1000 resultados para Distúrbios de microcirculação Teses
Resumo:
Este trabalho examina, por intermdio de tratamento estatstico, a dinmica da estrutura competitiva e o posicionamento estratgico de uma indstria especfica: o mercado bancrio brasileiro. Considerando que as firmas dessa indstria, ao longo do perodo analisado, estiveram sujeitas a contnuos distúrbios ambientais, alm de esta ser uma indstria caracterizada por mudanas em sua composio, investigamos questes fundamentais sobre a formao dos grupos estratgicos, sua evoluo e tipos de mudanas por eles sofridas. Constatamos, ao longo dos 18 anos contemplados neste estudo, a existncia de perodos de instabilidade estratgica nessa indstria, sendo observadas diferentes estruturas de grupos estratgicos tanto em termos de nmero quanto em termos de membros. Nosso estudo, portanto, fornece evidncias empricas de que, em uma amostra de grandes e pequenas firmas que tenham sido submetidas a mudanas nas condies ambientais ao longo do tempo, dificilmente encontraremos perodos de plena estabilidade estratgica. Essa constatao significa que, em algum momento do tempo, h uma mudana no posicionamento estratgico das firmas que permite uma compreenso quanto evoluo nos padres competitivos de uma indstria ao longo do tempo.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de trs ecossistemas sobre, a ocorrncia de fungos rizosfricos, endofticos e epifticos. As reas de estudo esto localizadas em uma propriedade rural, situada na cidade de Venncio Aires, RS. Os fungos endofticos e epifticos foram isolados de amostras de razes de guajuvira, (Patagonula americana L.), coletadas na mata (rea 1), de uva-do-japo (Hovenia dulcis Thunb.), na rea intermediria (rea 2) e de fumo ou de milho, na lavoura (rea 3) e, os fungos rizosfricos isolados de solo coletado junto as razes dos vegetais citados. As amostras foram coletadas nos meses de janeiro, maio, setembro e novembro de 2004 e 2005. Os fungos foram identificados segundo caractersticas morfolgicas com auxlio de chaves de identificao. As reas 2 e 3 foram mais similares com relao aos fungos rizosfricos e epifticos, enquanto, que, as reas 1 e 2 foram mais similares com relao aos fungos endofticos. A diversidade dos fungos isolados das trs reas no diferiu ao longo dos dois anos de coleta. A presena de Fusarium spp., em vegetais sem sintomas de doena indica que, as mesmas podem ser raas avirulentas ou patgenos latentes em equilbrio com o hospedeiro e o ambiente. A presena de fungos antagonistas, principalmente Trichoderma spp. tambm, so responsveis por esse equilbrio, o qual ocorre nas trs reas.
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Espcimes de Hypholoma (Fr.) P. Kumm. e Stropharia (Fr.) Qul., ambos pertencentes famlia Strophariaceae Singer & A.H. Sm., de ocorrncia no estado do Rio Grande do Sul foram estudados. O estudo baseou-se em coletas realizadas pelo autor no perodo entre maro de 2004 e setembro de 2005, e tambm na reviso do material depositado em herbrios do estado, Brasil e exterior. As anlises macro e microscpica dos basidiomas foram realizadas segundo metodologia usual para estudo de fungos agaricides, e todo o material coletado encontra-se preservado no Herbrio do Departamento de Botnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICN). Neste estudo, concluiu-se que o gnero Hypholoma est representado no Rio Grande do Sul pelas seguintes espcies: H. aurantiacum (Cooke) Faus, H. ericaeum (Pers.: Fr.) Khner, e H. subviride (Berk. & M.A. Curtis) Dennis. Da mesma forma, o gnero Stropharia encontra-se representado no estado por: S. acanthocystis Cortez & R.M. Silveira, S. aeruginosa (Curtis: Fr.) Qul., S. alcis var. austrobrasiliensis Cortez & R.M. Silveira, S. apiahyna (Speg.) Cortez & R.M. Silveira, S. araucariae Cortez & R.M. Silveira, S. coronilla (Bull.: Fr.) Qul., S. dorsipora Esteve-Rav. & Barrasa, S. earlei Norvell & Redhead, S. rugosoannulata Farl. ex Murrill e S. semiglobata (Batsch: Fr.) Qul. Dentre estas, Stropharia acanthocystis, S. alcis var. austrobrasiliensis e S. araucariae, so descritos como novos txons para a cincia; S. apiahyna proposta como uma nova combinao; S. dorsipora, S. aeruginosa e S. earlei so citadas, respectivamente, pela primeira vez para a Amrica do Sul, Brasil e Rio Grande do Sul. So apresentadas chaves de identificao, descries e ilustraes macro e microscpicas de todas as espcies estudadas.
