1000 resultados para Regionalismos argentinos


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fondo Margaritainés Restrepo

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta obra trata da sucessão cultural registada na Estremadura portuguesa desde a emergência das sociedades complexas do Calcolítico até à chegada dos Romanos, correspondendo a um lapso de tempo entre os finais do IV milénio e os finais do século II a.C. Embora corresponda apenas a intervalo temporal de aproximadamente três mil anos, é o que, no registo material da nossa Pré-História e Proto-História, se afigura mais rico e diversificado de informação, com o desenvolvimento e fixação de regionalismos culturais, que na Estremadura cunharam identidades próprias, as quais persistiram nalguns casos até época recente, no quotidiano dos seus habitantes. A percepção geral desta evolução, bem como as suas determinantes, é o primeiro, e talvez mais importante objectivo desta obra, a par de outros a seguir enunciados: – a génese dos povoados fortificados calcolíticos, em resultado da crescente intensificação económica e da especialização das produções – a Revolução dos Produtos Secundários (RPS), que decorreu ao longo de boa parte do III milénio a.C. – a par do crescimento demográfico, que determinou, por seu turno, a competição inter-grupos, com a consequente necessidade de fortificação; – a monumentalização / fortificação de alguns dos sítios habitados como expressão da coesão social da respectiva comunidade, acompanhada da emergência de diferenciações inter e intra-comunitárias, indício de diferenciação social, em crescente afirmação, decorrente do processo de desenvolvimento económico complexo, característico do Calcolítico; – as arquitecturas defensivas do III milénio a.C., como expressão pública indissociável da monumentalização acima referida: exemplos mais importantes no território estremenho, distribuição geográfica, características principais, semelhanças e diferenças; neste âmbito, importa conhecer as diversas teorias explicativas para o seu surgimento, desde o modelo difusionista e orientalista vigente em Portugal (dos anos 40 aos anos 70), passando pelo modelo indigenista (anos 80), até às formas difusionistas mitigadas, de expressão regional, dos finais da década de 80 em diante, e principais argumentos invocados; – a desarticulação do modelo de sociedade calcolítica, caracterizada pela concentração da população em sítios fortificados ou pelo menos implantados predominantemente em locais altos e defensáveis; – os moldes em que se processou a acentuação das influências mediterrâneas no decurso do Calcolítico (em especial na metade meridional do território): a generalização do comércio transregional calcolítico e a intensificação e especialização das produções, no quadro da Revolução dos Produtos Secundários (RPS), exemplificada pela exploração de jazidas cupríferas, como veículo de difusão de novas técnicas (metalurgia), matérias-primas exógenas (marfim) e artefactos ideotécnicos de características até então desconhecidas (generalização do culto da divindade feminina e correspondentes expressões simbólicas, algumas de âmbito estritamente regional), acompanhada da difusão, de Sul para Norte, de novas arquitecturas funerárias (tholoi); – sobre o Campaniforme, fenómeno cultural com identidade própria da fase média e tardia do Calcolítico estremenho, serão discutidas as características e cronologia da sua emergência, na Estremadura (um dos pólos mais importantes, a nível europeu) no quadro da sociedade calcolítica pré-existente: tipo de povoamento e de necrópoles, bem como as relações estabelecidas com as comunidades de tradição cultural mais antiga; o faseamento interno do “fenómeno”, com base nas diferenças identificadas no registo material (em particular a tipologia das cerâmicas); e principais tipos artefactuais que o integram. O campaniforme deverá ser entendido como uma expressão material específica, associada a um novo tipo de povoamento, que resultou do decréscimo do interesse oferecido pelos sítios fortificados edificados no início do Calcolítico. Neste sentido, corresponde a período de transição para a Idade do Bronze: existem argumentos, com base no registo arqueológico (jóias de ouro, artefactos de prestígio) que ilustram o incremento do processo de diferenciação social, então verificado, ao contrário do que uma abordagem mais superficial, com base simplesmente no reordenamento demográfico, faria supor; – o registo arqueológico do Bronze Pleno configura a acentuação dos regionalismos, apesar de similitudes