996 resultados para Recolha de dados


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O relato de sustentabilidade das organizações afirma-se como uma importante ferramenta de divulgação de atuação e conduta, sendo relevante aferir as razões que motivam a sua elaboração e difusão. O objetivo desta investigação consiste em analisar a influência do desempenho financeiro no relato de sustentabilidade das empresas cotadas na EuroNext Lisbon, no período compreendido entre os anos 2012 e 2014. A pesquisa iniciou-se com a revisão bibliográfica, a fim de se conhecerem os mais variados estudos no âmbito do relato de sustentabilidade. Posteriormente, foram delineadas as hipóteses de investigação e testadas através do modelo de regressão linear múltipla. A recolha dos dados foi feita através de uma exaustiva análise de conteúdo aos relatórios de sustentabilidade e relatórios de contas de cada empresa em estudo. Para os três anos em análise foi criado um índice de divulgação de informação com base nos indicadores de desempenho económico, ambiental e social do Global Reporting Iniciative (GRI). Os resultados obtidos sugerem um relacionamento de algumas variáveis financeiras das empresas nos seus níveis de relato, nomeadamente que empresas com um maior rácio de endividamento divulgam um menor nível de informação; empresas com um maior resultado líquido divulgam um maior nível de informação e também empresas com um maior rácio price-to-book value divulgam um maior nível de informação. Também há evidência de que a dimensão (medida pelo valor do ativo) e a taxa de rendibilidade (medida pelo ROE) não afetam o índice de divulgação de RSE – Responsabilidade Social Empresarial. Ao longo deste estudo foi também identificado um conjunto diversificado de vantagens em divulgar relatórios de sustentabilidade, permitindo realçar a crescente importância que este tipo de relato tem na organização bem como o seu impacto junto dos seus stakeholders.

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Quando a criança chega à sala de aula, já traz consigo uma «bagagem» de comportamentos aprendidos no contexto familiar, nas interações com professores anteriores, com pares, ou noutros contextos em que se encontra inserida. Essa diversidade de comportamentos espelha-se no conjunto de alunos que constituem uma turma, os quais assumem características específicas que, por vezes, determinam a sua sinalização para intervenção psicoterapêutica, e que se encontram num mesmo contexto de sala de aula, em que outros alunos, não sinalizados para a referida intervenção, também estão. Por outro lado, os fatores afetivos e o estilo de liderança adotados pelo professor exercem um papel determinante na motivação, no desempenho académico e na forma como os alunos encaram a aprendizagem. Este estudo remete-nos para as principais perspetivas teóricas em torno do desenvolvimento e da aprendizagem, para o conceito de vinculação e socialização e para os diferentes estilos educativos. Abordamos também a importância da gestão de sala de aula e de adotar práticas pedagógicas baseadas no reforço positivo, promotoras do desenvolvimento de perceções positivas por parte dos alunos, relativamente ao professor. Estas são uma mais-valia neste processo, constituindo uma alavanca para a aprendizagem, fazendo a diferença na perceção entre um professor «facilitador», exímio na arte de promover as capacidades de um aluno e um professor considerado «obstáculo», capaz de o demover das suas realizações e expetativas. A presente investigação é do tipo quantitativo, não-experimental, na qual participaram 48 alunos, distribuídos por duas categorias (13 alunos sinalizados para avaliação psicoterapêutica e 35 alunos não sinalizados para avaliação psicoterapêutica). vi Na recolha de dados foram utilizados instrumentos qualitativos (análise documental dos relatórios técnico pedagógicos, programas educativos individuais e relatórios psicológicos dos alunos) e quantitativos (inquéritos por questionário), utilizando-se, portanto, a triangulação de métodos, a qual permitiu um descrição mais completa do fenómeno em estudo. Os resultados obtidos permitem concluir que, se tivermos em consideração as dimensões ou subescalas do questionário da interação do professor, existem diferenças na perceção da relação interpessoal com o professor entre alunos sinalizados e não sinalizados para intervenção psicoterapêutica.

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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de mestre em Educação e Comunicação Multimédia.

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Dissertação de mestrado com vista à obtenção do Grau de Mestre em Educação Social e Intervenção Comunitária.