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Com o objetivo de conhecer a composio florstica, a fitossociologia e a dinmica vegetacional em parcelas de campos limpos do sudoeste do RS, foi desenvolvido um estudo em uma rea de campo nativo submetido a pastejo contnuo. A rea de estudo est situada ao longo dos sedimentos de fundo de vale da encosta de um morro tabular, no municpio de So Francisco de Assis, RS. Nesta rea foram delimitadas duas subreas com diferentes caractersticas com relao ao processo de arenizao: subrea 01, com arenizao, e subrea 02, sem ocorrncia do processo. Para a florstica, as subreas foram percorridas de fevereiro de 2004 a junho de 2005, quando foi coletado material em estgio reprodutivo. Foram listadas 77 espcies pertencentes a 22 famlias na subrea 01 e 86 espcies pertencentes a 24 famlias na subrea 02. Para a fitossociologia foram inventariadas 35 unidades amostrais permanentes, de 0,25 m, em cada subrea. Foi registrada a cobertura de todas as espcies vegetais vasculares, mantilho e solo exposto em setembro de 2004, janeiro e maio de 2005 nas duas subreas. Nos trs levantamentos da subrea 01, solo exposto, Paspalum stellatum H. & B. ex Fl. e P. nicorae Parodi, detiveram as maiores coberturas e, na subrea 02, foram solo exposto, P. nicorae e P. stellatum. Foi avaliada a cobertura das espcies, do solo exposto e mantilho, considerando o tempo e a distncia da encosta como fatores de variao. A estes valores foi aplicada a anlise de varincia univariada com testes de aleatorizao, atravs da Distncia Euclidiana. Os resultados indicam uma reduo progressiva da diversidade especfica e da cobertura vegetal e aumento de solo exposto na subrea 01 ao considerar o fator tempo. Na subrea 02, o aumento da cobertura de solo exposto e a reduo da cobertura vegetal ocorreram tanto ao considerar o fator tempo quanto distncia da encosta, porm com menor intensidade. A ocorrncia de picos com precipitao elevada de janeiro de 2004 a junho de 2005, associada chuvas torrenciais, seguidos de perodos com reduo significativa na precipitao, influenciaram diretamente na alterao da cobertura vegetal e na ocorrncia da arenizao na subrea 01. Identifica-se, tambm, que na subrea 01 os baixos ndices de matria orgnica e argila, baixa capacidade de trocas catinicas, baixo ndice de saturao de bases, reduzida disponibilidade de P (fsforo), K (potssio) e Mg (magnsio) e alta saturao de Al (alumnio) influenciam as dinmicas da cobertura vegetal. Essas caractersticas imprimem ao solo da subrea 01 maior tendncia lixiviao, um dos fatores determinantes para a ocorrncia da arenizao. O solo da subrea 02, ao contrrio, apresenta caractersticas que favorecem o desenvolvimento da vegetao e contribuem para a maior estabilidade do sistema local.
