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Qualidade fisiológica de sementes de trigo submetidas à secagem estacionária com ar ambiente forçado
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da secagem estacionária utilizando ar ambiente forçado sobre a qualidade fisiológica de sementes de trigo. Para a secagem foram utilizados doze protótipos de silos, construídos em tubos metálicos com 300 mm de diâmetro e 6m de altura. Os fluxos de ar utilizados foram de 0,7, 1,0 e 1,3 m³.min-1.t-1. A camada superior da massa de sementes ao atingir teor de água de 13% , foram coletadas amostras a cada 0,50m, nas alturas de 0,25 a 5,25m acima da base do silo e realizadas avaliações da qualidade fisiológica das sementes imediatamente após a secagem e no final de 180 dias de armazenamento. As sementes foram avaliadas quanto à germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado, comprimento da parte aérea e da raiz, condutividade elétrica e emergência de plântulas em campo. Os resultados permitiram concluir que a secagem estacionária com ar ambiente forçado é viável para secagem de sementes de trigo com umidade inicial de 17,8% em silos com até 5,25 m de altura e não provoca danos imediatos à qualidade fisiológica de sementes.
Resumo:
Pesquisas tem sido conduzidas visando determinar métodos de detecção de organismos geneticamente modificados (OGM), devido, principalmente, à importância sobre a atividade comercial. Atualmente, são utilizados bioensaios, que avaliam características fenotípicas das plântulas, testes de ELISA e Kits, que possibilitam identificar proteínas transgênicas específicas de DNA. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência dos métodos para detectar sementes de soja Roundup Ready (RR). Amostras de sementes de soja geneticamente modificada (GM) resistente ao glifosato e de sementes do parental suscetível foram submetidas a bioensaios (pré-embebidas, umedecidas em substrato, imersas em solução contendo glifosato e pulverização de plântulas), Kit Trait Test e detecção pelo método da PCR. Os bioensaios são métodos mais eficientes comparando a relação custo/benefício na detecção de sementes de soja GM, sendo o método de pré-embebição o mais indicado e a análise das características morfológicas de plântulas é importante nos bioensaios para detecção de sementes de soja GM.
Resumo:
O presente trabalho teve o objetivo de adequar a metodologia do teste de tetrazólio para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes melancia. Na primeira etapa, buscando definir o procedimento mais adequado para a condução deste teste, foram avaliados os seguintes procedimentos para a remoção do tegumento da semente: umedecimento em papel toalha e imersão em água por 16 e 24 h a 25ºC; imersão em água, em câmara BOD a 40ºC, por 30, 40 e 60 minutos. Para a remoção da membrana remanescente que envolve o embrião, foi feita a imersão em água, em câmara BOD a 40ºC, por 40 e 60 minutos. Em seguida, os embriões foram imersos em solução de tetrazólio 0,075% a 40ºC, no escuro, por 30, 40 e 60 minutos para coloração. Paralelamente, foram conduzidos testes de germinação e emergência de plântulas em solo, estabelecendo-se critérios para avaliação da viabilidade e do vigor. Na segunda etapa, a metodologia definida como a mais adequada para o teste de tetrazólio foi aplicada a oito lotes de sementes, comparando-se os resultados com os obtidos nos testes de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado e emergência das plântulas em solo. Os resultados indicaram que o teste de tetrazólio é eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor das sementes de melancia. É possível estabelecer cinco classes de viabilidade, sendo vigorosas as sementes das classes 1 e 2 , viáveis as das classes 1 a 3 e não viáveis e mortas as das classes 4 e 5, respectivamente. Para a condução do teste, as sementes devem ser imersas em água a 40ºC por 40 minutos para retirar o tegumento e por mais 60 minutos para a remoção da membrana interna remanescente; em seguida, devem ser imersas em solução de tetrazólio 0,075%, a 40ºC, por 60 minutos para o desenvolvimento de coloração adequada.
