1000 resultados para Educação, investimento, Brasil
Resumo:
O objetivo deste trabalho ser o de analisar o desempenho dos Hedge Funds brasileiros, mais conhecidos no mercado nacional como Fundos Multimercados com Renda Varivel e com Alavancagem, comparando seus riscos e retornos ao de alguns outros ndices financeiros do mercado, principalmente aqueles ligados ao mercado acionrio.
Resumo:
Esse artigo usa uma metodologia de decomposio tendncia-ciclo para estimar o produto potencial brasileiro e investigar a importncia relativa dos choques permanentes e transitrios. Conclui-se que os primeiros explicam quase que 100% da varincia do produto privado. A partir desta evidncia, investiga-se a existncia de relaes de longo prazo entre o produto potencial e diversos possiveis determinantes do crescimento a longo prazo, como investimentos externos, escolaridade mdia e taxa de analfabetismo da populao econolTcamente ativa. Conclui-se que as duas primeiras possuem uma relao de longo prazo com o produto potencial, e que a elasticidade de longo prazo no desprezvel. A luz desta evidncia, discute-se questes de poltica econmica.
Resumo:
Este artigo utiliza um modelo dinmico de equilbrio geral para investigar os impactos de crescimento econmico e bem estar associados poltica de parceria pblico-privada (PPP) no Brasil. Assume-se uma economia com capital privado e infra-estrutura pblica e privada e um governo que, alm de investir, arrecada impostos, recebe renda de seus servios e transfere renda para os indivduos. O modelo calibrado para a economia brasileira utilizando metodologia padro e buscando reproduzir os mecanismos da Lei 11.079, de dezembro de 2004, que criou a PPP no Brasil. As simulaes indicam que o impacto potencial da Lei das PPPs sobre o crescimento e o bem estar pouco signicativo. No longo prazo, no melhor dos cenrios, o produto estaria somente 5% acima de sua tendncia atual. Se associada a uma poltica de investimento pblico nanciado com reduo de gastos correntes, o impacto poderia ser muito mais relevante. Entretanto, a reduo temporria das transferncias - que cariam, na melhor das hipteses, at 18 anos abaixo da tendncia atual - congura-se como um srio impedimento poltico para este tipo de poltica.
Resumo:
O presente trabalho visa avaliar a qualidade da gua da bacia hidrogrfica do rio Maquin (BHRM), regio pertencente bacia hidrogrfica do rio Tramanda, inserida na Reserva da Biosfera da Mata Atlntica. Com rea de 550 km2, a BHRM considerada uma das regies em melhor estado de conservao da Mata Atlntica para o Estado do Rio Grande do Sul. Apesar disso, sofre influncia antrpica de atividade agrcola, criao de animais e falta de saneamento bsico. Para a avaliao da qualidade dos recursos hdricos, foram selecionados 7 pontos georeferenciados, onde foram obtidos dados de vazo, potencial hidrogeninico (pH), condutividade, Oxignio Dissolvido, Coliformes Fecais, Demanda Bioqumica de Oxignio em 5 dias (DBO5), Fosfato total, Nitrato, Turbidez, Slidos totais, SiO2, Fe, Cd, Hg, Zn e Cu, nos perodos de inverno (14/08/2001), primavera (15/10/2001), vero (06/01/2002) e outono (13/05/2002). Os resultados foram comparados com os limites estabelecidos pela Portaria n1469/2000 da FUNASA e Resoluo CONAMA n20/1986. Para a avaliao da gua para consumo humano, foi utilizado o ndice de Qualidade da gua, proposto pela NSF e adotado pela CETESB. No perodo amostrado a gua encontrava-se com boa e tima qualidade. Os principais responsveis pela perda da qualidade da gua foram Coliformes Fecais, DBO5, Fosfato total e Slidos totais. Utilizando-se os dados do clima, obtidos da FEPAGRO/Maquin, foi calculado o Balano Hdrico na regio, que indicou no haver estresse hdrico. Para conhecimento do aporte de metais no sistema fluvial, o Balano de Massa foi calculado, indicando haver contribuio antrpica de Cu e Zn. Atravs da anlise estatstica ficou evidente a influncia da sazonalidade sobre os resultados obtidos. As entrevistas populao demonstraram a falta de saneamento bsico, incluindo o tratamento da gua para consumo, bem como a contaminao humana por agrotxicos e a falta de informaes sobre os sintomas das doenas relacionadas. Por sua vez, pelos resultados obtidos, os trabalhos de Educao Ambiental desenvolvidos na regio demonstram ser positivos, no que diz respeito aos usos da gua e contaminao por agrotxicos.
