999 resultados para Controle de qualidade em radioterapia
Resumo:
A pera é a fruta fresca mais importada pelo Brasil, constituindo-se em importante oportunidade de mercado para os produtores. No entanto, diversos problemas ainda limitam o cultivo da pereira, como a ausência de porta-enxertos adequados. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade de peras cultivares (cvs.) Carrick enxertadas sobre 'Portugal', 'MC', 'BA29', 'D'Vranja' e 'Inta 267', e a cv. Packham's Triumph enxertadas sobre 'Adam's', 'D'Angers', 'Alongado' e 'Smyrna', e Pyrus calleryana. O experimento foi realizado durante as safras de 2009 e 2010, em pomar de pereiras de sete anos, conduzido em líder central, em espaçamento de 1,0x5,0 m, localizado no Centro Agropecuário da Palma, FAEM/UFPel. O delineamento experimental utilizado foi o de casualização por blocos, com três repetições por tratamento. Avaliaram-se a área da seção transversal do tronco, a eficiência produtiva, a produtividade, a produtividade acumulada, o número de frutas por planta, sólidos solúveis totais, firmeza de polpa, massa e diâmetro de fruta. Foi possível constatar que a produtividade das cvs. Carrick e Packham's Triumph é maior com os porta-enxertos de marmeleiro 'Portugal' e 'MC'; 'Adam's' e 'D'Angers', respectivamente. A produtividade e a eficiência produtiva dessas cultivares, em geral, é inversamente proporcional ao vigor induzido pelo porta-enxerto. Frutas das cvs. Carrick e Packham's Triumph acumulam maior quantidade de sólidos solúveis totais quando utilizados porta-enxertos menos vigorosos.
Resumo:
O controle do desenvolvimento vegetativo é fundamental na cultura da macieira, a fim de aumentar a eficiência produtiva e a qualidade dos frutos produzidos. O desenvolvimento dos ramos pode ser reduzido pelo uso de substâncias inibidoras da biossíntese de giberelinas, como o proexadione cálcio, sendo a resposta deste fitorregulador dependente do padrão sazonal do crescimento da parte aérea. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes épocas de aplicação de proexadione cálcio no controle do desenvolvimento vegetativo de macieiras 'Imperial Gala', nas condições climáticas do Sul do Brasil. No ciclo de 2008/2009, foram avaliadas seis épocas de aplicação de 330 g ha-1 de proexadione cálcio (28; 58; 88; 118; 148 e 178 dias após a plena floração - DAPF) e sete épocas de aplicação em 2009/2010 (20; 50; 80; 110; 140, 170 e 200 DAPF), além do tratamento-testemunha. Aplicações de proexadione cálcio a 330 g ha-1, realizadas aos 20 a 28 dias após a plena floração reduzem o comprimento médio e a massa fresca média dos ramos podados em macieiras 'Imperial Gala'.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da atmosfera modificada (AM) pelo uso de embalagem plástica de polietileno de baixa densidade (PEBD), do vácuo e da adsorção de etileno, visando à manutenção da qualidade das bananas 'Prata-Anã' produzidas em Roraima. As análises foram realizadas em intervalos de 5 dias após a colheita, até 35 dias de armazenamento refrigerado (AR). Verificou-se que os frutos submetidos a embalagem de PEBD apresentaram as menores perdas de massa fresca quando comparados aos demais. Da mesma forma, os frutos embalados na presença do adsorvedor de etileno obtiveram a melhor manutenção na coloração da casca, atraso temporal, do pico climatérico, assim como o retardamento na degradação do amido, os menores incrementos de sólidos solúveis e acidez titulável, as menores concentrações de etileno nos interiores das embalagens e atraso temporal e a diminuição da atividade enzimática. Isso, possivelmente, proporcionou os maiores teores de pectina total e solúvel ao final do período experimental. A combinação do uso da embalagem de PEBD com o sachê de permanganato de potássio (KMnO4) resultou no retardamento do processo de maturação dos frutos de banana 'Prata-Anã', quando armazenada a 12 ºC. Pode-se atribuir esse efeito benéfico à presença do sachê na adsorção de etileno e, consequentemente, na ação do etileno no amadurecimento dos frutos, retardando a senescência das bananas 'Prata-Anã'.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos com CO2 e 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre a adstringência (índice de tanino), firmeza da polpa e distúrbios da epiderme em caqui 'Rama Forte'. Frutos foram tratados com 1-MCP por 24 h, logo após a colheita e/ou com alto CO2 (70%) por 24 ou 48 h, um dia após a colheita ou após o armazenamento refrigerado (AR). Os caquis foram armazenados sob atmosfera modificada a 0 ºC, por 45 dias, e a seguir mantidos a 23 ºC, por 9 dias. Frutos-controle (não tratados com 1-MCP nem com CO2) amoleceram em três dias e perderam aproximadamente 50% da adstringência em 6 dias após o AR. A exposição ao CO2 acelerou a redução da adstringência. Esse efeito do CO2 foi menor em frutos tratados com 1-MCP, especialmente quando o CO2 foi aplicado após o AR, por apenas 24 h. O tratamento com 1-MCP inibiu o amolecimento e a redução da adstringência, especialmente nos frutos não tratados com CO2. O amolecimento de frutos tratados com 1-MCP foi maior quando a exposição ao CO2 ocorreu antes do AR. A combinação dos tratamentos com 1-MCP e alto CO2 reduziu a incidência de podridões e manchas translúcidas, mas não alterou o desenvolvimento de pintas pretas ('estrias'). Os resultados indicam que é possível induzir perda da adstringência sem excessiva perda da firmeza da polpa de caquis 'Rama Forte' após o AR pela associação dos tratamentos com 1-MCP logo após a colheita e alto CO2 após o AR.
