1000 resultados para Cuidar do adulto
Resumo:
Em 5 meses e 20 dias, obtivemos 4 gerações de Metagonis lylum minense Towns, correspondentes a um total de 662 adultos. O ciclo evolutivo completo, varia de 31 a 51 dias com evolução média de 38 dias a 18,9°C. As porcentagens de parasitismo natural em culturas de cana e de milho foram respectivamente de 23,1 e 37,3%. Libertaram-se 526 moscas, obtendo-se um parasitismo de 48,3% para cana de açúcar e 61,1% no milho. Em 12 meses foram criados em laboratório 10 gerações de Lixophaga diatraeae Towns, num total de 915 adultos. O ciclo evolutivo completo, de emergência a emergência do adulto, varia de 30 a 39 dias nos meses de Setembro a Abril, sendo a evolução média de 32,5 dias a 21,4°C e de 33 a 43 dias nos meses de Maio a Agosto com evolução média de 36 dias a 16.9°C. No campo foram libertados 262 adultos de Lixophaga. Do total, 139 distribuídos em cultura de milho (Lote A) e os restantes, em cultura de cana (Lotes B e C). Recuperamos 76 pupários vivos e 38 vazios. A porcentagem total de parasitismo verificado foi de 28,7%. Temos recuperado diversos pupários após um ano das primeiras libertações (1951), o que vem demonstrar que a Lixophaga já se estabeleceu nesta região. Nos meses de Maio a Agosto, a capacidade larval torna-se mais reduzida devido a baixa temperatura. Nesse período, deve- se conservar os adultos em ambiente cuja temperatura seja de 22 a 25°C, a fim de que os mesmos não paralisem sua reprodução.No período da gestação, a Lixophaga demonstrou ser mais resistente do que as outras duas espécies nativas. O potencial de reprodução da Metagonistylum e da Parathersia é maior do que a da Lixophaga. Na técnica de criação e conservação da broca parasitada, utilizamos pontas de cana introduzidas em recipientes contendoágua, uma vez que os roletes são de efêmera duração e precisam ser substituídos constantemente O ciclo médio de Metagonistylum sendo de 38 dias, conforme determinamos e o de Paratheresia de 47 dias de acordo com o trabalho de SOUZA (7), concluímos que o ciclo médio de Lixophaga é menor comparando àquelas espécies. Embora, os parasitos da broca, sejam na natureza, hiper parasitados, em nada vem alterar esse método, um vez que quando o parasito destruir completamente a broca e passar ao estado de prê-pupa, observamos pelas experimentações, que somente nessa fase poderá vir a ser hiperparasitado e assim mesmo em porcentagem insignificante, não indo além de 5%. Pela criação sistemática desses parasitos em larga escala e sua distribuição periódica na cultura de cana, não dependendo, portanto, de sua multiplicação total na natureza, anula-se o efeito do hiperparasitismo e consegue-se reduzir grandemente a infestação ocasionada pela broca.
Resumo:
Neste trabalho apresentamos os resultados dos estudos sobre as variações das dimensões (comprimento e largura) dos elementos dos vasos através das mensurações microscópicas desses elementos nos diversos anéis de crescimento de dois discos tomados ao nível de D.A.P. de duas plantas adultas do Eucalyptus Saligna Smith. Pudemos também avaliar o aumento do comprimento das fibras em relação aos elementos dos vasos, tomado em substituição às células cambiais que deram origem as fibras e vasos. Os resultados apresentados neste trabalho nos mostram que as variações nas dimensões dos elementos do vaso nos anéis de crescimento, segue o mesmo modelo das variações das fibras, as quais se enquadram dentro das "Leis de SANIO- 1872". Mostra também que o aumento no ritmo de crescimento intrusivo das fibras depois de produzidas é muito maior durante o lenho adulto. Disso se conclui da importância do aproveitamento qualitativo dos Eucalyptus adultos, isto após 10 a 11 anos de idade.
