999 resultados para Renda Distribuição Brasil
Resumo:
O vrus da Diarria Viral Bovina (BVDV) possui distribuição mundial e considerado um dos principais patgenos de bovinos. A infeco e as enfermidades associadas ao BVDV tm sido descritas no Brasil desde os anos 60. Diversos relatos sorolgicos, clnico-patolgicos e de isolamento do agente demonstram a ampla disseminao da infeco no rebanho bovino brasileiro. Alm de sorologia positiva em nveis variveis em bovinos de corte e leite, anticorpos contra o BVDV tm sido ocasionalmente detectados em sunos, javalis, caprinos, cervos e bubalinos. O BVDV tem sido freqentemente detectado em fetos abortados, na capa flogstica de animais persistentemente infectados (PI) oriundos de rebanhos com problemas reprodutivos, em amostras clnicas e/ou material de necropsia de animais com as mais diversas manifestaes clnicas, em smen de touros de centrais de inseminao artificial, em fetos saudveis coletados em matadouros e em soro bovino comercial e/ou cultivos celulares. Aproximadamente 50 isolados do vrus j foram caracterizados gentica e/ou antigenicamente, enquanto um nmero semelhante de amostras aguarda caracterizao. A maioria dos isolados caracterizados pertence ao gentipo BVDV-1, biotipo no-citoptico (NCP), embora vrios isolados de BVDV-2 (e alguns BVDV citopticos CP) j tenham sido identificados. Os isolados brasileiros apresentam grande variabilidade antignica, alm de diferenas antignicas marcantes quando comparados a cepas vacinais norte-americanas. Algumas vacinas polivalentes (BHV-1, PI-3, BRSV), contendo o BVDV inativado, tm sido utilizadas no rebanho brasileiro. No entanto, o uso de vacinao ainda incipiente na maioria das regies; apenas 2,5 milhes de doses foram comercializadas em 2003. A baixa reatividade sorolgica cruzada entre os isolados brasileiros e as cepas vacinais tem estimulado laboratrios nacionais a desenvolver vacinas com isolados autctones de BVDV-1 e 2. O conhecimento sobre a infeco pelo BVDV no Brasil tem aumentado consideravelmente nos ltimos anos, medida em que cresce o nmero de laboratrios envolvidos em diagnstico e pesquisa sobre esse vrus. Diagnstico sorolgico, virolgico ou molecular; estudos sobre epidemiologia sorolgica e molecular, patogenia e produo de reagentes para diagnsitco tm contribudo para o aumento no conhecimento sobre a infeco pelo BVDV no pas.
Resumo:
A cisticercose bovina um problema de sade pblica e animal amplamente difundido no Brasil, que repercute negativamente na produo de carne em diversos estados do pas. Trata-se de uma das afeces mais ocorrentes nos abates sob inspeo sanitria tornando-se motivo de preocupao para frigorficos e produtores, devido os prejuzos que acarreta. Pouco se conhece sobre a distribuição e a evoluo do nmero de casos de cisticercose bovina no estado do Paran. Diante do exposto este trabalho teve o objetivo realizar um levantamento retrospectivo sobre a ocorrncia da cisticercose bovina, diagnosticada atravs do exame post-mortem pelo Servio de Inspeo Federal do Estado do Paran entre os anos de 2004 a 2008, alm de determinar a distribuição dos casos no Estado, identificar as regies com maiores chances de apresentarem casos da doena e analisar a perda econmica do Estado por conta das condenaes por esta parasitose. Foi constatada prevalncia de 2,23% cisticercose bovina no estado do Paran. Durante o perodo analisado ocorreu uma reduo estatisticamente significante (p<0,05) da prevalncia de cisticercose bovina no estado. Nos anos de 2004-2008 foram condenadas 29.708.550 kg de carne bovina por cisticercose, acarretando prejuzos de ordem econmica. O estado do Paran est conseguindo atravs da implantao do programa de controle do complexo tenase-cisticercose, uma evoluo positiva j que conseguiu durante o perodo analisado diminuir a prevalncia desta parasitose nos bovinos e consequentemente diminuir as perdas econmicas.
