1000 resultados para PARTO NORMAL (ASSISTÊNCIA)


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Objetivo: avaliar se o estímulo mamário realizado por primigestas, a partir de 40 semanas de idade gestacional, modifica o índice de Bishop. Método: foram estudadas 64 primigestas, sem intercorrências clínicas e/ou obstétricas, divididas em dois grupos. Um deles, chamado de grupo do estímulo mamário (E.M.), era composto por 29 gestantes e o outro, chamado de grupo controle (G.C.), por 35 gestantes. O E.M. foi orientado a realizar a estimulação do mamilo bilateralmente, em "corda de relógio", com duração de dois minutos de estímulo e cinco de repouso, durante 30 minutos. O estímulo foi realizado três vezes ao dia até completarem-se as 41 semanas de idade gestacional ou a gestante entrar em trabalho de parto. Para análise estatística das diferenças encontradas, utilizou-se o teste t de Student, com nível de significância de 5%. Resultados: uma vez realizado o estímulo mamário no grupo experimental, comparações foram realizadas com o grupo controle, levando-se em conta a época do parto. Os resultados mostraram não haver diferença significativa entre os grupos, no que concerne ao amadurecimento do colo de acordo com o índice de Bishop. Conclusões: não houve diferença no índice de Bishop em primigestas, com 40 semanas de idade gestacional, submetidas ao estímulo mamário, quando comparadas ao grupo controle.

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Objetivo: estudar a correlação entre a saturação de oxigênio fetal medida pela oximetria de pulso durante o segundo período do parto e o pH da artéria umbilical ao nascimento. Pacientes e Métodos: a saturação de oxigênio fetal (FSpO2) foi monitorizada pela oximetria de pulso durante o segundo período do trabalho de parto em 64 gestações simples a termo com apresentação de vértice. O sangue dos vasos umbilicais foi obtido imediatamente após o nascimento para subseqüente medida dos gases e do pH venoso e arterial. Todos os fetos mantiveram a FSpO2 > ou = 30% durante o primeiro período do parto, até o início do segundo período. Resultados: a média da FSpO2 durante o segundo período do parto correlacionou-se significantemente com o pH da artéria umbilical ao nascimento (n = 64, r = 0,79, p<0,001). Não houve correlação significante entre a FSpO2 no segundo período do parto e a saturação de oxigênio do sangue da artéria umbilical ao nascimento. Conclusão: a saturação de oxigênio fetal medida pela oximetria de pulso durante o segundo período do trabalho de parto tem uma boa correlação com o pH da artéria umbilical ao nascimento.

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Objetivo: relatar a experiência com o uso da técnica de amnioinfusão nas pacientes em trabalho de parto que apresentam mecônio e verificar a incidência de complicações, da síndrome da aspiração do mecônio com o uso desse procedimento e de cesáreas. Método: foram estudadas retrospectivamente 20 gestantes a termo em trabalho de parto, com líquido amniótico meconiado no Centro Obstétrico de duas instituições do Sistema Único de Saúde no Estado do Rio Grande do Sul. A infusão inicial de 1000 ml de soro fisiológico não-aquecido foi feita a velocidade de 20 a 30 ml por minuto, depois reduzida para 3 ml por minuto. O líquido era drenado com a elevação da apresentação cefálica. Resultados: a amnioinfusão demonstrou-se de fácil aplicação, quando foi utilizado um cateter nasogástrico. Nenhuma paciente apresentou complicações importantes relacionadas com o procedimento. Não houve presença de mecônio abaixo das cordas vocais nos recém-nascidos. A incidência de parto cesárea foi de 3/20 (15%). Conclusões: a amnioinfusão é uma técnica de baixo custo e factível que não apresentou complicações nos casos relatados.

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Objetivo: comparar a eficácia e segurança entre duas doses de misoprostol administradas por via vaginal para amadurecimento cervical e indução do parto. Pacientes e Métodos: sessenta e uma pacientes com indicação médica para indução do parto e colo desfavorável foram incluídas neste estudo. Vinte e oito pacientes receberam 25 µg e trinta e três 50 µg de misoprostol, a intervalos de 4 horas, até um período máximo de 24 horas. Resultados: a rotura prematura de membranas, gestação prolongada e doença hipertensiva específica da gestação foram as principais indicações para a indução do parto. O intervalo de tempo, em minutos, entre inserção do misoprostol até o parto vaginal foi similar nos grupos de 25 µg (416,3 ± 148,1) e 50 µg (425 ± 135,9). A porcentagem de parto vaginal foi de 82,2% e 81,9% nos grupos de 25 e 50 µg, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos no que se refere a complicações maternas e fetais. Conclusões: a administração de misoprostol por via vaginal mostrou-se um método eficiente e seguro para o amadurecimento cervical e indução do parto. A dose de 25 µg mostrou ter eficácia e segurança comparável à de 50 µg.

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Objetivo: avaliar a acurácia da percepção materna dos movimentos fetais (PMMF) na predição de alguns resultados perinatais em gestantes diabéticas. Métodos: análise retrospectiva de 209 gestantes diabéticas atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), entre junho de 1988 e maio de 1996, que tinham registro de PMMF dentro dos três dias anteriores ao parto, monitorização eletrônica da freqüência cardíaca fetal intraparto, idade gestacional > ou = 30 semanas, avaliação do recém-nascido (RN) e diagnóstico neonatal. O teste de PMMF foi considerado normal quando a mulher detectou um mínimo de 7 movimentos em 60 minutos. Resultados: a sensibilidade do teste foi de 23 e 29% para Apgar <7 aos 5 minutos e sofrimento fetal intraparto (SFI), respectivamente, e próximo a 50% para anóxia neonatal (45,5%). A especificidade foi em torno de 95% para os três indicadores e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 80% para SFI, mas de 98 e 97% para Apgar <7 aos 5 minutos e anóxia neonatal, respectivamente. Conclusões: a PMMF é um teste de grande utilidade para rastreamento das gestantes diabéticas que precisam de avaliação fetal por técnicas mais complexas, dado o alto VPN, que indica a capacidade de separar os casos em que a condição do feto é normal.

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Objetivo: avaliar as complicações clínicas da gestação e as complicações do parto como fatores de risco de óbito perinatal. Metodologia - Pacientes: os casos (óbitos perinatais) foram identificados a partir de 3.031 partos assistidos em maternidade de nível terciário (Hospital da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, PMERJ). Após cada caso foram selecionados 3 controles de forma seqüencial. Métodos: o delineamento foi de caso-controle aninhado. Casos (n = 82) foram óbitos perinatais com mínimo de 28 semanas de idade gestacional ou 1.000 g de peso. Controles (n = 246) foram recém-nascidos vivos até uma semana de vida. A variável dependente foi óbito perinatal (28 sem - 7 dias de nascido). Foram variáveis independentes (fatores de risco): idade gestacional, peso do recém-nascido, complicações da gravidez e complicações do parto. A análise foi feita em três etapas: univariada, estratificada e multivariada (regressão logística). Resultados: foi observada uma razão de chances de 4,21 para as complicações da gravidez e de 5,26 para as complicações do parto. O peso do recém-nascido mostrou OR = 0,999 por grama acima de 1.000 g. A idade gestacional mostrou OR = 0,729 por semana acima de 28. Conclusões: as complicações da gravidez e as complicações do parto são fatores de risco para óbito perinatal. A idade gestacional e o peso do recém-nascido comportaram-se como fatores de proteção para o óbito perinatal.