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Resumo:
The Banff classification was introduced to achieve uniformity in the assessment of renal allograft biopsies. The primary aim of this study was to evaluate the impact of specimen adequacy on the Banff classification. All renal allograft biopsies obtained between July 2010 and June 2012 for suspicion of acute rejection were included. Pre-biopsy clinical data on suspected diagnosis and time from renal transplantation were provided to a nephropathologist who was blinded to the original pathological report. Second pathological readings were compared with the original to assess agreement stratified by specimen adequacy. Cohen's kappa test and Fisher's exact test were used for statistical analyses. Forty-nine specimens were reviewed. Among these specimens, 81.6% were classified as adequate, 6.12% as minimal, and 12.24% as unsatisfactory. The agreement analysis among the first and second readings revealed a kappa value of 0.97. Full agreement between readings was found in 75% of the adequate specimens, 66.7 and 50% for minimal and unsatisfactory specimens, respectively. There was no agreement between readings in 5% of the adequate specimens and 16.7% of the unsatisfactory specimens. For the entire sample full agreement was found in 71.4%, partial agreement in 20.4% and no agreement in 8.2% of the specimens. Statistical analysis using Fisher's exact test yielded a P value above 0.25 showing that - probably due to small sample size - the results were not statistically significant. Specimen adequacy may be a determinant of a diagnostic agreement in renal allograft specimen assessment. While additional studies including larger case numbers are required to further delineate the impact of specimen adequacy on the reliability of histopathological assessments, specimen quality must be considered during clinical decision making while dealing with biopsy reports based on minimal or unsatisfactory specimens.
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Lysinurinen proteiini-intoleranssi (LPI) on suomalaiseen tautiperintöön kuuluva kationisten aminohappojen, arginiinin, ornitiinin ja lysiinin, kuljetushäiriö suolen ja munuaistubulusten basolateraalisilla kalvoilla. Arginiinin ja ornitiinin puute aiheuttaa häiriöitä ureasyklin toiminnassa, aterian jälkeistä hyperammonemiaa ja proteiiniaversiota. Lysiinin puute vaikuttaa mm. kasvuun ja puolustusmekanismeihin. Hoidossa keskeistä on vähäproteiininen ruokavalio ja L-sitrulliinilisä, joka parantaa ureasyklin toimintaa. Koska LPI-tauti on kuvattu vasta 1960-luvulla, sen luonnollinen kulku tunnetaan vielä huonosti. Tautiin liittyvistä komplikaatioista vakavimmat ovat toistaiseksi tuntemattomalla mekanismilla kehittyvä keuhkojen alveolaarinen proteinoosi ja munuaisongelmat. Suomalaisista LPI-potilaista noin kolmanneksella on havaittu merkkejä munuaisten vajaatoiminnasta, ja muutamilla potilailla munuaisongelmat ovat edenneet loppuvaiheen munuaistautiin (ESRD) saakka. Potilaiden munuaisongelmia tutkittiin viimeksi vuonna 2007. Tämän tutkimuksen tarkoitus oli selvittää, onko LPI-potilaiden munuaisfunktio olennaisesti muuttunut seuranta-aikana 2007-2013. LPI-potilaiden seuranta on valtakunnallisesti keskitetty Turun yliopistollisen keskussairaalan (Tyks) lastenklinikan aineenvaihduntapoliklinikalle. Seurannassa on 41 potilasta, jotka käyvät Tyks:ssä 1—2 kertaa vuodessa. Tässä tutkimuksessa analysoitiin näiden LPI-potilaiden sairaskertomuksia ja laboratoriotutkimuksia. Kiinnostuksen kohteena olivat erityisesti verenpaine, munuaisten toimintatestit, virtsan proteiini- ja aminohappopitoisuudet ja plasman sitrulliinipituisuus. Munuaisten vajaatoiminnan kehitystä arvioitiin seuraamalla seerumin kystatiini C:n, kreatiniinipitoisuuksien ja virtsan beta2-mikroglobuliinipitoisuuksien muutoksia ajan funktiona. Tutkimuksessa havaittiin, että seuranta-ajan loppuun mennessä suurimmalla osalla potilaista oli merkkejä munuaisten vajaatoiminnasta ja osalle potilaista oli kehittynyt vakava munuaisvaurio, joka vaati dialyysihoitoa tai munuaissiirron. Munuaisongelmien määrä oli lisääntynyt seuranta-aikana, vaikka potilaiden munuaisfunktiota oli seurattu säännöllisesti ja riskitekijöitä hoidettu. Sitrulliiniannostuksella ei näyttänyt olevan yhteyttä munuaisten vajaatoiminnan kehittymiseen. Munuaissiirtopotilaista yksi potilas menetti siirrännäisen, muutoin elinsiirtopotilaiden munuaisfunktio on säilynyt tyydyttävänä. Lisäksi havaittiin, että virtsan beeta-2-mikroglobuliinimäärityksellä pystytään havaitsemaan munuaisten vajaatoiminta varhaisessa vaiheessa tässä potilasryhmässä.
