1000 resultados para capacidade máxima de adsorção de fósforo


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Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação nitrogenada, fosfatada e potássica sobre os componentes da produção e a qualidade de bananas 'Prata Anã', no Distrito Agroindustrial de Jaíba, em Matias Cardoso-MG, foi conduzido um experimento com dez tratamentos constituídos pela combinação de doses (g/touceira) de N, P e K de acordo com uma matriz baconiana, sendo 1: 250-45-700, 2: 250-25-700, 3: 250-70-700, 4: 250-100-700, 5: 250-45-300, 6: 250-45-500, 7: 250-45-1000, 8: 150-45-700, 9: 400-45-700, 10: 600-45-700. O tratamento um é o de referência, correspondendo às doses adotadas pelos bananicultores da região. O delineamento foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Avaliou-se a produção do primeiro ciclo. Os cachos foram colhidos, despencados e avaliados quanto ao número de pencas, número de frutos e massa do cacho, massa média das pencas e massa média, diâmetro e comprimentos total e comercial do fruto. Os resultados indicaram que as doses de nitrogênio ou fósforo utilizadas pelos produtores de banana do Distrito Agroindustrial de Jaíba podem ser reduzidas para 150 ou 25 g/touceira, respectivamente, sem prejuízo para a produção e qualidade dos frutos. Por outro lado, as doses de potássio até 1000 g/touceira, parceladas semanalmente, proporcionaram aumentos significativos na massa, comprimento total e comercial do fruto.

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O presente trabalho avaliou a capacidade de enraizamento de cinco variedades de nespereira (Eriobotrya japonica Lindl.), sendo Champagne, Precoce de Itaquera, Mizuho, Mogui e Tanaka, obtidas pela poda de renovação. Estacas tenras apicais, contendo um par de folhas e cerca de 15 cm, foram tratadas por cinco segundos com ácido indolbutírico (IBA) (0; 1.000; 3.000; 5.000 e 7.000 mg.L-1). O experimento foi conduzido em câmara de nebulização intermitente pertencente à UNESP/FCAV (21º15'22" S e 48º18'58" W). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x5 (5 variedades e 5 concentrações de IBA), com 4 repetições e 10 estacas por parcela. As avaliações foram feitas após 90 dias. Os resultados indicaram um incremento de enraizamento e número de raízes crescente com a concentração de IBA utilizada, com exceção da variedade Mogui, que apresentou melhores resultados apenas quanto ao comprimento de raízes. Posterior ao transplantio, a sobrevivência das mudas foi alta (90%), apresentando condições de serem plantadas no campo, aos seis meses, ou de serem enxertadas aos oito meses, decorrido desde o estaqueamento.

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A obtenção de boa produtividade e qualidade de frutos está diretamente ligada a uma nutrição balanceada. Da mesma forma, sabe-se que uma planta nutrida adequadamente apresenta resistência às doenças e maior potencial para atingir alta produtividade. Porém, no Brasil, não se conhecem o comportamento e as exigências nutricionais das principais cultivares de mamoeiro. Esse estudo objetiva determinar as doses de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) para o mamoeiro do grupo Solo, sob irrigação, para as condições edafoclimáticas de Cruz das Almas (BA), no Recôncavo Baiano. O experimento foi instalado utilizando a cultivar Sunrise Solo. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados, com três repetições, quatro plantas úteis e bordadura dupla. Foi utilizada para composição dos tratamentos a matriz experimental Plan Puebla III, onde se definiram as doses para N (40; 240; 400; 560 e 760 kg/ha), P2O5 (20; 120; 200; 280 e 380 kg/ha) e K2O (40; 240; 400; 560 e 760 kg/ha) e se obtiveram 15 tratamentos. O uso da adubação nitrogenada e potássica proporcionou aumento de produtividade. O ponto de máximo para produtividade foi estimado em 93,41 t/ha/ano de frutos de mamão no primeiro ano de colheita, nas doses máximas físicas de 347 e 360 kg/ha/ano de N e K2O, respectivamente, para teores médios de potássio no solo. Os picos de colheita de mamão na região de Cruz das Almas, para os plantios estabelecidos no início das chuvas, ocorreram em agosto e setembro.

