1000 resultados para Educação - Programas de saúde
Resumo:
Introdução: As perturbações mentais surgem frequentemente durante a adolescência. No entanto, a ajuda recebida não é a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nível de literacia em saúde mental (LSM) é um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrência das perturbações. Avaliar a LSM nos adolescentes é, pois, fundamental para a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas da escala de avaliação da Literacia em Saúde Mental sobre uso de álcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliação das suas propriedades psicométricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construção e validação de uma vinheta clínica; exploração das dimensões da Literacia em Saúde Mental; construção da escala; avaliação das propriedades psicométricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala através da análise fatorial exploratória dos itens e a consistência interna, através do cálculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA é composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbação' (2 fatores); 'recursos e opções de ajuda' (2 fatores); 'crenças e intenções para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenças sobre comportamentos salutogénicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam índices de fiabilidade aceitáveis e uma estrutura fatorial que é consistente com o construto teórico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Conclusões: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fiável e específico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de álcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas também como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenções de Enfermagem no domínio da promoção da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informação necessária para delinear programas de intervenção inclusivos, adequados aos contextos e à população alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.
Resumo:
Introdução: As perturbações mentais surgem frequentemente durante a adolescência. No entanto, a ajuda recebida não é a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nível de literacia em saúde mental (LSM) é um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrência das perturbações. Avaliar a LSM nos adolescentes é, pois, fundamental para a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas da escala de avaliação da Literacia em Saúde Mental sobre uso de álcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliação das suas propriedades psicométricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construção e validação de uma vinheta clínica; exploração das dimensões da Literacia em Saúde Mental; construção da escala; avaliação das propriedades psicométricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala através da análise fatorial exploratória dos itens e a consistência interna, através do cálculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA é composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbação' (2 fatores); 'recursos e opções de ajuda' (2 fatores); 'crenças e intenções para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenças sobre comportamentos salutogénicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam índices de fiabilidade aceitáveis e uma estrutura fatorial que é consistente com o construto teórico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Conclusões: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fiável e específico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de álcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas também como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenções de Enfermagem no domínio da promoção da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informação necessária para delinear programas de intervenção inclusivos, adequados aos contextos e à população alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.
Resumo:
CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianças e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbação mental com reflexo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental está associada à ausência de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoção da literacia em saúde mental é um pré-requisito para o reconhecimento precoce das perturbações e intervenção atempada, são necessários instrumentos específicos que sustentem a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental ajustados aos contextos e público-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS - AA e analisar as suas propriedades psicométricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos). A validade foi verificada através da análise de correspondências múltiplas e da análise fatorial exploratória dos itens, e a fidelidade, através do cálculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da análise resultaram cinco subescalas com índices de fiabilidade aceitáveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto teórico. CONCLUSÕES: A MentaHLiS - AA é um instrumento fidedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de álcool e na avaliação do impacto das intervenções de Enfermagem dirigidas à promoção da saúde mental dos adolescentes.
Resumo:
Introdução: A educação pré-natal pretende responder às necessidades das grávidas/casais, procurando melhorar os resultados em saúde e o desenvolvimento da comunidade. Conhecer o perfil e as expetativas dos participantes permite melhorar a qualidade dos programas e qualificar quem os promove. Objetivos: Caracterizar o perfil e descrever as expetativas de uma amostra de casais participantes nos programas de educação pré-natal do projeto de extensão à comunidade "Terna Aventura" da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC). Método: Estudo analítico e descritivo. Recolha de dados dos formulários de inscrição nos programas de educação pré-natal do projeto "Terna Aventura" da ESEnfC, de 2008 a 2015. Foram incluídos no estudo uma amostra de 74 participantes, que autorizaram previamente o uso dos dados para fins de investigação. Resultados: A Idade média materna foi 31,66 anos e paterna 31,78 anos. A moda das habilitações académicas foi ensino superior para as mães e pais. A maioria eram primíparas (66) e para os pais o primeiro filho. Para as mães mais expectativas em aprender autocontrolo da dor, ansiedade, técnicas de relaxamento no parto. O pai pretende aprender a apoiar a mãe nas diferentes fases. Cuidados ao recém-nascido, especialmente amamentação e higiene, e para o pai saber agir perante doença do bebé. Conclusões: O perfil dos participantes mostra planeamento da gravidez em idade tardia e mães/pais com formação de nível superior. Este perfil aponta para expectativas mais elaboradas e exige formação específica para uma intervenção qualificada.