Resumo:
Produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais foram avaliados no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em pós-colheita de bananas 'Prata' [Musa spp. (AAB)]. Foram utilizados buquês com três frutos, com diâmetro médio de 32 mm a 36 mm, no estádio pré-climatérico, com coloração de casca totalmente verde. Os frutos foram pulverizados com uma suspensão de conídios de C. musae, na concentração de 2,5x10(5) conídios/mL e mantidos em câmara úmida a 25 ºC, por 24 horas. Após esse período, foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos extrato cítrico 'Biogermex', óleo de nim 'Organic Neem' e óleo de alho 'Probinatu', na concentração de 10,0 mL/L, óleo de pimenta-longa e óleo de cravo-da-índia na concentração de 5,0 mL/L e quitosana na concentração de 10,0 mg/mL, além do fungicida Tectoï SC (tiabendazol) na concentração de 0,65 mL/L. Água destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. Os frutos tratados com quitosana, óleo de nim e óleo de alho tiveram a severidade da doença reduzida. O óleo de alho foi o produto mais eficiente, com redução também da incidência da doença. A qualidade dos frutos não foi depreciada por nenhum dos tratamentos alternativos nas concentrações utilizadas.
Resumo:
Os frutos cítricos são afetados por diversas doenças, especialmente as fúngicas, as quais afetam a produtividade e a qualidade, principalmente quando se visa ao mercado de frutas frescas, seja para o mercado interno, seja para a exportação. Dentre as doenças fúngicas que ocorrem na fase de pós-colheita, destaca-se o bolor verde, causado por Penicillium digitatum. As medidas de controle baseiam-se, principalmente, no tratamento de frutos com diferentes combinações de fungicidas no packing-house. Devido às restrições quanto à presença de resíduos de fungicidas em frutos de citros e ao crescente desenvolvimento de linhagens resistentes dos patógenos a tais fungicidas, torna-se necessária a busca de alternativas de controle, como o controle biológico. Portanto, este trabalho teve por objetivos: (i) verificar o efeito antagônico de agentes de controle biológico (ACBs), sendo 06 isolados de Saccharomyces cerevisiae e 13 isolados de Bacillus subtilis contra P. digitatum; (ii) estudar as interações in vitro entre ACBs e o fitopatógeno; (iii) verificar o efeito da integração dos antagonistas com bicarbonato de sódio e cera de carnaúba no controle do bolor verde. Os resultados mostraram que a maioria dos isolados bacterianos e todos os isolados de levedura inibiram o crescimento micelial do fitopatógeno. Somente um isolado de Bacillus subtilis (ACB-84) foi capaz de inibir a germinação de P. digitatum com 72% de inibição, enquanto ACB-K1 e ACB-CR1 (S. cerevisiae) foram os mais eficientes com inibições de 78 e 85,7%, respectivamente; a adição de sacarose (a 0,5%) favoreceu ainda mais a inibição da germinação dos conídios pelos isolados da levedura. Os resultados de controle in vivo mostraram a viabilidade de S. cerevisiae ACB-K1 e ACB-CR1 para o controle de P. digitatum, em frutos de lima-ácida 'Tahiti' e laranja 'Hamlin', respectivamente; a associação de bicarbonato de sódio com agentes de biocontrole não resultou em melhorias no controle curativo do bolor verde; cera de carnaúba (18% de SST) favoreceu a atividade antagonística de S. cerevisiae, e tal efeito dependeu da variedade dos frutos cítricos em estudo e do isolado da levedura utilizado para o biocontrole.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dos sistemas de manejo integrado e orgânico sobre atributos de nutrição, sanidade, rendimento e qualidade de maçãs 'Catarina'. O estudo foi realizado em São Joaquim-SC, ao longo das safras de 2008/2009 e 2009/2010. O porta-enxerto era Marubakaido, com filtro de EM-9, e as macieiras conduzidas, em líder central. Os atributos do solo eram adequados ao desenvolvimento e produção das macieiras em ambos os sistemas. O sistema de manejo orgânico aumentou o teor de Cu nas folhas e Ca e Cu na casca e polpa dos frutos, a área de cor vermelha na epiderme dos frutos e a incidência de frutos com queimaduras por sol e com danos por mosca-das-frutas. O índice iodo-amido e o teor de sólidos solúveis foram superiores nos frutos do sistema orgânico. O manejo orgânico reduziu a área foliar média das plantas, e nos frutos reduziu as relações K/Ca, Mg/Ca, N/Ca e (K+Mg)/Ca na casca e Mg/Ca na polpa, a severidade de "russeting", o número de sementes e a acidez titulável. Não houve diferenças quanto aos demais atributos avaliados. A produção orgânica de maçãs é viável, desde que disponível tecnologia eficaz para o controle da mosca-das-frutas.
