1000 resultados para Conhecimento Situacional do Ciberespaço, Capacidade, Cibersegurança, Ciberdefesa, Organização v


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A Organização Mundial de Sade definiu Reabilitao Cardaca (RC), em 1964, como o conjunto de actividades necessrias para fornecer ao doente com cardiopatia uma condio fsica, mental e social to elevadas quanto possvel, que lhe permita retomar o seu lugar na vida da comunidade, pelos seus prprios meios e de uma forma to normal quanto possvel. Os Programas de Reabilitao Cardaca (PRC) foram lanados para promover uma recuperao fsica rpida aps enfarte agudo do miocrdio (sndrome coronrio agudo - SCA, na nomenclatura actual), orientada para reintegrao social rpida e plena, nomeadamente para a retoma da actividade profissional, aps SCA ou cirurgia cardaca (coronria, valvular ou transplante). Para alm dos doentes que sofreram SCA complicado ou aps cirurgia cardaca, a obteno de uma boa capacidade fsica tem uma importncia significativa nos trabalhadores cuja actividade exige esforo fsico violento, como os agrcolas ou da construo civil, assim como nos doentes idosos e nas mulheres. Actualmente, para alm da promoo da capacidade funcional, os PRC assumiram-se como programas de preveno secundria, implementando tambm a adopo de um estilo de vida saudvel, a observncia da teraputica farmacolgica e a educao dos doentes e dos seus familiares, de forma a auxili-los a viver com a doena. Por este motivo, passaram a ter grande interesse e indicao, mesmo para doentes que no apresentam limitaes fsicas como os submetidos a angioplastia coronria e os que sofrem de angina de peito. Na ltima dcada acumulou-se evidncia cientfica de benefcio dos PRC em relao a novos grupos de doentes, como os que apresentam insuficincia cardaca, sendo ou no portadores de pacemaker de ressincronizao ou de cardioversor desfibrilhador. O estilo de vida e as medidas de preveno secundria preconizados pelos PRC compreendem actividade fsica regular, nutrio saudvel, controlo do stress e dos factores de risco clssicos, em particular o tabagismo e a obesidade que devero ser objecto de programas especiais. O exerccio fsico adaptado, de intensidade moderada e ajustado ao gosto e patologia dos participantes, talvez o componente mais importante do programa pelas suas propriedades anti-aterosclerticas, anti-trombticas, anti-isqumicas, antiarrtmicas e benefcios psicolgicos. Est indicado no s como antagonista dos efeitos nefastos do sedentarismo, mas tambm como promotor das outras mudanas de comportamento que se devem manter por tempo indeterminado. Duas meta-anlises, publicadas no final dos anos 80 do sculo passado, que incluram estudos com cerca de 9.000 doentes tratados segundo as recomendaes da poca, demonstraram sobrevivncia 25% superior dos doentes do grupo controlo. Apesar dos grandes avanos verificados nas ltimas dcadas no tratamento farmacolgico da doena coronria e nas tcnicas de revascularizao, em particular na angioplastia, que poderiam ter reduzido a probabilidade dos programas de reabilitao demonstrarem benefcios, duas meta-anlises recentes, publicadas em 2004 e 2005, voltaram a demonstrar reduo da mortalidade superior ou igual a 25 % no grupo de RC relativamente ao grupo controlo. A reduo de mortalidade e de hospitalizaes condicionadas pela RC dos doentes com insuficincia cardaca est demonstrada na meta-anlise europeia ExTrAMATCH e no estudo americano HF-ACTION, recentemente publicado. Tambm h alguma evidncia de que os PRC diminuem os custos para o Sistema de Sade pela reduo do nmero de eventos verificados no perodo de seguimento.

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Um total de 5.038 indivduos foram coletados, na regio do Vale do Ribeira, Estado de So Paulo (Brasil), durante trs anos consecutivos de captura de flebotomneo, distribudo em dezenove espcies. As armadilhas CDC instaladas na floresta contriburam com 92,2% e a isca humana com apenas 7,0%, enquanto que no peridomiclio a CDC rendeu 0,7%. De um modo geral, as densidades obtidas com o clculo da mdia geomtrica de Williams foram reduzidas e a espcie mais comum na rea foi P.ayrozai. O resultado de seu grau de antropofilia impede atribuir-lhe papel vetorial importante. Sendo tambm reduzida a presena de L.intermedia, L. migonei e L. fischeri, at na isca humana, admite-se que essas populaes no estariam preenchendo condies de transmisso da doena para o homem, no ambiente florestal, ao lado de outras com hbito fundamentalmente zofilo. O quadro mostrado poderia indicar que a funo vetorial flebotomnea na regio estaria sendo desenvolvida por populao sobrevivente devastao, sugerindo que um novo padro epidemiolgico da doena no Brasil parece existir e em associao com focos de L.b. braziliensis.

