1000 resultados para Maturação de betão
Resumo:
Avaliaram-se produtos minimamente processados de mangas 'Tommy Atkins' amadurecidas naturalmente ou com etileno. Os frutos amadurecidos com aplicação de etileno foram colhidos no estádio "meio-maturo" (de vez) e tratados com etileno (1g.L-1) e mantidos em câmaras, por 12 horas, a 23-25ºC e 85-90% UR. Os frutos foram selecionados, lavados com detergente, sanitizados (200mg.L-1 de cloro) e armazenados por 12 horas, a 10ºC. Após este período, foram processados sob condições assépticas, a 12ºC, acondicionados em embalagem PET ou bandeja de poliestireno expandido recoberta por filme de PVC e armazenados a 3ºC. Foram avaliados, a cada 3 dias, a resistência e a coloração da polpa, os teores de ácido ascórbico, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), carboidratos solúveis, redutores e amido, relação SS/AT, pH e atividade da peroxidase. Durante o período de armazenamento, os pedaços de manga tornaram-se mais firmes e mantiveram-se amarelos, porém mais escurecidos, o que foi indicado por redução na luminosidade. Os teores de ácido ascórbico nos pedaços das mangas amadurecidas com etileno apresentaram-se menores que os das amadurecidas naturalmente. A acidez apresentou tendência de redução durante o armazenamento, com as amadurecidas com etileno apresentando os maiores valores e os menores pH. Os produtos de mangas amadurecidas com etileno apresentaram os maiores valores de SS, mas menor relação SS/AT, indicando gosto mais azedo. Os teores de carboidratos solúveis e de amido não apresentaram variação com tendência definida, mas os de carboidratos redutores apresentaram tendência de acréscimo, e a atividade da peroxidase, de decréscimo durante o armazenamento. Os produtos de mangas amadurecidas naturalmente foram superiores aos amadurecidos com etileno, mantendo boa qualidade e aparência adequada para a comercialização até o 13º dia, enquanto os das amadurecidas com etileno, por 11 dias.
Resumo:
O 1-metilciclopropeno (1-MCP) inibe a ação do etileno retardando o amadurecimento de muitos frutos climatéricos e não-climatéricos. Considerando a potencialidade do 1-MCP em retardar o amadurecimento, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito inibitório desse bloqueador da ação do etileno sobre o amadurecimento de carambolas mantidas em condições de ambiente. Frutos da cultivar Fwang Tung, colhidos no estádio de maturação verde-maduro (50% amarelos), foram tratados com 1-MCP a 500 etaL.L-1 e 1.000 etaL.L-1 em caixas plásticas hermeticamente fechadas por 24 horas, a 25(0)C. Depois da aplicação, estes frutos e os controle (sem tratamento) foram transferidos para ambiente a 21,6+0,9(0)C e 59,7% UR, onde foram mantidos por até nove dias, sendo amostrados a cada três dias. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (duas concentrações de 1-MCP e o controle, com quatro períodos de avaliação). Foram utilizadas três repetições com seis frutos por tratamento e período de avaliação. A respiração dos frutos foi significativamente reduzida em 36,62% e 68,89%, quando se aplicaram 500 etaL.L-1 e 1.000 etaL.L-1 de 1-MCP em relação aos não-tratados, respectivamente. O uso do 1-MCP levou também à melhor manutenção da coloração dos frutos, todavia o amadurecimento dos mesmos não foi significativamente retardado pelo uso deste produto.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças físicas e fisiológicas ocorridas durante o desenvolvimento de frutos e sementes de tamarindo. Foram selecionadas árvores de um pomar localizado na Escola Agrotécnica Federal de Sousa-PB, com 50% das inflorescências em antese, cujos ramos, contendo flores abertas, foram marcados, e as colheitas realizadas aos 20; 40; 70; 100; 130; 160; 190; 220; 250; 270 e 280 dias após a antese. A cada colheita, os frutos e as sementes foram submetidos às seguintes avaliações: comprimento, largura e espessura dos frutos e sementes (cm); massa da matéria seca dos frutos e sementes (g); teor de água das sementes (%); teste de germinação (%). As plantas de tamarindo levaram aproximadamente 280 dias após a antese para completar o ciclo desde a floração até a colheita, período representado pelo crescimento, maturação e o amadurecimento dos frutos. O crescimento dos frutos de tamarindo pode ser descrito por um modelo sigmoidal simples. A maturação fisiológica dos frutos de tamarindo ocorreu no período entre 270 e 280 dias após a antese, coincidindo com o desprendimento natural da planta-mãe e a maturação das sementes, aos 277 dias após a antese.