1000 resultados para Cosmético, custo de produção, Brasil


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Verifica-se, a nível mundial, uma forte tendência para o plantio da macieira em alta densidade de cultivo. Neste sistema de plantio, são utilizados porta-enxertos de pequeno porte, conhecidos como anões. O mais utilizado é o M-9, em virtude do forte controle sobre o porte da copa, da precocidade de produção, da alta produtividade e da boa qualidade dos frutos que induz à copa. No Sul do Brasil, por questões de tradição internacional, facilidade de obtenção e do menor custo de investimento no plantio, até recentemente, têm sido plantados porta-enxertos de vigor médio, como o MM-106, o M-7 e o MM-111, para plantios de média densidade. O primeiro é atualmente pouco usado devido à alta suscetibilidade à podridão-do-colo (Phytophthora cactorum). O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do anão M-9, do semi-anão M-7 e do semivigoroso MM-111 no controle do vigor da copa, na precocidade de produção, na produtividade e no tamanho dos frutos da cv. de macieira Fuji. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com 4 repetições de 3 plantas por parcela. Como copa, foi utilizada a cv. Fuji, polinizada pela cv. Gala. O experimento foi implantado em 1996, em Fraiburgo-SC, principal pólo produtor de maçãs do País. O espaçamento de cultivo foi de 2,0 m por 5,0 m. O experimento foi conduzido por 4 anos, avaliando-se a precocidade (n0 de gemas de flor/cm² de área transversal do caule), produção (kg/planta), produtividade (t/ha), peso médio dos frutos (g) e distribuição dos frutos por categoria de tamanho (%). Os resultados obtidos indicaram que o M-9 foi o mais precoce, produzindo, no terceiro ano, 1,94 vez mais gemas de flor que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. Em termos de produção, no terceiro ano, o M-9 produziu 2,53 vezes mais que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. No quarto ano, o M-9 produziu 1,28 vez mais que o M-7 e 1,26 vez mais que o MM-111. O peso médio dos frutos foi de 159,2 g, 135,5 g e 131,2 g, para o M-9, o M-7 e o MM-111, respectivamente. Em termos de distribuição por categoria de tamanho, o M-9 produziu 90,8% de frutos maiores que 62 mm, o M-7 produziu 79,5% e o MM-111, 70,9%, indicando que o M-9, além de mais precoce e mais produtivo, também produz frutos de maior calibre.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e químicas de frutos de bacuri coletados de plantas matrizes de ocorrência na região Meio-Norte. As características analisadas foram: comprimento, largura e peso médio de fruto; peso médio de polpa; relação comprimento/largura, espessura de casca; percentagem de casca; percentagem de polpa; percentagem de sementes; número de sementes/fruto; número de secção partenocárpica/fruto; teor de sólidos solúveis totais; acidez total titulável e relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. Os frutos foram coletados de 26 plantas matrizes de bacuri mapeadas em nove locais de coleta no Piauí e Maranhão. Efetuou-se a avaliação das características físicas e químicas no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa Meio-Norte, em Teresina-PI, utilizando-se de amostras de frutos de tamanho variável em função da disponibilidade de produção. Foi evidenciado o efeito significativo de local de coleta e de matrizes para todas as características estudadas, à exceção do número de secção partenocárpica/fruto para o qual não houve efeito de local de coleta. As características peso médio de fruto e peso médio de polpa; peso médio de fruto e largura de fruto; peso médio de polpa e largura de fruto; comprimento de fruto e espessura de casca; comprimento de fruto e percentagem de casca; espessura de casca e percentagem de casca, e peso médio de fruto e comprimento de fruto apresentaram altos valores de correlações fenotípicas (rP > ou = 0,85). Estimativas de repetibilidade, variando de 0,50 (percentagem de polpa) a 0,98 (acidez total titulável), indicaram ampla variabilidade das características analisadas em relação ao efeito do ambiente permanente.

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Com o objetivo de avaliar o comportamento de cinco genótipos de anões e híbridos de coqueiro: anão-verde de Jiqui (AVeJ), anão-vermelho de Gramame (AVG), anão-amarelo da Malásia (AAM), híbrido de anão-vermelho de Gramame x gigante-Brasil-da-praia-do-Forte (AVG x GBrPF) e o híbrido de anão-amarelo de Gramame x gigante do oeste Africano (AAG x GOA), na fase de germinação de sementes e de crescimento de mudas, em diferentes sistemas de produção, foi instalado um experimento em 1º-08-1998, na Fazenda Experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, localizada no município de Santo Antônio do Leverger. Avaliou-se o comportamento dos cinco genótipos quanto à germinação de sementes e ao crescimento das mudas provindas de sementes colocadas nas posições horizontal e vertical, e mantidas a 50% de sombra ou a pleno sol. A combinação fatorial desses fatores resultou em 20 tratamentos, que foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. As características avaliadas foram as seguintes: germinação acumulada, percentagem de germinação, percentagem de mudas aptas a serem transplantadas para o campo, altura das mudas, número de folhas, circunferência do coleto, peso da muda e peso da parte aérea. O híbrido (AAG x GOA) e o AVG apresentaram, respectivamente, maiores e menores valores para as características: percentagem de germinação, percentagem de mudas aptas a irem para o viveiro, número de folhas, circunferência do coleto e de altura aos 30; 60 e 90 dias após o plantio no viveiro. As mudas de maiores pesos corresponderam ao híbrido (AVG x GBrPF) e as de menores pesos, ao AAM. O híbrido AVG x GBrPF produziu mudas com parte aérea mais pesada e o AVG, as mais leves. As mudas obtidas a partir de sementes sob sombra de 50 % apresentaram maiores alturas e pesos. As sementes colocadas na posição horizontal produziram mudas mais altas aos 30 e 60 dias de viveiro, e maior número de folhas.

