999 resultados para Infermeria psiquiàtrica
Resumo:
Os transtornos mentais e comportamentais exercem considerável impacto sobre os indivíduos, famílias e comunidades, sendo que, atualmente estima-se que 12% da população mundial sofrem de alguma doença mental e são responsáveis por causarem grandes danos aos pacientes que resulta em algum tipo de prejuízo nas condutas sociais e na realização pessoal. No entanto, no ambiente em que vivemos percebemos que não só esses pacientes sofrem com o transtorno, mas uma parcela significativa de familiares. Muitos não conhecem, não têm informação sobre do que se trata a doença, não sabe lidar com o doente, podendo até prejudicá-lo na sua recuperação ou até mesmo, piorar a saúde do próprio familiar. Diante desta situação, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a abordagem familiar nos transtornos mentais. Foram selecionados 31 resumos, dentre eles, utilizou-se 22 referências na elaboração desse trabalho, assim como cartilhas e recomendações da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil. Os resultados apontam que a Reforma Psiquiátrica apresenta-se com propósitos instigantes, tendo como premissa o cuidado integral ao portador de transtorno psíquico, e reforça a idéia que o mesmo não pode se afastar do seu espaço e convívio social. Sua operacionalização deve implicar a família como um elo fundamental de transformações no seio da sociedade acerca das concepções sobre os transtornos mentais, como também ser incluída de forma responsável no processo de cuidado. Neste movimento reconhece-se a interface necessária entre família e o portador de transtorno mental como estratégias importantes do cuidado psicossocial.
Resumo:
A inclusão das ações de saúde mental como prática das equipes de saúde da família reforça não apenas os princípios do SUS, mas contribui para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira. É relevante, a manutenção do portador do transtorno mental no seu cotidiano, evitando ao máximo as internações; preservando os vínculos com familiares e rede social. O objetivo deste trabalho é propor um plano de intervenção para facilitar o manejo clínico dos pacientes da saúde mental. O método utilizado foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES).Foram consultadas as seguintes bases de dados: SCIELO, portal de periódicos do CAPES, sites do Ministério da Saúde e, do IBGE. As transformações no modelo de atenção em saúde mental priorizam ações voltadas para inclusão social e autonomia dos pacientes da saúde mental. É certo que os profissionais de saúde ainda convivem com as dificuldades da superação do modelo biomédico e hospitalocêntrico. Portanto, ainda são necessárias mudanças na legislação e novas propostas de atenção à saúde mental
Resumo:
A decisão de utilizar ou não um psicofármaco depende antes de tudo do diagnóstico que o usuário apresenta, incluindo eventuais morbidades. Para muitos transtornos os medicamentos são o tratamento preferencial, como na esquizofrenia, no transtorno bipolar, nas depressões graves ou no controle de ataques de pânico. No Brasil, com a Reforma Psiquiátrica, houve uma maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental, sendo que os medicamentos psicofármacos são a principal ferramenta terapêutica. Este trabalho tem como objetivo propor um plano de intervenção para diminuir o consumo indiscriminado de psicofármacos a usuários que não tem o diagnóstico indicado na área de abrangência Carmen de Souza Lima da zona rural no município de Crucilândia. Foi feíto o diagnóstico Situacional da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Carmen de Souza Lima no municipio de Crucilândia utilizando o método de estimativa rápida com base na metodologia do Planejamento Estratégico Situacional. Considerando-se atual a necessidade da reduçâo e contenção do uso desses medicamentos o trabalho em grupo, a campanha na rádio local, as visitas domiciliares irão ajudar na promoção de saúde, e na capacitação de autocuidado a comunidade com sofrimento mental. Espera-se que esta proposta ajude a diminuição do uso de psicofármacos na área de abrangência da ESF Carmen de Souza do municipio Crucilândia.