do sistema de povoamento face ao período imediatamente anterior, o que indicia realidades socioeconómicas comparáveis. Importa, assim, conhecer as principais características dos escassos povoados identificados, bem como a organização social a ele subjacente, a partir dos testemunhos arqueológicos conhecidos, incluindo os de carácter funerário; – segue-se o Bronze Final, período dominado pela plena afirmação do comércio transregional atlântico-mediterrâneo, favorecido pela própria realidade geográfica do território português. Devem valorizar-se os testemunhos materiais desse período e as respectivas balizas cronológicas: Assim, deverão os leitores ficar familiarizados com as produções de carácter atlântico, como as armas, objectos utilitários e respectivas tipologias e com as de cunho mediterrâneo (com destaque para objectos de indumentária e de carácter cultual, embora estes últimos quase se desconheçam na área estremenha), cujo comércio e difusão foi suportado pela existência de solidariedades económicas transregionais, baseadas em prováveis pactos formalmente estabelecidos entre comunidades vizinhas. Os respectivos territórios, de norte a sul do País, apresentar-se-iam cada vez melhor delimitados; o mesmo deverá ter-se verificado na Estremadura. A caracterização da respectiva economia será, por isso, objecto da análise e discussão; embora de base agro-pastoril (com importância evidente na Estremadura dadas as características dos solos e a quase inexistência de minérios de cobre ou de estanho), a produção de peças metálicas de bronze assumiu importância crescente, como se conclui pelas ocorrências conhecidas. O reforço e a consolidação das elites então verificada, eram necessários para a boa gestão de grandes povoados muralhados que despontam no Bronze Final; na Estremadura, embora os testemunhos de tais centros demográficos não sejam particularmente evidentes, no fim da Idade do Bronze desponta um vigoroso povoamento de altura; seria a partir desses locais que as elites da época, de cunho guerreiro, administrariam territórios bem delimitados. Também a existência de outros testemunhos arqueológicos são concorrentes para a percepção da realidade social: as jóias auríferas, tornadas então relativamente frequentes, deixam transparecer influências ora atlânticas ora mediterrâneas, por vezes reunidas numa única peça (técnicas e tipologias decorativas), expressivas das correntes culturais que, então, se faziam sentir na Estremadura; também as armas, são testemunho da afirmação das elites guerreiras, encontrando-se representadas por exemplares cujas principais características devem ser conhecidas. As diversas práticas funerárias, apesar de escassamente representadas, revelam influências continentais (cremação e campos de urnas, já fora da área estremenha, mas dela próxima: caso dos campos de urnas de Tanchoal e de Meijão, Alpiarça) e mediterrâneas (inumações na tholos da Roça do Casal do Meio, Sesimbra), que traduzem um mosaico cultural complexo, reforçando a ideia de se tratar de região receptora de influxos culturais de diversas áreas geográficas em simultâneo: é, no essencial, a comprensão global desta realidade, a um tempo económica, social e cultural, coroando um longo processo de diferenciação social, por um lado e, por outro, de intensificação económica e interacção cultural, que lhe está subjacente, que deverá ter-se presente. Por último, segue-se o estudo e caracterização das principais estações e materiais da Idade do Ferro, de início (I Idade do Ferro) profundamente marcadas pela presença, directa ou indirecta, de colonizadores fenícios; depois, pelos comerciantes de origem púnica (II Idade do Ferro) e, enfim, pelos exércitos itálicos. Trata-se, em suma, de processo de características próprias, sempre determinado pelas influências mediterrâneas, largamente dominantes face às originárias do interior peninsular, as quais cunharam uma realidade cultural com características próprias, que persistiu no decurso da dominação romana.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Desde 2007, el fenómeno más destacado de intemet ha sido el rápido crecimiento de las redes sociales. Una de cada cuatro personas en el mundo las usa actualmente según Team Family Guy (Infographic Journal, dic. 2013). El tiempo mensual promedio dedicado a ellas por visitante alcanzó 23,7 horas en 2013 a nivel global y a 24 horas en América Latina, donde los brasileños son los que les dedican más tiempo (32,9hrs), seguidos de los argentinos (22hrs) y los peruanos ( 19,9hrs) (Datos de FayerWayer, oc. 2013). Facebook ha pasado el billón americano -un millón de millones de páginas vistas en un mes en agosto 2011 y domina en Europa y América. Facebook terminó 2013 con más de 1.150 millones de usuarios mensuales, Google+ con más de 300 millones, Linkedln con 259 millones y Twitter con 240 millones (ABC, oct.2013). Cada día, el 62,8% de los internautas españoles navega por las redes sociales, según el Primer Estudio de Medios de Comunicación Online presentado por IAB Spain (PRnoticias, 19/02/2014).