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Avaliou-se o desempenho de seis híbridos de coqueiro para produção de frutos e de albúmen sólido fresco no Município de Moju, PA. Os híbridos avaliados foram: PB 121 (Anão-amarelo da Malásia x Gigante Oeste Africano); PB 111 (Anão-vermelho de Camarões x Gigante Oeste Africano); PB 141 (Anão-verde do Brasil x Gigante Oeste Africano); PB 123 (Anão-amarelo da Malásia x Gigante de Renel); PB 132 (Anão-vermelho da Malásia x Gigante da Polinésia) e PB 113 (Anão-vermelho de Camarões x Gigante de Renel), em delineamento em blocos casualizados com seis repetições. Verificou-se, pela análise de variância, diferença significativa para tratamentos, resultante da heterogeneidade do material genético estudado. As fontes de variação ano e a interação anos x tratamentos foram também altamente significativas, evidenciando que o comportamento dos híbridos foi induzido por aquelas fontes de variação. Considerando o desempenho dos híbridos no período de 9 anos de avaliação para produção de frutos e de albúmen fresco, pode-se recomendar para plantio os híbridos PB 111, PB 113, PB 141 nas condições do Estado do Pará, com vistas a atender às indústrias (albúmen sólido), quanto à venda de cocos "in natura" para consumo de água.

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Em regiões tropicais e subtropicais do Brasil, a produção de 'Niagara Rosada' tem sido problemática, principalmente devido à dificuldade de emissão e desenvolvimento das brotações após a poda de produção realizada nos meses de ocorrência de temperaturas mais baixas, o que tem causado redução nas produções e desestímulo dos viticultores. Para tentar solucionar esse problema, foram conduzidos três experimentos, em pomares comerciais localizados na região Noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de estudar o efeito do ethephon, aplicado antes da poda de produção, no desfolhamento da planta, na emissão e desenvolvimento das brotações e na duração do período da poda até a floração. Foram testadas quatro doses de Ethephon (0; 3; 6 e 9 L.ha-1) aplicadas via foliar, 15 dias antes da poda de produção, realizada no mês de junho de 2001. Pelo que foi observado no presente trabalho, o ethephon, embora não causando efeito significativo no número de gemas brotadas, no desenvolvimento das brotações, evidenciou aumento destas variáveis, quando aplicado em pomares pouco enfolhados e em condições climáticas amenas. Com relação ao desfolhamento das plantas, os melhores resultados foram observados nas doses de 6 e 9L.ha-1.

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A obtenção de boa produtividade e qualidade de frutos está diretamente ligada a uma nutrição balanceada. Da mesma forma, sabe-se que uma planta nutrida adequadamente apresenta resistência às doenças e maior potencial para atingir alta produtividade. Porém, no Brasil, não se conhecem o comportamento e as exigências nutricionais das principais cultivares de mamoeiro. Esse estudo objetiva determinar as doses de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) para o mamoeiro do grupo Solo, sob irrigação, para as condições edafoclimáticas de Cruz das Almas (BA), no Recôncavo Baiano. O experimento foi instalado utilizando a cultivar Sunrise Solo. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados, com três repetições, quatro plantas úteis e bordadura dupla. Foi utilizada para composição dos tratamentos a matriz experimental Plan Puebla III, onde se definiram as doses para N (40; 240; 400; 560 e 760 kg/ha), P2O5 (20; 120; 200; 280 e 380 kg/ha) e K2O (40; 240; 400; 560 e 760 kg/ha) e se obtiveram 15 tratamentos. O uso da adubação nitrogenada e potássica proporcionou aumento de produtividade. O ponto de máximo para produtividade foi estimado em 93,41 t/ha/ano de frutos de mamão no primeiro ano de colheita, nas doses máximas físicas de 347 e 360 kg/ha/ano de N e K2O, respectivamente, para teores médios de potássio no solo. Os picos de colheita de mamão na região de Cruz das Almas, para os plantios estabelecidos no início das chuvas, ocorreram em agosto e setembro.

