999 resultados para Acompanhamento em saúde mental


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Este trabalho descreve a experiência de preparação de alunos do primeiro ano da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp para as visitares domiciliares da disciplina Interação Universidade-Serviço-Comunidade. Docentes de Psicologia e Psiquiatria coordenaram a atividade, realizada com dois grupos de 45 alunos por meio da técnica de sociodrama, que inclui as etapas de aquecimento, dramatização e compartilhamento. Os principais temas trazidos pelos alunos nas dramatizações foram: a) briga e violência; b) miséria e carência; c) desapontamento e desinteresse; d) impotência e fracasso; e) rejeição e desconfiança. Assim, muitas situações temidas e emoções raramente abordadas nos cursos médicos puderam ser vivenciadas e elaboradas em poucas horas. Esta experiência reforça a necessidade de preparar o graduando para entrar em contato com os múltiplos e complexos determinantes do processo saúde-doença e para atuar no cuidado à saúde segundo uma perspectiva interdisciplinar e intersetorial. É fundamental que o aluno tenha uma visão ampliada do paciente inserido na sua família e contexto sociocultural, se dispondo a um trabalho de parceria, colaboração e mútuo aprendizado.

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A carreira médica pode desencadear alterações patológicas na saúde mental, que podem ter início já na graduação. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de Transtornos Psiquiátricos Menores (TPMe) e a procura por ajuda em estudantes de um curso de Medicina. Trata-se de um estudo transversal, com uma população de 343 estudantes da primeira à quarta série, maiores de 18 anos. Foram realizadas entrevistas, em salas de aula, por meio de dois questionários estruturados, o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e outro elaborado pelos autores. Análises descritiva, univariada, bivariada e estatística foram utilizadas mediante o programa Microsoft Excel. Os resultados evidenciaram que, entre os acadêmicos com TPMe, 41,6% (a maioria) moravam sozinhos e 75% eram mulheres. Entre os acometidos, 59,2% não conheciam qualquer programa e apenas 9,1% procuraram ajuda. O uso de medicamento foi duas vezes mais prevalente em mulheres com TPMe do que em homens, sendo antidepressivos e ansiolíticos os mais usados. A prevalência de 26,1% de TPMe nos alunos, associada a baixa procura por cuidados e a relatos de automedicação, demonstra a inefetividade dos atuais programas de apoio.

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O perfil do estudante de Medicina que procura ajuda psicológica é um tema de estudos de extrema relevância para os serviços de assistência psicológica e para aqueles que se dedicam ao ensino e formação de médicos O objetivo deste ensaio é contribuir para se conhecer como essa ajuda é oferecida, para aperfeiçoá-la, pois conseguir obter ajuda psicológica durante a formação médica tem implicações, significados e resultados importantes para a saúde mental do médico. A contribuição se estende ao conhecer o perfil do aluno que procura ajuda psicológica, suas dificuldades mais frequentes e o modo como a ajuda é oferecida no Grupo de Assistência Psicológica ao Aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Grapal). A discussão tem como base a teoria psicanalítica, para relacionar as características da vida emocional do estudante com a ajuda que é prestada. Conclui-se que é necessário um suporte para o estudante vencer dificuldades, evitando o adoecer. Se essa oportunidade de melhorar é aproveitada, uma nova perspectiva, a de transformação, é adquirida, fazendo parte do modo de ser do futuro médico.

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Faz-se uma revisão não exaustiva da evolução do ensino médico no Brasil desde sua origem, passando pelas inúmeras reformas praticadas, que buscam melhorar a formação técnica dos estudantes. Chama-se a atenção para o fato de nessas reformas nunca terem sido referidas questões como o bem-estar e a saúde mental dos alunos. O curso de Medicina sempre foi considerado estressante, mas a preocupação com esse aspecto é recente na história. Alguns estudos tentam identificar a fase do curso mais estressante, e a maioria indica a primeira série do ciclo clínico. Outros tentam apontar os fatores mais responsáveis pelo estresse, buscando-os nas características dos alunos e do curso. São apontados os diagnósticos mais frequentes citados na literatura e sugestões para minimizar esse processo no âmbito das escolas médicas.

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INTRODUÇÃO: No programa de Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, a falta de maturidade psicológica ocasiona insegurança e ansiedade quanto ao futuro. Os profissionais de saúde mental, em conjunto com o estafe e preceptores deste curso, é responsável pelo suporte nas vivências profissionais. OBJETIVO: Identificar os níveis de ansiedade e depressão, e sua interferência na motivação e no desempenho curricular dos alunos. MATERIAL E MÉTODO: Foi aplicado um questionário com 11 perguntas e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). RESULTADOS: Observou-se que 50% dos alunos apresentaram ansiedade e outros 50% não apresentaram. Na escala de depressão, 56% dos alunos apresentaram depressão quanto à atuação profissional e acadêmica. CONCLUSÃO: O baixo desempenho acadêmico e profissional está ligado à vivência de um processo estressor, desencade ado por falta de determinação e organização dos alunos, e problemas socioeconômicos e familiares que originam um processo ansiogênico e/ou depressivo, desestruturando o desempenho do aluno durante a sua especialização.