Resumo:
Empregando variações no grau de umidade das sementes e na temperatura do ambiente, a pesquisa objetivou estudar o comportamento das sementes de maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) durante o armazenamento. Para tanto, as sementes, uma vez extraídas dos frutos, receberam turbilhonamento hídrico e foram atritadas sobre peneira de arame trançado, durante a lavagem em água corrente, para a retirada parcial da mucilagem. Após a eliminação da água aderida externamente às sementes, através de secagem à sombra, foi obtido o tratamento com 26% de H2O; as sementes restantes foram submetidas à secagem em estufa para a obtenção dos demais tratamentos (20, 14, 10 e 8% de H2O). As sementes, embaladas em sacos de polietileno, foram armazenadas em ambiente com temperatura controlada de 10 e 20°C; no início do armazenamento, e após 35, 70, 105, 140, 175, 210, 245, 280 e 315 dias, as sementes foram submetidas às avaliações da qualidade. A conservação das sementes, considerando os intervalos estudados, é favorecida pela combinação do grau de umidade de 10% com a temperatura de 20°C. O desempenho fisiológico, por outro lado, apresenta variações temporais sugestivas de efeitos de dormência. Entretanto, a recorrência e a aleatoriedade observadas, sem interferências ambientais evidentes, não encontram respaldo na fenomenologia atribuída à dormência pela literatura especializada; dessa forma, o tema demanda investigações específicas.
Resumo:
Dentro de um programa de controle de qualidade, a avaliação do vigor de sementes é fundamental e necessária para o sucesso da produção. O trabalho teve por objetivo comparar diferentes métodos para avaliação do potencial fisiológico de sementes de pepino. Para tanto, cinco lotes de sementes do híbrido Safira foram submetidos aos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica (4x50 sementes; 25ºC; 50 e 75mL; 12, 18 e 24h), germinação a baixa temperatura (4x50 sementes; 18ºC; contagens aos quatro e oito dias após a semeadura); envelhecimento acelerado tradicional (41ºC; 48, 72 e 96h) e com solução saturada de NaCl (41ºC; 72 e 96h). Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que os testes de condutividade elétrica (50 e 75mL; 12, 18 e 24h) e de envelhecimento acelerado com o uso de solução salina (41ºC, por 72h), possibilitam a melhor identificação de lotes com diferentes níveis de qualidade fisiológica.
Germinação e morfologia de sementes e de plântulas de hortelã-do-campo Hyptis cana Pohl. (Lamiaceae)
Resumo:
Estudos de morfologia de sementes e de plântulas de espécies nativas do cerrado durante a germinação fornecem informações fundamentais para sua identificação, para interpretação dos testes de germinação em laboratório e para estudos sobre seu ciclo biológico e regeneração natural. O objetivo deste trabalho foi descrever características externas e internas da semente, além de detalhar e ilustrar o processo germinativo e a morfologia das plântulas de hortelã-do-campo. O teste de germinação foi conduzido com duas subamostras de 50 sementes colocadas em substrato de papel mata-borrão (sobre papel), acondicionadas em caixas de plástico transparente, mantidas em câmara de germinação regulada a 30ºC e fotoperíodo de oito horas. As avaliações foram realizadas semanalmente, durante 30 dias. O fruto é um carcerulídio e a semente possui tegumento castanho-escuro, opaco, rugoso e hilo basal e esbranquiçado. A semente é exalbuminosa, o embrião é invaginado, com ponta da radícula excedendo a margem inferior dos cotilédones. A germinação é fanerocotiledonar e a emergência é epígea, que se inicia cerca de dois dias após a instalação do teste e se caracteriza pela protrusão da raiz primária, sendo que os cotilédones só rompem o tegumento no quarto dia. O hipocótilo é esverdeado, cilíndrico e piloso. Aos 21 dias, as plântulas estão completamente desenvolvidas, com epicótilo e as primeiras folhas abertas (filotaxia oposta).