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Com o objetivo de estudar o efeito de doses de N, P e K na produção e na nutrição mineral de duas cultivares de cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum), um experimento foi instalado em Argissolo Vermelho-Amarelo na região da Amazônia Central. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com três repetições. Os tratamentos estudados nas parcelas foram: N1P1K1; N1 P1 K0; N1 P0 K1; N0 P1K1; N1 P1 K2; N1 P2 K1 e N2 P1 K1; e, nas subparcelas, as duas cultivares de cupuaçu: com e sem sementes. As doses de 0; 1 e 2 de N, P e K foram, respectivamente, de 0; 60 e 120 kg ha-1 de N, na forma de uréia; 0; 100 e 200 kg ha-1 de P2O5, na forma de superfosfato triplo, e 0; 80 e 160 kg ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio. O presente trabalho não possibilitou uma recomendação oficial de adubação para o cupuaçu, mas apresentou tendências das necessidades nutricionais da cultura. Considerando a produção média das três safras analisadas, não houve efeito da adubação nitrogenada na produção de frutos nas duas cultivares, assim como não houve da adubação com a dose mais elevada de fósforo. Contudo, os efeitos da aplicação de potássio apresentaram-se mais lineares e positivos, principalmente para a cultivar com sementes. Os menores valores de produção de frutos foram obtidos nos tratamentos com ausência de fósforo.

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Apesar da importância do conhecimento da interdependência entre planta mãe e filha da bananeira, para adoção de manejos adequados, pouco tem sido pesquisado no Brasil. Foi montado um experimento, medindo a redistribuição de 32P entre mãe e filha, cultivadas por 2; 4 e 6 meses, adubadas ou não com P, aplicando-se 32P no solo. As plantas cresceram até a última colheita, com mais massa na mãe (1450 g) que na filha (900 g), sem resposta à adubação. Os rizomas tinham as maiores biomassas (53-68%) a as velas as menores (2-4%), enquanto o inverso ocorreu com os teores de P (1,4-2,6 e 3,3-5,4 mg kg-1). Em todas as épocas, houve redistribuição da mãe para a filha e vice-versa, mas a mãe reteve a maior proporção do 32P, embora declinante (95 a 78%), enquanto a filha dividiu igualmente com a mãe, até os seis meses, quando reteve uma proporção maior (60%). Mais 32P dirigiu-se para os rizomas e pseudocaules, e menos para as velas, com folhas e raízes em posições intermediárias, mas as concentrações por unidade de massa ou de P total foram maiores nas velas. Portanto, mãe e filha mantiveram-se interdependentes, com ampla distribuição do 32P absorvido, embora com preferência para as velas.

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O presente trabalho teve como objetivo determinar o efeito da freqüência de aplicação de fósforo via água de irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial no crescimento e na produtividade do mamoeiro (Carica papaya L.), do grupo Formosa, cultivar Tainung nº 1. As variáveis de crescimento avaliadas foram: índice de área foliar, altura da planta e diâmetro do caule, mediante amostragens aos 39; 69; 182 e 317 dias após o plantio (DAP). O experimento seguiu um delineamento em blocos casualizados, num esquema fatorial 2 x 4 + 1, com três repetições e doze plantas por parcela. Foram avaliados dois sistemas de microirrigação (gotejamento subsuperficial e superficial) e quatro freqüências de fertirrigação com fósforo (30; 60; 90 e 120 dias) via água de irrigação, utilizando como fonte o fosfato monoamônico (MAP), mais um tratamento com adubação convencional via sólida, utilizando o superfosfato simples. As análises de variância indicaram que houve efeito significativo do sistema de irrigação aos 317 DAP na variável de crescimento altura da planta e efeito da interação sistema x freqüência de fertirrigação no diâmetro do caule aos 69 DAP e índice de área foliar aos 182 DAP. O fósforo, quando aplicado via fertirrigação nas freqüências de 30 e 60 dias, nos sistemas superficial e subsuperficial, proporcionou melhores resultados nas variáveis de crescimento e na produtividade. Em todas as variáveis de crescimento analisadas, bem como na produtividade, os tratamentos fertirrigados foram, em média, superiores ao tratamento com adubação convencional.