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Este trabalho analisa a atividade turstica na rea Antrtica Especialmente Gerenciada baa do Almirantado (AAEG), ilha Rei George, arquiplago Shetlands do Sul, atravs de levantamento realizado com turistas, guias e pessoal das estaes cientficas. A dissertao revisa o turismo no rtico e na Antrtica e, apesar das diferenas geogrficas, a preocupao com a regulamentao, a proteo ambiental e o gerenciamento do espao transnacional so preocupaes presentes nas duas regies. Os dados foram coletados por entrevistas e questionrios. Aplicaram-se 144 questionrios aos visitantes da estao polonesa Henryck Arctowski (6210S, 5828W) na temporada 2003/2004, a qual recebeu todos os turistas que entraram na AAEG naquele vero. Doze guias foram entrevistados e o pessoal da estao polonesa e da Estao Antrtica Comandante Ferraz (Brasil, 6205S, 5824W) responderam 9 e 26 questionrios, respectivamente. Desse levantamento foi possvel obter o perfil, as expectativas e motivaes do turista antrtico. Nas entrevistas com guias observou-se que h preocupao com o rpido crescimento do turismo a partir da dcada de 1990. Alm disso, as respostas do pessoal das duas estaes demonstram que nem sempre as visitas so bem vindas, j que elas modificam a rotina e o trabalho dos pesquisadores. A AAEG, por estar na rota dos navios que deixam os portos do sul da Amrica do Sul, principal ponto de partida para os que desejam visitar o continente, por ser de fcil acesso, por permitir ancoragens seguras e pela beleza paisagstica, recebe aproximadamente 90% dos turistas antrticos. O levantamento revelou o predomnio de cidados norte americanos e alemes, entre esses um grande nmero de aposentados. A vida selvagem a principal motivao para visitar a Antrtica, revelando expectativas e motivaes semelhantes a outros estudos j realizados no prprio continente e no arquiplago de Svalbard no rtico. Os possveis impactos da atividade turstica que mais preocupam os especialistas so a ameaa vida selvagem e os distúrbios causados s atividades dos pesquisadores nas estaes cientficas. A preocupao com o crescente nmero de turistas nessa que uma das reas mais remotas do planeta, aponta para a necessidade de aplicao de metodologias avaliadoras de impacto e de restrio ao turismo como a Limits of Acceptable Change (LAC), empregada juntamente com Recreational Opportunity Spectrum (ROS), j h muito tempo utilizada em parques nacionais dos EUA e Austrlia.
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As matas ribeirinhas no rio Camaqu constituem os maiores remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual Ribeirinha no Estado, sendo muito pouco conhecidas florstica e fitossociologicamente. Em um fragmento de mata ribeirinha na margem esquerda do baixo rio Camaqu, municpio de Cristal (310101.7S e 515642.0W, em torno de 14 m.n.m.) realizou-se um estudo do componente arbreo, com o intuito de se determinar sua estrutura e relacionar os resultados obtidos com outras florestas no Estado. O clima da regio do tipo Cfa de Kppen, com mdias anuais de temperatura de 18,9 C, e de precipitao de 1.234 mm. Os solos so do tipo Planossolo Hidromrfico Eutrfico (Sge), de textura mdia/siltosa. O levantamento fitossociolgico foi realizado em uma rea de 1 ha, dividida em 100 parcelas de 10 x 10 m, onde foram amostradas todas as rvores com DAP maior ou igual a 5 cm. Foram calculados os parmetros fitossociolgicos empregados usualmente, alm das estimativas de diversidade de Shannon (H) e equabilidade de Pielou (J). Relaes florsticas com outras reas foram feitas atravs da anlise de coordenadas principais e de agrupamento, utilizando os ndices de similaridade de Jaccard e Dice. No levantamento florstico foram encontradas 68 espcies arbreas, a maioria caractersticas de ambientes ribeirinhos. Na fitossociologia foram amostrados 2.179 indivduos, pertencentes a 29 espcies, 25 gneros e 14 famlias. As famlias Myrtaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Sapindaceae e Salicaceae apresentaram as maiores riquezas. Os valores de importncia mais elevados foram registrados para espcies tpicas de sub-bosque, que apresentam grande densidade (Sebastiania commersoniana, Allophylus edulis e Eugenia schuechiana). As espcies ocupantes do dossel, com densidades baixas ou intermedirias (Luehea divaricata e Nectandra megapotamica) destacam-se pela dominncia. O ndice de diversidade foi estimado em 2,342 nats.ind.-1 (J= 0,695), sendo intermedirio entre os menores valores estimados para as matas de restingas e os maiores para Florestas Estacionais Semideciduais na regio. O predomnio de espcies zoocricas demonstra ser uma floresta madura, embora se tenha encontrado uma grande participao de indivduos com sndrome de disperso abiticas. Por sua localizao na Plancie Costeira Interna, a rea apresentou, floristicamente, uma grande influncia de espcies provenientes das matas de encosta da Serra do Sudeste, havendo uma maior similaridade com as matas do rio Piratini e outras Florestas Estacionais Semideciduais.
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Aborda o desenvolvimento recente da economia brasileira do ponto de vista dos principais elementos macroeconmicos, situando especificamente o papel da agricultura. Opera uma reviso das teses neoclssicas, bem como da economia poltica sobre o tema, tecendo consideraes sobre as perspectivas de crescimento da oferta de alimentos bsicos em um contexto que no contempla transformaes no padro de acumulao atual.
