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OBJETIVO:Analisar o efeito de alimentos fortificados com cido flico na prevalncia de defeitos de fechamento do tubo neural entre nascidos vivos. MTODOS: Estudo longitudinal de nascidos vivos do municpio de Recife (PE) entre 2000 e 2006. Os dados pesquisados foram obtidos do Sistema Nacional de Informaes de Nascidos Vivos. Os defeitos de fechamento do tubo neural foram definidos de acordo com o Cdigo Internacional de Doenas-10 Reviso: anencefalia, encefalocele e espinha bfida. Compararam-se as prevalncias nos perodos anterior (2000-2004) e posterior (2005-2006) ao perodo mandatrio fortificao. Analisou-se a tendncia temporal das prevalncias trimestrais de defeitos do fechamento do tubo neural pelos testes de Mann-Kendall e Sen's Slope. RESULTADOS: No se identificou tendncia de reduo na ocorrncia do desfecho (Teste de Mann-Kendall; p= 0,270; Sen's Slope =-0,008) no perodo estudado. No houve diferena estatisticamente significativa entre as prevalncias de defeitos do fechamento do tubo neural nos perodos anterior e posterior fortificao dos alimentos com acido flico de acordo com as caractersticas maternas. CONCLUSES: Embora no tenha sido observada reduo dos defeitos do fechamento do tubo neural aps o perodo mandatrio de fortificao de alimentos com cido flico, os resultados encontrados no permitem descartar o seu benefcio na prevenção desta malformao. So necessrios estudos avaliando maior perodo e considerando o nvel de consumo dos produtos fortificados pelas mulheres em idade frtil.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da suplementao materna com dose nica de retinil palmitato no ps-parto para o fornecimento de vitamina A ao lactente. MTODOS: Ensaio clnico realizado em Natal (RN), entre maro e dezembro de 2007, com 85 mulheres aleatoriamente distribudas em dois grupos. As suplementaes de retinil palmitato no ps-parto corresponderam dose nica de 200.000 (grupo experimento) UI e 0 UI (grupo controle). A quantificao do nvel de retinol no leite foi obtida pelo mtodo de cromatografia lquida de alta eficincia. Com base nas concentraes de retinol obtidas no leite materno e por meio de simulaes, foi calculado o consumo de vitamina A dos lactentes nos momentos 24h e 30 dias ps-parto. RESULTADOS: No momento 24h ps-parto, o fornecimento dirio de retinol ao recm-nascido via colostro foi de 1,63 mol para o grupo controle e 2,9 mol para o grupo experimento, considerando ingesto adequada de 1,40 mol/dia e volume de leite consumido de 500 mL/dia. Trinta dias ps-parto, esses valores corresponderam a 0,64 mol/dia (controle) e 0,89 mol/dia (experimento), um aumento de 39% na concentrao de retinol no grupo experimento em relao ao grupo controle ou 64% da recomendao para lactentes de zero a seis meses de idade. CONCLUSES: A suplementao materna com 200.000 UI de retinil palmitato no ps-parto imediato e a promoo de prticas de aleitamento materno so eficientes para melhorar o estado nutricional em vitamina A do binmio me-filho.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade do Sistema de Informao do Cncer do Colo do tero (Siscolo). MTODOS: Estudo descritivo sobre a completitude, validade e sensibilidade dos dados no Siscolo no estado do Rio de Janeiro, com base no seguimento de uma coorte de 2.024 mulheres entre 2002 e 2006. As participantes eram residentes em comunidades assistidas pela Estratgia Sade da Famlia nos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau (RJ). As duas bases de dados do Siscolo, referentes aos exames citopatolgicos e aos exames confirmatrios (colposcopia e histopatologia), foram comparadas a dados obtidos em uma base de referncia de pesquisa e pronturios mdicos. O grfico de Bland-Altman foi utilizado para analisar as variveis contnuas. Para o relacionamento entre os bancos de dados foi utilizado o programa computacional Reclink. RESULTADOS: A completitude do sistema foi excelente para os campos "nome da me" e "logradouro de residncia", boa para "bairro de residncia" e pssima para "CEP" e "CPF". Quanto validade, a sensibilidade do campo "data da coleta" foi de 100% para os exames confirmatrios e de 70,3% para os exames citopatolgicos. J para o campo "resultados dos exames", a sensibilidade foi de 100% em ambos os exames. A sensibilidade do sistema em identificar os exames citopatolgicos foi de 77,4% (IC 95%: 75,0;80,0), enquanto para os exames confirmatrios (colposcopia e histopatologia) foi de 4,0% (IC 95%: 0,0;21,3). CONCLUSES: Os dados do Siscolo foram considerados de boa qualidade, em particular para os campos relacionados aos exames citopatolgicos. O uso dos dados de colposcopia e histopatologia no foi satisfatrio devido ao seu escasso registro no sistema.