Resumo:
A Atenção Primária em Saúde após a Reforma Psiquiátrica preconiza o paciente com doença mental como um ser capaz de interagir com o medio e capaz de ser transformado por este; com o direito universal de ser atendido de maneira integral, intersetorial e humanizada. A saúde mental sofre o impacto das dimensões sociais e ambientais do dia a dia, da forma como o sujeito vive, se alimenta, trabalha e se relaciona com os outros da mesma espécie. Na atualidade tem se observado, um incremento do número de pacientes com doenças mentais e, um aumento na prescrição e consumo de medicamentos psicotrópicos, gerando muitas vezes uso indiscriminado e até desnecessário, causando dependência e piorando o estilo e qualidade de vida de pacientes e familiares. O presente projeto de intervenção analisa a situação do município Arapúa na atualidade, e retoma essa situação como um problema significativo no desenvolvimento da saúde pública na área de abrangência. Assim, a Equipe de Saúde da Família desenhou diretrizes de trabalho para o individuo, o meio e os familiares ou acompanhantes/cuidadores dos pacientes com doenças mentais com a finalidade de melhorar a qualidade de vida e promover estilos de vida mais saudáveis, diminuindo ao mesmo tempo o consumo abusivo de medicamentos psicotrópicos. Foi elaborado um plano de intervenção focado nas principais causas e esperamos, ao finalizar este trabalho, ter aumentado o conhecimento dos profissionais da saúde sobre o acolhimento, tratamento e acompanhamento destes pacientes, melhorar o estilo e qualidade de vida dos familiares e pacientes com doenças mentais, assim como uma diminuição significativa no consumo de medicamentos psicotrópicos.
Resumo:
Os transtornos mentais são alterações no funcionamento da mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, na social, na vida pessoal, no trabalho, nos estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral. Muitas vezes no tratamento dessas doenças mentais fazemos uso abusivo dos medicamentos e levamos aos pacientes a dependência química, que tem quase igual gravidade quando comparado à própria doença. A dependência química está presente na vida de distintas famílias. As relações familiares apresentam uma ampla influência nesse campo da dependência, podendo de tal maneira provocar conflitos que induzem o indivíduo ao uso quando voltar a estabelecer vínculos importantes para a sua recuperação. A existência de um usuário de drogas, seja licitas como ilícitas, afeta a organização do sistema familiar, interferindo na qualidade do seu convívio. Devido a esse fator, pode-se dizer que se um membro da família tiver desenvolvido a dependência química, todos necessitarão de tratamento, uma vez que a família adoece junto. Logo, é complicado amparar o dependente se a família não buscar ajuda e apoio. Meditando nesta realidade, o objetivo desse estudo foi realizar um levantamento do número de pacientes em uso e abuso de medicação psiquiátrica, avaliar o beneficio ou prejuízo dela e traçar uma estratégia para a reabilitação dos pacientes que já eram dependentes químicos. A partir de uma base de dados científicos, com os descritores: drogas, dependência química e família, verificou-se a importância da família na recuperação do dependente químico presentes em artigos científicos publicados sobre o tema. Deste modo, contatou-se que a família é essencial e eficaz para o tratamento do dependente químico, significando de tal modo, o quanto é relevante o seu envolvimento nas atividades e no acompanhamento passo a passo do processo. Portanto, a dependência química repercute os usuários e os seus familiares que convivem com os mesmos
Resumo:
A depressão é uma sindrome psiquiátrica caracterizada por humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade, angústia e desânimo. Frequência elevada de pessoas com depressão sem adesão ao tratamento tem sido identificada. O objetivo deste estudo consiste em elaborar um plano de intervenção, visando a incentivar a adesão ao tratamento medicamentoso pelos usuários com depressão maior da Estratégia Saúde da Família Sede, no município Fruta de Leite/ Minas Gerais.Para a elaboração do plano de intervenção foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema com base em dados eletrônicos de bibliotecas virtuais como SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e BIREME (Biblioteca Regional de Medicina). Foi também utilizado o método de planejamento denominado Planejamento Estratégico Situacional (PES), por meio do qual, após processados os problemas identificados no diagnóstico situacional da área de abrangência da ESF Sede, foram propostas operações para enfrentamento do problema identificado como prioritário
