1000 resultados para fisioterapia cardiovascular
Resumo:
A aprendizagem universitária pressupõe a aquisição e o domínio de conhecimentos, métodos e técnicas científicas de forma crítica. Neste cenário, ao assumirem a postura de facilitadores da aprendizagem no Ensino Superior, os professores podem incentivar os alunos a refletirem sobre suas próprias práticas. Ao empregar estratégias de ensino promotoras do Pensamento Crítico (PC), os educadores auxiliam os acadêmicos a descobrir e a desenvolver as suas potencialidades. Este estudo teve o objetivo de investigar possíveis barreiras percebidas pelos docentes de Fisioterapia à implementação de estratégias de ensino para a promoção do PC. Foi realizado um Levantamento (Survey) com professores do curso universitário de Fisioterapia de Instituições de Ensino Superior (IES) em Recife/PE. Para a coleta de dados, foi utilizada uma escala desenvolvida por Renee Shell, que avalia as barreiras percebidas ao ensino do PC por docentes de bacharelado. Um total de 60 docentes do curso de Fisioterapia, professores de quatro IES, participaram desta investigação. A média de idade apresentada pelos indivíduos foi de 34,7 anos, sendo 76,7% mulheres e 23,3% homens. Praticamente metade dos sujeitos (46,7%) possuíam a Especialização como titulação acadêmica máxima e a maioria dos professores (60%) relatou exercer a docência por período de 0 a 5 anos. Quanto às barreiras para o ensino direcionado à promoção do PC, na concepção dos docentes, foi observada uma média geral de 85,1 escores, numa escala variando de 0 a 100 pontos. Este resultado demonstra a presença de consideráveis obstáculos percebidos pelos educadores para o incentivo do PC de seus alunos. Diante do contexto apresentado, os achados desta investigação podem contribuir para despertar nos docentes em Fisioterapia a necessidade de reflexão sobre a sua práxis educativa, com a finalidade de aprimorar sua ação pedagógica e, consequentemente, colaborar para uma aprendizagem consciente dos futuros profissionais por eles instruídos. Acredita-se que, com o incentivo ao PC dos seus acadêmicos, os docentes possam auxiliar no desenvolvimento de aptidões para que possam enfrentar questões clínicas durante o seu exercício profissional.
Resumo:
A preocupação central desta pesquisa foi avaliar a utilização das tecnologias da informação e comunicação na prática pedagógica de professores dos cursos de Bacharelado em Fisioterapia de Instituições de Ensino Superior da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. A pesquisa foi conduzida com 100 professores fisioterapeutas que lecionam em quatro instituições de ensino da referida cidade, e com quatro coordenadores dos cursos de Fisioterapia das mesmas instituições. Procedeu-se à aplicação de um questionário validado e adaptado aos professores e uma entrevista semi-estruturada aos coordenadores de curso. A análise dos dados quantitativos foi realizada por meio do programa SPSS 18.0; enquanto a análise dos dados qualitativos foi orientada pela análise de discurso. Os resultados demonstraram a falta de formação profissional dos docentes fisioterapeutas para a utilização das novas tecnologias no ensino da Fisioterapia, visto que, apesar de a maioria dos professores ter acesso aos recursos tecnológicos, poucos fazem uso destas ferramentas em contexto educativo. Assim, sugere-se que muito se tem a evoluir para que toda a potencialidade dos recursos tecnológicos possa ser utilizada a favor do ensino da Fisioterapia, tanto para construção das práticas pedagógicas de seus docentes quanto para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem com os alunos.
Resumo:
outros, importantes factores de risco. Os objectivos do presente estudo são: estimar a prevalência dos diabéticos na população de um posto de colheitas de um laboratório de análises clínicas; caracterizar sócio-demograficamente a população diabética; identificar a prevalência de fumadores na população diabética; determinar a prevalência de diabéticos com dislipidemia; caracterizar os factores de risco cardiovascular dos diabéticos em estudo; calcular a prevalência de diabéticos medicados controlados; caracterizar os medicamentos antidiabéticos utilizados. Trata-se de um estudo descritivo observacional e transversal. Aplicou-se um questionário por entrevista, confidencial e voluntário e registaram-se os resultados dos seguintes parâmetros: HbA1c, glicemia em jejum, colesterol total, HDL, LDL e triglicéridos durante dois meses a todos os diabéticos de um posto de colheitas. Dos 1693 utentes, 24% (406/1693) referiram ser diabéticos. Destes, 54 preencheram os critérios de inclusão. Trinta e quatro são homens.A maioria (40,7%) tem entre 55 e 64 anos e 88,9% (48/54) tem dislipidemia. Dos diabéticos medicados, 82% (41/50) não têm a diabetes controlada. O grupo terapêutico mais utilizado é o das biguanidas (69,9%). O estudo demonstra uma elevada prevalência de doentes diabéticos com factores de risco não controlados (dislipidemia e hiperglicemia). Programas de educação para a saúde transversais focados na promoção de estilos de vida saudáveis, tendo como base o laboratório de análises clínicas podem contribuir para o controlo dos factores de risco cardiovascular.