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A biblioteca universitria desempenha um importante papel na prossecuo da misso organizacional de uma universidade, na medida em que desenvolve os seus valores e contribui para a realizao do seu plano pedaggico e cientfico. Sendo o bibliotecrio de referncia, neste contexto, no um mero fornecedor de informao, mas um mediador assertivo, pr-activo e crtico para a construo do conhecimento cientfico, pretendeu-se investigar e avaliar o papel de mediao desempenhado pelo bibliotecrio de referncia da rea da sade, analisado sob duas vertentes (a universitria e a hospitalar), centralizando a sua actividade na garantia da satisfao das necessidades do utilizador com base na utilizao das tecnologias de informao e da comunicao, sem descurar a componente tica do processo. Inserindo-se numa abordagem descritiva e interpretativa, tipo estudo de caso, tomou-se como objecto de estudo a comunidade de docentes da Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa: cerca de 250 indivduos (profissionais da rea da sade). A tcnica de recolha de dados utilizada foi a do questionrio, sendo analisado sob as vertentes quantitativa e qualitativa. As concluses do estudo de caso proporcionam algumas reflexes a aprofundar. Primeira: o bibliotecrio de referncia tem necessariamente de sair da biblioteca e colaborar na sala de aulas com alunos e docentes. Segunda: na biblioteca, o bibliotecrio de referncia deve promover a consultoria de informao, sendo muito valorizada a sua capacidade de orientao da pesquisa de informao e os seus conhecimentos metodolgicos de investigao cientfica, bem como o interesse que manifesta pelo utilizador. Terceira: o utilizador continua a preferir uma pesquisa orientada pelo bibliotecrio, no lha confiando inteiramente. Quarta: dependendo do valor a pagar, da urgncia da informao, da qualidade e da tipologia do servio prestado, o utilizador poder ponderar a possibilidade de pagar pelo servio de referncia. Quinta: muito bem encarada a presena do bibliotecrio de referncia integrado na equipa de cuidados de sade (em ambiente hospitalar) para a actualizao de informao, para a resoluo de dvidas e para a aprendizagem baseada em problemas.

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A biblioteca universitria desempenha um importante papel na prossecuo da misso organizacional de uma universidade, na medida em que desenvolve os seus valores e contribui para a realizao do seu plano pedaggico e cientfico. Sendo o bibliotecrio de referncia, neste contexto, no um mero fornecedor de informao, mas um mediador assertivo, pr-activo e crtico para a construo do conhecimento cientfico, pretendeu-se investigar e avaliar o papel de mediao desempenhado pelo bibliotecrio de referncia da rea da sade, analisado sob duas vertentes (a universitria e a hospitalar), centralizando a sua actividade na garantia da satisfao das necessidades do utilizador com base na utilizao das tecnologias de informao e da comunicao, sem descurar a componente tica do processo. Inserindo-se numa abordagem descritiva e interpretativa, tipo estudo de caso, tomou-se como objecto de estudo a comunidade de docentes da Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa: cerca de 250 indivduos (profissionais da rea da sade). A tcnica de recolha de dados utilizada foi a do questionrio, sendo analisado sob as vertentes quantitativa e qualitativa. As concluses do estudo de caso proporcionam algumas reflexes a aprofundar. Primeira: o bibliotecrio de referncia tem necessariamente de sair da biblioteca e colaborar na sala de aulas com alunos e docentes. Segunda: na biblioteca, o bibliotecrio de referncia deve promover a consultoria de informao, sendo muito valorizada a sua capacidade de orientao da pesquisa de informao e os seus conhecimentos metodolgicos de investigao cientfica, bem como o interesse que manifesta pelo utilizador. Terceira: o utilizador continua a preferir uma pesquisa orientada pelo bibliotecrio, no lha confiando inteiramente. Quarta: dependendo do valor a pagar, da urgncia da informao, da qualidade e da tipologia do servio prestado, o utilizador poder ponderar a possibilidade de pagar pelo servio de referncia. Quinta: muito bem encarada a presena do bibliotecrio de referncia integrado na equipa de cuidados de sade (em ambiente hospitalar) para a actualizao de informao, para a resoluo de dvidas e para a aprendizagem baseada em problemas.