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen: El presente artículo explora las principales características del extenso año electoral que vivió Argentina a lo largo de 2015 para demostrar que la excepcionalidad del proceso no estuvo tanto en la magnitud del cambio en el orden subnacional, sino en la significancia para la política nacional de unos pocos hechos en ciertas provincias. Se analizan las elecciones de orden subnacional, buscando realizar una lectura dinámica que incorpore el plano de la carrera por la Presidencia de la Nación, sin el cual el análisis electoral subnacional resultaría insuficiente. A tal fin, en primer lugar se presentan las características del complejo federalismo electoral, y la dinámica de desdoblamiento del calendario electoral, los cuales constituyen importantes retos para la coordinación de las élites y del electorado. Seguidamente, se realiza una sintética descripción del desarrollo de los sistemas políticos provinciales argentinos utilizando una serie de indicadores de sistemas de partidos. Finalmente, se hace una lectura del año electoral en su dimensión fundamentalmente subnacional a partir de cuatro hitos centrales, y se concluye subrayando la centralidad en la definición de la política nacional de las provincias que constituyen la zona núcleo de producción agropecuaria del país

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A partir de investigaciones recientes surge la Orientación a la Contra-Dominancia (Counter-Dominance Orientation, CDO), como la contracara de la Orientación a la Dominancia Social (SDO), que evalúa las respuestas psicológicas ante la opresión de los sistemas jerárquicos. El objetivo de este trabajo es explorar los perfiles de SDO y CDO en función de variables políticas tales como: la percepción de la política nacional e internacional, la participación política, la eficacia política y la percepción de anomia, entre otras. Para ello se desarrolló un cuestionario auto-administrado que contenía 5 escalas y datos sociodemográficos de los participantes y se lo aplicó a argentinos residentes de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Los resultados indican que las personas que se agrupan en el perfil SDO se caracterizan principalmente por un descontento con el funcionamiento político nacional, perciben presencia de anomia y se auto-posicionan ideológicamente más cerca de la derecha. Por otro lado, las personas con un perfil CDO centran mayormente su descontento en políticas internacionales o diferencias de poder más generales y se auto-posicionan ideológicamente más cerca de la izquierda

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este artículo pretende ofrecer herramientas analíticas acerca de diversos aspectos que sean de utilidad a los pianistas profesionales o en formación, para el estudio y ejecución de la Sonata para Piano No.1, Op.22 del compositor argentino Alberto Ginastera -- Se incluye un corto contexto histórico de la obra, con especial enfoque en el período creativo del que hace parte la Sonata, con el fin de familiarizar al pianista con la producción del compositor -- Cuenta el artículo además con un análisis de la estructura de la obra y de cada uno de sus movimientos y con consejos prácticos enfocados al aspecto técnico ejecutivo-interpretativo, cuyo fin es facilitar, tanto el estudio como la ejecución misma de la obra -- Se incluye también un breve análisis de tres grabaciones de la Sonata con comentarios generales relacionados con los asuntos puntuales atendidos en el artículo

