998 resultados para Portugal - Comércio - Brasil Séc. XIX
Resumo:
O presente artigo tem por objetivo traar breve panorama sobre as relaes comerciais bilaterais entre Brasil e Unio Europeia, especialmente considerando suas relaes na Organizao Mundial do Comércio. Para tal, o artigo divide-se em trs partes. A primeira analisa as relaes comerciais entre Brasil e UE nos ltimos anos, a diversidade e qualidade da pauta de comércio e a evoluo das negociaes de um APC inter-blocos (Mercosul UE). A segunda parte examina as disputas comerciais passadas e atuais no mbito da OMC, no se restringindo apenas quelas envolvendo o Brasil e a UE, mas tambm os demais estados parte do Mercosul, dado que as tenses comerciais existentes entre estes e o bloco europeu podem trazer consequncias para as relaes brasileiras com a UE. Finalmente, a terceira parte do artigo analisa os desafios e perspectivas atuais da relao bilateral, dedicando-se a compreender os efeitos da crise e da questo cambial sobre o futuro da relao comercial Brasil-UE
Resumo:
O presente trabalho buscar apresentar as principais barreiras ao comércio e polticas de subsdios impostas ao milho, arroz, trigo e soja, a fim de permitir uma adequao desses setores e das polticas pblicas a eles destinadas, para que a insero da produo brasileira no comércio internacional seja possvel. O primeiro captulo apresentar as barreiras tarifrias impostas ao milho, arroz, trigo e soja pelos principais consumidores e importadores mundiais, verificando-se, tambm, a existncia de tarifas preferenciais concedidas a outros importantes exportadores, o que poderia prejudicar a competitividade do Brasil. O segundo captulo abordar as barreiras no tarifrias aplicadas aos setores, com a discusso dos principais temas que vm sendo discutidos e questionados nos comits relevantes da OMC, bem como a anlise e desenvolvimentos das regras que regem a aplicao de barreiras tcnicas, sanitrias e fitossanitrias. O terceiro captulo tratar das regras da OMC referentes aos subsdios agrcolas e apresentar alguns dos programas de subsdios voltados ao milho, arroz, trigo e soja notificados e/ou questionados na OMC, incluindo as questes levantadas acerca da conformidade dos programas de subsdios brasileiros s regras de comércio internacional. Finalmente, o quarto captulo discorrer sobre as negociaes da Rodada Doha, que caso concludas com base nos textos atuais, podero trazer alteraes significativas s regras e barreiras aplicveis ao setor agrcola, trazendo impactos diretos s exportaes brasileiras
Resumo:
O trabalho visa levantar informaes para os interessados na negociao de novos APCs para o Brasil, bem como definir um modelo brasileiro para futuras negociaes preferenciais que compreendam os diversos temas abordados nos acordos considerados de ltima gerao. Em outras palavras, dar elementos para o Brasil passar de um rule taker para um rule maker no comércio internacional
Anlise da vantagem comparativa revelada do pescado, camaro e lagosta de 200 a 2011 no Brasil e Mundo
Resumo:
O polimorfismo dos genes HLA-A, HLA-B e HLA-DRB1 foi estudado em trs populaes Portuguesas (Portugal continental, Madeira e Aores) e em duas Africanas (Guin-Bissau e Cabo Verde). Os dados em alta resoluo, obtidos por sequenciao (SBT), foram comparados com a caracterizao efectuada pelo mtodo SSOP revelando 4,6% de incongruncias entre os resultados destes dois mtodos. Os alelos mais frequentes em cada um dos loci foram: HLA-A*0201 em todas as populaes (13,5-26%); HLA-B*5101 em Portugal continental (12%, o mesmo para o B*440301), Madeira (9,7%) e Aores (9,8%) e B*350101 na Guin-Bissau (14,4%) e Cabo Verde (13,2%); HLADRB1*0701 em Portugal continental (15%), Madeira (15,7%) e Aores (18,3%), DRB1*1304 na