Resumo:
O tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) uma ave encontrada nas florestas tropicais americanas e pertence Ordem Piciforme, Famlia Ramphastidae. Neste trabalho objetivou-se descrever a origem, a ramificao e a distribuição da artria celaca do tucano-de-bico-verde. Foram utilizados trs espcimes provenientes do Criatrio Cientfico e Cultural de Poos de Caldas, MG (IBAMA, 2.31.94-00006), doados aps bito por causas naturais. As aves tiveram a artria isquitica direita canulada para injeo de soluo de ltex corado, e aps fixao em soluo de formol a 10% foram dissecadas. A artria celaca originou-se a partir da poro descendente da aorta, emitindo como primeiro ramo colateral a artria pr-ventricular dorsal. Esta emitiu ramos esofgicos e continuou-se como artria gstrica dorsal, de aspecto tortuoso, terminando em anastomose com a artria gstrica direita. Aps curto trajeto, a artria celaca formou dois ramos colaterais, o esquerdo e o direito. O ramo esquerdo logo se ramificou formando a artria pr-ventricular ventral com seus ramos esofgicos, artria gstrica esquerda, que originou a artria heptica esquerda, e finalmente a artria gastroduodenal, que emitiu as artrias gstricas ventrais e duodenais. O ramo direito da artria celaca emitiu as artrias lienais e heptica direita, continuando-se como artria pancretico-duodenal. Esta formou a artria pilrica dorsal, duas artrias gstricas direitas, vrios ramos duodenais, pancreticos e a artria duodeno-jejunal. Assim, a artria celaca nos trs espcimes de tucano-de-bico-verde, exibiu um arranjo que se assemelha tanto ao descrito em aves domsticas quanto ao de aves silvestres.
Resumo:
A raiva transmitida por morcegos hematfagos da espcie Desmodus rotundus representa uma preocupao de sade pblica e causa de importantes prejuzos para a pecuria brasileira. A evidncia atual sugere que a ocorrncia de raiva est relacionada s caractersticas da paisagem, topografia, hidrografia, sistemas de produo animal e usos da terra. Contudo, existem poucos estudos que analisem as possveis conexes entre fatores geogrficos e a diversidade molecular do vrus da raiva, permitindo a compreenso da dinmica espacial e temporal dos focos de raiva. Um desses trabalhos estabeleceu que a ltima epizootia de raiva dos herbvoros registrada no leste do estado de So Paulo (na fronteira com Minas Gerais), aconteceu em duas ondas epidmicas, sendo a primeira em 1998 e, em 1999, a segunda. Considerando esta evidncia, o intuito do presente estudo foi analisar casos de raiva em herbvoros na regio sudeste de Minas Gerais (2000-2009) e sua possvel relao com a epidemia previamente mencionada, incluindo as caractersticas geogrficas da regio. Foram obtidas sequencias parciais dos genes da glicoprotena (539 nt) e da nucleoprotena (414 nt) a partir de 31 isolados de vrus da raiva procedentes de herbvoros. Foi proposta uma rvore filogentica para cada regio genmica usando o mtodo de Neighbor joining, fixando o modelo evolutivo Kimura 2 - parmetros com um nvel de bootstrap de 1000 replicaes. As sublinhagens genticas foram localizadas sobre mapas, considerando as reas de risco para raiva dos herbvoros em So Paulo, assim como as caractersticas topogrficas e bacias hidrogrficas com o intuito de visualizar qualquer padro aparente de distribuição segundo essas caractersticas. As duas rvores filogenticas mostraram topologias concordantes, sugerindo uma possvel origem comum para os surtos que aconteceram ao longo da fronteira SP/MG, ao redor das pores menos elevadas da Serra da Mantiqueira e acompanhando as bacias hidrogrficas dos rios Piracicaba/Jaguar, Paranaba do Sul, Grande, Pardo e Mogi-Guau. Foi possvel observar circulao de varias linhagens virais simultaneamente em alguns municpios, possivelmente por causa de sobreposio de surtos. As sequencias de protena inferidas a partir dos dois genes mostraram mutaes sinnimas, excetuando aquelas encontradas entre os resduos 20 a 200, correspondentes ao domnio externo da glicoprotena. Esta informao salienta a importncia da cooperao entre as autoridades sanitrias de ambos os estados para reforar o programa de controle da doena nas reas limtrofes.
