999 resultados para Florestas - Semente


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O objetivo deste estudo foi averiguar a existência de uma possível transição florística ao longo de um gradiente altitudinal numa floresta serrana do sul da Bahia, Brasil. A área amostrada situa-se em uma zona de transição (leste-oeste) entre florestas ombrófilas e estacionais. Um transecto linear abrangendo um hectare (10 × 1.000 m) foi situado na encosta da serra (de ca. 350 a 750 m.s.m.). Todas as árvores e lianas com DAP > 5 foram numeradas, coletadas e medidas. Foram calculados valores de densidade, dominância, frequência e valor de importância (VI) para cada espécie amostrada. Foram amostrados 1.400 indivíduos agrupados em 264 espécies e 56 famílias de angiospermas. Cariniana legalis (Mart.) Kuntze teve o maior VI, devido à elevada dominância de poucos indivíduos. Discocarpus pedicellatus Fiaschi & Cordeiro e Ampelocera glabra Kuhlm. foram as espécies mais frequentes, com 90 e 86 indivíduos respectivamente. Noventa e seis espécies foram representadas por apenas um indivíduo. As famílias mais diversas foram Fabaceae e Myrtaceae com 37 e 31 espécies respectivamente. Análises de agrupamento e correspondência (DCA) revelaram que a composição florística da floresta situada na porção mais alta do transecto foi distinta da restante. As florestas de porções mais baixas e mais altas do fragmento puderam ser consideradas respectivamente como semideciduais e ombrófilas. Embora haja diferenças florísticas evidentes entre essas florestas, ambas estão claramente vinculadas ao setor sul-Baiano da Mata Atlântica.

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Leguminosae está representada na Caatinga por 293 espécies, das quais oito foram estudadas quanto à polinização e/ou sistema reprodutivo. Foram analisados a biologia floral, os polinizadores e o sistema reprodutivo de Caesalpinia pyramidalis Tul. Houve produção de 5,7 ± 0,9 óvulos/flor, 66,9 ± 47,8 flores e 2,1 ± 1,2 frutos por inflorescência e 2,88 ± 1,44 sementes/fruto. O volume de néctar foi cerca de 1,0 µL durante o primeiro dia da flor, 0,5 µL no segundo dia, não havendo produção no terceiro dia. C. pyramidalis é auto-incompatível, com tubos polínicos oriundos de autopolinização manual crescendo até o saco embrionário. Espécies de Xylocopa e Centris constituem importantes polinizadores de C. pyramidalis. Durante as visitas, as abelhas promovem principalmente geitonogamia, a qual favorece a perda de frutos e leva à baixa razão fruto/flor (0,03). Entretanto, a razão semente/óvulo relativamente elevada (0,50), demonstra maior investimento em sementes provenientes de polinizações cruzadas, reduzindo os efeitos da geitonogamia.

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Sementes de Hymenaea courbaril L. possuem um polissacarídeo de reserva que é mobilizado após a germinação, quando a primeira folha da planta já é fotossinteticamente ativa. No momento da mobilização das reservas, a plântula precisa coordenar duas fontes de carboidratos: a fotossíntese e a mobilização das reservas. Ambos geram sacarose como forma de exportação de carbono. Para entender a alocação de recursos na plântula, portanto, é necessário avaliar o catabolismo de sacarose nos órgãos. Neste trabalho foram analisados os carboidratos de baixo peso, quantificada a atividade da sacarose sintase e das três isoformas de invertase nos diferentes órgãos de plântulas de H. courbaril ao longo de um dia. As dosagens foram feitas no período de mobilização do xiloglucano, sendo as plântulas coletadas em intervalos de 6 horas, com uma coleta extra às 2 horas da manhã. Cada uma das enzimas apresentou um padrão característico de variação ao longo do dia, sugerindo funções distintas e independentes em cada órgão. A análise dos carboidratos mostrou altas concentrações de sacarose nos órgãos-dreno, enquanto os cotilédones apresentaram altas concentrações de monossacarídeos livres. A existência de isoformas com propriedades e distribuição celular distintas variando de forma independente ao longo do dia sugere que as isoformas podem ter funções fisiológicas distintas dentro da planta.

