999 resultados para Sub Antartic Front( SAF)
Resumo:
O presente estudo, enquadrado na área de gestão de recursos humanos, tem como principal objectivo identificar os factores motivacionais que orientam a adesão à especialização, no grupo profissional dos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza exploratória, transversal, descritivo, analítico, comparativo e quantitativo. A população do estudo foi o grupo de enfermeiros portugueses, sendo a sua amostra composta por 150 enfermeiros. Este grupo foi seleccionado a partir de um processo de amostragem probabilística estratificada, sem reposição. O instrumento de recolha de dados foi o inquérito por questionário. Para o efeito usou-se o questionário da motivação para a formação (QMF) de Carré (2001), tendo sido já adaptado para a população portuguesa por Correia (2009). A formação contínua é uma condição importante no desenvolvimento do indivíduo, quer a nível pessoal, quer a nível profissional; assim como no desempenho da organização onde o indivíduo exerce a sua profissão. O presente trabalho pretende, assim, identificar os factores motivacionais na função de enfermeiro, e que conduzem à adesão da especialização, em particular ao Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem. Numa primeira parte, faz-se a definição e avaliação da função, desenhando-se um mapa de competências; identificando-se, em paralelo, os motivos/expectativas que levam estes profissionais da saúde à especialização desta mesma escala. Decorrente dos resultados obtidos, o presente trabalho conclui que as duas principais motivações dos enfermeiros para a frequência do CPLEE são a motivação extrínseca Operacional Pessoal e a motivação extrínseca Operacional Profissional. Foi ainda possível determinar que a idade, o género, o vínculo à instituição e a situação financeira também têm um papel decisivo no que concerne à motivação dos enfermeiros para a frequência do CPLEE. Este estudo permitiu ainda consolidar o questionário da motivação para a formação desenvolvido por Philippe Carré, aplicado à população portuguesa, de forma a analisar a motivação dos enfermeiros portugueses para a frequência do CPLEE. Quanto às implicações práticas, pretende-se contribuir para o desenvolvimento e melhoria das práticas de recursos humanos no sector da saúde. Balança-se aqui, consequentemente, um equilíbrio entre o diagnóstico organizacional, e a prescrição prática. Potencialmente, poderá servir de roadmap para áreas como o recrutamento e selecção, gestão de carreiras, formação e desenvolvimento, desenho de trabalho e de funções; e, adicionalmente, para uma melhor gestão académica do ensino pós-graduado, na carreira da enfermagem.
Resumo:
Nos últimos anos estudos efectuados com frutos vermelhos têm revelado a sua riqueza em compostos bioactivos,sobretudo devido a presença de compostos polifenólicos. Neste trabalho foram avaliados os sub-produtos da ginja (Prunus cerasus L.) resultantes da indústria do licor de Óbidos, através da determinação do seu conteúdo em compostos fenólicos totais e, em particular, em antocianinas. As amostras de folhagens (pedúnculos e folhas) e de bagaço (película e película+caroço) foram extraídas por maceração através de 2 métodos de extracção diferentes, utilizando o etanol e o metanol como solventes. Na generalidade observaram-se diferenças significativas entre os teores em fenóis totais e antocianinas, quer dos extractos obtidos a partir de diferentes fracções (folhagem ou bagaço), quer dos extractos obtidos a partir da mesma fracção mas utilizando diferentes solventes. Os extractos das folhagens apresentaram valores de fenóis totais mais elevados que os extractos de bagaço. O metanol foi o solvente mais eficaz na extracção dos fenóis totais e das antocianinas para todas as amostras em estudo. Para as amostras de bagaço as amostras sem caroço (amostras de película) foram as que apresentaram valores mais elevados de fenóis totais e de antocianinas. Os resultados obtidos apontam no sentido dos sub-produtos agro-industriais analisados poderem constituir uma promissora fonte de compostos polifenólicos de custo reduzido, com potencial para aplicação em formulações dermocosméticas. Estudos futuros serão efectuados para avaliar o potencial destes resíduos como ingrediente antioxidante.
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Este artículo convoca a adoptar una posición equilibrada en el análisis de las dimensiones e implicaciones que las crisis individuales de los países andinos tienen para la seguridad subregional. El autor parte de la premisa de que EE.UU. carece de una política clara frente a los problemas de la subregión y sostiene que en este país existe una sensación de pérdida de control, que hace que el tema del narcotráfico se convierta en el único con resonancia política. El autor plantea la necesidad de desarrollar un enfoque multilateral que garantice la seguridad subregional, y coloca a la crisis colombiana como la más grave y preocupante.
Resumo:
El presente trabajo da cuenta de las representaciones y expresiones que sobre los jóvenes colombianos se construyen y difunden a través de la telerevista La Sub 30, y que tienen como fundamento las intencionalidades de un discurso gubernamental que se gesta desde el Plan Nacional de Cultura y Convivencia del Ministerio de Cultura, a partir del año 2006. En el trabajo se analizan los sentidos que se configuran en el programa y que emergen como representaciones de los jóvenes: lo generacional, lo artístico y lo productivo. Se toma como objeto de estudio ocho emisiones de la telerevista La Sub 30, emitidos a comienzos del primer semestre de 2009. Se opta por una metodología cualitativa de enfoque hermenéutico orientada con aportes teóricos de Stuart Hall, Scott Lash, John Urry, Nikolas Rose y Norman Fairclough. El corpus de análisis está compuesto por fragmentos de discurso verbal de los directores programa, sus presentadores y los jóvenes invitados, los cuales dialogan y se discuten sobre los sentidos que subyacen en ellos. Los resultados se organizan en categorías que permiten evidenciar referentes que caracterizan las representaciones y expresiones de los jóvenes colombianos en la telerevista La Sub 30.
