999 resultados para Empresas multinacionais Brasil


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O ambiente financeiro internacional vem passando por profundas mudanas ao longo das ltimas dcadas, decorrentes especialmente da evoluo tecnolgica e cientfica, onde a globalizao da atividade bancria e a alta competio por ganhos nunca antes imaginados expem as corporaes bancrias e a prpria sociedade a toda sorte de riscos, considerando-se as possibilidades de perdas decorrentes de uma m gesto dos riscos e de eventuais comportamentos oportunistas dos seus agentes. Tem-se presenciado, por exemplo, os casos de crise recentes do subprime nos EUA e das perdas de mais de 4 bilhes de euros ocasionadas pelo operador Jrme Kerviel do Socit Gnrale. Da mesma forma, paralelamente esforos vem sendo desenvolvidos para padronizao do controle e da regulao dos riscos em escala mundial, como forma de garantir um ambiente de segurana atividade bancria internacional. Trata-se do Comit de Basilia, uma conveno internacional criada em 1974 e cujas recomendaes so hoje seguidas por mais de 100 pases, incluindo o Brasil. Em 2004 o comit publicou o Novo Acordo de Capital (Basilia II) que indica prticas para controle e mitigao de uma nova modalidade de risco, o risco operacional, ou seja, a possibilidade de ocorrncia de perdas resultantes de falha, deficincia ou inadequao de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Sua correspondente na legislao brasileira a Resoluo n 3.380/06 do Conselho Monetrio Nacional. A resoluo determina a criao de uma estrutura dedicada para gerenciamento do risco operacional e da adoo das recomendaes de Basilia II sobre o tema em todas as organizaes autorizadas a operar no Brasil pelo Banco Central do Brasil. Trata-se de um grande desafio para as empresas e seus gestores de risco que devem desenvolver e incorporar novos mecanismos de controle, os quais foram convencionados internacionalmente, a despeito de todas as dificuldades de ordem tcnica e organizacional, envolvidas nos processos de adequao. O esprito da lei da busca de total transparncia das organizaes e de seus membros no tocante presena de falhas, deficincias e inadequaes das prticas do dia-a-dia. Entretanto, h aspectos organizacionais como cultura, prticas sociais e elementos de interpretao que interferem na aplicao da lei na prtica (enforcement). Este um trabalho de carter exploratrio, descritivo e emprico que buscou entender atravs de anlise qualitativa se e como esse esprito pode ser disseminado e incorporado dentro das organizaes bancrias brasileiras de forma a se cumprir a lei e os prazos por ela determinados, face s presses internacionais por padronizao dos controles e da regulao do risco operacional, s presses do mercado local e s presses geradas internamente pelo prprio meio institucional da organizao, alm das necessidades prementes de atendimento legislao. Espera-se que os resultados deste trabalho contribuam para o endereamento de futuras pesquisas a cerca do tema.

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Assuntos relacionados s pessoas portadoras de deficincia alcanaram avanos significativos em todo o mundo. No Brasil, assunto presente na mdia, em seminrios tcnicos, congressos nacionais e internacionais, principalmente na rea da Ergonomia. Neste estudo, o objetivo enfocar as relaes das pessoas portadoras de deficincia parcial e total com seu trabalho e analisar as condies de acesso a algumas empresas na cidade de Caxias do Sul. O reduzido nmero de pessoas portadoras de deficincia ambulatria total e parcial, no mercado formal de trabalho, apesar de farta legislao existente, que obriga empresas pblicas e privadas a admiti-las, nos faz ir em busca de respostas. Por meio de estudo de corte qualitativo, com os portadores de deficincia e seus empregadores, os resultados mostraram que as PPD, apesar das poucas oportunidades, quando lhe so oferecidas, esto inseridas no ambiente de trabalho.Observou-se tambm que os obstculos que se interpem ao indivduo no mundo das pessoas ditas normais, so as barreiras arquitetnicas, a falta de qualificao, as dificuldades de formao profissional e principalmente a falta de oportunidades.