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Realizou-se reviso sistemtica de estudos avaliativos da aplicao de megadoses de vitamina A nas concentraes de retinol no sangue e no leite maternos como medida de curto prazo para a prevenção de hipovitaminose A. Com base na estratgia do Centro Cochrane do Brasil para ensaios clnicos aleatrios foram identificadas 115 publicaes no PubMed, entre as quais, por um conjunto de critrios de incluso/excluso, foram selecionados 14 artigos publicados entre 1993 a 2007. O efeito das intervenes com trs esquemas posolgicos (200.000, 300.000 e 400.000 UI) de vitamina A foram analisados. Dos 11 experimentos realizados em leite materno, nove apresentaram elevao dos nveis de retinol em comparao com o grupo controle; dos nove que avaliaram sangue materno, quatro mostraram elevao aps tempos variados de aplicao de megadoses de vitamina A. Conclui-se que a administrao de vitamina A em elevadas doses foi positiva em 82% dos ensaios com leite materno, mas menos notveis em comparao ao sangue materno. No foram observadas diferenas significativas quanto posologia aplicada.

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OBJETIVO: Estimar o nvel de gravidade de acidentes de trabalho e fatores associados. MTODOS: Estudo longitudinal realizado em Salvador, BA, conduzido com todos os 406 casos de acidentes de trabalho atendidos em duas unidades de emergncia de hospitais pblicos, entre junho e agosto de 2005. Os participantes foram identificados durante a admisso no servio de emergncia e entrevistados mensalmente em suas residncias, at o retorno ao trabalho ou finalizao do tratamento. A gravidade foi definida com a Abbreviated Injury Scale utilizada para calcular escores do Injury Severity Score. Foram estimadas a letalidade e a mortalidade hospitalar, permanncia e internao na unidade de terapia intensiva (UTI). Variveis descritoras foram sexo, idade, ramo de atividade econmica e ocupao. Empregaram-se propores, razes de propores e intervalos de confiana para a inferncia estatstica e mdia e teste t de Student para variveis normais contnuas. RESULTADOS: A maior parte dos 406 casos foi de gravidade leve (39,4%) e moderada (38,7%), seguida pelos de nvel srio (17,2%), severo (3,2%) e crtico (1,5%). A letalidade global foi 0,7% e 5,0% entre os que ficaram internados (14,8%), enquanto a mdia de hospitalizao foi 3,2 dias (DP=2,8). Trs casos (0,7%) necessitaram UTI (mdia= 8,4 dias, DP=1,2). A maior parte dos casos graves ocorreu entre os homens e os que tinham mais que 37 anos de idade. Acidentes com trabalhadores de transporte (RP=2,20; IC 90%: 1,06;4,58) e comrcio (RP=1,85 IC 90%: 1,14;3,00) foram mais graves do que o do grupo referente. A proporo de acidentes graves foi 54% maior entre os de trajeto em comparao com os tpicos. No total foram 325 dias de hospitalizao e 34 dias de permanncia em UTI. CONCLUSES: Foi elevada a gravidade de acidentes de trabalho, especialmente os ocorridos com trabalhadores do ramo de transporte e comrcio, repercutindo nos servios de emergncia e ocupao de leitos hospitalares e UTI.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de utilizao de assentos de segurana infantil e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal observacional, com amostragem estratificada, realizado em 15 creches da cidade de Maring, PR, entre os meses de maro e maio de 2007. Cada creche foi visitada em apenas um dia letivo. O desfecho considerado foi a utilizao de assento de segurana infantil por crianas de at quatro anos de idade. Carros (N=301) que transportavam crianas menores de quatro anos de idade foram abordados e as informaes foram coletadas por meio de questionrios semi-estruturados. Variveis relacionadas a distribuio de adultos e crianas nos assentos do veculo, situao de restrio dos ocupantes e sexo do condutor foram analisadas. Para anlise dos dados aplicou-se o teste exato de Fisher, qui-quadrado de Mantel-Haenszel e regresso logstica. RESULTADOS: Entre os motoristas abordados, 51,8% usavam cinto de segurana (60,4% das mulheres, 44,9% dos homens). Entre as crianas, 36,1% usavam assentos de segurana infantil, 45,4% eram transportadas soltas, 16,0% estavam no colo de adultos, 2,7% usavam o cinto de segurana. Segundo a regresso logstica, os fatores que mais influenciaram o uso dos assentos de segurana infantil foram: idade da criana inferior a 15 meses (OR= 3,76), uso de cinto de segurana pelo condutor (OR= 2,45) e crianas pertencentes aos estratos sociocupacionais de maior renda e escolaridade (OR= 1,37). CONCLUSES: A utilizao de assentos de segurana infantil mostrou-se associada idade da criana, uso de cinto de segurana pelo condutor e estrato sociocupacional da creche. Frente ao baixo ndice de utilizao, o uso dos assentos de segurana infantil surge como desafio medicina preventiva no Brasil, exigindo ateno e atuao para sua disseminao na populao.