Guin-Bissau (19,6%) e DRB1*110101 em Cabo Verde (10,1%). Os haplotipos 3-loci mais predominantes em cada populao foram: A*020101-B*440301-DRB1*070101 em Portugal continental (3,1%), A*020101-B*510101- DRB1*130101 na Madeira (2,7%), A*2902-B*4403-DRB1*0701 nos Aores (2,4%), A*2301-B*1503-DRB1*110101 na Guin-Bissau (4,6%) e A*3002-B*350101-DRB1*1001 em Cabo Verde (2,8%). O presente trabalho revela que a populao continental Portuguesa tem sido influenciada geneticamente por Europeus e Norte Africanos devido a vrias imigraes histricas. O Norte de Portugal parece concentrar, provavelmente devido presso da expanso rabe, um antigo pool gentico originado pela influncia milenar de Europeus e Norte Africanos. Os dados obtidos nos genes do sistema HLA corroboram as fontes histricas que confirmam que o povoamento dos Aores teve o contributo de outros Europeus, essencialmente Flamengos, para alm dos Portugueses. As frequncias allicas e haplotpicas neste arquiplago no apresentam uma distribuio homognea entre as ilhas do grupo Oriental e Central. O grupo Central revela uma influncia clara daEuropa Central e uma muito menor afinidade a Portugal continental. As frequncias allicas e haplotpicas mostram que a ilha da Madeira foi povoada por Europeus, a maioria Portugueses, mas tambm por sub-Saharianos devido ao comércio de escravos. Cabo Verde no uma populao tipicamente sub-Sahariana pois revela uma importante influncia gentica Europeia, para alm da base gentica Africana. A anlise dos haplotipos e dendrogramas mostram uma influncia gentica Caucasiana no actual pool gentico Cabo-Verdiano. Os dendrogramas e a anlise das coordenadas principais mostram que os Guineenses so mais semelhantes aos Norte Africanos do que qualquer outra populao sub-Sahariana j estudada ao nvel do sistema HLA, provavelmente devido a contactos histricos com outros povos, nomeadamente rabes do Este Africano e Berberes.
Resumo:
O estudo da terminologia e da tecnologia do acar de cana enquadra-se na abordagem do mtodo alemo tradicional Wrter und Sachen (Palavras e Coisas) e tambm na abordagem da Teoria Comunicativa da Terminologia de Teresa Cabr, pretendendo, fundamentalmente, comparar, descrever e interpretar os termos da cultura aucareira do Mediterrneo ao Atlntico, no mbito da lingustica romnica. Na primeira parte deste trabalho, estudamos a terminologia e tecnologia histricas da produo aucareira agro-industrial e os vrios tipos de acar, subprodutos e doaria derivada desta indstria, atravs da documentao histrica da Siclia, Valncia, Granada, Madeira, Aores, Canrias, Cabo Verde, S. Tom e Brasil, procurando mostrar a continuidade e evoluo da terminologia aucareira do Mediterrneo para o Atlntico, tendo como foco central a Madeira, regio do Mediterrneo atlntico, que, juntamente com as Canrias, serve de ponte de transmisso da cultura aucareira do antigo para o novo mundo. Na segunda parte, referimos a evoluo da tecnologia e terminologia histricas do acar de cana at actualidade, centrando mais uma vez a nossa ateno na ilha da Madeira: a tecnologia mediterrnica da Siclia, Valncia e Granada, a tecnologia desenvolvida na ilha da Madeira e transplantada para as ilhas atlnticas e Brasil e a situao actual das regies aucareiras de lngua portuguesa (ilha da Madeira, Cabo Verde e Brasil). A realizao de inquritos lingustico-etnogrficos sobre a produo aucareira na ilha da Madeira e em Cabo Verde (ilhas de Santiago e Santo Anto) fornece-nos material oral para um estudo comparativo da terminologia e tecnologia actuais destas duas regies aucareiras, permitindo observar tambm a vitalidade dos termos e tcnicas histricas do acar madeirense nas duas regies. A terceira parte deste trabalho constituda por um glossrio principal das