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O enfoque estratgico do gerenciamento da cadeia de suprimentos tem sido explorado em diversos trabalhos acadmicos e cientficos. Uma gama de tcnicas e metodologias cada vez mais difundida com o objetivo de aumentar sua lucratividade e eficincia operacional. Entretanto, episdios recentes como o atentado terrorista aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, a competitividade e voracidade da economia chinesa e as barreiras importao de produtos estrangeiros realizada pela Unio Europia, evidenciaram ao mundo a fragilidade e vulnerabilidade de diversas cadeias de suprimentos. Um agravante a essa realidade, foi a constatao de que essas cadeias no estavam suficientemente preparadas para enfrentar esses problemas e seus impactos devastadores. Particularmente, o setor de papel e celulose no Brasil, caracterizado pelo emprego de capital intensivo e pela sua escala, tem sido impactado pela crise energtica, apago logstico e infra-estrutura brasileira precria, para competir globalmente. Nesse contexto, um novo campo de conhecimento, o Gerenciamento de Riscos na Cadeia de Suprimentos (GRCS) ou Supply Chain Risk Management (SCRM) emergiu como componente estratgico das empresas para a construo de resilincia nas organizaes. Esse trabalho realizou uma pesquisa indita no setor de papel e celulose no Brasil, com o propsito de identificar as principais vulnerabilidades dessa importante cadeia de suprimentos, apontar suas principais estratgias de resilincia e avaliar as relaes existentes entre essas estratgias de resilincia e os principais riscos de ruptura.

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O mundo do trabalho vem passando por alteraes substanciais, notadamente em funo do desenvolvimento da tecnologia, e, historicamente, a humanidade vem percebendo a reduo da jornada de trabalho e o conseqente aumento do tempo disponvel. Nesse contexto, um importante campo de estudo o lazer. No Brasil, ainda so relativamente poucos os estudos voltados a essa temtica, o que oferece oportunidades de pesquisa, em especial aquelas voltadas ao entendimento dos fatores que influenciam o comportamento dos indivduos em relao ao lazer. Um dos elementos principais na formao desse comportamento o ciclo de vida familiar, que retrata os principais momentos da vida de um indivduo, notadamente em relao sua idade, sua situao familiar e sua condio laboral. No que se refere a lazer, um dos estgios do ciclo de vida familiar que parece representar uma forte ruptura de comportamento o chamado Ninho Cheio I, quando o casal entra na paternidade. O presente trabalho objetiva compreender de que maneira o comportamento de lazer nesse estgio difere-se em relao ao estgio imediatamente anterior, bem como entender qual o significado de lazer para os indivduos que se encontram nesse estgio. Para isso, foi realizada uma pesquisa de campo, exploratria, de carter qualitativo, com uma amostra de 15 indivduos casados com filhos pequenos e 4 casados mas sem filhos, todos ex-alunos de curso de Administrao da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas (EAESP-FGV). Os resultados indicam que o ciclo de vida familiar representa, sim, um importante fator de formao do comportamento dos indivduos em relao ao lazer. Para os indivduos casados e com filhos pequenos, o lazer , predominantemente, complementar, ou seja, constrangido pelos papis de pai e me. Em comparao ao estgio anterior, h uma forte limitao das atividades externas e reforo das domiciliares. Alm disso, h evidncias de que a idade do filho exerce influncia sobre o comportamento dos pais. Percebe-se que parte do lazer envolve o consumo de bens e servios culturais ou de entretenimento e parte remete a praticas tradicionais como encontros dominicais familiares.

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O Roteiro para a Nova Agenda de Desenvolvimento Econmico tem como seu segundo objetivo central o aumento do volume de comrcio exterior, atravs, sobretudo, do aumento da competitividade da estrutura produtiva e, para tal finalidade, estabelece que as polticas industriais devem, entre outras coisas, empreender esforos para aumentar a base exportadora, sobretudo das pequenas e mdias empresas e buscar a difuso de tecnologias no necessariamente de fronteira em setores em que o Brasil possui vantagens comparativas no inteiramente exploradas, como o setor txtil, por exemplo (BRASIL, 2003). Consoante a tal orientao, o trabalho desenvolvido pela Agncia de Promoo das Exportaes do Brasil (APEXBrasil), em especial, os projetos que envolvem consrcios de exportao, em sua fundamentao atendem igualmente ao alargamento da base exportadora brasileira e ao fortalecimento dos pequenos empreendimentos pela formao de redes horizontais de carter cooperativo, criando oportunidades de expanso de mercados aos seus membros e todos os demais benefcios que idealmente da se desencadeiam. Assim, o objetivo deste trabalho identificar elementos que permitam avaliar o exerccio da cooperao dentro dos consrcios de exportao e contribuir para o entendimento das relaes internas, no que diz respeito ao equilbrio entre interesses individuais e coletivos do arranjo e da sua funcionalidade como fonte de aprendizado e de desenvolvimento de uma mentalidade ou cultura empresarial exportadora como parte importante da capacitao competitiva das pequenas empresas. A cadeia txtil brasileira foi escolhida como pano-de-fundo para o trabalho em razo da superao das condies adversas que se estabeleceram a partir do incio dos anos 1990. Porm, embora notvel, essa recuperao ainda no atingiu a expressividade pretendida para a cadeia txtil nacional. Reconhece o setor que preciso exportar melhor, elevando o perfil das exportaes com a incorporao de produtos de maior valor agregado. Na cadeia txtil, a produo de vesturio que responde pela produo dos itens de maior valor, sendo particularmente dominada pela produo com elevada intensidade de mo-de-obra em unidades de micro e pequeno portes e de baixa aplicao tecnolgica. Este trabalho foi metodologicamente desenvolvido como um estudo de caso com enfoque exploratrio de um consrcio pertencente indstria de confeco de vesturio nacional e considerado bem sucedido no desenvolvimento das atribuies gerais de um consrcio.

