997 resultados para Carbono biológico
Resumo:
O Cerrado é o bioma de maior uso agrícola no Brasil, representando uma área de importância estratégica para a produção de grãos, fibras e biocombustíveis. Contudo, técnicas de manejo inadequadas podem resultar na perda de matéria orgânica do solo (MOS), degradação física e da fertilidade, e emissão de gases de efeito estufa. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estoque de carbono e nutrientes em solos sob diferentes usos no sudoeste goiano. Foram amostradas as camadas superficiais até 40 cm de profundidade de solos sob uso agrícola, pastagem, vegetação natural e silvicultura, totalizando 69 perfis. Solos sob vegetação natural apresentaram um estoque de carbono médio superior aos demais usos, mas apresentaram os menores níveis de fertilidade, o que pode ter limitado a atividade microbiana e permitiu a preservação da MOS. Por outro lado, os solos agrícolas apresentaram os maiores níveis de fertilidade e menores estoques de carbono, embora tenham sido observado solo com mais de 10 anos em SPD com estoque de carbono similar aos encontrados em áreas de reserva. Pastagens e silvicultura estão concentradas em solos menos argilosos e de menor fertilidade. Teores de potássio foram encontrados em maiores quantidades nas áreas de reserva, enquanto que maiores teores de fósforo e cálcio foram observados em solos agrícolas.
Resumo:
2008
Resumo:
2016
Resumo:
A avaliação na alteração dos estoques de carbono na fitomassa agrícola ocorreu em uma área de 51.650 km2, compreendendo 125 municípios das regiões, central, norte e nordeste do Estado de São Paulo. Essas regiões possuem as cadeias de produção especializadas da cana-de-açúcar e das pastagens que estão presentes em praticamente quase todos os municípios da região e competem por área. Por meio da investigação do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) e da interpretação de imagens do sensor Thematic Mapper (TM), avaliou-se a mudança de uso e cobertura da terra nos anos de 1988 e 2015. A expansão a área de cana-de-açúcar acelerou-se significativamente em toda a região e nos últimos 27 anos a área cultivada passou de 1.085.900 ha (21% da área de estudo) para 1.966.445 ha (38% da área de estudo). As áreas de pastagens reduziram-se de 1.397.724 ha (26% da área de estudo) para 684.323 ha (13% da área de estudo). A análise dos dados revelou que a cana-de-açúcar é capaz de acumular 107,2 t.ha.-1.ano-1 de carbono na fitomassa, enquanto as pastagens cultivadas somente 11,7 t.ha.-1.ano-1 de carbono. Em 1988 toda a área de cana-de-açúcar retinha na fitomassa 116 milhões de toneladas de CO2 e em 27 anos esse acúmulo passou para 211 milhões de toneladas de CO2 .ano-1. Constata-se com isso que o carbono pode, ao menos em parte, ser recomposto pelos agroecossistemas durante o subsequente uso do solo. Dos 125 municípios avaliados, 118 deles apresentaram elevação do carbono acumulado na fitomassa devido a incorporação de áreas de pastagens por cana-de-açúcar, num total de 592 mil ha. Somente nas áreas de pastagens que foram substituídas por cana-de-açúcar nesses 27 anos, promoveu-se a remoção de 54 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Resumo:
Em janeiro de 1992 foi instalado no campo experimental do CNPDA, em Jaguariúna/SP, um experimento para testar a viabilidade técnica do controle biológico do ácaro rajado (Tetranychus urticae Koch) por ácaros predadores fitoseídeos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições e 5 tratamentos; T1= liberação de 10 ácaros rajados/planta + Malation (para eliminacao dos predadores nativos); T2= 10 ácaros rajados /planta; T3= 10 acaros rajados + 8 ácaros predadores Phytoseiulus macropilis (Banks)/planta; T4= 10 ácaros rajados + 8 ácaros predadores Amblyseius idaeus (Denmark & Muma)/planta; T5= Avermectina-testemunha sem liberação de ácaros. Esses tratamentos foram aplicados em 20 plantas tomadas ao acaso na área útil de cada parcela. Antes da liberação dos predadores não havia diferença significativa entre os tratamentos, exceto em relação a testemunha T5. Após a liberação dos predadores, destacou-se o tratamento T4 que apresentou o número de ácaros rajados significativamente menor em relação aos tratamentos T1, T2, T3. Assim, o predador A. idaeus foi capaz de controlar a população do ácaro rajado, mantendo-a em niveis inferiores em relação aos demais tratamentos (exceto T5). Esse predador esteve presente nas plantas de pepino desde a sua liberação ate o término do experimento. Já a população de P. macropilis extingui-se 10 dias após a liberação.
Resumo:
As pragas inseticidas sobre a mangueira indica podem causar perdas de produção de frutos, como pode ser o caso das cochonilhas. Foi feito levantamento da incidência de cochonilhas Aulacaspis turbecularis e Lecanium sp. e avaliado seu parasitismo para a seleção de medidas fitossanitárias a serem adotadas. Observou-se reduzida a incidência desses insetos que estão sendo mantidos sob eficiente controle exercido pelo braconídeos parasitódes, ocorrendo baixa incidência das cochonilhas com alta porcentagem de parasitismo. As pulverizações contra cochonilhas nos pomares estudados além de dispensáveis, deveriam ser evitadas para a preservação de seus inimigos naturais.
Resumo:
O ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch, é considerado uma das principais pragas de hortaliças e varias outras culturas no Brasil, em áreas onde um considerável volume de acaricidas e anualmente empregado no seu controle. O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade técnica do empregado dos fitoseideos Amblyseius idaeus (Denmark & Muma) e Phytoseiulus macropilis (Banks), comumente encontrados no Brasil, no controle de T. urticae em pepino e morangueiro em Jaguariúna, SP. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com 4 repetições e 4 tratamentos (T1-T4) para o pepino e 5 tratamentos para o morangueiro (T1-T5): T1, testemunha; T2 pulverização semanais de Malation para a exclusão de predadores nativos; T3, liberação periodicos de A. idaeus; T4, liberações periódicas de P.macropilis; T5, pulverizações semanais de avermectina para a exclusão de ácaros fitófagos e predadores nativos. Apenas A. idaeus se estabeleceu na cultura do pepino, reduzindo significativamente a população de T. urticae. Ambas espécies de predadores se estabeleceram na cultura do morango e reduziram significativamente a população de T. urticae.