terminologias histrica e actual da produo aucareira madeirense, registando na mesma entrada lexical as formas mediterrnicas da Siclia, de Valncia e de Granada e as formas correspondentes que surgem nas ilhas atlnticas (Madeira, Aores, Canrias, Cabo Verde, S. Tom) e Brasil, bem como os neologismos terminolgicos desenvolvidos na ilha da Madeira ou madeirensismos. Apresentamos tambm um glossrio de formas mediterrnicas, onde inclumos termos registados nas Canrias, que no encontramos na documentao madeirense; um glossrio de termos relacionados com a indstria de doces e conservas de frutas e ainda um glossrio de termos gerais, ou seja, termos no especficos da produo aucareira. Conclumos que a terminologia e a tecnologia da cultura aucareira viajam, juntamente com a planta da cana-de-acar e com os tcnicos aucareiros, do Mediterrneo para a ilha da Madeira e, a partir desta, para as ilhas atlnticas e para a Amrica, sobretudo para o Brasil. Os termos e as tcnicas aucareiras pouco se modificam, alterados apenas pelo uso da mquina a vapor, no século XIX, sendo os processos de produo aucareira basicamente os mesmos, embora mecanizados, e, a par de novos termos, muitos termos antigos adaptam-se s novas tecnologias. O estudo da terminologia da cultura aucareira evidencia a importncia da ilha da Madeira, como epicentro entre o Mediterrneo e o Atlntico, deste patrimnio lingustico-cultural madeirense e do prprio acar como produto de encontro entre lnguas e culturas.
Resumo:
As crises agrcolas, o sistema de colonia vigente na ilha, o excesso demogrfico, a Guerra Civil entre 1820-1834, e um recrutamento militar obrigatrio sem precedentes, afectaram o quotidiano dos madeirenses. Tambm a indstria do vinho, ncora da economia de exportao vincola insular, entrou em declnio na segunda metade do século XIX, originando graves crises de subsistncia. Todo este panorama contribuiu para uma onda emigratria dos insulares Madeirenses. Na ilha da Madeira existia uma colnia de mercadores ingleses e a nsula era um importante interposto comercial britnico, nas rotas atlnticas das embarcaes para as ndias Ocidentais. Na sequncia da crise de mo-de-obra nas Antilhas Britnicas, com as proprietrios a procurarem colonos para substiturem os antigos escravos, emancipados em 1834, os madeirenses eram vistos como bons candidatos, descritos como excelentes trabalhadores e artfices competentes. Surgiu, desde cedo, um sistema de aliciamento dos ilhus para as plantaes inglesas do Caribe. Em 1834-35 ocorreram as primeiras levas para a Ilha de Trindade, viagens garantidas pelo armador Joo de Freitas Martins e financiadas pelos proprietrios da possesso inglesa. Entre 1834-47 saiu o maior nmero de madeirenses para a Ilha de Trindade, em toda a centria oitocentista. O Anglicanismo praticado pelos britnicos na Ilha da Madeira era tolerado, mas no ensinado aos insulares, visto que havia uma religio de Estado em Portugal, o Catolicismo Apostlico Romano. Com a chegada do escocs Robert Kalley, em 1838, o pregador desencadear um trabalho de propagao do protestantismo na Madeira e criar um nmero crescente de seguidores na ilha. Em 1846, criticado e acusado pelas autoridades civis e eclesisticas, repudiado pela comunidade anglicana britnica, e perseguido pela populao, sair clandestinamente da Madeira. Muitos outros insulares tambm sairo da ilha, desembarcando a maior parte em Trindade, que estando prxima da costa da Venezuela, se tornar ilha de passagem para o vasto continente americano. Muitos ilhus so os antepassados dos madeirenses presentes em Trindade, hoje elos de ligao com o passado, luso-descendentes activos da comunidade madeirense, a exemplo da Associao Portuguesa Primeiro de Dezembro, na histria de Trindade e Tobago.