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito do 1-MCP no controle do amadurecimento de sapoti. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação fisiológico (fruto apto para amadurecer separado da planta-mãe), tratados com 0; 300 e 600 nL L-1 de 1-MCP por 12 horas em câmaras vedadas a 25 ± 2ºC e umidade relativa de 70 ± 5%. Ao término do tratamento com 1-MCP, os frutos foram armazenados por 23 dias nas mesmas condições de temperatura e umidade. As variáveis analisadas foram: perda de massa fresca, aparência externa, firmeza, cor da polpa, acidez titulável, pH, sólidos solúveis e açúcares solúveis totais. O 1-metilciclopropeno (1-MCP) retarda o amadurecimento e prolonga a vida útil pós-colheita de sapoti. A concentração de 300 nL.L-1 de 1-MCP apresentou melhores resultados, prolongando a vida útil pós-colheita do sapoti por seis dias.
Resumo:
A produção de figos para consumo in natura, no sul do Brasil, é limitada pelas chuvas, que causam elevadas perdas por podridão. O uso da poda drástica, por sua vez, retarda o início da colheita e as baixas temperaturas impedem o crescimento e a maturação dos frutos a partir do início do outono. O cultivo da figueira está sendo estudado em ambiente protegido como tecnologia para ampliar o período de colheita, elevar a produtividade e minimizar perdas de frutos. Figueiras cv. Roxo de Valinhos foram cultivadas em ambiente protegido dotado de sistema de irrigação por gotejamento e submetidas a três épocas de podas, no segundo e terceiro ciclos vegetativos (15 de maio, 10 de agosto e 5 de outubro). As plantas foram conduzidas, no segundo ciclo, com 4 e 8 ramos por planta, espaçadas de 0,75 m x 1,90 m e de 1,50 m x 1,90 m, respectivamente, e, no terceiro ciclo, com 6 e 12 ramos por planta, nos respectivos espaçamentos. O delineamento experimental foi com quatro blocos casualizados, os tratamentos dispostos em faixa e duas plantas úteis por parcela. O cultivo do figo em ambiente protegido e com fertirrigação é tecnicamente viável na região de Passo Fundo - RS. A produção obtida é equivalente a 41 t.ha-1 e 43 t.ha-1 no segundo e terceiro ciclos de cultivo, respectivamente. A poda realizada no início de agosto e as plantas conduzidas com 8 a 12 ramos, no espaçamento de 1,50 m x 1,90 m, favoreceram a taxa de frutificação, a produção por planta e por área, além de maior período de colheita. O sistema de cultivo de figo em ambiente protegido foi eficiente em prevenir perdas por rachaduras e podridões de frutos.
Resumo:
O monitoramento do desenvolvimento dos órgãos vegetais, como o fruto, pode ser de grande interesse científico. O acompanhamento da fase de crescimento dos frutos pode indicar os pontos críticos de exigências nutricionais e de água, e sua relação com fatores climáticos, como a temperatura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de crescimento do fruto de mamão híbrido UENF/CALIMAN 01 em diferentes épocas do ano, em função do número de graus-dia (GD) acumulados. O ponto máximo de crescimento dos frutos variou de acordo com as diferentes épocas de desenvolvimento dos mesmos. Frutos desenvolvidos em períodos com temperaturas mais elevadas atingiram, num menor tempo, seu ponto de colheita, ocorrendo o inverso em frutos desenvolvidos em períodos de temperaturas mais amenas. Os resultados mostraram, no entanto, que o crescimento dos frutos, invariavelmente, estabilizou-se após os mesmos atingirem o nível de aproximadamente 800 GD. Cessada a fase de crescimento do fruto, o processo de maturação dos mesmos foi tão rápido quanto maior a temperatura mensal do período.