Resumo:
A paralisia cerebral (PC) trata-se de uma condição que pode ser bastante incapacitante para a criança, gerando um forte impacto social e económico. A fisioterapia em meio aquático pode constituir um fator de promoção da melhoria do quadro clínico naquela população, contribuindo para uma inclusão escolar mas efetiva. Contudo, esta relação não está, ainda, determinada. Objetivo: investigar a opinião dos professores e dos fisioterapeutas sobre o contributo da fisioterapia em meio aquático na educação especial em crianças com PC. Metodologia: Recorreu-se a um estudo descritivo, cuja amostra, constituída por 13 sujeitos, foi selecionada por conveniência. Foi construído e aplicado um questionário à amostra. Resultados: A amostra deste estudo foi constituída por sujeitos maioritariamente do género feminino (n=11), com idades superiores a 30 anos. Todos os participantes do estudo (n=13) consideram importante o contributo da fisioterapia em meio aquático na educação especial de crianças com PC. Conclusões: Apesar de algumas limitações, considera-se que este estudo é de grande importância para a comunidade científica preocupada com a expressiva incidência da PC e dos custos associados. A fisioterapia em meio aquático parece ser uma estratégia importante na melhoria do estado de saúde das crianças com PC, contribuindo para a inclusão escolar. PALAVRAS-CHAVE:
Resumo:
Introdução: Uma dieta do tipo mediterrânico associada a exercício físico pode ser uma estratégia eficaz na prevenção da obesidade e de co-morbilidades associadas. Objectivo: Este estudo pretendeu determinar a associação entre um programa de intervenção, constituído por uma dieta do tipo mediterrânico e exercício físico, com alterações em variáveis de composição corporal e metabólicas. Método: 12 mulheres e homens sedentários (32,5±8,74 anos, 1,69±0,11 cm), com excesso de peso (81,9±18,1 kg, 28,5±5,45 kg/m2, 36,1±8,56 % massa gorda) participaram num programa de intervenção de 12 semanas. Foi realizada avaliação da composição corporal, do dispêndio energético, da ingestão energética e de níveis séricos de lípidos em jejum. As sessões de nutrição foram realizadas semanalmente e a dieta apresentou uma distribuição de macronutrientes correspondente a 40-45% de hidratos de carbono, 15-20% de proteína e 30-35% de lípidos. As sessões de exercício foram realizadas 3 vezes por semana, com prescrição para as componentes cardiovascular e de força. Resultados: Os participantes tiveram alterações significativas nas variáveis de peso, perímetro da cintura, massa gorda, dispêndio energético e níveis séricos de colesterol e triglicéridos (p<0,05). A distribuição de macronutrientes da dieta não se alterou com a intervenção alimentar, contudo, o aumento significativo do consumo de PUFA’s revelou-se associado a menores valores de massa gorda e a maiores diferenças nos níveis de triglicéridos (p<0,05). Conclusão: O dispêndio calórico e o consumo de PUFA’s revelaram estar associados a melhorias da composição corporal (massa gorda). Este estudo também conduziu à melhoria das concentrações de colesterol e triglicéridos. No entanto, as melhorias nas concentrações de triglicéridos associaram-se apenas à dieta.