Resumo:
O monitoramento da ocorrncia de plantas de capim-arroz resistentes ao herbicida quinclorac foi realizado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, visando determinar a origem da resistncia e sua disseminao, bem como detectar prticas de manejo ou condies edafoclimticas provavelmente envolvidas na seleo e distribuição geogrfica do bitipo resistente. As sementes foram coletadas, purificadas e homogeneizadas, sendo os estudos realizados em laboratrio e casa de vegetao. Em laboratrio, foi conduzido teste de germinao padro, embebendo as sementes dos bitipos nas doses de 0x, 1x, 2x, 6x, 16x e 32x a concentrao recomendada de quinclorac (375 g ha-1), sendo avaliadas a curva de germinao e a porcentagem de controle aos 14 dias aps semeadura (DAS); em casa de vegetao, foram utilizadas as mesmas doses, aspergidas sobre as plantas aos 20 dias aps a emergncia (DAE), com as plantas no estdio de quatro folhas a um perfilho. Foram avaliadas a porcentagem de controle e a massa seca aos 35 DAE; bitipos com coeficiente de resistncia (RI) superior a quatro foram considerados resistentes. Neste estudo foram encontradas sementes de capim-arroz resistentes ao herbicida quinclorac. Elaborou-se mapa de distribuição dos bitipos resistentes nas reas amostradas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O herbicida profoxydim alternativa de controle dos bitipos de capim-arroz resistentes a quinclorac.
Resumo:
Os inventrios florsticos de dois municpios no estado do Rio de Janeiro evidenciaram a presena de sete novas espcies de brifitas para o Brasil: Bryum renauldii Ren. & Card., Harpalejeunea uncinata Steph., Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Va, Lejeunea minutiloba Evans, Macrocoma frigidum (C. Mll.) Vitt, Pireella cymbifolia (Sull.) Card. e Tortula rhizophylla (Sak.) Iwats. & Saito e uma nova espcie para o estado do Rio de Janeiro, Lejeunea caespitosa Lindenb. ex G. L. & Nees, modificando mais uma vez os padres de distribuição geogrfica mundial das espcies de brifitas.
Resumo:
Stryphnodendron adstringens, conhecida como barbatimo, uma espcie de distribuição geogrfica ampla no bioma cerrado, ocorrendo desde o Par, pelo planalto central, at Minas Gerais e So Paulo. Sua casca e frutos contm tanino e apresentam propriedades medicinais. uma espcie de baixa exigncia nutricional e no acumuladora de alumnio. hermafrodita e polinizada por pequenos insetos, especialmente abelhas. Est entre as principais espcies lenhosas encontradas na rea de estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar os eventos fenolgicos desta espcie, numa rea de cerrado sensu stricto na Fazenda gua Limpa (1556'S e 4746'W), durante cinco anos (1987-1991). Dez rvores foram selecionadas e observadas de 18/01/1987 at 07/11/1991 a intervalos quinzenais. A estacionalidade pluvial do clima foi bem definida durante o perodo de observao. Os padres fenolgicos foram analisados graficamente, pelo teste de Kruskall-Wallis a 5% e pelo coeficiente de correlao de Spearman. Todos os indivduos floriram anualmente exceto dois que no floriram em 1990, provavelmente como conseqncia da queimada em 1989. A florao ocorreu entre julho e novembro, sendo que os picos variaram entre os anos. Todos os indivduos frutificaram at 1989 quando os frutos foram abortados pela queimada. Nenhuma frutificao foi observada no ano seguinte e em 1991 a produo de frutos atingiu apenas a metade daquela observada nos dois primeiros anos. A espcie apresenta modelo fenolgico anual com florao, frutificao, disperso de sementes e picos de senescncia e de emisso de folhas novas, todos na estao seca. Seus frutos requerem um longo perodo de maturao, cerca de 12 meses, alcanando a maturidade na poca seca do ano seguinte. Queimadas ocasionais afetaram, de maneira acentuada, as atividades reprodutivas, especialmente a frutificao.