Resumo:
O Curso de Pós-graduação em Atenção Básica em Saúde da Família, na modalidade a distância, em Mato Grosso do Sul, faz a opção metodológica de trabalhar de forma permanente o contexto real de práticas em que seus estudantes trabalhadores estão inseridos. O curso – que tem seu sistema instrucional baseado na Educação à Distância – tem o objetivo de formar profi ssionais médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas integrantes das Equipes de Saúde da Família. É organizado por meio de um conjunto de cadernos, apresentados em diferentes mídias e utiliza ferramentas interativas. A Unidade de Ensino III deste curso intitula-se: A Família e Educação em Saúde e é composta por dois módulos de aprendizagem: Módulo 1 - Promoção da Saúde e Intersetorialidade na Abordagem Familiar. Módulo 2 - A Família no contexto da Atenção Primária à Saúde. O Módulo 1, Promoção da Saúde e Intersetorialidade na Abordagem Familiar, traz a discussão de como fazer abordagens de promoção e educação em saúde dirigidas ao indivíduo, à família e à comunidade. O módulo está organizado em seis seções: a primeira discute a interface Promoção de Saúde/ Educação em Saúde e a infl uência do processo histórico na compreensão do binômio Saúde/Doença. A segunda seção apresenta a evolução do processo de educação em Saúde. A terceira seção traz a discussão da necessidade de realizar Promoção em Saúde para melhorar a qualidade de vida da população. A quarta seção traz a discussão do papel do profi ssional de saúde como agente facilitador no processo de Educação em Saúde. Na seção cinco discute-se a Educação em Saúde e ações interdisciplinares. E a seção seis mostra as técnicas de Educação em saúde. O módulo tem o objetivo dar a você, desta forma, ferramentas para escolher a melhor estratégia de abordagem no processo de educação em saúde de acordo com a situação local, fatores de risco e população-alvo, além de ajudá-lo a planejar a realização de uma proposta promotora/educadora em saúde. O módulo 2: A Família no Contexto da Atenção Primária à Saúde está dividido em cinco seções. A primeira seção apresenta as políticas voltadas à atenção das famílias. A segunda seção discute conceito de família, as funções e estrutura das famílias e as transformações da família contemporânea. A terceira seção discute as situações de vulnerabilidade a que as famílias estão expostas e apresenta as etapas para se trabalhar com famílias. A quarta seção traz as tecnologias de abordagem familiar. E, fi nalmente, a quinta seção discute as ferramentas para se realizar a abordagem familiar. Com a apresentação e discussão destes conteúdos você terá a oportunidade de fazer uma refl exão a respeito de seus conhecimentos e começar a aplicar estas ferramentas na atenção de sua população. Este módulo tem os seguintes objetivos: promover a mudança do foco de atenção das equipes de saúde da família e a atenção às doenças para uma abordagem centrada no indivíduo e sua família. Estes dois módulos são fundamentais para que você tenha instrumentos efi cazes para manter e recuperar a saúde de sua comunidade. Efetivar o conceito que a estratégia de saúde da família apresenta é muito mais amplo que atender os doentes de sua área. A estratégia de saúde da família só cumprirá sua fi nalidade a partir do momento que sua população adscrita seja capaz de construir um modo de vida saudável garantindo a saúde de todos os membros da comunidade.
