999 resultados para Abacate - Armazenamento
Resumo:
Frutos de mamoeiro 'Sunrise Solo' e 'Golden' foram armazenados a 10º C e a 25º C e monitorados diariamente quanto às emissões de CO2 e de C2H4, observando-se a evolução do índice de cor de casca. A não-alteração do índice de cor de casca, ao longo dos 20 dias de conservação a 10º C, refletiu a influência da refrigeração na retenção do metabolismo dos mamões. Houve dois incrementos da respiração e da emissão de etileno, no quarto dia e entre o oitavo e o nono dia, nos frutos armazenados a 25º C. A temperatura de 10º C deteve a respiração climatérica do mamão e a emissão de etileno, comprovando que o seu metabolismo se reduz, permitindo que os frutos apresentem aspecto imaturo após 20 dias de armazenamento.
Resumo:
O trabalho foi realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, da UFPel/Pelotas, com o objetivo de avaliar a utilização de embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD) e do adsorvedor de etileno em caquis cv. Fuyu. Na safra de 2000-2001, os frutos foram armazenados a granel, em embalagens de PEBD de 0,022 mm contendo doze e 40 frutos e em embalagens de PEBD de 0,033 mm contendo doze frutos, sendo que apenas metade das embalagens possuía o sachê adsorvedor de etileno. De acordo com as variáveis analisadas (distúrbios fisiológicos, concentração/produção de CO2 e etileno), os frutos acondicionados nas embalagens de 0,022 mm contendo doze frutos, com e sem o adsorvedor, apresentavam-se em estádio menos avançado de amadurecimento e com qualidade superior aos demais tratamentos. Já na safra de 2001 - 2002, sob os mesmos parâmetros avaliados no ano anterior, foram testados o armazenamento a granel e o armazenamento em embalagens de PEBD de 0,022 mm, contendo doze, dezoito e 24 frutos, também com e sem a utilização de sachê adsorvedor de etileno. Após 90 dias de armazenamento refrigerado (AR), mais os cinco dias de simulação de comercialização, os frutos acondicionados nas embalagens de 0,022 mm, contendo doze e dezoito frutos, independentemente do sistema de adsorção de etileno, apresentaram os melhores resultados em todas as variáveis testadas.
Resumo:
O uso combinado das tecnologias de atmosfera controlada e de refrigeração, em frutas tropicais, não apresenta ainda resultados satisfatórios, talvez pela suscetibilidade à injúria por frio, agravada nas condições de controle atmosférico. Como há indícios de que a atmosfera controlada tem efeito fungistático, este trabalho foi elaborado para se verificar, in vitro, sua influência sobre dois fungos fitopatogênicos do mamão: Colletotrichum gloeosporioides e Cladosporium cladosporioides, sob refrigeração. Colônias destes fungos foram submetidas a duas temperaturas de armazenamento (10 e 25º C), a duas atmosferas (ambiente e controlada com 3% O2 e 6% CO2) e por dois períodos (7 ou 14 dias). Após este armazenamento, as placas foram incubadas a 25º C sob atmosfera ambiente, por mais sete dias. Foi verificado menor crescimento da colônia de Colletotrichum gloeosporioides sob refrigeração, em relação ao armazenamento a 25º C, inclusive após o período adicional a 25º C, independentemente da atmosfera de armazenamento. Não se verificou efeito inibitório significativo da atmosfera controlada a 10º C, sobre o crescimento de Colletotrichum gloeosporioides. O crescimento deste fungo somente foi reduzido quando armazenado sob atmosfera controlada a 25º C, em relação ao armazenamento em atmosfera normal. O crescimento do fungo Cladosporium cladosporioides foi reduzido a 10º C, em relação ao armazenamento a 25º C, em ambos os períodos de armazenamento, independentemente da atmosfera de armazenamento. Após sete dias a 25º C, o crescimento de Cladosporium cladosporioides foi menor nas placas que foram armazenadas por 14 dias a 10º C, pela influência da refrigeração e de um possível efeito residual da atmosfera controlada deletério ao crescimento da colônia. A atmosfera controlada reduziu o crescimento da colônia de C. cladosporioides, a 25º C, em relação à atmosfera normal.