Resumo:
As estruturas de tamanho e espacial de uma populao de Calophyllum brasiliense (Clusiaceae) foram estudadas em uma rea de 3600 m2 de floresta higrfila localizada em Brotas, SP. No primeiro censo, foram marcados 1658 indivduos e, aps um ano, este nmero havia aumentado para 1706. A estrutura de tamanho no mudou durante o perodo de estudo, com predomnio de plntulas (indivduos 0,2 m) e jovens (> 0,2 - 2 m) e menor nmero de subadultos (> 2 - 10 m) e adultos (> 10 m). A mortalidade em plntulas (29,7%) e jovens (5,3%) foi bem maior que em subadultos (0,7%) e adultos (0%), e teve como causa principal o soterramento na poca chuvosa. O maior nmero de plantas novas concentrou-se nos locais mais baixos da rea, onde sementes trazidas pela gua eram acumuladas. A taxa de recrutamento de plntulas foi alta (48,1%), e a de jovens (7,3%), subadultos (1,9%) e adultos (0%), bem menores. Plantas de todas as classes de tamanho apresentaram distribuição espacial agregada, devido topografia do terreno, que favorece o encharcamento do solo e o acmulo de sementes, e presena de sementes sob os adultos reprodutivos. Disperso de frutos por morcegos ou pela gua, capacidade de sobrevivncia em condies hipxicas, estrutura de tamanho com predomnio de plntulas e jovens e crescimento da populao, so os principais fatores que determinam C. brasiliense como a espcie de maior importncia na floresta estudada e tambm em outras florestas semelhantes do sudeste do Brasil.
Resumo:
O gnero Eragrostis est representado por 53 txons no Brasil, 38 dos quais nativos e que podem ser reunidos nos seguintes padres de distribuição geogrfica: tropical, tropical/subtropical (txons mais abundantes na rea tropical mas que se estendem at a regio sul), tropical e subtropical (to abundantes na regio tropical quanto na subtropical), subtropical, e subtropical/tropical (o oposto do segundo padro). Uma anlise destes padres apresentada juntamente com mapas representativos dos mesmos.
Resumo:
O presente trabalho trata do levantamento florstico da famlia Selaginellaceae Willk. no Estado de So Paulo. De acordo com os dados obtidos, foi possvel o reconhecimento de 14 espcies nativas, distribudas em trs subgneros: Heterostachys Baker, Stachygynandrum (P. Beauv.) Baker e Tetragonostachys Jermy. Os subgneros Heterostachys e Tetragonostachys esto representados no Estado por uma nica espcie cada, Selaginella muscosa Spring e Selaginella sellowii Hieron., respectivamente. O subgnero Stachygynandrum est representado por 12 espcies: Selaginella contigua Baker, S. convoluta (Arn.) Spring, S. decomposita Spring, S. flexuosa Spring, S. macrostachya (Spring) Spring, S. marginata (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Spring, S. mendoncae Hieron., S. microphylla (Kunth) Spring, S. suavis (Spring) Spring, S. sulcata (Desv. ex Poir.) Spring, S. tenuissima Fe e S. valida Alston. Selaginella mendoncae e Selaginella sellowii esto sendo citadas pela primeira vez para o Estado de So Paulo. Alm dessas 14 espcies nativas, tambm foram encontradas quatro espcies introduzidas - Selaginella kraussiana (Kunze) A. Braun, S. pallescens (C. Presl) Spring, S. plana (Desv. ex Poir.) Hieron. e S. vogelii Spring. So apresentadas chaves de identificao e descries para os subgneros e espcies, bem como ilustraes, distribuição geogrfica e comentrios das espcies estudadas.
Resumo:
Nesse levantamento, foram encontrados 65 txons infragenricos nos campos rupestres da Bahia, sendo 41 pertencentes diviso Bryophyta, distribudos em 19 gneros e 11 famlias, e 24 diviso Hepatophyta distribudos em 15 gneros e nove famlias. Desses, 23 (nove musgos e 14 hepticas) so novas citaes para o estado. A maioria desses txons parece ter distribuição restrita regio da Chapada Diamantina, no tendo sido encontrados em outras regies do estado.