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Trata-se de uma dissertação de mestrado que propôs conhecer e descrever os efeitos desencadeados na formação de residentes de psiquiatria ao participarem de grupos constituídos por pessoas diagnosticadas com transtorno mental que utilizaram a intervenção GAM (Gestão Autônoma da Medicação) como norteadora. A aposta foi que, ao participarem dos encontros, os residentes experienciariam uma nova situação em que a palavra do paciente passaria a ser ouvida de forma diferente da trabalhada no currículo da residência, construindo um dispositivo capaz de transformar suas práticas clínicas. Para verificar esses efeitos, utilizamos dois grupos focais, realizados antes e depois dos grupos de intervenção, além de entrevistas individuais conduzidas após o término dos grupos. A análise do material indicou efeitos principalmente quanto à escuta clínica desses profissionais, mostrando a necessidade de estudos mais aprofundados.

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OBJETIVO: Avaliar a inserção profissional, o nível de renda e de satisfação de médicos formados na Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) assim como possíveis fatores associados a tais desfechos. MÉTODOS: Estudo transversal, tendo como população-alvo todos os médicos formados entre 1968 e 2005, utilizando-se um questionário autoaplicável. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 45%, 1.224 dos 2.864 questionários enviados por correio. A média de idade dos participantes foi de 46,5 anos (± 10,9) e 64,4% eram homens. A maioria (98,6%) referiu exercer a profissão, residir no Estado de São Paulo (96,4%), ter feito residência (92,0%) e frequentar eventos científicos regularmente (80,2%). Referiram morar em cidades do interior 70,4% e ter clínica privada 67,4% dos egressos. Renda mensal entre R$ 10 e 15 mil foi relatada por 28,4% e satisfação profissional grande ou muito grande por 66,1% deles. Nos modelos de regressão logística, mantiveram-se significativamente associados a maior renda: sexo masculino, ter clínica privada, ter filhos e estar profissionalmente satisfeito. Maior satisfação associou-se com menor idade e maior renda, fazer doutorado, considerar que foi bem preparado para a profissão, afirmar que faria Medicina novamente e avaliar positivamente sua qualidade de vida e saúde mental. CONCLUSÕES: A inserção profissional de ex-alunos é importante na avaliação institucional, devendo ser realizada regularmente para subsidiar as discussões sobre reforma curricular.

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OBJETIVO: O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de Transtornos Mentais Menores (TMM) entre os estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e avaliar possíveis correlações entre TMM e fatores de risco. MÉTODOS: Estudo transversal realizado de abril a agosto de 2012 com 384 alunos do curso de Medicina. O questionário utilizado foi autoaplicável e anônimo. Foram coletados dados sociodemográficos e a rede de apoio social. Para o rastreamento de TMM, utilizou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: A prevalência total de TMM encontrada foi de 33,6%, que esteve independentemente associada ao período do curso (p < 0,001; 9,7% a 63,3%), à idade (p < 0,05; 25% a 42,6%), a não seguir uma religião (p < 0,05; 44,8%). CONCLUSÃO: Os dados demonstram elevada prevalência de TMM nessa população e a importância de subsidiar ações para prevenção e cuidado com a saúde mental dos estudantes de Medicina, melhorando sua qualidade de vida.

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INTRODUÇÃO: Historicamente, a medicina caminhou paralelamente aos valores humanísticos até que as bases científico-tecnológicas desenvolvessem importantes conhecimentos, dando ao atendimento humanizado, por vezes, uma posição secundária. Apenas nas últimas décadas, vem-se pensando em maneiras de conciliá-los. Neste contexto, acadêmicos da Universidade de São Paulo (USP) criaram o MadAlegria, no qual a figura do doutor-palhaço atua no desenvolvimento da empatia e da abertura para a escuta e o diálogo com pacientes adultos por meio do lúdico. MATERIAIS E MÉTODOS: Alunos da área da saúde caracterizados como doutores-palhaços visitaram pacientes hospitalizados. Em 2011, o projeto contou com 38 voluntários que atuaram semanalmente no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp); no ano seguinte, o projeto se expandiu para outras enfermarias do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Paralelamente, foram realizados estudos para conhecer o impacto da atuação do doutor-palhaço sobre pacientes adultos, profissionais da saúde e alunos que participam do projeto. RESULTADOS: Os resultados preliminares de estudo com os acadêmicos sugerem que eles adquiriram habilidades de comunicação e ampliaram a visão do paciente. CONCLUSÃO: Futuras pesquisas poderão elucidar mais detalhes a respeito dos benefícios do treinamento na saúde mental dos estudantes envolvidos.