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre inatividade fsica no lazer de adultos com fatores sociodemogrficos e indicadores de risco e proteo para doenas crnicas. MTODOS: Estudo transversal com indivduos com idade de 18 anos e superior (n=1996). Foram utilizados dados obtidos do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para Doenas Crnicas No Transmissveis, por meio de entrevistas telefnicas, em Florianpolis, SC, 2005. Analisaram-se fatores sociodemogrficos e comportamentais de proteo e de risco. Os resultados das anlises de regresso mltipla para associao entre inatividade fsica no lazer e variveis independentes foram expressos por razes de prevalncia. RESULTADOS: A prevalncia da inatividade fsica no lazer foi de 54,6% (47,3% homens, 61,4% mulheres). Aps anlise ajustada, entre os homens, maior probabilidade de inatividade fsica no lazer foi associada ao aumento da faixa etria, diminuio do nvel de escolaridade e ao fato de trabalharem; menor probabilidade de inatividade fsica no lazer foi associada ao consumo abusivo de bebida alcolica, independentemente da faixa etria, nvel de escolaridade e trabalho. Entre as mulheres, maior probabilidade de inatividade foi observada entre as que relataram nvel de escolaridade inferior a 12 anos de estudo e que trabalhavam. Anlises ajustadas pelo nvel de escolaridade e trabalho mostraram maior probabilidade de inatividade fsica no lazer para mulheres que relataram consumo de frutas e hortalias com freqncia inferior a cinco vezes por dia e consumo de leite integral. CONCLUSES: Os fatores associados inatividade fsica no lazer apresentaram perfil diferente entre homens e mulheres. Para mulheres, a inatividade fsica se associou a comportamentos de risco para doenas crnicas, em especial aos hbitos alimentares, e para os homens, se associaram a fatores sociodemogrficos.

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OBJETIVO: Descrever a composio, caractersticas ecolgicas e comportamentais e infectividade das espcies de anofelinos em reservas indgenas da regio Amaznica. MTODOS: O estudo foi conduzido no ano de 2002 em aldeias das reservas indgenas Nhamund-Mapuera e Cuminapanema no estado do Par. Foram realizadas trs coletas de duas semanas em cada reserva, com capturas de adultos e de imaturos. Anofelinos adultos foram capturados com capturador de Castro por atrao humana nos ambientes intra e peridomiciliares, no perodo das 18h s 21h e das 18 s 06h e avaliados para verificao da paridade e infectividade para plasmdios por disseco e ELISA. As colees hdricas prximas s aldeias foram pesquisadas utilizando conchas de 500 ml, sendo 20 conchadas a cada 10 m, cobrindo-se a extenso mxima de 200 m de permetro do criadouro. RESULTADOS: Foram capturadas 8.668 fmeas somando-se as coletas das duas reservas. Anopheles darlingi foi a espcie predominante, com maior freqncia no peridomiclio. Na reserva Mapuera, a atividade hematofgica concentrou-se entre as 20h e 24h e, em Cuminapanema, manteve-se elevada at as 24h, diminuindo aps esse horrio e voltando a elevar-se no incio da manh. Das 6.350 fmeas de An. darlingi examinadas, 18 estavam infectadas por Plasmodium vivax VK 247, VK 210, P. falciparum e P. malariae. Outras 1.450 fmeas de outras espcies foram examinadas, mas nenhuma foi encontrada infectada. An. nuneztovari e Chagasia bonnae foram as espcies mais freqentes nos criadouros das aldeias Mapuera e Cuminapanema, respectivamente. Imaturos de An. darlingi no foram localizados em Mapuera e foram capturados em apenas uma das coletas da reserva Cuminapanema. CONCLUSES: As populaes de An. darlingi das duas reservas apresentaram comportamento exoflico e intensa atividade noturna. A ocorrncia de imaturos foi pouco freqente e a densidade larvria foi baixa. As caractersticas comportamentais dos vetores no se mostraram favorveis s atividades usuais de controle vetorial.