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Este trabalho analisa a abordagem oportunista nas decises de financiamento, buscando evidncias desse comportamento nas empresas brasileiras. O oportunismo sugere que o administrador escolha as fontes de recursos economicamente mais vantajosas no momento da deciso, no se preocupando com uma hierarquia de captao de fundos, ou com a manuteno de um nvel de endividamento timo. As evidncias empricas apontam para a existncia de oportunismo na escolha das fontes de financiamento e influncia de fatores macroeconmicos na determinao do nvel de endividamento.

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Esta pesquisa insere-se no campo de estudos das redes e cadeias de suprimentos, como estruturas fragmentadas e complexas de organizao de empresas autnomas para produo de pacotes de valor, necessrios para atender os desejos e necessidades dos clientes. Procura responder como essas redes de suprimentos, e as empresas e cadeias que as compem, so coordenadas para produzir em conjunto. Especificamente, busca compreender como as associaes de ao coletiva contribuem para sua coordenao. Com base na reviso da literatura de redes de suprimentos e de associaes de ao coletiva, foi projetada uma pesquisa de mltiplos casos nas associaes da rede de suprimentos da construo civil no Brasil. Os resultados indicam que novos processos e mecanismos de coordenao das redes esto sendo criados ou reformulados para atender s exigncias da nova estrutura de produo em redes. proposta uma srie de aes coletivas para melhorar as operaes e gesto das empresas, cadeias e redes.

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As organizaes da sociedade civil e suas formas de atuao tm ganhado importncia tanto na sociedade como nos estudos acadmicos. Uma das suas formas de atuao que vem se destacando o papel de influenciar polticas pblicas, tambm conhecido por advocacy, advocacy em polticas pblicas e lobbying, dependendo do contexto e pas de anlise. O significado de advocacy e como esse fenmeno se manifesta constituem o foco deste estudo exploratrio que busca, por meio de reviso da literatura, de entrevistas em profundidade e estudos de casos, comparar a atuao de trs organizaes da sociedade civil: o Independent Sector nos Estados Unidos, o Grupo de Institutos, Fundaes e Empresas (GIFE) e a Associao Brasileira de Organizaes no Governamentais (ABONG) no Brasil. Essas organizaes se caracterizam por ser associaes que representam outras organizaes da sociedade civil e fazem advocacy em polticas pblicas como parte de sua estratgia. analisado como ocorre esse advocacy e qual o papel dessa forma de atuao dentro de um contexto de democracia deliberativa que pressupe a discusso, a deliberao por parte dos cidados na esfera pblica, de assuntos de seu interesse, como a elaborao, a execuo e o monitoramento de polticas pblicas.

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O objetivo geral desta dissertao estudar como a Diageo e a Unilever do Brasil apresentam ao mercado seus novos produtos, analisando de modo comparativo as variveis envolvidas na fase de pesquisa, avaliao, desenvolvimento e lanamento do produto. Para isso foram realizadas entrevistas com gerentes seniores das duas empresas de modo a entender o contexto e processo que as empresas adotam para disponibilizar novos produtos para o consumidor. Os resultados apontam que as empresas tm processos similares para tratar o desenvolvimento de um novo produto, mas h uma grande diferena na quantidade de lanamentos realizados pelas empresas devido ao modo em que cada uma organiza as pessoas responsveis pelo processo de lanamento de produtos