999 resultados para EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
Influência do estado nutricional pregresso sobre o desenvolvimento da síndrome metabólica em adultos
Resumo:
FUNDAMENTO: O aumento da prevalência do excesso de peso em faixas etárias cada vez mais jovens pode levar ao desenvolvimento precoce de fatores de riscos cardiovasculares. OBJETIVO: Investigar a prevalência de síndrome metabólica em adultos jovens e a influência das condições de nascimento e estado nutricional na adolescência sobre este quadro. MÉTODOS: Foram avaliados cem indivíduos, em três fases da vida. A partir dos registros do banco de dados de alistamento do Tiro de Guerra, coletou-se peso, estatura e circunferência da cintura de todos os alistados nos anos de 1996, 97 e 99, para análise do estado nutricional na adolescência. A partir dos registros do mesmo banco, buscou-se informações sobre as condições de nascimento na maternidade e identificou-se os indivíduos, quando adultos. Na vida adulta, realizou-se avaliação antropométrica e bioquímica. A classificação da síndrome metabólica (SM) se deu de acordo com proposta do NCEP-ATP III. O percentual de gordura corporal foi aferido por bioimpedância elétrica. A pressão arterial foi aferida por aparelho automático. A análise estatística foi realizada no software Sigma Stat 2.0, p<0,05. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de SM em 13% dos avaliados. As condições de nascimento não apresentaram relação com a determinação na síndrome. Aqueles diagnosticados com SM apresentavam, na adolescência valores superiores de peso (11 kg; p =<0,001), circunferência da cintura (8 cm; p < 0,001) e índice de massa corporal (2,5 kg/m²; p= 0,002). CONCLUSÃO: Grande parte dos fatores de risco cardiovasculares tem início na infância e adolescência e tende persistir ao longo da vida, desta forma, medidas de prevenção primária são de grande importância no cenário das doenças cardiovasculares.
Resumo:
La Red de Ensayos Comparativos de Cultivares de Trigo (RET) dependiente del Instituto Nacional de Semillas (INASE), analiza anualmente los parámetros productivos y de calidad panadera de las variedades de trigo que participan de dicho ensayo, por cada sub-región trigueray por localidad que integra cada subregión. Al evaluar la calidad de los trigos se tienen en cuenta el contenido y la calidad proteica del trigo que determina el uso final de una harina, sin embargo los componentes no proteicos como el almidón, los pentosanos, la fibra soluble e insoluble y los micronutrientes como los minerales y los compuestos fenólicos con capacidad antioxidante no son tenidos en cuenta en la evaluación anual de los cultivares. Es ampliamente conocido el rol de la alimentación en la salud humana. No solo la ingesta de la cantidad necesaria de alimentos sino también la calidad de la alimentación influyen en el estado nutricional de las personas. Deficiencias en micronutrientes son causas comunes de malnutrición aún en individuos con valores antropométricos normales. Una buena alimentación, con la incorporación de fibra dietética y compuestos con actividad antioxidante ayuda a la prevención de enfermedades crónicas. El trigo y otros cereales son ricos en antioxidantes y minerales. Debido a que en nuestro país el consumo de pan y otros productos farináceos es elevado resulta de fundamental importancia estudiar las características de los hidratos de carbono, el perfil de micronutrientes y la actividad antioxidante de la harina blanca e integral obtenida a partir de variedades de trigo cultivadas en las dos subregiones trigueras en las que está incluida la provincia de Córdoba a fin de conocer cómo influyen el genotipo y el ambiente en estos componentes. Paralelamente se analizará la actividad antioxidante y la biodisponibilidad de minerales in vitro en harinas, masas y productos elaborados a partir de harinas integrales y blancas a fin de evaluar el efecto del procesamiento en las mismas. Estos parámetros de calidad nutricional podrán ser tenidos en cuenta junto con los parámetros productivos o de calidad tecnológica para decidir las variedades de trigo a sembrar en cada zona o localidad, así como para evaluar la necesidad de modificar el proceso de elaboración a fin de preservar las propiedades nutricionales de los trigos en el producto.
Resumo:
“Malnutrición” se define como disbalance entre ingesta y requerimiento de nutrientes. Si este balance es negativo se denomina “Desnutrición”. Las enfermedades pueden provocar desnutrición. El problema de la desnutrición hospitalaria es de distribución mundial. Afecta a países del primer mundo y a nuestra región. En Argentina hay estudios que describen el problema. Utilizando el método de Valoración Global Subjetiva (VGS) se constató 47.3% de desnutrición (11.2% severa y 35.1% moderada). En nuestra institución, en 2004 se encontró una prevalencia 60,1% que aumenta con la edad. Estos pacientes fueron más graves, permanecieron internados más tiempo, tuvieron mayores complicaciones y mayor mortalidad. Debido a ello se implementó un protocolo de trabajo que condujo a la creación de una unidad soporte nutricional. Es de esperarse que la detección de pacientes en riesgo y la consecuente indicación de soporte nutricional adecuado hayan mejorado. Creemos necesario actualizar la información de prevalencia de la desnutrición, la necesidad de soporte nutricional artificial (enteral y/o parenteral) y la influencia de la comorbilidad, medida con el Índice de Comorbilidad de Charlson, SAPS II y SOFA, sobre el estado nutricional al ingreso y los resultados del soporte nutricional. Para ello se llevará a cabo un estudio observacional prospectivo, de cohorte, de pacientes adultos internados por más de dos días en la Clínica Universitaria Reina Fabiola, Córdoba, Argentina.