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Formas qumicas de controle de mosquitos vetores so ineficazes, levando ao desenvolvimento de novas estratgias. Assim, foi realizada reviso das estratgias de controle gentico de populaes de mosquitos vetores baseada na tcnica do inseto estril. Uma delas consiste na liberao de machos esterilizados por radiao, a outra, na integrao de um gene letal dominante associado a um promotor especfico de fmeas imaturas. Entre as vantagens sobre outras tcnicas biolgicas e qumicas de controle de vetores esto: alta especificidade, no prejudicial ao meio ambiente, baixo custo de produo e alta eficcia. O uso desta tcnica de modificao gentica pode vir a ser uma importante ferramenta do manejo integrado de vetores.

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Com o objetivo de analisar a proporo de adultos que dirigem alcoolizados nas capitais brasileiras e no Distrito Federal aps instituio da Lei n 11.705 foram analisados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL). Em 2008, 1,5% dos indivduos entrevistados referiram em pelo menos uma ocasio ter conduzido veculo motorizado aps consumo abusivo de bebida alcolica. A freqncia de adultos que dirigiram aps o consumo abusivo se manteve entre 1,8% e 2,2% nos oito meses anteriores Lei, caindo no ms seqente promulgao da mesma, voltando a crescer dois meses depois, atingindo o mximo de 2,6% ao final de 2008 e retornando aos nveis iniciais nos primeiros meses de 2009.

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Avaliou-se em laboratrio a eficcia de um prottipo de capa de tela de polister (evidengue) destinada a vedar o acesso de fmeas do mosquito Aedes aegypti a pratos de vasos de planta. Dois pratos de vasos com gua foram envolvidos individualmente com a capa e colocados com os seus respectivos vasos em duas gaiolas entomolgicas, um em cada gaiola. Numa terceira gaiola foi colocado um conjunto idntico de prato e vasos sem a capa. Cada gaiola recebeu 20 fmeas copuladas do mosquito, alimentadas com sangue de camundongo. Os resultados mostram que a capa foi eficaz como barreira ao acesso de fmeas. Novos testes so necessrios para se avaliar a eficcia da capa como dispositivo de prevenção da ovipostura nos pratos.

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OBJETIVO: Analisar percepes e participao de usurias de unidade bsica de sade em relao prevenção e promoo de sade. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usurias de uma unidade de sade da famlia de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questes sobre o processo sade-doena e prevenção e promoo de sade. Foi utilizada a tcnica de anlise de contedo na anlise dos relatos. ANLISE DOS RESULTADOS: A percepo sobre prevenção apresentou influncia da teoria de Leavell & Clark, expressa por aes que evitam o aparecimento, progresso ou agravamento de alguma doena. A promoo de sade foi concebida como um nvel de prevenção e associada responsabilizao individual e ao conceito positivo de sade. As prticas de prevenção e promoo de sade estiveram orientadas pelo conceito positivo de sade, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferncias que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepo de fora de vontade e de valor conferido vida. CONCLUSES: O discurso sobre prevenção e promoo de sade marcado por concepes tradicionais. Contudo, houve a incorporao do conceito positivo de sade que, aliado ao fator prazer e fora de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. So necessrias estratgias com abordagens mais amplas sobre o processo sade-doena, traduzindo os princpios modernos da promoo de sade.