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Esse trabalho consiste no estudo taxonômico das Schizaeales no Parque Estadual do Itacolomi, localizado nos municípios de Ouro Preto e Mariana, Estado de Minas Gerais, Brasil. O Parque é constituído principalmente por campos rupestres e florestas estacionais semideciduais. A ordem Schizaeales ocorre essencialmente em ambientes tropicais e temperado meridional, sendo constituída por três famílias: Schizaeaceae, Anemiaceae e Lygodiaceae. Foram encontrados 14 táxons, distribuídos em três gêneros: Anemia (11 espécies, com reconhecimento de três variedades), Lygodium (uma espécie), Schizaea (uma espécie). Do total de táxons estudados, seis são endêmicos do Brasil. São apresentadas chaves de identificação, descrições, ilustrações e comentários.

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Brosimum gaudichaudii Trécul, popularmente conhecida como "mama-cadela", é uma espécie arbórea comum nos cerrados brasileiros, de grande importância na alimentação e na medicina popular. A polpa amarela dos frutos é muito apreciada pelas crianças por ser semelhante à goma de mascar. Neste trabalho é apresentada a caracterização morfoanatômica e histoquímica da inflorescência, fruto e semente de B. gaudichaudii. O material foi processado segundo técnicas usuais para estudos anatômicos e ultra-estruturais. As inflorescências são captadas, globosas, pedunculadas, pendentes, predominantemente aos pares nas axilas foliares e recobertas por brácteas peltadas densamente pilosas. Cada inflorescência é composta por várias flores masculinas e uma flor feminina. As flores masculinas são constituídas por um estame envolvido por bractéolas. A flor feminina é constituída por um pistilo com ovário ínfero penta-carpelar, entretanto um só lóculo se desenvolve. É comum a presença de dois óvulos no lóculo desenvolvido; entretanto somente um óvulo se desenvolve em semente. O óvulo é pêndulo, hemianátropo e bitegumentado apenas na região micropilar. No fruto maduro, identificam-se: a polpa, correspondente a parte comestível, e endocarpo; na semente, o tegumento é membranáceo e o embrião não apresenta endosperma secundário. O tecido parenquimático da polpa apresenta muitos espaços intercelulares, repletos de conteúdo aquoso. O endocarpo é esclerificado e encontra-se bem diferenciado no fruto maduro. Os laticíferos são do tipo não-articulado ramificado, com paredes espessas e ocorrem no receptáculo da inflorescência, são abundantes no pedúnculo e na polpa do fruto maduro e no embrião. Os idioblastos fenólicos estão distribuídos na inflorescência e no fruto.

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Os atributos florais, a ornitofilia e o sucesso reprodutivo de Palicourea longepedunculata Gardner foram estudados em fragmento de Floresta Atlântica do sudeste do Brasil. Essa espécie é um arbusto distílico que ocorre em sub-bosque úmido de florestas. Em uma área de sete hectares, os indivíduos dos morfos brevistilo e longistilo foram encontrados em uma taxa muito próxima da esperada, 1:1. O período de floração estendeu-se de março (final da estação chuvosa) a setembro, com um pico em maio/junho (estação seca). Os atributos florais dos morfos foram similares, isto é, a floração dos morfos florais foi sincronizada e os números de inflorescências por planta, de flores por inflorescência, de flores abertas por inflorescência e por planta dos morfos foram semelhantes. Os grãos de pólen dos morfos apresentaram tamanho e viabilidade similares. Palicourea longepedunculata é autoincompatível e polinizada principalmente por Phaethornis ruber (Aves, Trochilidae), que realizou 62,07% das ondas de forrageamento. Os morfos apresentaram sucessos reprodutivos similares: os números de frutos por inflorescência foram, em média, 85,7 (longistilo) e 107,1 (brevistilo) e não houve diferença significativa na produção de sementes (uma ou duas) por fruto entre os morfos. Os frutos foram similares em altura, largura e peso.