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Relatório de estágio para obtenção de grau mestre em Educação pré-escolar e Ensino do 1.º ciclo do ensino básico

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relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de Mestre em Desporto com especialização em Treino Desportivo

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A presente Dissertação surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de compreender como é que uma Escola Profissional equaciona e resolve a inclusão dos seus alunos com NEE. Recorreu-se a metodologia qualitativa com estratégia de investigação: estudo de caso, centrado em fontes métodos de recolha de dados, diversificados: entrevistas e documentos de arquivo: Regulamento Interno e Projeto Educativo de Escola. As entrevistas foram realizadas aos dezassete professores que compõem o “caso” em estudo e analisadas através da técnica de Análise de Conteúdo. A esta análise refletiu-se a observação dos documentos de arquivo, da qual resultou a Análise de Resultados. Os resultados obtidos evidenciam uma comunidade educativa em que há um percurso a fazer em matéria de inclusão, nomeadamente ao que se refere às políticas educativas inclusivas, à implementação de um trabalho cooperativo sistemático. Contribuiria para a melhoria destas políticas educativas, a estabilidade do corpo docente e a sensibilização para a importância da formação contínua dos professores. Quanto às práticas educativas, constatou-se o receio dos professores no desenvolvimento de adaptações diferenciadas aos alunos com NEE evidenciado pelo tratamento igualitário, promovido pelos professores a todos os alunos. Em sala de aula, tornou-se clara a ausência da cooperação e do trabalho colaborativo, entre pares, de forma sistemática e estável, bem como das TIC como meio para melhorar a aprendizagem dos alunos com NEE. No entanto, verifica-se um esforço persuasivo, relativamente ao Plano Anual de Atividades, para garantir a participação de todos os alunos nas atividades da comunidade escolar.

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v Resumo O presente relatório surge no âmbito da realização do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico e encontra-se dividindo em duas partes distintas que são complementares: a dimensão reflexiva e a dimensão investigativa. Na dimensão reflexiva é realizada uma viagem que relembra alguns dos momentos mais marcantes por mim vivenciados em contexto de Prática Pedagógica de 1.º e 2.º CEB. Durante o reviver desse percurso, é realizada uma reflexão fundamentada das evoluções que ocorreram ao longo do tempo, que me foram permitindo tornar na professora que sou hoje. Na dimensão investigativa é realizada uma investigação que surge num desejo intenso de querer compreender mais o mundo onde a criança vive, aliando essa vontade com um tema pertinente para a minha futura profissão. Esta investigação foi realizada numa turma de 1.º CEB (3.º ano de escolaridade) e numa turma de 2.º CEB (6.º ano de escolaridade) e teve como objetivo perceber as conceções dos alunos de 1.º e 2.º CEB sobre o papel do professor, bem como se estas se alternavam consoante o nível de escolaridade. Para a recolha de dados recorreu-se a um inquérito por questionário e também à análise documental, nomeadamente, desenhos realizados pelos alunos. Os resultados obtidos, na sua maioria, representam o professor como aquele que tem o papel de transmitir conhecimentos. A maior parte das conceções dos alunos de ambos os ciclos apontam para uma perspetiva tradicionalista do professor, como uma figura distante que detém a autoridade e todo o conhecimento. Por outro lado, surgem ideias mais atuais sobre o papel do professor, como a inclusão, referida pelos alunos do 2.º CEB e a participação ativa dos alunos na planificação das tarefas desenvolvidas em sala de aula, referida pelos alunos do 1.º CEB.