Resumo:
No presente trabalho são apresentados a análise dos dados obtidos, através da mensuração de elementos xilemáticos , nos diferentes anéis de crescimento de um disco de madeira, formado ao nível do DAP de uma planta adulta de Eucalyptus teretícornis Smith. Pela observação dos dados obtidos, verifica-se o maior crescimento em comprimento das fibras e dos elementos do vaso ocorrem ao nível do 9°anel de crescimento, portanto, o Eucalyptus tereticornis Smith na região sul do Brasil tem o lenho adulto aproximadamente aos 9 anos de idade.
Resumo:
Procurou-se verificar se a digestão de alimento em saco de "nylon", acrescida por tratamento com pepsina, seria equivalente à digestão obtida pelo método direto clássico, o de coleta total de fezes, já determinado anteriormente com ovinos. Seguiu-se um delineamento experimental em blocos ao acaso, com 6 repetições e 4 tratamentos, ou seja, tratamento A: ração contendo 100% de feno de capim de Rhodes; B: 85% de feno de Rhodes mais 15% de farelo de côco; C: 70% de feno de Rhodes mais 30% de farelo de côco; e D: 100% de farelo de côco. O animal fistulado utilizado para teste foi um bovino adulto, macho, de raça holandesa; o tempo de permanência do saco de "nylon" no rume foi de 72 horas; e a dieta consistiu em feno de Rhodes à vontade mais 2kg de farelo de coco por dia. Os resultados foram analisados através de análise da variância e curvas de regressão, e a comparação entre métodos de digestibilidade pelo teste de Tukey. Houve influência da associação de alimentos sobre a digestibilidade da fibra bruta (FB) e dos extrativos não nitrogenados (ENN), mas não sobre as demais frações - matéria seca (MS), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB). A digestibilidade da fibra diminuiu com a inclusão e o acúmulo do nível de farelo na dieta. Não houve equivalência consistente entre os métodos testados de digestiblidade, variando ou não conforme o nutriente e o tratamento considerado. De modo geral, a inclusão de aproximadamente 15% de farelo de côco (tratamento B) favoreceu o melhor aproveitamento da dieta.
Resumo:
Se describen los ciclos de vida de Drosophila inca Dobzhansky & Pavan, 1943 y D. yangana Rafael & Vela, 2003 los cuales son muy similares; la viabilidad observada es diferente ya que la mortalidad en estagios larvarios y de pupación de D. yangana es superior debido a la alimentación inadecuada. La duración promedia desde huevo hasta adulto es 22 días a 21 - 23°C para ambas especies.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da temperatura sobre o ciclo de vida de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762), determinar as exigências térmicas para o desenvolvimento e estimar o número de gerações anuais do inseto em campo. O ciclo de vida das populações de A. aegypti foi estudado nas temperaturas de 18, 22, 26, 28, 32 e 34 ± 2ºC e fotofase de 12 horas, determinando-se ainda os limites térmicos inferiores de desenvolvimento (Tb) e as constantes térmicas (K) e estimado o número de gerações anuais do inseto em laboratório e em campo. A temperatura favorável ao desenvolvimento de A. aegypti encontra-se entre 22ºC e 32ºC, e para a longevidade e fecundidade dos adultos entre 22ºC e 28ºC. As Tb, K de ovo a adulto, e o número de gerações anuais em campo foram de 11,33; 8,99 e 13,61ºC, 192,3; 213,2 e 116,5 graus-dias, e 23; 24,6 e 30,3 gerações para as populações de A. aegypti de Boqueirão (07º29'27''S, 36º08'09''W), Campina Grande (07º13'32''S, 35º54'15''W) e Remígio (06º58'1''S, 35º47'29''W), respectivamente.
