1000 resultados para Deficientes mentais - Empregos
Resumo:
Este artigo relata a experincia do ensino de Habilidades e Atitudes, na graduao em Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com a metodologia de ensino da Aprendizagem Baseada em Problemas, ancorada no modelo biopsicossocial. O ensino de Habilidades e Atitudes implica a formulao diagnstica mutiaxial, descrio contextual e padronizada da condio clnica. Utiliza como instrumento a avaliao sistemtica de eixos e domnios altamente informativos e relevantes para o tratamento. Eixo I: transtornos clnicos (mentais e condies mdicas gerais); Eixo II: incapacidades nos cuidados pessoais, funcionamento ocupacional e com a famlia, e funcionamento social mais amplo; Eixo III: fatores contextuais (problemas interpessoais e outros psicossociais e ambientais); Eixo IV: qualidade de vida (refletindo primariamente as percepes do prprio paciente). A competncia clnica foi avaliada por meio da discusso de casos clnicos, portflios reflexivos e pelo Exame Clnico Estruturado por Objetivo (Osce), mtodo que avalia as habilidades clnicas, as habilidades de atitudes e a comunicao dos estudantes de Medicina.
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A formao em Medicina densa e com grandes responsabilidades. Contato com a morte, ambiente competitivo, privao de lazer e sensao de insegurana tcnica funcionam como um retrato da formao. Objetiva-se descrever os diferentes processos que interferem no sofrimento psquico discente em todas as escolas mdicas do Cear. O estudo acompanhou, do segundo ao sexto ano, 40 alunos da Universidade Estadual do Cear (Uece) e 20% dos demais estudantes com ingresso comum em todas as outras escolas cearenses. Utilizou-se o Self-Report Questionnaire-20 para avaliar transtornos mentais leves (TML) . A maior prevalncia de suspeitos de portar TML foi de 53,3% na Uece, com 20% dos alunos procurando ajuda psicolgica. Nas outras escolas, 48,5% foram suspeitos e 18,2% procuraram ajuda. Depresso, insnia, problema pessoal, privao de lazer e insegurana tcnica atuaram sobre o sofrimento. A formao mdica representa um perodo de dvidas, receios e tenses. Os currculos p recisam considerar como os estudantes lidam com a formao. As escolas devem tornar seus servios de apoio mais integrados execuo dos currculos, focando os dois ltimos anos, oferecendo suporte s tenses pessoais e familiares.
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RESUMO Introduo Apesar dos progressos obtidos com a reforma na assistncia psiquitrica brasileira, percebe-se ainda despreparo dos profissionais da rea da sade quanto competncia em relao aos pacientes portadores de transtornos mentais. Objetivos Avaliar o conhecimento e atitudes de estudantes iniciantes e concluintes da rea da sade em relao a pacientes esquizofrnicos. Mtodo Estudo transversal em que se aplicou uma vinheta e um questionrio sobre um paciente portador de esquizofrenia a alunos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia de faculdades de Barbacena (MG). Estabeleceu-se um escore para as respostas esperadas, comparando-se as mdias dos grupos de estudantes. Resultados Amostra composta por 209 estudantes, sendo 81 (38,8%) do curso de Medicina, 61 (29,2%) de Enfermagem e 67 (32,1%) de Psicologia. Desses, 135 (64,6%) eram iniciantes e 74 (35,4%) eram concluintes. Alunos concluintes apresentaram maior escore mdio quando comparados aos ingressantes, porm no foram observadas diferenas estatisticamente significantes na comparao do escore mdio entre iniciantes e concluintes, e nem diferena entre os cursos avaliados. Concluso Embora no se tenham observado diferenas significantes entre estudantes iniciantes e concluintes, em todos os cursos predominaram atitudes negativas e pouco conhecimento sobre o tema abordado. A instruo acadmica deve ser aprimorada. Profissionais de sade precisam se conscientizar de que suas atitudes geram maior impacto na sociedade que as atitudes da populao geral.