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Este relatório, produzido no contexto do Mestrado em Ciências da Educação – Especialização em Utilização Pedagógica das TIC, apresenta um estudo desenvolvido numa turma do 7.º ano, no âmbito da lecionação do conteúdo “Tectónica de Placas”. A investigação teve por base a seguinte questão: Quais as potencialidades do Google Earth como recurso educativo? Procurando dar reposta a esta questão, foi construído um recurso educativo no Google Earth, implementando-o na aprendizagem da “Tectónica de Placas”, numa turma de 7.º ano de escolaridade. De modo a avaliar o sucesso da utilização deste recurso, delinearam-se os seguintes objetivos: analisar a eficácia e eficiência da utilização do recurso educativo concebido no Google Earth na aprendizagem da “Tectónica de Placas”; avaliar o grau de motivação e satisfação dos alunos ao utilizarem o Google Earth na aprendizagem da “Tectónica de Placas”; identificar dificuldades e desafios inerentes à utilização do Google Earth na aprendizagem da “Tectónica de Placas”, numa turma de 7.º ano de escolaridade. O estudo consubstancia uma investigação sobre a própria prática, seguindo uma metodologia de carácter exploratório de natureza mista. A professora constituiu o principal instrumento de recolha de dados, desempenhando simultaneamente os papéis de professora da turma e de investigadora. Para a recolha de dados foram privilegiados os diários de bordo, as grelhas de observação, o inquérito e as produções dos alunos. Da análise dos resultados, conclui-se que a utilização do Google Earth na lecionação do conteúdo “Tectónica de Placas” diversificou e potenciou as formas de interação na sala de aula. A gestão do tempo foi otimizada, cumprindo-se o planificado em menos tempo que o previsto. Durante a implementação da atividade, tornou-se visível um desenvolvimento progressivo da capacidade de autonomia dos alunos. Também a aprendizagem vi colaborativa conheceu um incremento muito significativo, ao mesmo tempo que o ritmo individual de aprendizagem dos alunos foi inteiramente respeitado. A generalidade dos alunos gostou de explorar o Google Earth e de concretizar as questões do guião de trabalho com recurso ao Google Earth. Em suma, os alunos tiveram um papel ativo na execução da atividade, revelaram-se motivados e satisfeitos com a mesma, manifestando vontade de repetir esta experiência de aprendizagem aplicada a outras temáticas. Dessa forma, a utilização do Google Earth revelou-se eficaz e eficiente no ensino e aprendizagem da “Tectónica de Placas”.

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A investigação realizada por professores sobre a sua própria prática profissional tem vindo a afirmar-se em Portugal, no campo da Didática da Matemática, desde há uma década e meia. Muitas destas investigações foram realizadas no âmbito de cursos de mestrado e de doutoramento. Neste texto, apresentamos os trabalhos de duas professoras de Matemática do 2.º ciclo do ensino básico (EB) que investigam a comunicação que acontece nas suas aulas, no contexto de um curso de mestrado em Didática da Matemática. Partindo destas investigações e das perspetivas das professoras sobre o trabalho desenvolvido, procuramos compreender o impacto da investigação no seu desenvolvimento profissional, no dos seus alunos e, de algum modo, no das instituições educativas a que pertencem. O estudo adota uma abordagem interpretativa, utilizando como instrumentos de recolha de dados a entrevista às professoras e a análise documental dos trabalhos de investigação conduzidos por elas. Os resultados mostram que a investigação das professoras sobre as suas práticas, em particular sobre as práticas comunicativas na aula (no quadro do ensino exploratório da Matemática), tem impacto favorável no desenvolvimento profissional das professoras (ao nível das suas práticas comunicativas, particularmente de ações comunicativas promotoras de uma cultura de discussão, e, de forma interdependente, no seu conhecimento didático), mas também na aprendizagem dos seus alunos e, de forma menos acentuada, no desenvolvimento das suas próprias escolas.

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A investigação realizada por professores sobre a sua própria prática profissional tem vindo a afirmar-se em Portugal, no campo da Didática da Matemática, desde há uma década e meia. Muitas destas investigações foram realizadas no âmbito de cursos de mestrado e de doutoramento. Neste texto, apresentamos os trabalhos de duas professoras de Matemática do 2.º ciclo do ensino básico (EB) que investigam a comunicação que acontece nas suas aulas, no contexto de um curso de mestrado em Didática da Matemática. Partindo destas investigações e das perspetivas das professoras sobre o trabalho desenvolvido, procuramos compreender o impacto da investigação no seu desenvolvimento profissional, no dos seus alunos e no das instituições a que pertencem. O estudo adota uma abordagem interpretativa, utilizando como instrumentos de recolha de dados a entrevista às professoras e a análise documental dos trabalhos de investigação conduzidos por elas em torno da comunicação na aula de Matemática. Os resultados mostram que a investigação das professoras sobre as suas práticas, em particular sobre as práticas comunicativas na aula de Matemática (no quadro do ensino exploratório), tem impacto favorável no desenvolvimento profissional das professoras (ao nível das suas práticas comunicativas, em particular de ações comunicativas promotoras de uma cultura de discussão, e de forma interdependente, no seu conhecimento didático), mas também na aprendizagem dos seus alunos e, de modo menos acentuado, no desenvolvimento das suas próprias escolas.