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O trabalho foi realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, da UFPel/Pelotas, com o objetivo de avaliar a utilização de embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD) e do adsorvedor de etileno em caquis cv. Fuyu. Na safra de 2000-2001, os frutos foram armazenados a granel, em embalagens de PEBD de 0,022 mm contendo doze e 40 frutos e em embalagens de PEBD de 0,033 mm contendo doze frutos, sendo que apenas metade das embalagens possuía o sachê adsorvedor de etileno. De acordo com as variáveis analisadas (distúrbios fisiológicos, concentração/produção de CO2 e etileno), os frutos acondicionados nas embalagens de 0,022 mm contendo doze frutos, com e sem o adsorvedor, apresentavam-se em estádio menos avançado de amadurecimento e com qualidade superior aos demais tratamentos. Já na safra de 2001 - 2002, sob os mesmos parâmetros avaliados no ano anterior, foram testados o armazenamento a granel e o armazenamento em embalagens de PEBD de 0,022 mm, contendo doze, dezoito e 24 frutos, também com e sem a utilização de sachê adsorvedor de etileno. Após 90 dias de armazenamento refrigerado (AR), mais os cinco dias de simulação de comercialização, os frutos acondicionados nas embalagens de 0,022 mm, contendo doze e dezoito frutos, independentemente do sistema de adsorção de etileno, apresentaram os melhores resultados em todas as variáveis testadas.

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O vigor vegetativo e a capacidade produtiva da macieira são dependentes da adubação de crescimento ou de formação, a qual se baseia no fornecimento de N. A macieira cultivar Catarina, selecionada como resistente à sarna, tem-se mostrado promissora para as regiões de maior altitude do Sul do Brasil, mas, por tratar-se de uma cultivar nova, ainda não existem recomendações de adubação para a formação inicial das plantas. Por essa razão, conduziu-se um experimento com o objetivo de estabelecer a dose de N capaz de equilibrar o vigor vegetativo com a capacidade produtiva da planta. O experimento foi instalado num pomar estabelecido de macieira cultivar Catarina, enxertada sobre o porta-enxerto Marubakaido, implantado em 1998, num solo raso originário de rochas magmáticas ácidas, no município de São Joaquim. O solo (Neossolo) havia sido corrigido quanto ao pH e teores de fósforo e de potássio, de acordo com as recomendações para macieira. Avaliaram-se as doses de N: zero; 25; 50 e 100 kg ha-1 (soma de três aplicações anuais a partir do ano subseqüente ao plantio, na projeção da copa das plantas). As parcelas foram formadas por oito plantas em blocos ao acaso e oito repetições. O crescimento dos ramos do ano das plantas, o número de esporões e brindilas não foram afetados pelas doses de N. Todavia, conjeturou-se que a adubação nitrogenada, nos anos anteriores, afetou a nutrição das gemas florais, dado o aumento significativo no número de frutos no primeiro ciclo de produção das plantas.

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O experimento foi conduzido em estufa telada na FCAV/Unesp Câmpus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. O estudo teve por objetivo avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira 'Valência', enxertada sobre citrumeleiro 'Swingle', cultivado em substrato, em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi constituída de uma muda de laranjeira por sacolas de 5 dm-3, contendo 2,5 kg de substrato casca de Pinus e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação das seguintes doses de nutrientes em mg por dm³ de substrato: N1/2:459, N1:918 e N2:1836; P1/2:92, P1:184 e P2: 368; K1/2:438, K1:876 e K2:1752. Aos 424 dias após a semeadura, as plantas foram divididas em raízes e parte aérea para a determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. As adubações com N, P e K proporcionaram maior crescimento e maior acúmulo de N, P e K na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira, em substrato de casca de Pinus e vermiculita, em relação à testemunha. A dose de 459 mg dm-3 de N e as doses de P e K 184 e 876 mg dm-3, respectivamente, proporcionaram melhor crescimento da parte aérea das mudas; porém, na dose recomendada de N de 918 mg dm-3, ocorreu maior crescimento do sistema radicular.