Resumo:
A existncia de zonas monoespecficas caracterstica no manguezal do rio Mucuri, BA, onde Laguncularia racemosa L. e Rhizophora mangle L. ocupam locais sob maior influncia da mar e Avicennia germinans L. est restrita a locais de salinidade mais baixa. A vegetao neste manguezal classificada em bosques ribeirinhos (margem do rio) e bosques de bacia (interior). Parmetros fsicos e qumicos do sedimento e suas relaes com a concentrao dos nutrientes foliares foram associados distribuição das espcies estudadas. Os resultados mostraram que A. germinans dominou stios com menores valores de pH, de salinidade, de carga de troca catinica e de silte e alto teor de argila, quando comparada s outras duas espcies estudadas. O substrato de R. mangle caracterizou-se pelos maiores teores de matria orgnica e pela sua constituio arenosa fina. Quanto s fraes granulomtricas do solo, no bosque ribeirinho predominam a constituio arenosa e, no de bacia, a argilosa. Sedimentos sob A. germinans e R. mangle revelaram menores e maiores teores de macronutrientes, respectivamente, especialmente as bases trocveis (K, Ca e Mg). Espcies restritas a stios mais ricos em macronutrientes apresentaram menor concentrao foliar desta classe de elementos qumicos. Nesse aspecto, A. germinans acumulou maiores teores de macronutrientes enquanto L. racemosa e, especialmente, R. mangle foram mais ricas em micronutrientes. Apesar de se desenvolver em substratos mais ricos em Mn, L. racemosa acumulou o menor teor foliar desse elemento. Os valores baixos do fator de concentrao de Fe e de Zn em R. mangle e de Mn em L. racemosa sugerem que essas espcies sejam melhor adaptadas a stios com maiores concentraes desses micronutrientes.
Resumo:
Duas espcies de Cheilosporum foram encontradas no levantamento das espcies do gnero Cheilosporum no litoral do Brasil: C. cultratum (Harvey) Areschoug e C. sagittatum (Lamouroux) Areschoug. A primeira havia sido referida para o Brasil em 1870 por Martens e foi redescoberta para o Atlntico americano. Esta espcie tem distribuição restrita a rea de ressurgncia do litoral de Cabo Frio no Rio de Janeiro, Bzios e Arraial do Cabo, enquanto C. sagittatum apresenta uma distribuição ampla no litoral das regies sudeste e sul do Brasil. Conceptculos femininos/carposporangiais e estgios iniciais de ps-fertilizao so descritos pela primeira vez para C. sagittatum. Clulas epiteliais arredondadas e tricocitos tipo-Corallina em microscopia eletrnica de varredura nos espcimes estudados mostraram-se caractersticas adicionais potencialmente teis na separao do gnero Cheilosporum dos demais gneros da tribo Janieae. So apresentados descries, ilustraes, distribuição geogrfica e comentrios dos txons estudados. A posio taxonmica das espcies de Cheilosporum previamente referidas para o Brasil esclarecida neste trabalho.
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a topografia da rea estudada e avaliar sua relao com a distribuição das 20 principais espcies arbreas amostradas em um gradiente florestal (galeria, mesfila semidecdua de encosta e cerrado), na Estao Ecolgica do Panga, municpio de Uberlndia, Minas Gerais, Brasil. Utilizando-se mangueira de nvel, foram medidos os desnveis entre pontos de 211 parcelas distribudas em oito transectos. O gradiente florestal situa-se sobre uma vertente predominantemente convexa, voltada para Nordeste, com inclinao de cerca de 4% no topo at mais de 40% sobre rochas na base da formao. A sobreposio de mapas (distribuição das espcies e topogrfico) mostrou que algumas das espcies so influenciadas positiva ou negativamente s variaes de umidade do solo ocasionadas pela topografia ocorrentes na mata de galeria, enquanto que outras mostram relao com outros fatores edficos e/ou condies de luminosidade de bordas e clareiras.
Resumo:
Apresenta-se um tratamento sistemtico das espcies brasileiras de Paspalum L., grupo Linearia e discute-se a naturalidade do mesmo. O tratamento engloba sete espcies, P. approximatum, P. crispulum, P. dedeccae, P. ellipticum, P. filifolium, P. lineare e P. pallens, incluindo chave analtica para os txons do grupo e espcies afins, descries detalhadas, sinonmia, ilustraes, dados sobre ecologia, nmeros cromossmicos e distribuição geogrfica, alm de discusses sobre a delimitao do grupo. Paspalum ellipticum e P. pallens no so considerados como membros tpicos do grupo Linearia.