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Introdução: O grupo de pessoas com 80 e mais anos é o segmento populacional que mais cresce anualmente e espera-se que até 2050 constitua 3.4% do total da população mundial (UN, 2002). Com o avançar da idade, perdas relacionadas com o processo de envelhecimento traduzem-se numa pior saúde física e funcional, mas são precisamente as pessoas mais velhas, com 80 e mais anos, que avaliam a sua saúde como mais positiva, especialmente quando se compararam com outras pessoas. Este paradoxo constitui uma das grandes contradições da literatura que foca as especificidades do grupo dos muito velhos e sugere a influência de outros factores na mediação entre saúde objectiva e subjectiva. Objectivo: Analisar como varia a relação entre a saúde objectiva e a saúde física com o avançar da idade. Metodologia: Recorreu-se a uma amostra de 991 pessoas residentes na comunidade, 698 mulheres (70,4%), com idades compreendidas entre os 65 anos e os 101 anos (média de 74,1 anos, SD 6.5). Na recolha de dados utilizou-se o General Health Questionnaire e o Questionário sobre Saúde e Estilos de Vida. Foi também recolhida informação sociodemográfica. Resultados: Análises comparativas entre os grupos etários demonstraram diferenças significativas na saúde subjectiva, objectiva e mental dos indivíduos. O grupo das pessoas muito idosas (n= 207) revelou pior saúde objectiva, com mais pessoas a apresentar incapacidade (AVD e AIVD), pior capacidade de visão e uma melhor auto-percepção de saúde. As diferenças entre grupos de idade ao nível da saúde subjectiva foram mais significativas na questão sobre como comparam a sua saúde em relação a outras pessoas. Conclusão: Apesar do comprometimento da capacidade funcional e do aumento de distress psicológico, as pessoas com 80 e mais anos não apresentam, necessariamente, uma saúde física pior, nem uma auto-avaliação mais pessimista do seu estado de saúde, especialmente quando se comparam a outras pessoas. Estes dados demonstram que os mais velhos parecem possuir capacidades que podem ser canalizadas e orientadas para prover à sua própria saúde, pelo que conhecer as características deste grupo, considerado a “elite biológica” da sua geração, permite identificar medidas de promoção de um envelhecimento bem sucedido.

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Numa sociedade cada vez mais virada para as novas tecnologias, cada vez mais sedentária e cada vez mais carente de relações humanas e interpessoais, a área desportiva reaparece como um forte mecanismo compensador dessas lacunas quer da prática desportiva quer da convivência social. O Desporto Escolar (DE), atividade de complemento curricular, enquanto subsector do sistema educativo, tem potencialidades educativas que permitem a crianças e jovens, além da formação desportiva, atingir caminhos de identificação coletiva, afirmação desportiva e diversidade social. Neste contexto, o presente estudo nasce da preocupação em atualizar e correlacionar os denominados Jogos Desportivos Escolares (JDE) e a sua influência social e desportiva no panorama desportivo regional. Estes jogos, da responsabilidade da Direção Regional do Desporto (DRD) na Região Autónoma dos Açores (RAA), caracterizam-se como sendo um projeto exclusivamente açoriano e único a nível nacional, contemplando já 26 edições entre muitas das escolas da Região. Sendo este um estudo pioneiro acerca destas competições, achou-se pertinente tentar comprovar o seu contributo para as relações interpessoais que daí resultam, unindo os jovens açorianos através do desporto escolar, quebrando barreiras geográficas e culturais entre os alunos das diversas escolas/ilhas da região, combatendo, desta forma, a insularidade. Como principais objetivos pretendeu-se: comprovar se os JDE assumem um papel preponderante no processo de socialização entre alunos de diferentes escolas e de diferentes ilhas; averiguar se os JDE funcionam, ou não, como instrumento para um aumento da sociabilidade dos alunos, designadamente se mantêm, e de que forma, as amizades entre si; saber se os JDE contribuem e são um incentivo para uma melhor prestação dos alunos nas aulas de Educação Física. Neste sentido, efetuou-se um estudo de caso, através de uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, através de um questionário, como instrumento de recolha de dados, entre as fases regionais dos 2.º e 3.º ciclos, das escolas que participaram na Edição XXVI dos JDE, no ano letivo 2014/2015. Assim concluiu-se que os JDE contribuem para o processo de socialização dos alunos em larga medida, com 99,6% dos mesmos a responder favoravelmente e a afirmar que formaram novas amizades. Comprovou-se que, independentemente da ilha de residência, 100% dos alunos beneficiaram socialmente com a sua participação nos JDE e 78% desses benefícios são exclusivos da competência social, comprovando-se, consequentemente, o vincado papel de socialização que estes jogos criam para os alunos participantes. Verificou-se uma melhoria na capacidade dos alunos socializarem entre si, visto que 96% dos inquiridos afirmam aprimorar a sua capacidade de socializar e interagir. Apurou-se que 85% dos alunos ainda mantêm contato com as amizades construídas, sendo que 93% por intermédio de redes sociais. Comprovou-se que 84% dos inquiridos repetiria a experiência dos JDE, devido sobretudo a razões ligadas à competência social. Concluiu-se igualmente que 97% desses alunos destacam a importância da sua participação na transferência positiva direta para o desenvolvimento de capacidades na disciplina de EF. Finalmente, 98% recomendam aos demais colegas a participação em edições futuras.