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O crescimento gradual da produo de leite no Brasil levar, num breve momento, a um excesso de oferta desse produto no mercado local. Entretanto, percebe-se que a demanda interna no ter condies, no curto prazo, de suprir o excesso de oferta, visto que o pas possui problemas macroeconmicos e de distribuio da renda que dificultam o consumo desse excedente, apesar do potencial de seu mercado e tamanho da populao. Neste contexto, surge a indagao do que fazer com o excesso da produo de leite do pas. Pode-se dizer que existem duas sadas: elevar o consumo interno, que depende de melhores ndices de crescimento na economia e, por conseguinte, da renda per capita, ou buscar mercados prospectivos no mbito internacional, capazes de adquirir este excesso de produo. O propsito desta pesquisa avaliar a estrutura do agribusiness do leite no Brasil, identificando as principais limitaes logsticas para exportao. Especificamente pretende identificar as principais empresas exportadoras de produtos lcteos, os produtos mais exportados e os pases de destino; relatar as maneiras mais freqentes de insero dos produtos no mercado externo e mencionar as estruturas fsicas utilizadas pelas empresas para realizarem suas exportaes, avaliando suas vantagens e limitaes. A presente pesquisa qualitativa e de natureza exploratria. O propsito foi pesquisar as maiores empresas exportadoras de produtos lcteos do Brasil. Os dados foram coletados por meio de pesquisa bibliogrfica em livros, revistas especializadas, jornais nacionais e internacionais, teses e dissertaes; pesquisa documental nos arquivos de secretarias, ministrios, rgos e institutos de pesquisa que tenham a ver com o tema; pesquisa de campo por meio de entrevistas semi-estruturadas e aplicao de questionrios, de acordo o acesso e disponibilidade dos sujeitos da pesquisa. Os dados foram analisados de forma estatstica e anlise de significado para as respostas consideradas abertas. Como resultado, constatou-se que o leite em p o produto mais exportado (em volume) seguido do leite condensado; entre os continentes principais importadores de lcteos brasileiros, a frica se destacou com o maior nmero de pases, seguida dos pases da Amrica do Sul; a forma mais freqente de insero dos derivados lcteos no mercado externo por meio de tradings; dentre os principais problemas logsticos para se exportar mencionados, pode-se citar os rodovirios, porturios, burocrticos, greves e fiscalizao, altos custos de pedgios, atrasos e quarentena, falta de contineres disponveis e insegurana do processo. Diante de tais resultados, pode-se dizer que as estruturas logsticas impem limites ao comrcio internacional de lcteos no Brasil.
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A Bordetella bronchiseptica um dos agentes etiolgicos da rinite atrfica e de pneumonia em sunos. Embora os prejuzos econmicos gerados por esses distúrbios respiratrios sejam amplamente reconhecidos, o impacto desse patgeno na sanidade dos rebanhos freqentemente subestimado. Isso se deve, em parte, dificuldade de isolar a Bordetella bronchiseptica a partir dos espcimes clnicos que em muitos casos est presente em pequeno nmero na cavidade nasal. Este trabalho descreve a determinao do meio de transporte mais adequado, s nossas condies, que favoream sua deteco da Bordetella bronchiseptica e a comparao de trs meios seletivos para o seu isolamento. Tambm foram comparadas as sensibilidades dos meios de isolamento e da tcnica de reao em cadeia pela polimerase. O meio de transporte que apresentou melhor desempenho, avaliando as temperaturas testadas (10C e 27C) em conjunto, foi o meio Amies com carvo. De acordo com os resultados obtidos e a praticidade de seu uso na rotina clnica, a temperatura de 27C foi a eleita para o transporte dos espcimes. Os trs meios seletivos empregados para o isolamento primrio de Bordetella bronchiseptica a partir de suabes nasais mostraram semelhantes capacidades de recuperao da bactria, mas o gar MacConkey selecionou melhor os espcimes colhidos, recuperando um nmero maior de colnias. Mesmo usando o meio e a temperatura de transporte mais favorveis para o transporte de suabes nasais e o meio seletivo mais sensvel determinado neste estudo, a reao em cadeia pela polimerase apresentou uma capacidade de deteco da Bordetella bronchiseptica superior a do cultivo.