Resumo:
Moscas das frutas do gênero Anastrepha Schiner, 1868 são conhecidas por sua importância econômica devido aos danos que elas causam nos frutos comerciais. As exigências nutricionais dos estágios imaturo e adulto são diferentes e as larvas não se desenvolvem bem utilizando a mesma dieta do adulto. Embora as necessidades nutricionais básicas dos insetos sejam bem conhecidas, existe ainda o problema de elaborar dietas de criação adequadas para espécies com necessidades específicas. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes tipos e quantidades de carboidratos na dieta sobre a performance larval de Anastrepha obliqua (Macquart, 1835). Larvas foram criadas individualmente em tubos de ensaio contendo uma das dietas artificiais a serem testadas onde elas foram mantidas até a pupação. A composição básica das dietas testadas incluia 2,5 g de agar, 3,25 g de levedo de cerveja e quantidades variadas de sacarose e farinha de trigo. A adequação do meio artificial para A. obliqua foi testada pela avaliação da sobrevivência larval e pupal (%) e o tempo de desenvolvimento larval, pupal e de larva-adulto. A dieta contendo farinha de trigo (2 g) e sacarose (2 g) e a dieta somente com sacarose (5,5 g) foram as que apresentaram melhor performance larval. Todas as dietas testadas apresentaram resultados similares ou superiores às dietas utilizadas em outros trabalhos. A importância da presença da farinha de trigo e seu valor nutricional para as larvas são discutidos.
Resumo:
O veado-catingueiro, Mazama gouazoubira (Fischer, 1814) é a espécie mais abundante de cervídeo do Brasil e suas populações têm resistido a alterações antrópicas consideráveis e ocupam regularmente áreas modificadas. Pouco se sabe sobre o uso de ambientes agrícolas pela espécie, portanto, este trabalho teve por objetivo analisar a preferência de uso do hábitat por M. gouazoubira em um agrossistema dedicado à produção de cana-de-açúcar. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Santa Cecília, município de Jaboticabal, região nordeste do estado de São Paulo, entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2012. A área de estudo abrange cerca de 185 ha, cujas formações podem ser classificadas em plantios de cana-de-açúcar nos estágios (i) adulto (1 a 3 m altura), (ii) jovem (até 1 m) e sem cana (pós-safra), além de (iii) eucalipto e (iv) remanescentes de mata ciliar. Os registros foram obtidos percorrendo-se a pé os aceiros entre os talhões cultivados e o perímetro da área, totalizando 204 km percorridos em busca de pegadas e visualizações. A amostragem foi realizada mensalmente, com duração de dois dias consecutivos, entre 6h e 9h, e para cada registro obteve-se a coordenada geográfica e o tipo de vegetação do entorno. Considerando a rotatividade das culturas anuais, foi estimada a disponibilidade total, em hectares, de cada formação vegetacional ao longo do período de amostragem. Foram obtidos 44 registros, sendo que M. gouazoubira evitou o uso das áreas com cana jovem e sem cana e preferiu ambientes próximos à mata ciliar e aos plantios de eucalipto. Estes resultados sugerem que, embora M. gouazoubira apresente grande plasticidade ecológica, existe preferência por ambientes florestais, sugerindo que um mosaico como o encontrado no presente projeto pode sustentar populações da espécie.
Resumo:
Culturas de tecido de embrião de galinha foram contaminadas com Schizotrypanum de diversas procedências. Serviram como material de contaminação, culturas em tubos de agar-sangue e em um caso sangue parasitado de cobaia. Os transplantes de tecidos foram mantidos em cultura de acordo com a técnica de Carrel, ligeiramente modificada. Os tecidos usados foram baço, miocárdio, fígado, epitélio da iris, gânglio espinhal e monócitos do sangue de galinha adulta. Em todos estes tecidos o Schizotrypanum foi facilmente cultivado, parasitando os diferentes tipos de células existentes: fibroblastos, histiocitos, macrófagos, células epiteliais, células nervosas, etc. Os autores puderam seguir o ciclo completo do parasito, confirmando os conhecimentos clássicos da sua evolução no tecido: transformação em leishmânia, multiplicação por divisão binária, transformação em critídia e finalmente em tripanosoma adulto. Também observaram formas parasitárias que aparentemente evoluiram diretamente da forma de leishmânia à de tripanosoma, sem passar por critídia. Conseguiu-se a infecção de um camondongo inoculado com S. cruzi de origem humana passado por cultura de tecidos. Os autores também estudam diferentes fenômenos observados nas relações entre as células e os parasitos.