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El simbolismo que cumple la naturaleza dentro de la lírica popular española es muy estudiado por críticos como Margit Frenk, quien analiza el significado lexicalizado del viento, las flores, el prado, los animales en los poemas populares. Estos no solo se presentan en los poemas líricos del siglo XV al XVII, recopilados por M. Frenk en su libro Nuevo corpus de la antigua lírica popular hispánica siglos XV al XVII, sino que además se trasladan en el tiempo y el espacio llegando a la Argentina y perduran todavía en los siglos XX y XXI. Siendo estos recopilados en distintas ediciones, trabajaremos con el Romancero tradicional argentino de Gloria Chicote como representante de los poemas populares más conocidos encontrados en Argentina que incluye poemas tales como La dama y el pastor, Don Gato, Las señas del esposo, entre otros. En este marco se propone interpretar el significado del agua (ríos, mares, lluvias, fuentes) y la tierra (prados, valles, montañas) empleados como símbolos en un conjunto de poemas populares- tradicionales que aparecen y se resignifican, en algunos casos, desde la antigua lírica popular española hasta las coplas y romances argentinos modernos

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A setecientos cincuenta años del nacimiento de Dante Alighieri (1265-1321), el trabajo se propone cotejar la representación dantesca del Infierno con textos poéticos de Jorge Luis Borges y de Amelia Biagioni. El infierno dantesco presenta múltiples correlaciones con el mundo ultraterreno virgiliano, aunque construido en clave medieval. A su vez, las palabras introductorias de Borges anticipan la vigencia del clásico florentino en la literatura argentina. El texto medieval actúa como disparador de múltiples variaciones interpretativas en ambos poetas del siglo XX quienes construyen otros ?infiernos?, más acordes a corrientes filosóficas contemporáneas. Se realizará un análisis del poema borgiano ?Del Infierno y del cielo? (1942), teniendo en cuenta el paulatino interés que en esos años expresa el escritor por la Commedia del escritor medieval. Amelia Biagioni en su poemario ?El Humo? (1967), retoma los versos dantescos y construye asimismo otro infierno, un infierno personal, cerrado e íntimo que desintegra al sujeto, aniquilándolo. El cotejo de ambos escritores argentinos con Dante, pone en tensión dialógica perspectivas muy diferentes como receptores y poetas de diversas épocas históricas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Para un mejor desempeño en la lengua extranjera, es de fundamental importancia que los estudiantes conozcan las posibilidades comunicativas que ofrecen ciertos recursos léxicos, entre otros, la repetición y la sinonimia, especialmente en lo que atañe a su función cohesiva. Según Halliday y Hassan (1976), existen diferentes tipos de cohesión: aquella que se vale de recursos gramaticales y aquella que opera dentro de la zona léxica. La cohesión léxica se logra mediante la selección del vocabulario dentro de campos semánticos particulares, que pueden caracterizarse como espacios textuales en los que la aparición de determinadas palabras es esperada en relación con el tratamiento que se lleve a cabo de una determinada situación (Ghio & Fernández, 2008). En la clasificación de Halliday y Hassan (1976), se describen los siguientes tipos de cohesión léxica: la reiteración y la colocación. En este trabajo focalizamos en la reiteración de ítems léxicos en la conversación coloquial y en los usos pragmáticos que los hablantes nativos del español rioplatense hacen de estos recursos cohesivos. Para esta investigación, se utilizaron 20 conversaciones elegidas al azar extraídas del corpus ECAr, (Español Coloquial de Argentina), formado por sesenta conversaciones coloquiales en las que participan estudiantes universitarios argentinos de ambos sexos de entre 18 y 28 años de edad, perteneciente a proyectos de investigación de la UNLP. Se llevó a cabo un análisis cualitativo de las conversaciones seleccionadas que permitió detectar algunos usos frecuentes de la reiteración, como mostrar acuerdo, enfatizar y ampliar la información, entre otros

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La enseñanza y aprendizaje de la gramática de la lengua española como lengua segunda y extranjera es un proceso altamente complejo, cuyas aristas debería incluir la variación para que tanto estudiosos del tema, escritores de material bibliográfico, docentes como alumnos contáramos con una herramienta facilitadora y, pensamos, eficaz, para su abordaje y para un empleo funcional en búsqueda del acto comunicativo exitoso (Searle, 1986). Por esta razón compartimos una línea de investigación que se desprende de la tesis en etapa de desarrollo de la maestría de UBA en Análisis del Discurso titulada ?El futuro de los políticos. Un estudio de la variación morfosintáctica en el empleo de los tiempos de futuro en el discurso político? dirigida por la Doctora Angelita Martínez. Se trata de un estudio de variación etnopragmático(García, E. 1995; Martínez, A. 1995) que sigue