Resumo:
Este trabalho mostra que no s a tendncia de longo prazo (de 1970 at 1993) dos investimento pblicos em infraestrutura como proporo do produto declinante mas que esta queda vem se acelerando recentemente. Os investimentos em energia reduziram-se em dois teros nos ltimos dez anos e estes se concentram quase que inteiramente em duas usinas. Os investimentos em portos e ferrovias esto a nveis que provavelmente no repem o capital depreciado ( o investimento na malha ferroviria hoje 10% do que era em 1980). Menos da metade das rodovias federais esto em boas condies e todas evidncias indicam que essa situao se estende ao resto da malha rodoviria. A situao do setor de telecomunicaes. embora os investimentos em termos absolutos tenham aumentado nos ltimos anos, tambm precria, o que evidenciado pela escassez de linhas, o alto preo dos servios e atraso tecnolgico. A concluso imediata e tambm sombria: se esta tendncia no for revertida decididamente no prximo governo, seja atravs de investimentos pblicos diretos ou parcerias e/ou vendas para o setor privado. muito provavelmente a taxa de crescimento do produto e da produtividade da economia brasileira encontrar limites rgidos em um futuro bem prximo. O desafio colocado para o prximo governo de no s recuperar parte da infraestrutura que se encontra deteriorada mas tambm ampli-la de forma a fazer frente s necessidades atuais e futuras da economia. Se o poder pblico possui capacidade financeira para tal empreitada uma questo em aberto, mas dado o volume de recursos necessrios (que a prxima administrao calcula ser de 70 bilhes de reais) e a crise financeira e administrativa que o Estado brasileiro enfrenta. as perspectivas nos parecem ruins. Ao nosso entender. sem acelerar os atuais programas de parceria com a iniciativa privada e sem a ampliao do atual programa de desestatizao para as reas de energia. comunicao e transporte dificilmente o Estado conseguir implementar o amplo programa de investimentos em infraestrutura que o pas necessita.
Resumo:
O Objetivo deste Trabalho Responder se o Aparato Regulatrio Brasileiro tem Sido um Obstculo ou um Incentivo ao Comrcio Exterior e Investimento. o Trabalho Apresenta Literatura Terica e Emprica Sobre a Relao entre Investimento e Regulao e Conclui Que, Apesar da Regulao em Termos Gerais ter Impactos Ambguos no Investimento, a Regulao Pr-Competitiva Gera Investimento e Diminui Barreiras ao Comrcio. a Luz Desta Concluso, Discute-Se a Questo da Interao entre Autoridade Antitruste e rgos Reguladores e os Anteprojetos de Lei Recentemente Submetidos Consulta Pblica Pelo Poder Executivo, que Visam Realizar Mudanas nas Agncias Reguladoras. por Fim, Defendido que a Adoo de Critrios de Defesa da Concorrncia na Defesa Comercial Tambm Teria Impactos Positivos no Esforo de Maior Acesso a Mercados.
Resumo:
O Modelo Macroeconmico Brasileiro tem como Caractersticas: Abertura Financeira, uma Estratgia de Crescimento Baseada em Poupana Externa, um Cmbio Sobrevalorizado, Dficit em Conta Corrente, um Alto Nvel de Endividamento Externo, uma Taxa Bsica (Selic) de Juros Elevada, uma Inflao Baixa, Porm, Inercial, uma Poltica Fiscal Frouxa, Poupana Pblica Negativa, Alto Nvel de Endividamento do Estado, Baixas Expectativas de Lucros, Salrios Estagnados, uma Taxa de Poupana Domstica Deprimida, Baixo Nvel de Investimento, Alta Taxa de Desemprego e uma Renda Per Capita Prxima da Estagnao. a Economia Brasileira Atingiu uma Estabilizao de Preos em 1994 Mas, No, uma Estabilizao Macroeconmica, na Medida em que no se Conseguiu um Equilbrio Intertemporal e Termos Fiscais e nas Contas Externas. o Crescimento S Voltar se as Autoridades Reconhecerem que a Economia do Pas Est Presa Numa Armadilha Dupla que Envolve a Taxa de Juros e o Cmbio e Decidirem Inverter o Processo Perverso da Equao Macroeconmica Escorada em Altas Taxas de Juros e Num Cmbio Sobrevalorizado. Entretanto, as Ortodoxias Internacional e Domstica que Determinam a Poltica Macroeconmica no Pas, Continuam a se Valer da Macroeconomia Convencional para Tentar Compreender Problemas no Convencionais E, Assim, so Incapazes de Atingir a To Desejada Estabilidade Macroeconmica.
Resumo:
Este estudo tem como objetivo identificar o lugar que a educao e a cultura ocupam no imaginrio e na escala de valores de famlias das classes populares, promovendo uma reflexo sobre a forma como se d o envolvimento destas famlias no processo de educao dos filhos, atendidos pelo ensino pblico fundamental, no segmento de quinta a oitava srie. A pesquisa foi realizada em uma escola pblica localizada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro - Escola Municipal Georg Pfisterer - que atendeu, no ano de 2006 a 1.194 alunos, na faixa etria de 11 a 17 anos. A maior parte dos alunos residia na comunidade da Rocinha. O trabalho foi feito a partir da anlise de 26 entrevistas com pais e/ou mes de alunos das quatro sries. Os alunos foram indicados entre aqueles que integravam o grupo de melhor desempenho escolar e aqueles que estavam entre os de pior desempenho. O referencial terico consistiu no conceito de capital cultural de Pierre Bourdieu e nas contribuies das pesquisas realizadas por Bernard Lahire relacionadas ao sucesso e ao fracasso escolar de crianas no segmento da populao de baixa renda, na Frana e por Maria da Graa Setton, no Brasil. As concluses da pesquisa sinalizam para a identificao de aspectos relevantes na construo de um ensino pblico de qualidade para todos.