Resumo:
1) Em trabalho sistematizado, foi estudada pela primeira vez a epidemiologia da doença de Chagas, em um trecho da região do estuário do Amazonas, cujas condições ecológicas diferem das encontradas em outras zonas onde teem sido feitas pesquisas semelhantes. 2) No local escolhido para estudo Aura uma localidade distante cerca de 10 km. de Belém, (Pará), não foi encontrada nenhuma infecção humana pelo S. cruzi, quer pelo exame de sangue, quer pelo xenodiagnóstico, ambos feitos em todos os habitantes (117 indivíduos). Não foi encontrada também sintomatologia atribuível à doença. 3) Em 6 xenodiagnósticos feitos em animais domésticos (5 cães e 1 gato), foi encontrado um cão infectado. Este animal pertencia á casa onde foi verificada maior infestação por Triatomídeos, com índice de infecção elevado. Pelas razões expostas no texto, porem, foi sugerida a hipótese do mesmo se ter infectado pela ingestão de vísceras de animais silvestres contaminados. 4) De 115 animais silvestres, cujo sangue foi examinado em gota espessa, 9 mostraram-se parasitados por Schizotrypanum (7,8%). Em 47 verificações pelo xenodiagnóstico, 15 animais silvestres (11 mucuras, 3 tamanduás e 1 tatú) se apresentaram positivos (32,6%) . O tamanduá (T. tetradactylus) foi pela primeira vez assinalado como depositário natural do Schizotrypanum. 5) Como resultado de buscas feitas durante 11 meses, sendo cada domicílio inspecionado pelo menos de 15 em 15 dias, foram encontrados Triatomídeos em 7 das 36 casas existentes no povoado. Todos os 39 exemplares capturados eram adultos; a procura exaustiva não revelou a existência de formas jovens no interior das habitações. Na ordem de freqüência, as espécies encontradas foram as seguintes: P. geniculatus (29 exemplares, dos quais 7 infectados); R. pictipes ( 9 exemplares, dos quais 2 infectados); E. mucronatus ( 1 exemplar, não infectado) . A grande maioria dos insetos foi capturada na segunda metade do ano (época do estío). 6) Em plena mata, numa toca de tamanduá (T. tetradactylus) foram encontradas larvas, ninfas e adultos de P. geniculatus. A casa situada mais próximo desse foco, foi a que apresentou maior infestação (22 exemplares) e exclusiva para essa espécie. Em uma toca de macaco da noite (P. flavus), foi encontrada uma larva de Triatomídeo. Este foco também ficava próximo à casa acima referida. Em toca de P. flavus foi também achado um exemplar adulto de Panstrongylus refotuberculatus. 7) Amostras de S. cruzi isoladas de animais silvestres, mostraram fraco poder infectante. A amostra isolada do cão, embora infectando facilmente os animais de laboratório, pelos estudos biométricos feito por DIAS e FREITAS, afasta-se das amostras humanas típicas. 8) São discutidos os resultados acima referidos e, pelos hábitos dos transmissores, pela predominância de depositários silvestres do parasito, conclue-se pela natureza silvestre da Tripanosomiase Americana no local estudado. Se bem que não tenham sido verificadas infecções humanas, dado o encontro de um cão parasitado infecção esta que se pode ter verificado pelo meio normal da transmissão da moléstia admite-se a possibilidade do aparecimento de casos humanos nessa região. Ressalta-se a confirmação que tais resultados parecem trazer á hipótese de CARLOS CHAGAS, que pensava ser esta doença primitivamente silvestre, com posterior adaptação aos animais domésticos e ao homem.