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(Aspectos estruturais da comunidade arbórea em remanescentes de floresta estacional decidual, em Corumbá, MS, Brasil). Um estudo comparativo da estrutura da comunidade arbórea entre dois remanescentes de floresta decídua foi conduzido em diferentes altitudes: florestas deciduais de terras baixas (FEDTB) e submontana (FEDSM), localizados em Corumbá, MS, Centro Oeste brasileiro. Amostraram-se indivíduos arbóreos com CAP ³ 15 cm, utilizando-se método de quadrantes. Foram demarcados 80 pontos em FEDTB e em FEDSM 78 pontos foram distribuídos por altitude: 180 m (18 pontos), 220, 260 e 300 m de altitude (20 pontos cada). Em FEDTB foram amostradas 34 espécies, sendo que Calycophyllum multiflorum Griseb., Ceiba pubiflora (A. St.-Hil.) K. Schum. e Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan apresentaram os maiores valores de importância. Na área de FEDSM foram amostradas 33 espécies, sendo que Anandenanthera colubrina, Ceiba pubiflora e Acosmium cardenasii H. S. Irwin & Arroyo foram as mais importantes. O padrão de distribuição das espécies variou ao longo do gradiente altitudinal. Em ambas as áreas, o índice de diversidade de Shannon foi de 2,9 e a Equitabilidade de 0,8, onde as famílias mais representativas foram Fabaceae (8 spp.) e Rubiaceae (4 spp). As florestas estudadas apresentaram baixa densidade de indivíduos por hectare em relação a outros estudos, exceto na área a 300 m. A comunidade arbórea apresentou 22,46% de indivíduos perfilhados e em fases iniciais de sucessão. O dossel variou de 6 a 12 m, com indivíduos emergentes de até 18 m. Estes remanescentes representam fonte de diversidade biológica para a região do Pantanal sendo importantes componentes dos corredores naturais da região.

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O Município de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), encontra-se no contato entre os domínios do Cerrado e da Mata Atlântica, que são dois hotspots de biodiversidade. Uma amostragem florística foi realizada em uma floresta semidecídua (20°00' S e 43°55' W) com o objetivo de avaliar sua relação com outras florestas semidecíduas e ombrófilas presentes em ambos os domínios a avaliar sua afinidade fitogeográfica. A região estudada encontra-se sob alta pressão antrópica devido à expansão urbana. A amostragem florística foi baseada na coleta de todos os indivíduos lenhosos presentes fora e dentro de 44 parcelas retangulares de 20 × 5 metros. A floresta estudada foi comparada com outras presentes no Distrito Federal e dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Goiás usando análises multivariadas. Foram encontradas 205 espécies representando 49 famílias botânicas. O registro de espécies com distribuição restritas a Mata Atlântica foi 15 vezes maior que do Cerrado. A flora arbórea da floresta estudada é, em boa medida, um subconjunto da flora das florestas ombrófilas, tendo espécies provavelmente mais eficientes em resistir e competir sob condições de seca mais prolongada. Assim, a floresta semidecídua estudada pode ser considerada como floresta atlântica sensu lato.

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Por suas condições estruturais e climáticas as florestas tropicais são ecossistemas onde prolifera uma grande diversidade fúngica. A Amazônia é reconhecida como a maior floresta tropical existente. No entanto, estudos taxonômicos sobre fungos hifomicetos nesta região são escassos. Este trabalho teve como objetivo investigar a ocorrência de hifomicetos associados a partes em decomposição da Arecaceae Euterpe oleracea Mart. (açaizeiro). Entre agosto de 2008 e abril de 2009 foram coletadas partes em decomposição de açaizeiro na Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu, Município de Belém, Pará. Como parte dos resultados deste estudo foram encontrados dois novos registros para o Neotrópico (Digitodesmiumrecurvum W. H. Ho, K. D. Hyde & Hodgkiss e Pithomyces karoo Marasas & I. H. Schum.) e 10 para a América do Sul. O presente trabalho contém descrições taxonômicas, comentários, distribuição geográfica e ilustrações para cada um dos novos registros.