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Introduo: A polineuropatia amiloidtica familiar (PAF) uma doena autossmica dominante neurodegenerativa relacionada com a deposio sistmica de fibras de amiloide essencialmente a nvel do sistema nervoso perifrico. Clinicamente, caracteriza-se por uma neuropatia sensitivo-motora iniciando-se quase sempre nos membros inferiores e comprometendo subsequentemente as mos. At agora, o nico tratamento conhecido com efeitos positivos no atrasar da progresso da doena o transplante heptico com medicao com efeitos negativos para o metabolismo muscular e consequentemente para a capacidade de produo de fora. Do nosso conhecimento, no existem caracterizaes quantitativas dos nveis de fora nestes indivduos nem comparaes com a populao saudvel. Este conhecimento seria extremamente importante para verificar a evoluo clnica e funcional desta doena e para a eventual prescrio adequada de um programa de reabilitao. Objectivo: O objectivo deste estudo foi descrever e comparar os nveis de fora de preenso (peak force) entre doentes PAF com ou sem transplante de fgado (PAFTx e PAFNTx, respectivamente) com um grupo de indivduos saudveis (GC). Material e mtodos: A amostra total foi constituda por 206 indivduos, divididos em trs grupos: 59 indivduos PAFNTx (23 homens, 36 mulheres; idade 35 8 anos); 85 indivduos PAFTx (52 homens, 33 mulheres; idade 34 8 anos) e 62 GC (30 homens, 32 mulheres; idade 33 9 anos). A fora de preenso foi avaliada com um dinammetro de preenso porttil E-Link (Biometrics Ltd, UK). Tanto as posies de medio como as ordens fornecidas foram estandardizadas. O valor de fora mxima considerado foi classificado de acordo com as normas do American College of Sports Medicine (ACSM) para a fora de preenso. Resultados: Os trs grupos so diferentes (p < 0,05) no peso, no IMC e na fora de preenso em ambas as mos, bem como na resistncia da mo esquerda. Foram encontradas correlaes negativas entre a fora e a idade, para os grupos PAFNTx e PAFTx, mas no para o grupo GC. Concluses: De acordo com os nossos resultados, os indivduos portadores de PAF apresentaram valores mais baixos para a fora de preenso em ambas as mos do que os indivduos aparentemente saudveis e consequentemente uma pior classificao nas normas do ACSM. A maioria dos doentes apresenta valores de fora de preenso abaixo da mdia ou mesmo precria. Estes resultados podero mostrar as implicaes negativas na funcionalidade destes indivduos e indicam tambm a necessidade de um programa de reabilitao com especificidade ao nvel da motricidade da mo.

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PAFDoena neurodegenerativa relacionada com a produo heptica de Transtirretina met30 e respectiva deposio sistmica principalmente no sistema nervoso perifrico, que se traduz clinicamente por uma neuropatia sensitivo-motora de incio perifrico e com graves limitaes funcionais em alguns casos. Actualmente, o nico tratamento conhecido para a PAF o transplante heptico com medicao agressiva para o metabolismo muscular e sseo e para a produo de fora. No existe actualmente qualquer caracterizao quantitativa da composio corporal ou capacidade funcional para esta populao. Objectivos do estudo: comparar a composio corporal e capacidade funcional entre doentes PAF transplantados (PAFT) e um grupo de indivduos aparentemente saudveis (GC); analisar possveis relaes entre composio corporal e capacidade funcional e tempo de espera para a cirurgia.