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INTRODUÇÃO: A insuficiência renal aguda (IRA) nefrotóxica é frequente e importante causa de morbimortalidade. OBJETIVO: Avaliar a prevalência, o curso clínico e o desfecho da IRA nefrotóxica. PACIENTES e MÉTODOS: Coorte histórica realizada em um hospital de ensino terciário, no período de fevereiro a novembro de 1997. Foram incluídos pacientes acima de 12 anos, com diagnóstico de IRA, acompanhados pela equipe de Interconsulta de Nefrologia. Foram excluídos transplantados renais, portadores de insuficiência renal crônica, dialisados por intoxicação exógena e aqueles transferidos de hospital durante o tratamento. RESULTADOS: Dos 234 pacientes acompanhados, 12% apresentaram IRA nefrotóxica e 24%, IRA multifatorial associada ao uso de drogas nefrotóxica. Entre as comorbidades mais prevalentes, estão hipertensão arterial, hepatopatias, neoplasias, insuficiência cardíaca congestiva e diabetes mellitus. Quinze por cento necessitaram de diálise, e o tipo mais frequentemente usado foi hemodiálise venovenosa contínua; 42% eram oligúricos, 44,7% evoluíram para óbito e 33% recuperaram a função renal. Antibióticos, AINH e contraste radiológico foram as drogas nefrotóxicas mais prevalentes.Os medicamentos nefrotóxicos implicados foram, em ordem de frequência, vancomicina, aminoglicosídeos, aciclovir, quimioterápicos e contraste radiológico. Hepatopatia foi a única variável com significância estatística (p = 0,03, IC = 1,08 a 6,49) em análise multivariada. Na comparação entre IRA nefrotóxica e não nefrotóxica, houve aumento da mortalidade proporcionalmente aos dias de internação. CONCLUSÃO: IRA nefrotóxica é frequente, grave e deve ser continuamente monitorada, tanto ambulatorialmente quanto no ambiente intra-hospitalar.