Resumo:
Long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids are found in oily fish and in fish oils and similar preparations. Substantial evidence from epidemiological and case-control studies indicates that consumption of fish, oily fish and long-chain n-3 fatty acids reduces risk of cardiovascular mortality. Secondary prevention studies using long-chain n-3 fatty acids in patients post-myocardial infarction have shown a reduction in total and cardiovascular mortality with an especially potent effect on sudden death. Long-chain n-3 fatty acids have been shown to beneficially modify a range of cardiovascular risk factors, which may result in primary cardiovascular prevention. However, reduced non-fatal and fatal events and a reduction in sudden death probably involve other mechanisms. Reduced thrombosis following long-chain n-3 fatty acids may play a role. A decrease in arrhythmias is a favoured mechanism of action of long-chain n-3 fatty acids and is supported by cell culture and animal studies. However human trials using implantable cardiac defibrillators have produced inconsistent findings and a recent meta-analysis does not support this mechanism of action. An alternative mechanism of action may be stabilisation of atherosclerotic plaques by long-chain n-3 fatty acids. This is suggested by one published human study which showed that incorporation of long-chain n-3 fatty acids into plaques collected at carotid endarterectomy resulted in fewer macrophages in the plaque and a morphology indicative of increased stability. These findings are supported from observations in an animal model and suggest that the primary effect of long-chain n-3 fatty acids might be on macrophages within the plaque.
Resumo:
Background: The lipid-modulatory effects of high intakes of the fish-oil fatty acids eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA) are well established and likely to contribute to cardioprotective benefits. Objectives: We aimed to determine the effect of moderate EPA and DHA intakes (< 2 g EPA + DHA/d) on the plasma fatty acid profile, lipid and apolipoprotein concentrations, lipoprotein subclass distribution, and markers of oxidative status. We also aimed to examine the effect of age, sex, and apolipoprotein E (APOE) genotype on the observed responses. Design: Three hundred twelve adults aged 20-70 y, who were prospectively recruited according to age, sex, and APOE genotype, completed a double-blind placebo-controlled crossover study. Participants consumed control oil, 0.7 g EPA + DHA/d (0.7FO), and 1.8 g EPA + DHA/d (1.8FO) capsules in random order, each for an 8-wk intervention period, separated by 12-wk washout periods. Results: In the group as a whole, 8% and 11% lower plasma triacylglycerol concentrations were evident after 0.7FO and 1.8FO, respectively (P < 0.001): significant sex x treatment (P = 0.038) and sex x genotype x treatment (P = 0.032) interactions were observed, and the greatest triacylglycerol-lowering responses (reductions of 15% and 23% after 0.7FO and 1.8FO, respectively) were evident in APOE4 men. Furthermore, lower VLDL-cholesterol (P = 0.026) and higher LDL-cholesterol (P = 0.010), HDL-cholesterol (P < 0.001), and HDL2 (P < 0.001) concentrations were evident after fish-oil intervention. Conclusions: Supplements providing EPA + DHA at doses as low as 0.7 g/d have a significant effect on the plasma lipid profile. The results of the current trial, which used a prospective recruitment approach to examine the responses in population subgroups, are indicative of a greater triacylglycerol-lowering action of long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids in males than in females.
Resumo:
Cardiovascular disease represents a major clinical problem affecting a significant proportion of the world's population and remains the main cause of death in the UK. The majority of therapies currently available for the treatment of cardiovascular disease do not cure the problem but merely treat the symptoms. Furthermore, many cardioactive drugs have serious side effects and have narrow therapeutic windows that can limit their usefulness in the clinic. Thus, the development of more selective and highly effective therapeutic strategies that could cure specific cardiovascular diseases would be of enormous benefit both to the patient and to those countries where healthcare systems are responsible for an increasing number of patients. In this review, we discuss the evidence that suggests that targeting the cell cycle machinery in cardiovascular cells provides a novel strategy for the treatment of certain cardiovascular diseases. Those cell cycle molecules that are important for regulating terminal differentiation of cardiac myocytes and whether they can be targeted to reinitiate cell division and myocardial repair will be discussed as will the molecules that control vascular smooth muscle cell (VSMC) and endothelial cell proliferation in disorders such as atherosclerosis and restenosis. The main approaches currently used to target the cell cycle machinery in cardiovascular disease have employed gene therapy techniques. We will overview the different methods and routes of gene delivery to the cardiovascular system and describe possible future drug therapies for these disorders. Although the majority of the published data comes from animal studies, there are several instances where potential therapies have moved into the clinical setting with promising results.