los principios de la Escuela de Columbia (Contini Morava, 1995; Diver, 1995; Reid, 2004) sobre las formas morfosintácticas de futuro en el español rioplatense de los políticos de la actualidad. Con un corpus de 161 emisiones de futuro sintáctico (FS) y futuro perifrástico(FP) nos proponemos probar si el factor de la edad del orador político ejerce influencia en la selección o no. Según los significados básicos de las formas, los gramáticos de todos los tiempos han coincidido en que cuando los hablantes quieren expresar certeza optan por el FP mientras que el FS expresa mayor lejanía, y por ende, menor certeza. Sin embargo, en el discurso de los políticos argentinos con frecuencia se observa el empleo del FS, y no pensamos que éstos quieran comunicar incerteza de sus dichos ni promesa, sino, postulamos, que hacen uso de esta forma para expresar la acción futura como algo que inevitablemente ocurrirá, más allá de posibilidad de manipulación o incidencia, casi como una profecía, y que dejan el FP para expresar la posibilidad de manipulación sobre esos hechos futuros (Martínez & Mailhes, 2012; Mailhes, 2011, 2012a,b,c, 2014)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El simbolismo que cumple la naturaleza dentro de la lírica popular española es muy estudiado por críticos como Margit Frenk, quien analiza el significado lexicalizado del viento, las flores, el prado, los animales en los poemas populares. Estos no solo se presentan en los poemas líricos del siglo XV al XVII, recopilados por M. Frenk en su libro Nuevo corpus de la antigua lírica popular hispánica siglos XV al XVII, sino que además se trasladan en el tiempo y el espacio llegando a la Argentina y perduran todavía en los siglos XX y XXI. Siendo estos recopilados en distintas ediciones, trabajaremos con el Romancero tradicional argentino de Gloria Chicote como representante de los poemas populares más conocidos encontrados en Argentina que incluye poemas tales como La dama y el pastor, Don Gato, Las señas del esposo, entre otros. En este marco se propone interpretar el significado del agua (ríos, mares, lluvias, fuentes) y la tierra (prados, valles, montañas) empleados como símbolos en un conjunto de poemas populares- tradicionales que aparecen y se resignifican, en algunos casos, desde la antigua lírica popular española hasta las coplas y romances argentinos modernos

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A setecientos cincuenta años del nacimiento de Dante Alighieri (1265-1321), el trabajo se propone cotejar la representación dantesca del Infierno con textos poéticos de Jorge Luis Borges y de Amelia Biagioni. El infierno dantesco presenta múltiples correlaciones con el mundo ultraterreno virgiliano, aunque construido en clave medieval. A su vez, las palabras introductorias de Borges anticipan la vigencia del clásico florentino en la literatura argentina. El texto medieval actúa como disparador de múltiples variaciones interpretativas en ambos poetas del siglo XX quienes construyen otros ?infiernos?, más acordes a corrientes filosóficas contemporáneas. Se realizará un análisis del poema borgiano ?Del Infierno y del cielo? (1942), teniendo en cuenta el paulatino interés que en esos años expresa el escritor por la Commedia del escritor medieval. Amelia Biagioni en su poemario ?El Humo? (1967), retoma los versos dantescos y construye asimismo otro infierno, un infierno personal, cerrado e íntimo que desintegra al sujeto, aniquilándolo. El cotejo de ambos escritores argentinos con Dante, pone en tensión dialógica perspectivas muy diferentes como receptores y poetas de diversas épocas históricas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Para un mejor desempeño en la lengua extranjera, es de fundamental importancia que los estudiantes conozcan las posibilidades comunicativas que ofrecen ciertos recursos léxicos, entre otros, la repetición y la sinonimia, especialmente en lo que atañe a su función cohesiva. Según Halliday y Hassan (1976), existen diferentes tipos de cohesión: aquella que se vale de recursos gramaticales y aquella que opera dentro de la zona léxica. La cohesión léxica se logra mediante la selección del vocabulario dentro de campos semánticos particulares, que pueden caracterizarse como espacios textuales en los que la aparición de determinadas palabras es esperada en relación con el tratamiento que se lleve a cabo de una determinada situación (Ghio & Fernández, 2008). En la clasificación de Halliday y Hassan (1976), se describen los siguientes tipos de cohesión léxica: la reiteración y la