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INTRODUÇÃO: Objetivou-se avaliar a dimensão educativa das percepções e atitudes de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem na saúde bucal de crianças e adolescentes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em três hospitais do Rio de Janeiro. MÉTODOS Realizou-se uma entrevista com perguntas abertas e fechadas com 43 profissionais de saúde. Os dados foram coletados e tabulados no programa SPSS 13.0. Empregou-se o teste Qui-quadrado, com nível de significância estatística p < 0,05. RESULTADOS: A média de idade foi 36,5 anos (± 11,3), com 80% do sexo feminino. A maioria dos médicos (71,4%, n = 10) e enfermeiros (72,4%, n = 21) acredita que esses pacientes podem ter alguma alteração bucal decorrente da doença, sendo perda de esmalte e descalcificação as mais citadas. Em relação à orientação sobre higiene bucal, pouco mais da metade da amostra respondeu que orienta seus pacientes no sentido de realizar escovação (72,7%, n = 16), usar fio dental (9%, n = 2), fazer bochecho (18,1%, n=4) e limpar a língua (9%, n = 2). Apenas 9% (n = 2) orientam a higiene após o uso de medicamentos. Quanto à necessidade de cuidados diferenciados para esses pacientes, 65,5% dos enfermeiros e auxiliares de enfermagem acreditam que estes devam ocorrer. Para a maioria dos médicos (57,1%, n = 8), não há necessidade de tais cuidados. Apesar disso, 78,6% (n = 11) dos médicos têm o hábito de encaminhar os pacientes a serviços odontológicos. CONCLUSÕES: Diante da metodologia empregada, concluiuse que a maioria dos profissionais de saúde têm algum conhecimento sobre saúde bucal, porém suas atitudes não refletem esse fato.
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OBJETIVO: Analisar comparativamente características clínicas e evolução de pacientes com e sem IRA adquirida em UTI geral de um hospital universitário terciário. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com 263 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em UTI Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de julho de 2007 a abril de 2008. RESULTADOS: A incidência de IRA foi de 31,2%. Os grupos foram semelhantes quanto ao sexo e diferiram quanto à etiologia da admissão em UTI (sepse: 31,7% x 13,1%, p < 0,0001, pós-operatório: 11% x 43%, p < 0,0001), idade (59,6 ± 18,1 x 50,2 ± 18,6 anos, p < 0,0001), APACHE II: (21 ± 11,1 x 11 ± 4,8, p = 0,002), oligúria (67,7% x 4,5%, p < 0,0001), presença de ventilação mecânica (81,7 x 57,7%, p = 0,0014), uso de drogas vasoativas (62,2 x 32,6%, p < 0,0001) e enfermaria de procedência (PS: 22 x 14,5%, p = 0,02 e centro cirúrgico: 42,7 x 62,6%, p = 0,03). Quanto às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de HAS e IRC (42,6 x 35,9%, p = 0,005 e 15,8 x 2,1%, p = 0,04, respectivamente) e semelhantes quanto à presença de diabetes e ICC (19,5 x 11%, ns e 6 x 1,1%, ns, respectivamente). A mortalidade foi superior nos pacientes que contraíram IRA (62,1 x 16,5%, p < 0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de IRA é elevada em UTI e presente em pacientes com parâmetros clínicos e índices prognósticos de maior gravidade, o que justifica a maior mortalidade observada neles.
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A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma patologia com incidência crescente e que representa uma condição de grande impacto na saúde pública, com alta morbidade e mortalidade. O excesso de volume é uma complicação prevalente, presente em 80% dos pacientes atendidos com o diagnóstico de ICC. Estratégias farmacológicas e não farmacológicas no manejo terapêutico da ICC visam ao melhor manejo do volume e à redução no uso de diuréticos. A ultrafiltração extracorpórea tem evidenciado melhor controle de peso, redução nos dias de hospitalização e re-hospitalização dos pacientes com ICC. Neste artigo, relatamos dois casos atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, relativos a pacientes com diagnóstico de ICC tratados com diálise peritoneal.