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O treino desportivo representa uma vertente cada vez mais importante na evolução da formação desportiva, proporcionando aos atletas o desenvolvimento das suas capacidades motoras e, paralelamente, contextos que visam estimular a tomada de decisão com vista à obtenção do sucesso nas diferentes modalidades desportivas. Com efeito, esta importância remete para o cuidado redobrado quando no domínio do treino de jovens, pelas especificidades que esta faixa etária apresenta, não apenas numa dimensão física ou tático-técnica, mas igualmente nos fatores psicológico e social. O presente estudo revela a perceção dos treinadores sobre a influência dos diferentes recursos na qualidade da condução do treino de jovens atletas de 3 modalidades desportivas. Identificaram-se 6 recursos que designamos de: materiais, espaciais, temporais, humanos, logísticos e financeiros. Para tal, utilizaram-se como instrumentos de recolha de dados um questionário, construído e previamente validado para o efeito, assim como uma entrevista semiestruturada. Participaram no estudo 51 Treinadores e 3 Coordenadores Técnicos pertencentes a clubes que treinam escalões de formação dos 8 aos 12 anos de idade, nas modalidades de Basquetebol, Futebol e Andebol, no Distrito de Viseu. Da simbiose entre as análises de índole quantitativa e qualitativa, os resultados revelaram influência relevante dos recursos materiais, espaciais e temporais, apontados pelos Treinadores e descritos como essenciais para a qualidade do processo do treino. Por seu lado, os recursos logísticos apresentam-se aquém das expetativas dos inquiridos, podendo aumentar a motivação e tempo dedicado ao treino, caso existisse maior apoio da estrutura organizacional. No que concerne aos recursos humanos, verificou-se diferença significante nas perceções dos inquiridos uma vez que existe, igualmente, uma discrepância relativa ao número e qualidade deste recurso, de acordo com os diferentes contextos desportivos. Não obstante, a heterogeneidade nas respostas é mais acentuada no referente ao fator financeiro.

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Introdução: Os estilos de vida actuais podem estar associados a comportamentos de risco que estão na base do perfil de saúde de um país. Objetivos: O objectivo do estudo consiste na avaliação dos determinantes da saúde e sua associação com variáveis sóciodemográficas numa amostra de crianças portuguesas dos 3 aos 10 anos de idade. Métodos: Foi realizado um estudo transversal desenhado com um total de 1617 crianças de escolas públicas, a partir dos dois principais grupos escolares de Tondela e Vouzela, Portugal. A amostra final do estudo foi construído com um total de 1365 crianças com idades compreendidas entre os 3 e 10 anos de idade. A recolha de dados foi realizada através da distribuição de um questionário auto-administrado aos pais e cuidadores das crianças. Resultados: Verificou-se que as crianças mais velhas tinham uma menor adesão a hábitos alimentares saudáveis e uma maior prevalência de atividade física. Os meninos tinham níveis mais elevados de atividade física e maior prevalência de sedentarismo, em comparação com as meninas. A área de residência das crianças foi associada a uma maior prevalência de consumo de fastfood e comportamentos sedentários. Torna-se evidente a necessidade de realizar intervenção sobre os grupos sociais mais vulneráveis para obter a igualdade em saúde de forma mais eficaz. A definição de estratégias de promoção da saúde deve ser seriamente considerada nas comunidades, a fim de melhorar os estilos de vida saudáveis entre as crianças portuguesas e as suas famílias.