Resumo:
Esta obra apresenta aspectos gerais sobre os povos indígenas do Brasil, a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e resultados de estudos que nos dão um panorama da ampliação das pesquisas realizadas nos últimos anos junto aos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, destacando o esforço investigativo empregado nas diferentes instituições de ensino e pesquisa do Estado. É evidente a importância e a contribuição deste módulo no oferecimento de subsídios para uma melhor compreensão desta complexa realidade, especialmente no momento de mudanças por que passa o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena, que tem como missão a proteção, a promoção e a recuperação da saúde dos povos indígenas, a gestão da saúde indígena, bem como orientação no desenvolvimento das ações de atenção integral e de educação em saúde segundo as peculiaridades, o perfil epidemiológico e a condição sanitária de cada Distrito Sanitário Especial Indígena, em consonância com as políticas e programas do Sistema Único de Saúde – SUS.
Resumo:
Na parte geral, discutem-se os programas de hipertensão arterial, diabetes, tuberculose, hanseníase, atenção à pessoa portadora de deficiências físicas, tabagismo, prevenção de DST/AIDS e atenção à saúde bucal. Como no módulo anterior, apresenta as ações que todos os membros da equipe devem desenvolver, independente do fato de ser cirurgião dentista, enfermeiro ou médico. Essa parte traz também as ações que devem ser desenvolvidas para qualificar a atenção prestada à comunidade. Na parte específica, apresenta os programas voltados à atenção à saúde da mulher, como o preventivo de câncer de colo uterino e mama, bem como a importância da realização do prénatal, do planejamento familiar e, sobretudo, da abordagem do tema “violência contra as mulheres”, tão importante para a manutenção da saúde da mulher, entre outros enfoques. Quanto à saúde do homem, apresenta-se a recente Política de Atenção à Saúde do Homem, que foi implantada há pouco mais de três anos e cujo objetivo maior é trazer o homem à unidade de saúde para começar a cuidar-se. Em ambas as partes, mostram-se os dados de morbimortalidade no país e no estado.
Resumo:
Neste módulo de Educação em Saúde, você terá a oportunidade de aproximar os conhecimentos ao contexto do processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família. Neste sentido, as três unidades apresentadas articulam conteúdos que se referem tanto aos modelos de educação em saúde quanto aos aspectos diretamente envolvidos nas práticas educativas em saúde, em especial, as metodologias problematizadoras, como estratégia para o desenvolvimento de práticas educativas críticas e emancipatórias. Esperamos que este módulo possa contribuir e motivá-lo a refletir sobre os modos de pensar e fazer educação em saúde, como também instrumentalizá-lo para as mudanças tanto de sua prática educativa quanto da realidade da comunidade.
Resumo:
Neste objeto são mostrados alguns detalhes do Curso de Especialização em Saúde da Família; é informado que objetivo principal é especializar equipes de profissionais de saúde para o trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS); é destacado que a metodologia utilizada é problematizadora com a educação no trabalho e que ao final do curso de especialização, os alunos deverão estar capacitados para atuar nas estratégias da área da Saúde da Família, articulando e desenvolvendo programas de ações em saúde, bem como prestando assistência integral à população. Unidade 1 do módulo 1 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto coloca a importância do trabalho com grupos nas ações de saúde coletiva na ESF, justamente por possibilitar o diálogo, a troca de experiências e a construção de conhecimentos, inclusive sendo fundamental por desenvolver ações dirigidas a pais, cuidadores e familiares da criança, porém, mostra que a dificuldade é envolver a família nesse processo. Mostra ainda uma lista de ações coletivas em saúde bucal que possibilitam o acompanhamento das famílias desde o período do nascimento da criança e os principais objetivos dessas ações focadas na família. Cita ainda outra forma importante de monitoramento, o registro em prontuário médico, já que em muitos casos os prontuários médico e odontológico são separados. Ressalta ainda a importância da Equipe de Saúde Bucal garantir que em todas as fases do desenvolvimento da criança haja acesso às ações de saúde bucal. Termina considerando que a existência de problemas bucais pode ser considerada um indicador de contexto potencialmente gerador de outros problemas de saúde, incentivando o profissional à investigação e busca da integralidade na prática. Unidade 4 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.