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Nas condições edafoclimáticas de Cruz da Almas - BA, na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, foi realizado um estudo no qual se relacionou a transpiração máxima (Litros m-2 folha/dia -1) de quatro variedades de mangueira (Tommy Atkins, Palmer, Haden e Van Dyke, com áreas foliares totais de 14; 8; 33 e 12 m², respectivamente) com a evapotranspiração de referência (ETo). A transpiração das plantas (L dia-1) foi estimada por meio de sensores que realizam o balanço de calor no caule (modelos SAG13; SGB9; SGB16; SGB19 e SGB25, Dynamax Inc.) dispostos nos sentidos norte (N), sul (S), leste (E), oeste (W) e centro (C) de cada planta. A transpiração por unidade de área foliar (Lm-2 folha dia-1) variou em média de 1,58 ao longo do período estudado, e linearmente com o aumento da área foliar total da planta, independentemente da variedade estudada. A transpiração (Litros m-2 folha/dia -1) variou de 0,36 a 3,00, dependendo da demanda atmosférica. A transpiração máxima (T) das quatro variedades de mangueira (Litros m-2 folha/dia -1) relacionouse linearmente com a ETo (T = 0,44. ETo; r² = 0,78), sendo um excelente subsídio para o manejo de irrigação por gotejamento nesta cultura.

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Com o objetivo de avaliar o efeito de fosfatos naturais no cultivo irrigado de melão orgânico, foram conduzidos dois ensaios em Petrolina-PE, sendo um em Argissolo Amarelo (PA) e outro num Argissolo Acinzentado (PAC). Foram avaliados os seguintes tratamentos: 1- testemunha (sem P); 2- 50 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato triplo (ST); 3- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de ST; 4- 150 kg ha-1 de P2O5 na forma de ST; 5- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de termofosfato; 6- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de fosfato natural de Gafsa, e 7- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de fosfato natural Fosbahia. O melão apresentou resposta semelhante às doses de P nos dois solos, cujas produtividades máximas de 26,00 t ha-1 e 25,46 t ha-1 foram obtidas com 107,6 kg ha-1 e 118,6 kg ha-1 de P2O5 no PA e PAC, respectivamente. A eficiência do termofosfato, fosfato de Gafsa e Fosbahia em relação ao ST assumiu a sequência de 86,2%, 77,1% e 71,9% no PA e 101,5%, 72,3% e 67,3% no PAC, demonstrando que o termofosfato é a fonte de fósforo mais indicada para ser usada no cultivo orgânico do melão. São necessários 843,12 kg de termofosfato para produzir 25.000 kg ha-1 de melão, o que representa 3,4% do custo de produção.

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Com objetivo de avaliar o efeito da aplicação de calcário e fósforo sobre o desenvolvimento de duas variedades de maracujazeiro, foi desenvolvido experimento em casa de vegetação no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Utilizou-se como substrato Latossolo Amarelo distrófico, textura média. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4x2, com 32 tratamentos e 4 repetições, totalizando 128 parcelas. Os fatores estudados foram quatro doses de fósforo (0; 100; 200 e 300 mg dm-3 de P) na forma de superfosfato triplo (SFT); quatro níveis de saturação por bases (inicial = 15%, 40%, 65% e 90%) e duas variedades de maracujazeiro (Golden Star e CPATU-Casca fina). Como corretivo de acidez do solo, foram utilizados carbonato de cálcio (CaCO3) e carbonato de magnésio (MgCO3). Após 50 dias da instalação do experimento, realizaram-se as avaliações nas variáveis biológicas indicativas do desenvolvimento da planta, como: altura, diâmetro do caule e massa seca da parte aérea. A aplicação combinada de fósforo e de calcário influenciou positivamente no desenvolvimento e na massa seca de plantas de maracujazeiro. A maior produção de massa seca foi obtida com aplicação combinada de 160 mg dm-3 de P em solo com saturação por bases estimada de 47%, que esteve associada às concentrações de P e de Ca de 143 mg dm-3 e 2,9 cmol c dm-3 no solo; e a teores de 2,6 e 10,8 g kg-1 na massa seca da parte aérea, respectivamente. A variedade CPATU Casca fina foi superior, em termos de diâmetros médios de caule e massa seca da parte aérea.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o número de anteras por flor, grãos de pólen por antera e capacidade germinativa do pólen de diferentes cultivares de macieiras. O trabalho foi executado no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal da Universidade Federal de Santa Catarina, e as coletas a campo foram realizadas na Epagri/Estação Experimental de Caçador-SC, em outubro de 2005. Foram utilizadas as seguintes cultivares comerciais de macieira desenvolvidas no Brasil: Primícia, Princesa, Fred Hough, Catarina, Baronesa, Lisgala, Suprema, Condessa, Daiane, Duquesa, Imperatriz e Joaquina. As cultivares de macieira Condessa, Princesa, Eva, Duquesa, Imperatriz, Gala, Fred Hough, Daiane, Baronesa e Suprema produzem pólen em quantidade suficiente e com boa capacidade germinativa. A cv. Condessa, embora apresente alta capacidade germinativa de pólen, produz menos anteras e grãos de pólen por antera que as demais. A cv. Princesa é a que apresenta o melhor perfil como polinizadora, por conjugar número de anteras/flor, número de grãos de pólen/antera e capacidade germinativa do pólen mais satisfatórios.