Resumo:
A saúde brasileira vem sofrendo modificações desde a criação do SUS. A partir daí a Atenção Básica foi colocada em evidência para substituir o modelo hospitalocêntrico. O mesmo aconteceu com a Atenção em Saúde Mental. Outras formas de assistência em regime aberto foram criadas e a rede de atenção psicossocial envolveu vários serviços de saúde, inclusive o Programa Saúde da Família. Mas estes serviços apresentam dificuldades nestes atendimentos em saúde mental, álcool e drogas. Após diagnóstico situacional realizado no PSF Santuário, no município de Machado-MG, um dos problemas identificados foi a grande quantidade de tráfico e usuários de drogas na área. A revisão bibliográfica demonstra grande dificuldade em atender este público, tanto em saúde mental, quanto usuários de drogas. Este estudo objetivou elaborar uma proposta de capacitação para os profissionais da Atenção Primária à Saúde do Município de Machado sobre a atuação em Saúde Mental no nível local, no contexto das Redes de Atenção Saúde. Para isso, foi realizado um breve levantamento bibliográfico sobre: a História da Reforma Psiquiátrica e do Programa Saúde da Família; as Redes de Atenção à Saúde; as Redes de Atenção Psicossocial; a Saúde Mental na Estratégia Saúde da Família e a Educação Permanente em Saúde. O Plano de Ação foi desenvolvido especificando todas as etapas, com as justificativas, especificando o local, o tempo necessário, quem ficará responsável por cada etapa, o método e o custo. O plano de capacitar todos os profissionais que compõe a rede de atenção psicossocial é a melhor alternativa para resolver a falta de conhecimento na área de saúde mental. Com o desenvolvimento deste plano de ação a equipe da Rede de Atenção Psicossocial melhorará os seus conhecimentos e a qualidade do serviço prestado a população
Resumo:
As síndromes depressivas são atualmente reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública. Este trabalho se justifica pelo elevado número de pacientes com transtorno psiquiátrico (45 pacientes), sem adesão terapêutica e pelo risco aumentado de complicações e suas consequências. O objetivo é propor um plano de ação para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento e medicamentos usados pelos usuários com depressão maior. Para a efetivação dos objetivos, buscou-se elaborar um plano de intervenção, utilizando-se o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES) segundo Campos, Faria, Santos (2010) e pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS e SciELO. Utilizou-se os descritores em Ciências da Saúde como: Adesão a diretivas antecipadas, agentes antipsicóticos, saúde mental, avaliação em enfermagem e enfermagem psiquiátrica . Com base nas informações sobre a situação de saúde, foram definidos nós críticos a serem trabalhados por meio de uma intervenção para aumentar a taxa de adesão e reduzir o número de usuários que estão com acompanhamento médico errado, definindo fluxo adequado de cuidado e de ações preventivas e por fim, garantir atendimentos de qualidade além de aumentar a qualidade de vida.
Resumo:
Este livro apresenta o cenário da saúde mental nos dias de hoje, enfatizando o lugar que a Atenção Básica deve ocupar na rede de assistência em saúde mental e algumas possibilidades de abordagem, rastreamento e acompanhamento. Ao mesmo tempo não encerra a temática em suas páginas, mas dá direcionamentos para uma prática que deve ser reflexiva e contextualizada, favorecendo a autonomia e valorizando o nível potencial de funcionamento independente dos sujeitos. O livro traz três capítulos que irão ajudar a compreender algumas características dos transtornos mentais, métodos e ações em saúde mental, bem como o contexto histórico no qual a Reforma Psiquiátrica Brasileira aconteceu.