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The extent to which species are plastic in the timing of their reproductive events relative to phenology suggests how climate change might affect their demography. An ecological mismatch between the timing of hatch for avian species and the peak availability in quality and quantity of forage for rapidly growing offspring might ultimately affect recruitment to the breeding population unless individuals can adjust the timing of breeding to adapt to changing phenology. We evaluated effects of goose density, hatch timing relative to forage plant phenology, and weather indices on annual growth of pre-fledging Canada geese (Branta canadensis) from 1993-2010 at Akimiski Island, Nunavut. We found effects of both density and hatch timing relative to forage plant phenology; the earlier that eggs hatched relative to forage plant phenology, the larger the mean gosling size near fledging. Goslings were smallest in years when hatch was latest relative to forage plant phenology, and when local abundance of breeding adults was highest. We found no evidence for a trend in relative hatch timing, but it was apparent that in early springs, Canada geese tended to hatch later relative to vegetation phenology, suggesting that geese were not always able to adjust the timing of nesting as rapidly as vegetation phenology was advanced. Analyses using forage biomass information revealed a positive relationship between gosling size and per capita biomass availability, suggesting a causal mechanism for the density effect. The effects of weather parameters explained additional variation in mean annual gosling size, although total June and July rainfall had a small additive effect on gosling size. Modelling of annual first-year survival probability using mean annual gosling size as an annual covariate revealed a positive relationship, suggesting that reduced gosling growth negatively impacts recruitment.
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Estimates for the sedimentation rate of realistic ice crystals at sizes smaller than 100 µm are presented. These calculations, which exploit new results for the capacitance of ice crystals, are compared with laboratory studies and found to be in good agreement. The results highlight a weakness in contemporary ice particle fall speed parametrizations for very small crystals, which can lead to sedimentation rates being overestimated by a factor of two. The theoretical approach applied here may also be useful for calculating the sedimentation rate and mobility of non-spherical aerosol particles.
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Numerical studies of surface ocean fronts forced by inhomogeneous buoyancy loss show nonhydrostatic convective plumes coexisting with baroclinic eddies. The character of the vertical overturning depends sensitively on the treatment of the vertical momentum equation in the model. It is less well known how the frontal evolution over scales of O(10 km) is affected by these dynamics. Here, we compare highly resolved numerical experiments using nonhydrostatic and hydrostatic models and the convective-adjustment parametrization. The impact of nonhydrostatic processes on average cross-frontal transfer is weak compared to the effect of the O(1 km) scale baroclinic motions. For water-mass distribution and formation rate nonhydrostatic dynamics have similar influence to the baroclinic eddies although adequate resolution of the gradients in forcing fluxes is more important. The overall implication is that including nonhydrostatic surface frontal dynamics in ocean general circulation models will have only a minor effect on scales of O(1 km) and greater.
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This study examines the efficacy of published δ18O data from the calcite of Late Miocene surface dwelling planktonic foraminifer shells, for sea surface temperature estimates for the pre-Quaternary. The data are from 33 Late Miocene (Messinian) marine sites from a modern latitudinal gradient of 64°N to 48°S. They give estimates of SSTs in the tropics/subtropics (to 30°N and S) that are mostly cooler than present. Possible causes of this temperature discrepancy are ecological factors (e.g. calcification of shells at levels below the ocean mixed layer), taphonomic effects (e.g. diagenesis or dissolution), inaccurate estimation of Late Miocene seawater oxygen isotope composition, or a real Late Miocene cool climate. The scale of apparent cooling in the tropics suggests that the SST signal of the foraminifer calcite has been reset, at least in part, by early diagenetic calcite with higher δ18O, formed in the foraminifer shells in cool sea bottom pore waters, probably coupled with the effects of calcite formed below the mixed layer during the life of the foraminifera. This hypothesis is supported by the markedly cooler SST estimates from low latitudes—in some cases more than 9 °C cooler than present—where the gradients of temperature and the δ18O composition of seawater between sea surface and sea bottom are most marked, and where ocean surface stratification is high. At higher latitudes, particularly N and S of 30°, the temperature signal is still cooler, though maximum temperature estimates overlap with modern SSTs N and S of 40°. Comparison of SST estimates for the Late Miocene from alkenone unsaturation analysis from the eastern tropical Atlantic at Ocean Drilling Program (ODP) Site 958—which suggest a warmer sea surface by 2–4 °C, with estimates from oxygen isotopes at Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 366 and ODP Site 959, indicating cooler than present SSTs, also suggest a significant impact on the δ18O signal. Nevertheless, much of the original SST variation is clearly preserved in the primary calcite formed in the mixed layer, and records secular and temporal oceanographic changes at the sea surface, such as movement of the Antarctic Polar Front in the Southern Ocean. Cooler SSTs in the tropics and sub-tropics are also consistent with the Late Miocene latitude reduction in the coral reef belt and with interrupted reef growth on the Queensland Plateau of eastern Australia, though it is not possible to quantify absolute SSTs with the existing oxygen isotope data. Reconstruction of an accurate global SST dataset for Neogene time-slices from the existing published DSDP/ODP isotope data, for use in general circulation models, may require a detailed re-assessment of taphonomy at many sites.