Resumo:
O porto do Funchal uma realidade recente. Historicamente podemos considerar que existe porto desde o final do Século XIX, muito embora j com D. Jos I tivesse havido uma Determinao real para proceder construo de uma infra-estrutura porturia, o que s parcialmente foi cumprido, num processo apenas terminado em 2011. At a e desde a colonizao, o desembarque de pessoas e bens era feito no calhau, ao ritmo e sabor das levadias e dos estados do mar e da fora humana, numa tradio que ficou expressa em inmeras obras e registos de viagem e igualmente no Pilar de Banger, mandado construir por um britnico, como base de guindaste para descargas. No século XX, o porto do Funchal, ao mesmo tempo que era local de comércio e descarga de mercadorias, assim como de passageiros, foi progressivamente assistindo ao surgir de um novo conceito em matria de turismo, no j apenas e s como mero transporte, mas tendo como objectivo o cruzeiro. Esta Dissertao pretende estudar, quantificar e se possvel teorizar, ainda que de forma sucinta, a importncia que esse novo tipo de lazer, a partir de agora, por ns designado de cruzeiro, teve, tem e esperamos venha a ter, na nossa economia regional e no bemestar e progresso econmico dos mltiplos intervenientes nesta actividade. Para nos apoiar neste desiderato, para alm da teoria, construmos um inqurito, que foi apresentado ao turista de cruzeiro, durante a sua escala e a fruio desta, por si mesmo, em passeios a p pela cidade do Funchal ou guiado por um guia, conhecendo o potencial do nosso porto. Este inqurito foi feito em colaborao com a APRAM, o SNATTI e a EUROMAR, assim como com outros intervenientes nesta cadeia de valor, tendo ns, conceptores e aplicadores do mesmo, procurado seguir uma linha de orientao que nos permitisse a comparao dos resultados, com inquritos desenvolvidos anteriormente. O nosso objectivo essencial no apenas o de prosseguir num percurso de valorizao pessoal e acadmica mas tambm procurar dotar com dados quantificveis, todos os parceiros deste negcio da nossa regio e contribuir de uma forma activa e responsvel na definio e planeamento do nosso melhor recurso econmico, o Turismo. Esta Dissertao , por agora, um objectivo em si, mas no se esgota como tal e a nossa misso no termina hic et nunc, uma vez que trabalhamos por mero prazer intelectual, sentimos que somos apoiados institucional e pessoalmente e temos a certeza de que o que estamos a desenvolver, poder ser til para a nossa economia e para a nossa Regio.
Resumo:
Nesta dissertao so analisados alguns poemas de S com o intuito de tentar compreender e verificar eventuais contributos de Antnio Nobre para o Simbolismo em Portugal. Ao longo da nossa investigao, daremos uma particular ateno a alguns dos temas mais recorrentes na obra de Antnio Nobre: a Solido, a Angstia e a Morte. Sabemos que existem outras temticas sobre as quais faremos uma breve referncia; contudo, por se tratar de um vasto campo de possibilidades, limitmos o nmero de temas a desenvolver no presente trabalho. Veremos de que modo a ltima dcada do século XIX foi marcada, no continente Europeu, por um movimento de reao ao cientismo e ao naturalismo, bem como ao ambiente espiritual surgido em Portugal pelas mos dos Vencidos da Vida, cujo especial relevo ter sido atribudo a Antnio Nobre. Verificaremos de que modo S poder emergir como uma obra de cariz confessional tendo tido na poca o objetivo de abalar os cnones tradicionais em vigor. S apresenta-se, entre outras possibilidades, como a expresso da histria de fracassos e de fadigas do povo lusitano que cultiva o sentimento amargo da saudade, uma obra que d a ver o retrato de Portugal do século XIX e, assim, a identidade do povo que v Portugal decair.