Pontos críticos de impacto em linhas de beneficiamento utilizadas para citros no Estado de São Paulo
Resumo:
A produção citrícola brasileira é uma das mais importantes para a fruticultura do País, comercializando principalmente para o mercado externo. O impacto mecânico é um fator importante a ser minimizado, visando a reduzir as perdas pós-colheita, diminuindo conseqüentemente os prejuízos decorrentes do manejo inadequado. Neste trabalho, foram avaliados os pontos críticos e o nível de impacto em que os frutos são submetidos em equipamentos nacionais e importados, utilizados para beneficiamento e classificação de citros. Utilizou-se da esfera instrumentada (70 mm) (Techmark, Inc., Lansing, EUA), com registrador de aceleração, para a avaliação da magnitude de impactos (G, m/s²) nos pontos de transferência das linhas de classificação de laranjas e lima-ácida Tahiti. A esfera instrumentada foi colocada, juntamente com os frutos, na etapa de recebimento das linhas que funcionavam em seu volume padrão diário, e seguiu o fluxo dos frutos até a etapa de classificação. Os resultados demonstraram que os maiores impactos foram causados por quedas em pontos de transferência com superfícies rígidas, sendo os maiores valores encontrados na etapa de recebimento e na entrada dos frutos em "containers" utilizados para o armazenamento. Observou-se, também, que a magnitude de impacto foi significativamente reduzida quando se utilizaram superfícies recobertas com acolchoados nos diversos pontos de transferência.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de embalagens plásticas associadas à refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas (Myrciaria spp) para consumo in natura e processamento. Realizaram-se dois experimentos, na Embrapa Clima Temperado - Pelotas-RS, com os seguintes tratamentos: T1- testemunha (não-embaladas); T2- bandeja plástica (capacidade da embalagem de 200g) (dimensões de 18cm de comprimento x 12cm de largura x 3cm de altura) com duas perfurações de 1mm cada, na tampa, e T3- saco plástico (15m de espessura com perfurações de aproximadamente 0,5mm). No experimento 1, os frutos (destinados ao consumo in natura) foram armazenados durante 08 dias, a 0ºC e 90% UR, em câmara fria, com liberação de oxigênio ionizado (0,03 e 0,09ppm) na atmosfera, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR e, no experimento 2 (frutos destinados ao processamento), utilizou-se a mesma condição de armazenamento do experimento 1, porém as avaliações das jabuticabas foram realizadas 10 dias após o armazenamento a 0ºC e 90% UR. Avaliaram-se a perda de peso (%); sólidos solúveis totais (SST) (ºBrix); pH; acidez titulável (AT) (% de ácido cítrico) e relação SST/AT. Observou-se, em ambos os experimentos, que as jabuticabas embaladas com saco plástico de 15m apresentaram significativamente menor perda de peso. A AT, SST, pH e relação SST/AT apresentaram variações entre os tratamentos, nos dois experimentos, sem afetar a qualidade comercial dos frutos. Conclui-se que o uso de saco plástico de 15m de espessura e com perfurações de 0,5mm é eficiente para manter a qualidade comercial de jabuticabas armazenadas durante 8 dias, a 0ºC e 90% UR, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR (frutos destinados ao consumo in natura) e por 10 dias a 0ºC e 90% UR (frutos destinados ao processamento).
Resumo:
No presente trabalho, foram aplicados tratamentos térmicos (condicionamento térmico e aquecimento intermitente) em laranja ´Valência´, tangor ´Murcott´ e lima ácida ´Tahiti´ armazenadas em baixa temperatura e avaliaram-se a incidência dos danos pelo frio e seus efeitos nas características físico-químicas das frutas. As frutas foram armazenadas durante 90 dias, a 1ºC, sendo avaliadas a cada 15 dias. A lima ácida ´Tahiti´ e o tangor ´Murcott´ suportaram até 90 dias de armazenamento, a 1ºC, com aquecimento intermitente, não apresentando danos pelo frio. No tratamento-controle (armazenamento contínuo a 1ºC), os danos pelo frio surgiram aos 30 dias de armazenamento para a lima ´Tahiti´ e aos 45 dias para o tangor ´Murcott´. Em laranjas ´Valência´, as injúrias pelo frio surgiram aos 45 dias de armazenamento, sendo significativamente menores no condicionamento térmico. O aquecimento intermitente é um tratamento que poder ser utilizado na conservação de frutas sem afetar suas características internas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das injúrias mecânicas por corte, compressão e impacto na qualidade pós-colheita de pêssegos 'Aurora-1'. Na injúria por impacto, os pêssegos foram deixados cair duas vezes de uma altura de 1,20 m. Por compressão, os frutos foram colocados sob um bloco exercendo um peso constante de 3 kg por 10 minutos. Para a injúria por corte, promoveram-se três incisões longitudinalmente. Manteve-se, ainda, um lote de pêssegos intactos, correspondente ao controle. Após esses tratamentos, os frutos foram armazenados a 10±1,5 °C e 85±2% UR por 8 dias. Avaliaram-se o teor de sólidos solúveis (SS), de acidez titulável (AT) e a relação SS/AT, a perda de massa fresca, a aparência, a coloração, a firmeza e o conteúdo de carboidratos solúveis. As injúrias mecânicas promoveram marcas nos pêssegos 'Aurora-1', afetando a aparência dos mesmos, que obtiveram nota ruim a partir do sexto dia de armazenamento. Esses pêssegos, quando submetidos à injúria de impacto, apresentaram maior perda de massa fresca que os do controle, da compressão e do corte. As áreas lesionadas apresentaram-se mais escurecidas, menos amareladas, com menor cromaticidade e menos firmes que as áreas dos frutos não-submetidas às injúrias. Esse efeito deletério também foi verificado quando os frutos eram submetidos à injúria por Impacto, quando comparado com os demais tratamentos. As injúrias mecânicas promoveram um amadurecimento mais rápido dos frutos, verificado pelos maiores valores da relação SS/AT.