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O cultivo da nespereira (Eriobotrya japonica Lindl) tem despertado interesse no Brasil, devido ao bom rendimento que proporciona aos produtores e à facilidade de comercialização. Com isso, cada vez mais se buscam métodos de propagação que preservem as características genéticas de interesse, induzam precocidade na formação da muda e no início de produção, além de baixo custo. O método de estaquia se adequa a estas características; sendo assim, o objetivo deste experimento é avaliar o efeito do tipo de estaca herbácea na produção de mudas de nespereira, num experimento conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal (SP), utilizando plantas matrizes de nespereiras, plantadas em 1977, da variedade Mizuho, pertencentes à coleção de plantas frutíferas da Universidade. Utilizaram-se estacas apicais herbáceas com e sem meristema apical, com 2 ou 4 folhas inteiras ou cortadas pela metade, num total de 6 tratamentos, 4 repetições e 12 estacas por parcela, em delineamento inteiramente casualizado. Após 120 dias do plantio das estacas em bandejas com vermiculita e mantidas sob câmara de nebulização, concluiu-se que a porcentagem de estacas vivas e a presença de calos foram significativamente maiores nas estacas apicais sem meristema e com quatro folhas inteiras, e não há efeito do tipo de estaca herbácea sobre o número de estacas enraizadas, número e comprimento médio de raízes. A presença de calos na base das estacas indica a possibilidade de estímulo natural de enraizamento que pode ser potencializada com a utilização de fitorreguladores.

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O maracujá é um fruto de ampla aceitação dada a qualidade de seu suco, sendo o maracujazeiro-amarelo o mais cultivado no Brasil. Nos últimos anos, cresceu o interesse pelo maracujazeiro doce, em função de alcançar bons preços no mercado in natura. Assim, informações técnicas por parte dos agricultores têm se intensificado. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade dos frutos desta espécie, cultivada sob poda e irrigação em diferentes sistemas de condução. O experimento foi conduzido no delineamento em faixas, contendo 12 tratamentos (plantas com e sem irrigação, com e sem poda e três sistemas de condução) e 3 repetições. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir: a) o sistema de condução e a poda não afetaram o tamanho dos frutos; b) o sistema de condução não afetou a massa dos frutos, porém as plantas podadas produziram frutos com maior massa; c) a poda diminuiu o número de frutos por planta e o rendimento por área, nos sistemas de condução em T normal e espaldeira vertical com um fio de arame; d) a poda não alterou o número de frutos por planta e o rendimento por área, no sistema de condução em espaldeira vertical com dois fios de arame.

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O cultivo de pessegueiros é uma atividade de grande importância econômica no Sul do Brasil, onde se destaca o Estado do Rio Grande do Sul como maior produtor brasileiro. Um dos aspectos mais importantes na produção de alimentos da atualidade é a redução no uso de agroquímicos, com menor contaminação do ambiente e riscos reduzidos de resíduos. Este trabalho visou a comparar os sistemas de Produção Convencional (PC) e Integrada (PI) de pêssegos e foi realizado no ano de 2001, no município de São Jerônimo - RS, latitude 30°05'52" S, longitude 51°39'08" W e altitude de 46 metros. Áreas de um pomar comercial da cv. Marli foram avaliadas em relação às principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como à qualidade da fruta. Na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de manejo preconizadas pelas Normas de Produção Integrada de Pêssegos (NPIP) e, na área conduzida no sistema de PC, as plantas foram manejadas de acordo com as práticas comumente utilizadas pelo produtor. A produção de pêssegos, em ambos os sistemas, não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de pêssegos por planta; entretanto, as frutas apresentaram maior peso médio. A maioria dos pêssegos da PI foram classificados como CAT I (diâmetro superior a 57 mm). As frutas produzidas na PC são, na maioria, de CAT II (de 48 a 57 mm). A qualidade pós-colheita não apresentou diferenças em relação à acidez, firmeza e cor. Com base nestes resultados, podemos concluir que é possível produzir pêssegos de qualidade com produtividade no sistema de PI.

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Este trabalho teve como objetivo reduzir o custo da micropropagação de bananeira cv. Maçã (Musa spp AAB), bem como avaliar o desenvolvimento em campo das mudas produzidas. Para tanto, cultivaram-se, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura - USP, explantes de bananeira em meio de multiplicação MS com diferentes fontes de carbono (açúcar). As fontes de carbono testadas foram: sacarose P.A., açúcar cristal e açúcar mascavo. Após a etapa de micropropagação, as plantas foram avaliadas quanto as suas características em campo, na cidade de Presidente Prudente-SP, em 2002. O desenvolvimento e vigor in vitro dos explantes nos três tratamentos testados foram semelhantes. A média do número de brotos produzidos em meio contendo açúcar cristal foi semelhante ao da sacarose P.A. e superior ao do açúcar mascavo. Em campo, as plantas produzidas em meios com diferentes fontes de carbono não apresentaram diferenças estatísticas entre as características avaliadas, e não houve ocorrência de variação somaclonal. Com esta alternativa de produção in vitro de bananeira cv. Maçã, pode-se ter uma redução de cerca de 50% do custo para a produção de 1 litro de meio de cultura utilizando açúcar cristal como substituto da sacarose P.A., mantendo-se a qualidade das mudas e reduzindo-se o custo de sua produção.