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Estudou-se a atividade florestal no municpio de Viosa-MG, a partir de questionrio aplicado aos agricultores cujas propriedades rurais possuam florestas plantadas. Foi amostrado um total de 63 propriedades rurais, abrangendo uma rea de 2.096,95 ha. As reas de floresta nativa e plantada, na amostra, foram de 372,00 e 260,17 ha, o que corresponde, respectivamente, a 17,74 e 12,41% da rea amostrada. O tipo de floresta nativa predominante foi a capoeira (67,55%), e a espcie preferida para o reflorestamento foi o eucalipto (92,68%). O uso mdio da mo-de-obra nas fases de implantao, manuteno e colheita dos plantios florestais foi estimado em 30,21, 13,64 e 61,25 dias-homem/ha, respectivamente, totalizando 105,10 dias-homem/ha, sendo a participao da mo-de-obra familiar de 25,24%. Os custos inerentes atividade florestal foram estimados em R$419,30/ha para implantao; R$146,49/ha e R$80,34/ha para manuteno no primeiro e segundo ano, respectivamente; e R$2,11/m para colheita da madeira. Os plantios florestais concentram-se nas reas de encostas, e o nmero mdio de empregos gerados pelo reflorestamento (eucalipto) foi 0,042 emprego/ha. Concluiu-se, de modo geral, que o reflorestamento considerado atividade pouco atrativa, no identificando propriedades tipicamente florestais, sendo recomendada a elaborao de polticas pblicas de incentivo ao reflorestamento.
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Este estudo teve por objetivo avaliar a importncia do setor florestal para o desenvolvimento social e econmico do Estado do Esprito Santo, por meio dos multiplicadores de impacto nos indicadores sociais e econmicos. Analisando dados do ano de 1999, observou-se que aumentos de 10% na produo florestal so suficientes para resultar na gerao de mais 1.363 empregos formais no estado, de R$9,354 milhes nas remuneraes salariais, de R$77,716 milhes no Produto Interno Bruto (PIB) e de R$2 milhes na arrecadao de ICMS do estado, sendo aproximadamente 90% desses valores gerados dentro do prprio setor.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a importncia do setor florestal para o desenvolvimento do Estado do Esprito Santo, atravs de sua participao e dos seus multiplicadores de impacto nos indicadores sociais e econmicos, como na constituio do valor da produo, na gerao de empregos e rendas, na arrecadao de impostos e na formao de divisas oriundas do saldo da balana comercial. Foram empregados modelos econmicos de equilbrio geral, atravs da anlise da Matriz de Insumo-Produto. Os resultados indicaram que o setor florestal importante para o desenvolvimento social e econmico desse estado, tanto na contribuio dos indicadores quanto na dos multiplicadores de impacto da economia.
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Atualmente, a rvore mais plantada no Brasil o Eucalyptus spp., ocupando 81,6% das florestas plantadas. Sua produtividade em 2009 foi de 44,2 m de eucalipto com casca/ha, gerando aproximadamente 46.850 empregos diretos. Estudos de bactrias benficas, como as Rizobactrias Promotoras de Crescimento de Plantas (RPCPs), vm sendo desenvolvidos h mais de um sculo. Este trabalho objetivou avaliar estirpes de bactrias extremfilas facultativas que possuam potencial na promoo de crescimento do eucalipto. As sementes do hbrido "urograndis" foram microbiolizadas com uma suspenso de 10(9) UFC/mL das 10 estirpes bacterianas, atravs da agitao a 150 rpm, em incubador rotativo a 28 C, por 24 h. Em seguida, foram plantadas em sementeiras e mantidas em casa de vegetao. Aps 60 dias, avaliou-se o peso de matria seca da parte area e das razes. O peso de matria seca da parte area revelou que todas as estirpes bacterianas resultaram em ganhos quando comparado com o da testemunha, variando entre 11,3 e 78,0%. Entretanto, as estirpes UnB 1366, UnB 1371, UnB 1375, UnB 1370 e UnB 1373 foram as que se diferiram significativamente. Em contrapartida, a estirpe UnB 1368 (Bacillus sp.) destacou-se individualmente no incremento (130,0%) da biomassa radicular. Tais estirpes devem ser mais bem estudadas, quanto a formas de veiculao, combinaes, formulaes etc., para que possam ser utilizadas na otimizao da produo de mudas.