Resumo:
O cultivo da goiabeira na região de Lavras-MG, vem tendo grande importância, porém não há uma oferta freqüente durante o ano, concentrando muitas vezes a produção em um único período. A prática de podas escalonadas é fundamental para auxiliar o produtor a colher frutos em praticamente todos os meses do ano. Visando a esse escalonamento, objetivou-se a caracterização fenológica da goiabeira 'Pedro Sato', em quatro épocas de poda (setembro, e dezembro de 2003, março e junho de 2004). Foram utilizadas dez plantas, com quatro anos de idade, para cada época de poda. O delineamento foi de blocos casualizados, onde em cada planta foram marcados doze ramos, avaliando-se semanalmente os dados sobre os estádios fenológicos. Com as mensurações, foi possível estabelecer a indicação das diferentes fenofases da cultura, sendo a duração entre a poda e o início da brotação de 30,8 a 39,2 dias; poda ao florescimento de 68,6 a 133 dias; da abertura da flor (floração plena) à maturação do fruto de 118,3 a 148,4 dias; e o ciclo poda à colheita foi em média de 214,2, 211,4, 247,8 e 237,3 dias para as podas realizadas em setembro, dezembro, março e junho.
Resumo:
Com o crescimento da área cultivada de videira para produção de vinho, tem aumentado a demanda por pesquisas para a região semi-árida do Brasil que resultem no desenvolvimento da viticultura no Vale do São Francisco. Todos os produtos da videira, como uva, vinho, passas, vinagre, têm origem nos açúcares que são produzidos nas folhas durante a fotossíntese e transportados, tanto para os frutos, na época de produção, como para troncos, raízes, folhas não expandidas na fase vegetativa. O objetivo deste trabalho é avaliar a influência da posição no ramo e da variação sazonal no teor de açúcares solúveis e insolúveis nas folhas em videiras para vinho (Vitis vinifera L.), cv. Syrah, no Vale do São Francisco. Para tanto, o trabalho foi realizado em um vinhedo comercial e no Laboratório de Sementes/ Fisiologia Vegetal da Embrapa Semi-Árido. A partir dos resultados observados, conclui-se que os açúcares são produzidos em maior quantidade, a partir da quinta folha expandida e acumulam-se em folhas próximas aos cachos. O acúmulo de açúcares nas folhas aumenta após o início da maturação; no entanto, é fortemente influenciado pela temperatura, insolação e radiação.
Resumo:
O experimento foi conduzido em condições de campo, sendo os frutos colhidos em araçazeiros de seis anos, crescidos no pomar da EMBRAPA- Clima Temperado. O objetivo foi determinar a composição química, a eficiência de conversão da glicose em novos compostos e a estimativa da respiração de crescimento de araçá ao longo da ontogenia do fruto. Os teores de macronutrientes decresceram ao longo do desenvolvimento do fruto. Os conteúdos de amido, carboidratos solúveis totais, açúcares redutores, lipídeos e ácidos orgânicos aumentaram, enquanto os teores de proteína e os componentes da parede celular diminuíram com a idade do fruto de araçá, principalmente na fase de maturação. Os carboidratos foram os maiores componentes orgânicos, fazendo com que o custo da respiração do fruto fosse baixo. O araçá foi eficiente na conversão de glicose em outros compostos orgânicos. O coeficiente de respiração de crescimento decresceu com a idade do fruto. A taxa de respiração de crescimento incrementou até a metade do período de crescimento acelerado do fruto.
Indução da expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'pêra-rio'
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.