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Com o objetivo de conhecer o perfil scio-econmico dos indivduos que se deslocaram das reas endmicas de malria do pas, foram estudadas 566 pessoas com suspeita de malria que procuraram a confirmao diagnostica no Laboratrio de Malria da Regio Metropolitana de So Paulo da Superintendncia de Controle de Endemias (SUCEN). As informaes foram obtidas atravs da aplicao de formulrio, no perodo de novembro de 1986 a junho de 1987. Da populao estudada, 345 (61,0%) residiam na rea endmica, 479 (84,6%) eram do sexo masculino, 513 (90,7%) estavam na faixa etria de 15 a 55 anos e 307 (54,2%) apresentaram hemoscopia positiva para plasmdio. Com relao ocupao na rea de transmisso, observou-se que 109 (19,3%) estavam ligados a atividade de extrao de minerais, 74 (13,2%) agricultura e 46 (8,1%) atividade de transporte. A anlise da escolaridade mostrou que 486 (85,9%) tinham 1 ou 2 grau. Quanto ao conhecimento sobre a doena, 384 (67,8%) declararam pelo menos 1 malria anterior e 491 (86,8%) associavam doena a presena do vetor. Dentre os 221 indivduos residentes em So Paulo, 207 (93,7%) conheciam o risco de contrair malria por ocasio do deslocamento para rea de transmisso. Daqueles residentes na rea endmica, 336 (97,4%) tinham conhecimento do risco de contrair a doena naquela regio. O intervalo transcorrido entre os primeiros sintomas e a procura de atendimento mdico em 386 (68,2%) indivduos variou de 0 a 3 dias. As freqncias das variveis estudadas mostraram de acordo com o resultado hemoscpico e o local da residncia, diferenas estatsticas relevantes.

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De acordo com a Organização Mundial de Sade existem 180 milhes de pessoas em todo o mundo com incapacidade visual. Nas sociedades ocidentais, o ser humano tornou-se um ser exclusivamente visual. Cada vez mais se privilegia a viso em detrimento dos outros sentidos, sendo constantes os apelos imagem. Nesse sentido, quando a capacidade visual perdida, mesmo que parcialmente, despoletam-se problemas sociais graves e de complexa resoluo. A reabilitao Ortptica uma pea essencial no puzzle da reabilitao nestes casos. O Ortoptista explora as possibilidades de aproveitamento do resduo visual dos utentes com baixa viso, reeducando-os na utilizao dos movimentos oculares, coordenao olho-mo e capacidade discriminatria. A avaliao, treino e acompanhamento na adaptao leitura e escrita com auxiliares pticos de extrema importncia na reintegrao destes indivduos numa vida social activa.

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So analisados o conhecimento e a utilizao de mtodos anticoncepcionais por adolescentes. Foram levantados os dados a partir de pronturios mdicos e de entrevistas relativos a 78 adolescentes purperas (parto ou aborto), atendidas em um servio de obstetrcia do Municpio de Cotia, SP (Brasil), no perodo de 1/5/86 a 31/7/86. Do total de adolescentes estudadas, 61,5% tinham algum tipo de conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais, conhecimento este influenciado por fatores tais como idade, escolaridade, paridade e estado marital. As fontes de informao mais procuradas foram os amigos, os parentes e os parceiros, nesta ordem; as menos procuradas foram os profissionais de sade. Somente uma em cada dez adolescentes usava algum tipo de anticoncepcional, sendo os mais prevalentes a plula, o mtodo Ogino-Knauss, preservativos e o coito interrompido. Em 100% dos casos de utilizao destes mtodos houve indicao por parte de pessoas do grupo social das adolescentes, sendo os anticoncepcionais adquiridos no comrcio, sem nenhum controle de sade.

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Nas ltimas dcadas, temos vindo a discutir as Relaes Pblicas como se as suas fronteiras como profisso e disciplina cientfica estivessem bem definidas, o que continua a no ser verdade. Mesmo se pudssemos defender as Relaes Pblicas como uma disciplina completa e integrada, com um corpo de conhecimento coerente e autnomo, no deixaria de ser pertinente discutir os seus novos desenvolvimentos. Quando falamos de stakeholders, esquecemo-nos muitas vezes daqueles que esto silenciosamente perto de ns e que apenas se manifestam quando, por um motivo ou outro, se transformam, por exemplo, em grupos de presso. Como podero facilmente compreender, refiro-me comunicao enquanto um conceito genrico e s comunidades na sua abordagem mais contextual. Para as organizaes do Terceiro Sector, este deve ser, precisamente, defendido como um dos principais e centrais stakeholders.Recorrendo ao exemplo de uma organização portuguesa dedicada causa da Doena de Alzheimer, a Associao Alzheimer Portugal, pretende-se demonstrar que a Comunicao Institucional deve comear a ser vista como indo mais alm daquilo que so as suas concepes bsicas. Apresenta-se, portanto, um projecto de uma estratgia de Relaes Pblicas que se constitui, por um lado, como uma forma de verificao emprica da tese aqui defendida e, por outro lado, como um projecto chave na mo para ser implementado na referida Associao.