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O consumo de frutos e suas polpas tem sido muito recomendado por seu valor nutricional, alto teor de fibras, vitamina C e carotenoides. Trabalhos recentes têm apontado esses alimentos como fontes de compostos fenólicos com ação antioxidante, portanto sequestradores de radicais livres, com ação protetora contra o surgimento e/ou desenvolvimento de processos degenerativos que conduzem a doenças crônicas não transmissíveis. Devido à crescente comercialização e consumo de polpas de frutas no Brasil, especialmente na cidade de Teresina-Piauí, este trabalho selecionou um grupo de polpas de frutos de elevado consumo local para avaliação do teor de fenólicos totais e da atividade antioxidante in vitro pelo método de captura de radicais livres: DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil) e ABTS (radical 2,2'azinobis(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid)). Os frutos selecionados foram: Acerola (Malpighia emarginata DC.), Bacuri (Platonia insignis Mart.), Cajá (Spondias mombin L.), Caju (Anacardium occidentale), Goiaba(Psidium guajava) e Tamarindo (Tamarindus indica L.). Os teores de fenólicos totais encontrados nas polpascongeladas destes frutos exibiram quantidades relevantes de polifenóis, destacando-se a polpa de acerola com 835,25 ± 32,44 e 449,63 ± 10,24 mg /100g nos extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente, seguido pela polpa de caju com 201,61 ± 19,15 e 165,07 ± 4,10 mg /100g. As polpas de bacuri e tamarindo foram as que apresentaram os menores teores de fenólicos totais. Com relação à atividade antioxidante in vitro, os melhores resultados foram encontrados para os extratos aquosos e hidroalcoólicos das polpas de acerola, caju e goiaba. A capacidade antioxidante destas polpas (EC50 em µg/mL) variou de 24,42 a 413,36 e de 1,74 a 259,18 para os extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente. Utilizando o radical ABTS, a atividade antioxidante para essas mesmas polpas de frutas apresentou valores TEAC que variaram de 3,69 ± 0,209 a 0,052 ± 0,013 (mM TROLOX/g de polpa). Foi observado existir uma correlação direta entre a quantidade de fenólicos totais e a atividade antioxidante nas polpas avaliadas.

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Em monitoramentos de pragas realizados na cultura da macieira foram observadas maiores infestações da mariposa oriental (Grapholita molesta) em frutos provenientes de pomares com maior incidência de lesões causadas pela sarna-da-macieira (Venturia inaequalis). Para validar esta observação, conduziu-se um experimento em laboratório com o objetivo de verificar a influência de lesões da sarna da macieira em frutos, na capacidade de infestação por G. molesta. Foram utilizados frutos (n=200) de macieira da variedade Gala com sintomas da sarna (n=100) e frutos sadios (n=100). Uma lagarta recém-eclodida foi inoculada em cada fruto e a avaliação foi realizada 10 dias após a infestação, determinando-se o número de lagartas que conseguiram penetrar nos frutos. Houve diferença significativa na capacidade de penetração das lagartas associado a presença de lesões da sarna (87%) quando comparado com frutos sadios (61%). Conclui-se que frutos de maçã da cv. Gala atacados por Venturia inaequalis são mais infestados por lagartas de primeiro ínstar de Grapholita molesta.