Resumo:
As sementes florestais devem ser armazenadas adequadamente, a fim de reduzir ao mínimo o processo de deterioração. É possível estabelecer uma relação entre o teor de água livre na semente e sua conservação, expresso pela atividade de água, através da relação entre a pressão de vapor de água em equilíbrio sobre a semente e a pressão de vapor de água pura, à mesma temperatura. Uma isoterma é uma curva que descreve, em uma umidade específica, a relação de equilíbrio de uma quantidade de água sorvida por componentes da semente e a pressão de vapor ou umidade relativa, a uma temperatura específica. O objetivo deste trabalho foi estudar as isotermas de sorção para sementes de Eucalyptus grandis e Pinus taeda, que são espécies florestais de interesse econômico. Os graus de umidade das sementes foram ajustados, antes do armazenamento, usando-se dessecadores com sílica gel ou através de reidratação sobre água. Para o controle da quantidade de água removida ou absorvida, as subamostras foram pesadas periodicamente, sendo o processo encerrado ao ser atingido o peso correspondente ao grau de umidade final desejado para cada tratamento. Foram realizadas determinações de umidade e de atividade de água e utilizados diferentes modelos de equações empíricas que correlacionam dados experimentais das isotermas de sorção em materiais biológicos. O melhor ajuste das isotermas de sorção foi alcançado pelos modelos de três parâmetros de Langmuir e de quatro parâmetros de Peleg para sementes de E. grandis e de P. taeda, respectivamente.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do tipo do fruto, do peso específico da semente e do período de armazenamento na germinação e vigor de sementes de mamão, do grupo Formosa. Durante a colheita, os frutos foram classificados por tipo, em comerciável e refugo. As sementes foram extraídas manualmente, lavadas e colocadas para secar à sombra. Após a secagem, as sementes foram submetidas a pré-limpeza em separador pneumático e, em seguida, classificadas em mesa de gravidade, por peso específico, nas classes leve, intermediária e pesada. As sementes foram acondicionadas em embalagem permeável (papel multifoliado), armazenadas em câmara fria e avaliadas quanto à germinação e vigor (primeira contagem, avaliação do vigor das plântulas e envelhecimento acelerado), no início e depois de 3 e 6 meses de armazenamento. Os melhores resultados foram encontrados quando se utilizou sementes da classe pesada. A qualidade fisiológica das sementes foi mantida até o terceiro mês de armazenamento. As sementes das classes pesada e intermediária mostram alta germinação e alto vigor, podendo ser utilizadas para composição de lotes comerciáveis de sementes de mamão.
Resumo:
Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da temperatura, substrato e luz na germinação de sementes de bertalha. Inicialmente, foram desenvolvidos três experimentos, testando temperaturas constantes de 20, 25, 30, 35ºC e alternadas de 20-25, 20-30, 20-35, 25-30, 25-35 e 30-35ºC; quatro substratos: rolo de papel toalha, sobre papel de filtro, areia e vermiculita; luz monocromática, comprimentos de ondas do vermelho, vermelho extremo e ausência de luz, isoladamente. E, posteriormente, foi conduzido um quarto experimento, em ensaio fatorial 6x5, onde foram avaliados os substratos rolo de papel toalha RP), sobre papel de filtro, sobre areia, entre areia, sobre vermiculita e entre vermiculita e as temperaturas de 25 e 30ºC constantes e 20-25, 20-30 e 20-35ºC alternadas. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com quatro repetições de 25 sementes. As sementes foram avaliadas quanto à porcentagem e velocidade de germinação. Os resultados evidenciam que as temperaturas de 30ºC constante e 20-30ºC alternadas e o substrato rolo de papel são as melhores condições para germinação das sementes de bertalha. As sementes de bertalha germinam tanto na presença como na ausência de luz, comportando-se como fotoblástica neutra.
Resumo:
Este experimento foi conduzido, em sistema multiextratado em Manaus - Amazonas, com finalidade de estudar o crescimento e a maturação de frutos e de sementes de urucum (Bixa orellana L.). No período de máxima floração foram marcadas cerca de 1.500 flores e, a partir desta data, uma vez por semana, colheram-se, ao acaso, 45 frutos até a idade em que os frutos atingiram a maturidade de colheita, totalizando 12 coletas. Em cada colheita, foi realizada descrição detalhada do estádio de desenvolvimento dos frutos. Também foi determinada a matéria seca dos frutos e das sementes; comprimento e diâmetro dos frutos; comprimento, diâmetro, umidade, viabilidade e vigor das sementes. As sementes de urucum começam a germinar aos 62 dias após a antese, quando alcançam 62,5% da matéria seca total. O crescimento das sementes, com relação ao acúmulo de matéria seca, apresentou um padrão sigmoidal e atingiu o valor máximo de matéria seca aos 76 dias após a antese. Nesta fase, as sementes estão com a máxima germinação e vigor, com a área da calaza circundada por anel lilás e funículo marrom e os frutos mudam de coloração de vermelha para tons amarelados caracterizando o ponto de maturidade fisiológica.