Resumo:
FUNDAMENTO: Embora dietas hiperlipídicas (DH) promovam distúrbios nutricionais e cardíacos, poucos estudos avaliaram sua influência em ratos normotensos Wistar-Kyoto (WKY) e espontaneamente hipertensos (SHR). OBJETIVO: Avaliar e comparar o perfil nutricional e cardiovascular de WKY e SHR tratados com DH. MÉTODOS: 20 WKY e 20 SHR foram distribuídos em quatro grupos: WKY-controle (WKY-C), WKY-DH, SHR-controle (SHR- C) e SHR-DH. Os grupos C e DH receberam, respectivamente, dieta normocalórica e DH durante 20 semanas. Foram avaliados: peso corporal (PC), adiposidade, glicemia, lípides séricos, com dosagens de colesterol total e triacilglicerol, insulina e leptina. O estudo cardiovascular contemplou a pressão arterial sistólica (PAS), avaliação cardiopulmonar anatômica, ecocardiograma e histologia cardíaca. RESULTADOS: Os SHRs apresentaram menor PC, adiposidade, glicose, colesterol, triacilglicerol, leptina e insulina, quando comparados aos WKYs. Nos SHR, a ingestão calórica aumentou com a DH. Já nos WKYs, a DH elevou a eficiência energética, a adiposidade e a leptina e reduziu a glicemia. Na avaliação cardiovascular, os SHR apresentaram maior PAS, umidade pulmonar, hipertrofia e fibrose intersticial miocárdica em relação aos WKYs (p<0,01); mas a função cardíaca foi similar entre as cepas. A DH reduziu o diâmetro sistólico ventricular nos WKY e acentuou a relação E/A mitral, as espessuras diastólicas do septo interventricular e da parede posterior bem como a fibrose intersticial do ventrículo esquerdo. CONCLUSÃO: Embora não tenha afetado significativamente o perfil nutricional dos SHRs, o tratamento acentuou a remodelação cardíaca e precipitou o aparecimento de disfunção diastólica ventricular. Nos WKY, a dieta aumentou a adiposidade e a leptinemia, e promoveu modificações cardiovasculares não significantes.
Resumo:
FUNDAMENTO: Maior conhecimento sobre o estado nutricional e a ingestão de energia e nutrientes é necessário para auxiliar no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC). OBJETIVO: Verificar o estado nutricional e analisar a adequação da ingestão de energia, macro e micronutrientes de pacientes com IC em atendimento ambulatorial. MÉTODOS: Foram coletados dados antropométricos e de ingestão alimentar habitual de 125 pacientes (72% homens, 52,1±9,8 anos, IMC 26,9±4,4 kg/m²). As variáveis antropométricas foram comparadas entre os sexos, e analisou-se a adequação da ingestão de energia e nutrientes perante as recomendações. RESULTADOS: Depleção ou risco de depleção das reservas musculares estava presente em 38,4% dos pacientes (associação com sexo masculino; p < 0,0001). Em 69,6% dos casos, a ingestão média de energia foi menor que as necessidades energéticas (p < 0,0001). Entre os micronutrientes analisados, magnésio, zinco, ferro e tiamina apresentaram prevalências de inadequação importantes, e a maioria dos pacientes teve consumo de cálcio e potássio abaixo da ingestão adequada e consumo de sódio acima. CONCLUSÃO: Pacientes ambulatoriais com IC apresentam depleção de reservas musculares, com ingestão inadequada de energia e diversos nutrientes. Não se observou associação significante entre quantidade de energia proveniente da dieta habitual e o estado nutricional. O acompanhamento multiprofissional deve ser estimulado para avaliar melhor o estado geral desses pacientes.
Resumo:
FUNDAMENTO: O conhecimento teórico e as habilidades práticas das equipes de Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV) estão entre os determinantes mais importantes das taxas de sucesso em reanimação cardiopulmonar. OBJETIVO: Avaliar o impacto de um programa permanente de treinamento em SBV e SAV no conhecimento dos profissionais de enfermagem. MÉTODO: Estudo de corte transversal. A população foi composta por profissionais de enfermagem de um hospital de nível terciário. Foram realizadas avaliações antes e após o treinamento. Abordaram-se pontos críticos das diretrizes do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR). RESULTADOS: Foram avaliados 213 profissionais (76 enfermeiros, 35,7%; 38 auxiliares, 17,8%; e 99 técnicos, 46,7%). As médias na avaliação pré-curso foram estatisticamente diferentes (p<0,001) entre auxiliares (3,25), técnicos (3,96) e enfermeiros (4,69). Os profissionais solteiros e sem filhos apresentaram desempenho significativamente superior ao dos casados e com filhos (p=0,02 e 0,004 respectivamente). O nível de conhecimento pré-treinamento foi inversamente proporcional ao tempo transcorrido desde a conclusão da graduação ou curso técnico. As maiores deficiências foram relacionadas à abordagem inicial das vias aéreas, aos cuidados pós-ressuscitação e à técnica de massagem cardíaca externa. A média geral pós-curso foi 7,26. Os auxiliares alcançaram um desempenho de 131,2%, os técnicos de 78,9% e os enfermeiros de 85%, sem diferença estatisticamente significante (p=0,43). CONCLUSÃO: O programa de treinamento permanente em SBV e SAV resultou em importante incremento no nível de conhecimento dos profissionais de enfermagem.