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OBJETIVO: Analisar o estado parasitolgico de famlias de comunidade indgena aps instituio de medidas de controle para enteroparasitos. MTODOS: Estudo longitudinal realizado entre 2004 e 2006 com 447 pessoas da etnia Kaingng, no municpio de Cndido de Abreu, PR. As medidas de controle de enteroparasitos foram: melhorias sanitrias em 2003, tratamentos antiparasitrios realizados durante o perodo de estudo e atividades de educao em sade iniciadas em 2005. Foram obtidos indicadores parasitolgicos de sade em trs inquritos coproparasitolgicos em 2004, 2005 e 2006 quando foram coletadas 250, 147 e 126 amostras de fezes, respectivamente. Foram utilizados os mtodos de sedimentao espontnea, centrfugo-flutuao e Kato/Katz. As condies de moradia e higiene foram determinadas utilizando-se questionrio aplicado a 69 (2004), 57 (2005) e 38 (2006) das 90 famlias. RESULTADOS: As prevalncias totais de enteroparasitos de 2004-06 foram, respectivamente: 91,6%, 94,6% e 87,3%, sem reduo significativa. A prevalncia de algumas espcies reduziu enquanto que a de outras aumentou significativamente. As infeces de alta intensidade por geoelmintos apresentaram taxas menores de 2% no perodo do estudo. Houve aumento nas taxas de entrevistados que relataram usar o banheiro (p<0,005) de 38,8% para 71,1% e ter tomado antiparasitrio (p=0,001) de 70,2% para 100,0%. CONCLUSES: Houve melhora significativa de indicadores parasitolgicos de sade da populao como a reduo na prevalncia de algumas espcies de enteroparasitos, alm da manuteno de baixa carga parasitria, mostrando a importncia de se associar o tratamento antiparasitrio s melhorias sanitrias.

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OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas adeso ao tratamento dos casos de tuberculose em servios de referncia para tuberculose. MTODOS: Trata-se de um estudo ecolgico nas unidades de referncia no tratamento dos casos de tuberculose dos distritos sanitrios de Salvador, BA, em 2006. A amostra foi composta pelas unidades de sade municipais que atenderam 67,2% dos 2.283 casos notificados de tuberculose no ano. Foram analisadas as variveis: cura, abandono, exames realizados, equipe de sade e benefcios aos pacientes. Para verificar associao entre as variveis, foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher, sendo consideradas estatisticamente significantes as associaes com p<0,05. RESULTADOS: Dos casos estudados, 78,4% resultaram em cura, 8,6% em abandono, 2,2% em bito e 8,1% em transferncia. As taxas de adeso por unidade de sade apresentaram variabilidade entre 66,7% a 98,1%. As variveis cura e abandono mostraram associao estatisticamente significante com a adeso na comparao de propores. Todas as unidades com alta adeso possuam equipe de sade completa. CONCLUSES: A adeso foi fator importante para o desfecho cura e abandono, mas foi baixo o ndice de unidades que alcanaram as metas de cura. A presena de equipe multidisciplinar completa no programa de tuberculose pode contribuir para a compreenso pelo paciente sobre a sua enfermidade e a adeso ao tratamento para a cura.

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OBJETIVO: Analisar a efetividade da vacina pneumoccica polissacardica e fatores de risco e proteo para infeces por pneumococo em lactentes. MTODOS: Estudo transversal aninhado em ensaio clnico com filhos de 139 mulheres selecionadas no pr-natal um servio pblico de sade em So Paulo, SP, de 2005 a 2006. As participantes foram randomizadas em trs grupos: o primeiro no recebia nenhuma vacina (n=46), o segundo recebia a vacina pneumoccica polissacardica no ltimo trimestre de gravidez (n=42), e o terceiro a recebia no ps-parto imediato (n=45). As infeces presumivelmente causadas pelo pneumococo nos lactentes foram acompanhados aos trs e seis meses de vida e colhidas amostras de nasofaringe. Foram investigados fatores de risco como: fumantes no domiclio, outras crianas no domiclio e aleitamento materno exclusivo. RESULTADOS: A vacina pneumoccica polissacardica no mostrou proteo contra infeces causadas por pneumococo. No entanto, o aleitamento materno exclusivo at os seis meses protegeu os lactentes contra as infeces respiratrias (OR= 7,331). A colonizao da nasofaringe por pneumococo aos trs ou seis meses aumentou a chance de infeces respiratrias (OR= 2,792). CONCLUSES: Lactentes amamentados exclusivamente com leite materno at seis meses so significativamente protegidos contra infeces por pneumococos, independentemente da vacinao pneumoccica.