Resumo:
O cultivo protegido na cultura da videira apresenta-se como uma alternativa na diminuição da incidência de doenças fúngicas em regiões que apresentam excesso de chuvas. A utilização de cobertura plástica sobre as linhas de cultivo da videira ocasiona modificações no microclima ao redor da planta, principalmente pela ausência de água livre sobre folhas e frutos. Estas alterações propiciam condições desfavoráveis ao desenvolvimento de doenças fúngicas, com a menor necessidade do uso de fungicidas, como as podridões de cachos, que atualmente são um dos maiores problemas no controle fitossanitário, em regiões produtoras tradicionais, como a Serra Gaúcha. Todavia, o oídio da videira que outrora não apresentava incidência em condições de alta umidade relativa, em condições de cultivo protegido, deve ser monitorado. Outro aspecto que merece cautela é o uso de fungicidas, pois destaca-se que, pela redução de radiação ultravioleta e ausência de chuvas sobre os cachos, devido ao uso da cobertura plástica, o período residual dos fungicidas é prolongado. Este maior acúmulo é preocupante, tanto nas uvas destinadas ao consumo in natura, que afeta diretamente o consumidor, quanto às destinadas à vinificação, que prejudica a atuação das leveduras na fermentação dos vinhos. De forma geral, a tecnologia de cobrimento dos vinhedos é eficaz no controle de doenças fúngicas e na redução do uso de fungicidas, contudo deve ser considerada como um novo sistema de produção, principalmente por exigir um manejo fitossanitário distinto em relação ao cultivo convencional. Os plásticos de cobertura, usados, devem ser considerados resíduo agrícola, exigindo cuidados específicos para que seja evitada contaminação ambiental.
Resumo:
O armazenamento de caquis é uma ferramenta importante na manutenção da qualidade e no prolongamento da oferta do fruto após a colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de AVG em pré-colheita, e do 1-MCP, em pré e pós-armazenamento, sobre a manutenção da qualidade pós-colheita e seu efeito na incidência de distúrbios em caquis 'Fuyu' armazenados em atmosfera controlada a -0,5 ºC e transferidos a condição de ambiente (20 ºC) por 6 dias. Os tratamentos foram: [1] controle; [2] aplicação de AVG (123 g ha-1); [3] aplicação de 1-MCP (1,0 µL L-1) em pré-armazenamento; [4] aplicação de AVG e 1-MCP em pré-armazenamento; [5] aplicação de 1-MCP em pós-armazenamento; [6] aplicação de AVG e 1-MCP em pós-armazenamento. Os frutos foram avaliados quanto à qualidade na ocasião da colheita, visando à caracterização do lote e, após quatro meses de armazenamento a -0,5 ºC e mais seis dias a 20 ºC, quanto à firmeza da polpa, pH, coloração da casca, índices de amaciamento e de escurecimento, teores de sólidos solúveis e de acidez titulável, respiração, produção de etileno, além da atividade da enzima ACC oxidase. Os resultados indicaram que a aplicação de 1-MCP em pré ou em pós-armazenamento foi eficiente em conter o amaciamento da polpa de caquis 'Fuyu' previamente armazenados em atmosfera controlada a -0,5 ºC e mantidos a 20 ºC por seis dias. Todavia, o uso deste fitorregulador em pré-armazenamento ocasionou maior escurecimento da epiderme. O uso de AVG em pré-colheita não retardou a maturação de caquis 'Fuyu' armazenados na mesma condição.