colocación. En este trabajo focalizamos en la reiteración de ítems léxicos en la conversación coloquial y en los usos pragmáticos que los hablantes nativos del español rioplatense hacen de estos recursos cohesivos. Para esta investigación, se utilizaron 20 conversaciones elegidas al azar extraídas del corpus ECAr, (Español Coloquial de Argentina), formado por sesenta conversaciones coloquiales en las que participan estudiantes universitarios argentinos de ambos sexos de entre 18 y 28 años de edad, perteneciente a proyectos de investigación de la UNLP. Se llevó a cabo un análisis cualitativo de las conversaciones seleccionadas que permitió detectar algunos usos frecuentes de la reiteración, como mostrar acuerdo, enfatizar y ampliar la información, entre otros

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La enseñanza y aprendizaje de la gramática de la lengua española como lengua segunda y extranjera es un proceso altamente complejo, cuyas aristas debería incluir la variación para que tanto estudiosos del tema, escritores de material bibliográfico, docentes como alumnos contáramos con una herramienta facilitadora y, pensamos, eficaz, para su abordaje y para un empleo funcional en búsqueda del acto comunicativo exitoso (Searle, 1986). Por esta razón compartimos una línea de investigación que se desprende de la tesis en etapa de desarrollo de la maestría de UBA en Análisis del Discurso titulada ?El futuro de los políticos. Un estudio de la variación morfosintáctica en el empleo de los tiempos de futuro en el discurso político? dirigida por la Doctora Angelita Martínez. Se trata de un estudio de variación etnopragmático(García, E. 1995; Martínez, A. 1995) que sigue los principios de la Escuela de Columbia (Contini Morava, 1995; Diver, 1995; Reid, 2004) sobre las formas morfosintácticas de futuro en el español rioplatense de los políticos de la actualidad. Con un corpus de 161 emisiones de futuro sintáctico (FS) y futuro perifrástico(FP) nos proponemos probar si el factor de la edad del orador político ejerce influencia en la selección o no. Según los significados básicos de las formas, los gramáticos de todos los tiempos han coincidido en que cuando los hablantes quieren expresar certeza optan por el FP mientras que el FS expresa mayor lejanía, y por ende, menor certeza. Sin embargo, en el discurso de los políticos argentinos con frecuencia se observa el empleo del FS, y no pensamos que éstos quieran comunicar incerteza de sus dichos ni promesa, sino, postulamos, que hacen uso de esta forma para expresar la acción futura como algo que inevitablemente ocurrirá, más allá de posibilidad de manipulación o incidencia, casi como una profecía, y que dejan el FP para expresar la posibilidad de manipulación sobre esos hechos futuros (Martínez & Mailhes, 2012; Mailhes, 2011, 2012a,b,c, 2014)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El punto de partida es un dato: la obra de Andrés Rivera comenzó a divulgarse raudamente en la década de los 90, cuando hacía más de treinta años que su primera novela se había publicado y había conseguido el reconocimiento de Ricardo Piglia, Juan José Saer, Beatriz Sarlo, María Teresa Gramuglio, entre otros escritores y críticos destacados.1 A sus 86 años, este narrador, que además cuenta con una prolífica producción, es considerado uno de los mejores escritores argentinos contemporáneos. Esta investigación es también un homenaje. No es necesario seguir el camino deductivo que nos impone el dato, pero puede resumirse la conclusión en el hecho de que el nombre de Andrés Rivera no haya ocupado, en su debido momento, el lugar preponderante que se merece en las historias literarias. Tal vez la actitud indiferente, casi siempre inflexible, y la sincera modestia que Rivera manifiesta frente a todo acto que celebre la obra literaria como un objeto trascendental, contribuya a esta situación. Sus apreciaciones sobre la literatura, sobre la función de toda obra literaria remiten siempre a la idea de que ninguna obra puede cambiar el rumbo de la historia, como tampoco a nadie puede cambiarle la vida después de haber leído un libro de ficción. Nos parece, sin embargo, y nos decantaríamos por ello, que se debe en mayor medida a la conducta íntegra que este escritor mantiene y la honradez perseverante que expresa en sus declaraciones, sin importarle a quién o a qué voces literarias autorizadas puedan incomodar sus tajantes palabras. Esta actitud del escritor puede comprobarse en cada una de las entrevistas que se le han realizado hasta el momento: su ideología es siempre la misma...