Resumo:
No presente trabalho, foram avaliados os efeitos do hidrorresfriamento para manutenção da qualidade em pêssegos 'Chimarrita' e 'Chiripá'. O hidrorresfriamento foi realizado por imersão em água com gelo a 5ºC, sendo o abaixamento da temperatura monitorado por 3 minutos. O tratamento-controle foi transferência para a câmara fria imediatamente após a colheita dos pêssegos. Os frutos foram armazenados a 0ºC ('Chiripá') e 0,5ºC ('Chimarrita') por 7; 14 e 21 dias e avaliados na colheita, nas saídas de frio, seguidos de 2 a 3 dias a 20ºC para o amadurecimento. O hidrorresfriamento foi efetivo em retirar o calor de campo dos frutos. Os frutos hidrorresfriados desidrataram mais na armazenagem, e pêssegos de ambos os tratamentos apresentaram murchamento no amadurecimento. A ocorrência de podridões não diferiu entre pêssegos hidrorresfriados e controles no armazenamento, nas duas cultivares, mas foram maiores no tratamento-controle, no amadurecimento na 'Chimarrita'. A firmeza da polpa foi igual entre os tratamentos na 'Chimarrita' e superior nos pêssegos 'Chiripá' hidrorresfriados durante a armazenagem. No amadurecimento a 20°C, a firmeza de polpa de ambas as cultivares decresceu a valores semelhantes nos frutos-controle e nos hidrorresfriados. Após 21 dias em frio, 50% dos pêssegos da cv. Chiripá e 15% dos pêssegos da cv. Chimarrita, de ambos os tratamentos, apresentaram lanosidade. O distúrbio retenção de firmeza ocorreu em 20% dos pêssegos 'Chiripá' e em 50% dos 'Chimarrita'.
Resumo:
Avaliou-se a influência da época de aplicação pós-colheita do 1-metilciclopropeno (1-MCP) e do frigoarmazenamento sobre a vida útil de mangas 'Tommy Atkins', colhidas em estádio de maturação 2 (casca de cor verde-clara no ápice do fruto e polpa levemente amarela próximo à semente). Para estudo da época de aplicação, foram comparados: controle, aplicação apenas no início do armazenamento refrigerado e aplicação apenas no final da refrigeração. Os frutos foram expostos a 1.500 nL.L-1 de 1-MCP durante 12 horas. As avaliações foram realizadas aos 0; 7; 15; 18; 20; 21 e 22 dias, sendo que até o décimo quinto dia os frutos estiveram sob refrigeração (10,6ºC ± 3,6 e 84% UR ± 7) e, em seguida, foram transferidos para temperatura ambiente (24,4ºC ± 2,9 e 42% UR ± 11). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x7 (época de aplicação de 1-MCP x tempo de armazenamento), com quatro repetições. O aumento do croma e a redução no ângulo de cor da casca foram mais graduais nos frutos tratados com 1-MCP no final da refrigeração. A aplicação no início da refrigeração atrasou temporariamente o decréscimo na acidez titulável. O amaciamento da polpa ocorreu mais lentamente, até o sexto dia após a saída da câmara fria, nos frutos que receberam 1-MCP, independentemente da época de aplicação. Contudo, aos 22 dias, essas diferenças não eram mais reconhecidas. Registrando-se equivalência entre as duas épocas de aplicação, a opção pelo tratamento no início da refrigeração resulta em menor interferência nas operações pós-colheita atualmente praticadas.