Resumo:
Nas ltimas trs dcadas do século XIX, dado o estado de abatimento sentido no pas, Ea de Queiroz, plenamente integrado no ambiente bulioso e efervescente da sua gerao, compara a situao de Portugal com a da Grcia, pases que considera caticos, dadas as polticas de rotina e sem imaginao que no conduzem o pas ao desenvolvimento e ao progresso. De facto, Portugal no consegue acompanhar o ritmo dos outros pases europeus e obriga os portugueses a emigrar. A principal caracterstica da sua escrita a ironia, aproximando-se da posio socrtica, uma arma de interveno intelectual, de cariz tico, vinculadora e libertadora, que lhe permite intervir e depurar problemas do seu tempo, procurando construir um Portugal como entendia que deveria ser. Durante o percurso de vida que permeia a publicao de As Farpas e de Uma Campanha Alegre, e na correspondncia e a obra literria, Ea de Queiroz questiona o sonho americano, que muitos portugueses quiseram experimentar, e o brasileiro, no mbito de uma vasta crtica sociedade burguesa. A defesa da mudana do rumo da emigrao portuguesa da Amrica do Norte para o Brasil prende-se com a relao de iluso/desiluso que marca a sua experincia consular em Havana e as viagens que faz. O pensamento do escritor e cnsul evolui para o entendimento da emigrao, como a arte, considerada uma das foras civilizadoras da humanidade. Muitas da suas personagens circulam entre o Velho e Novo Mundo, tm um p dentro e outro fora do pas, migram pelas mais variadas razes, fazendo retratos nas suas obras das suas movimentaes, construindo uma esttica sobre o pas que se baseia na tica dos valores humanos que possui e na experincia que adquiriu.
Resumo:
As micro e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que exercem um papel extremamente relevante na estrutura produtiva da economia brasileira pelo grande nmero de empreendedores existentes e expressivo volume de pessoal ocupado, perdem competitividade ao se deparar com entraves ao seu desenvolvimento, sejam eles em mbito gerencial, financeiro, burocrtico ou estrutural. Com base nesse contexto, o estudo procura identificar em que medida, na percepo das MPEs exportadoras do Rio Grande do Norte, as exigncias burocrticas do processo exportador afetam o seu desempenho no comércio exterior. Como exigncias burocrticas compreende-se o conjunto de normas, regras e procedimentos e documentos que disciplinam o processo exportador, enquanto desempenho entendido como os resultados da atividade econmica medido atravs do crescimento das vendas para o mercado externo; das demandas de produtos exportados no atendidas e da ampliao do mercado internacional. A pesquisa realizada de carter censitrio, desenvolvida junto a quatorze MPEs do estado, atuantes regularmente no comércio exterior nos ltimos trs anos (2009-2011), utilizando aplicao de questionrio, assim como uma consulta a dados secundrios disponveis. A anlise dos dados levantados revelou que, efetivamente, na percepo dos respondentes, fatores externos como o custo do processo de exportao, falta de incentivo do governo, excesso de controle dos rgos pblicos e a infraestrutura logstica do estado exercem influncia na pequena participao das MPEs nas exportaes do Brasil e do Nordeste, enquanto o bom desempenho exportador destas relaciona-se a fatores gerenciais, com destaque para investimentos na estrutura organizacional da empresa, conhecimento do mercado internacional e bom relacionamento com clientes e mercados
Resumo:
As tendncias do mercado mundial de alimentos apontam para alto crescimento no consumo de produtos naturais, como as frutas e verduras. O mercado mundial de frutas frescas registrou, em 2005, cifra superior a US$ 31,5 bilhes e cresce US$ 1 bilho ao ano, em mdia. Tal fato se reproduz no Brasil, onde se observa elevao do consumo de frutas. em termos monetrios, o valor bruto da produo de frutas no Brasil atingiu, em 2006, cerca de R$ 16,3 bilhes, 16,5% do valor da produo agrcola brasileira. O presente trabalho buscou analisar caractersticas econmicas da participao brasileira no comércio mundial de frutas, entre 1997 e 2008. Ademais, foi analisada a evoluo da balana comercial das principais frutas brasileiras, discriminao das exportaes em frescas ou processadas, representatividade do comércio externo no valor da produo nacional e participao da exportao de frutas selecionadas na exportao total do agronegcio. Foram utilizados dados da Pesquisa de Oramento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica; o Sistema de Anlise e Levantamento do Comércio Exterior - AliceWeb do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comércio Exterior e o banco de dados do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Aps levantamento das frutas que seriam estudadas, constatou-se que o crescimento das exportaes foi maior que o crescimento das importaes brasileiras de 1997 a 2008. Isso contribuiu para que o seu saldo comercial aumentasse em 112% no perodo. As exportaes de frutas frescas cresceram relativamente mais que as exportaes de frutas processadas. Porm houve queda da participao das exportaes de frutas nas exportaes do agronegcio brasileiro, de 5,8%, em 1997, para 3,9%, em 2008.