorrer aos serviços de saúde.