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A citricultura de fundamental importncia para a economia brasileira devido a sua expressiva participao na exportao e pela gerao de empregos. A colheita manual atualmente realizada na totalidade das propriedades citrcolas nacionais. A ausncia de tcnicas para a gerao de mapas de produtividade em citros uma das grandes dificuldades para a implantao da agricultura de preciso, o que justifica empreender tcnicas e equipamentos para essa finalidade. Neste trabalho, teve-se o objetivo de ter o correto entendimento dos sistemas de colheita existentes, suas caractersticas teis e limitaes. A partir de ento, desenvolveu-se e testou-se uma proposta de gerao de dados para obteno de mapas de produtividade sem interferir no processo vigente. Procedeu-se pesagem de uma populao de sacoles ("big bag") para aferir a informao de massa estimada pelo responsvel pela colheita. Na seqncia, realizou-se o georreferenciamento de todos os sacoles de uma rea. A partir da largura da faixa de colheita e do clculo de distncia entre os sacoles, obtiveram-se as reas de contribuio de cada um, e com a massa estimada determinou-se a produtividade dos pontos. Esses dados foram interpolados gerando o mapa de produtividade. A estimativa de massa dos sacoles mostrou-se aceitvel e o mtodo vlido para a coleta de dados e a gerao do mapa de produtividade.
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O objetivo deste trabalho foi analisar as atividades de produo de leite em sistema intensivo, classific-las em processos de produo e projet-las em valores energticos em Mapa de Fluxo de Valores Energticos (MFVE). Na pesquisa, realizada em uma fazenda do municpio de Crrego Fundo-MG, foi feito um estudo dos fluxos energticos na produo, sendo todo o sistema dividido em processos de produo de milho para silagem, alimentao do rebanho, ordenha, sanidade animal, manejo sanitrio e controle de produo. Foram levantados os empregos de energia direta e indireta nos processos produtivos em 2011. O valor unitrio da energia empregada na produo de um litro de leite foi de 7,42 MJ kg-1, com eficincia energtica de 34,56%. Por meio do Mapa de Fluxo de Valores Energticos (MFVE) proposto, foi possvel visualizar a participao energtica para cada processo produtivo, viabilizando a aplicao de aes de planejamento e controle da produo direcionada melhor eficincia econmica, ambiental e social.
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OBJETIVO: Estudar a relao entre deficincia de vitamina D e cicatrizao de pele em pacientes com lceras de perna, relacionar esta deficincia com caractersticas da lcera e avaliar se a reposio de vitamina D nos indivduos deficientes acelera a cicatrizao da lcera. MTODOS: Foram escolhidos aleatoriamente 26 pacientes com lceras venosas de perna e 26 sem lcera pareados para sexo, idade, HAS e tabagismo. Os grupos foram comparados com relao dosagem srica de vitamina D. O grupo lcera foi dividido em dois subgrupos: um que tomou placebo e outro que recebeu vitamina D 50.000UI por semana durante dois meses. Foi realizada a dosagem da 25-OH-vitamina D e avaliados o tamanho da lcera e a gravidade da dor, antes e aps o tratamento. RESULTADOS: A maioria dos pacientes apresentava nveis insuficientes de vitamina D. No foi encontrada correlao entre o tamanho da lcera sem tratamento e os nveis de vitamina D. Nos pacientes que receberam vitamina D, aps o tratamento, o tamanho mediano da rea da lcera, diminui de 25cm, para 18cm e no grupo placebo, de 27cm para 24,5cm (p=0,7051 e p=0,7877, respectivamente). Considerando-se a variabilidade da rea da lcera do grupo vitamina D versus placebo, a mediana foi igual a -0,75cm no primeiro grupo e 4cm no segundo grupo (p=0,0676). CONCLUSO: Pacientes com lcera de perna tm mais deficincia de vitamina D que os sem. A deficincia de vitamina D no influiu nas caractersticas das leses. A cicatrizao nos pacientes com hipovitaminose D mostrou tendncia para ser maior naqueles que receberam reposio vitamnica.