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A sarcoidose é uma doença sistêmica de etiologia desconhecida, caracterizada pela inflamação crônica granulomatosa, que acomete com maior frequência os pulmões, a pele e os olhos e, muito raramente, detectamos envolvimento renal na patologia. Relatamos aqui o caso de uma paciente de 47 anos, branca, internada em uma unidade de emergência de Hospital Universitário, devido a sintomas e achados radiológicos sugestivos de pneumonia. Desde o início da internação ela se apresentava com quadro laboratorial de insuficiência renal aguda, inicialmente atribuída ao histórico recente de uso abusivo de anti-inflamatórios. No entanto, devido à evolução arrastada e aparentemente desfavorável, inclusive com necessidade de terapia renal substitutiva (TRS), a paciente foi submetida a uma biópsia renal para esclarecimento diagnóstico e avaliação prognóstica. A descrição histológica mostrava um quadro de nefrite intersticial aguda granulomatosa, característico de sarcoidose renal, diagnóstico confirmado após revisão do prontuário médico, que revelava internação anterior devido a evento pulmonar da doença. Iniciado tratamento com prednisona 1 mg/kg/dia, a paciente evoluiu com melhora do quadro de insuficiência renal aguda, não mais necessitando de TRS. Atualmente, a paciente é mantida em acompanhamento ambulatorial com função renal estável.
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A aterosclerose em artérias renais é um importante fator desencadeante de tromboses com subsequente comprometimento da função e da viabilidade renal. A oclusão aguda das artérias renais por trombo ou êmbolo é causa incomum e potencialmente reversível de falência renal. Todavia, a duração e o grau de oclusão arterial compatível com a manutenção da viabilidade do parênquima renal ainda não estão bem estabelecidos, razão pela qual o diagnóstico precoce e a intervenção são importantes. O objetivo deste artigo é descrever um caso de trombose de artéria renal de rim funcional único, com lise espontânea e tardia do trombo seguida de recuperação funcional inesperada.
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O declínio da atividade física no doente renal crônico (DRC) é conhecido pela perda de força muscular ou pela redução progressiva no condicionamento e na funcionalidade.¹ Por conta dessas manifestações, o tratamento do doente renal crônico, além de aumentar a sobrevida, também deve incluir reabilitação física.² Cada vez mais estudos revelam que a participação da fisioterapia intradialítica é parte significativa dessa reabilitação. O estudo de Corrêa et al., "Efeito do treinamento muscular periférico na capacidade funcional e qualidade de vida nos pacientes em hemodiálise",³ vem, mais uma vez, confirmar que o DRC se beneficia com essa intervenção em sua rotina.
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INTRODUÇÃO: Sirolimo (SRL) é um imunossupressor com conhecida eficácia e perfil de segurança na profilaxia da rejeição aguda após o transplante renal. OBJETIVOS: Avaliar eficácia, tolerabilidade e segurança do uso do SRL e de prednisona em associação a ciclosporina (CSA) ou tacrolimo (TAC) após o transplante renal. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo de 332 receptores de transplantes renais realizados entre 1999 e 2006. O desfecho primário foi a falha de tratamento, definida como a incidência cumulativa de rejeição aguda confirmada por biópsia (RACB), perda do enxerto, óbito ou descontinuação do SRL. RESULTADOS: Dos 332 transplantes, 92% foram com doador vivo. A média de idade dos receptores foi de 37 anos, sendo 65% homens, 46% brancos e 6% diabéticos. SRL foi associado a CSA ou TAC em 70,8% e 29,2% dos pacientes. A incidência de falha de tratamento foi de 22,2% e de 47,8% no final do primeiro e do quinto ano de transplante, sem diferença entre pacientes recebendo CSA ou TAC. Ao final do quinto ano, as sobrevidas do paciente, do enxerto, do enxerto censorando o óbito e livre de RACB foram de 92,8%, 86,1%, 92,7% e 82,2%, respectivamente. O tratamento com SRL foi interrompido em 27,1% dos pacientes: 22,9% em razão de reações adversas e 3,3% devido à ineficácia. Os principais motivos de suspensão do SRL foram dislipidemia (6,0%), disfunção do enxerto (5,2%), proteinúria (4,5%), infecções (1,5%), dificuldade de cicatrização (1,2%) e anemia (0,9%). CONCLUSÃO: Na população estudada, a eficácia e a segurança do SRL foram semelhantes quando combinado com CSA ou TAC. A tolerabilidade oral foi adequada considerando-se a relativa baixa taxa de interrupção do uso de SRL.