Resumo:
We report four human tachykinins, endokinins A, B, C, and D (EKA-D), encoded from a single tachykinin precursor 4 gene that generates four mRNAs (alpha, beta, gamma, and delta). Tachykinin 4 gene expression was detected primarily in adrenal gland and in the placenta, where, like neurokinin B, significant amounts of EKB-like immunoreactivity were detected. EKA/B 10-mers displayed equivalent affinity for the three tachykinin receptors as substance P (SP), whereas a 32-mer N-terminal extended form of EKB was significantly more potent than EKA/B or SP. EKC/D, which possess a previously uncharacterized tachykinin motif, FQGLL-NH2, displayed low potency, EKA/B displayed identical hemodynamic effects to SP in rats, causing short-lived falls in mean arterial blood pressure associated with tachycardia, mesenteric vasoconstriction, and marked hindquarter vasodilatation. Thus, EKA/B could be the endocrine/paracrine agonists at peripheral SP receptors and there may be as yet an unidentified receptor(s) for EKC/D.
Resumo:
The increase in CVD incidence following the menopause is associated with oestrogen loss. Dietary isoflavones are thought to be cardioprotective via their oestrogenic and oestrogen receptor-independent effects, but evidence to support this role is scarce. Individual variation in response to diet may be considerable and can obscure potential beneficial effects in a sample population; in particular, the response to isoflavone treatment may vary according to genotype and equol-production status. The effects of isoflavone supplementation (50hairspmg/d) on a range of established and novel biomarkers of CVD, including markers of lipid and glucose metabolism and inflammatory biomarkers, have been investigated in a placebo-controlled 2x8-week randomised cross-over study in 117 healthy post-menopausal women. Responsiveness to isoflavone supplementation according to (1) single nucleotide polymorphisms in a range of key CVD genes, including oestrogen receptor (ER) alpha and beta and (2) equol-production status has been examined. Isoflavones supplementation was found to have no effect on markers of lipids and glucose metabolism. Isoflavones improve C-reactive protein concentrations but do not affect other plasma inflammatory markers. There are no differences in response to isoflavones according to equol-production status. However, differences in HDL-cholesterol and vascular cell adhesion molecule 1 response to isoflavones v. placebo are evident with specific ER beta genotypes. In conclusion, isoflavones have beneficial effects on C-reactive protein, but not other cardiovascular risk markers. However, specific ER beta gene polymorphic subgroups may benefit from isoflavone supplementation.
Resumo:
This report summarises a workshop convened by the UK Food Standards Agency (FSA) on 11 September 2006 to review the results of three FSA-funded studies and other recent research on effects of the dietary n-6:n-3 fatty acid ratio on cardiovascular health. The objective of this workshop was to reach a clear conclusion on whether or not it was worth funding any further research in this area. On the basis of this review of the experimental evidence and on theoretical grounds, it was concluded that the n-6:n-3 fatty acid ratio is not a useful concept and that it distracts attention away from increasing absolute intakes of long-chain n-3 fatty acids which have been shown to have beneficial effects on cardiovascular health. Other markers of fatty acid intake, that more closely relate to physiological function, may be more useful.
Resumo:
This study was aimed at determining whether an increase of 5 portions of fruits and vegetables in the form of soups and beverages has a beneficial effect on markers of oxidative stress and cardiovascular disease risk factors. The study was a single blind, randomized, controlled, crossover dietary intervention study. After a 2-wk run-in period with fish oil supplementation, which continued throughout the dietary intervention to increase oxidative stress, the volunteers consumed carotenoid-rich or control vegetable soups and beverages for 4 wk. After a 10-wk wash-out period, the volunteers repeated the above protocol, consuming the other intervention foods. Both test and control interventions significantly increased the % energy from carbohydrates and decreased dietary protein and vitamin B-12 intakes. Compared with the control treatment, consumption of the carotenoid-rich soups and beverages increased dietary carotenoids, vitamin C, alpha-tocopherol, potassium, and folate, and the plasma concentrations of alpha-carotene (362%), beta-carotene (250%) and lycopene (31%) (P < 0.01) and decreased the plasma homocysteine concentration by 8.8% (P < 0.01). The reduction in plasma homocysteine correlated weakly with the increase in dietary folate during the test intervention (r = -0.35, P = 0.04). The plasma antioxidant status and markers of oxidative stress were not affected by treatment. Consumption of fruit and vegetable soups and beverages makes a useful contribution to meeting dietary recommendations for fruit and vegetable consumption.