999 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVO: Caracterizar e comparar variáveis clínicas, antropométricas e bioquímico-metabólicas de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), estratificadas segundo o índice de massa corpórea (IMC). MÃTODOS: Estudo transversal com 78 mulheres entre 18 e 45 anos com diagnóstico de SOP, pelos Critérios de Rotterdam. As pacientes foram estratificadas segundo o IMC. As variáveis analisadas foram: idade, estado civil, sedentarismo, irregularidade menstrual, pressão arterial (PA), medidas antropométricas, perfil lipídico, glicemia em jejum e dosagens hormonais. Para comparar as variáveis analisadas entre os diferentes IMC, usou-se a Análise de Variância e o Teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância para todos os testes foi de 5%. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 26,3 anos, sendo 79,5% classificadas como sedentárias e 68% com hiperandrogenismo. A circunferência da cintura, a Razão cintura/quadril, a Razão cintura/estatura e a porcentagem de gordura corporal foram maiores no grupo de obesas. A presença de marcadores de risco cardiovascular (RCV - glicemia de jejum, PA sistólica e diastólica e LDL-colesterol) foi diretamente proporcional ao IMC, enquanto que os níveis de HDL-colesterol e SHBG foram inversamente proporcionais ao IMC. CONCLUSÃO: A presença de marcadores de RCV aumentou proporcionalmente ao IMC, evidenciando que o perfil metabólico das mulheres obesas com SOP é mais desfavorável do que n não obesas.

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição endócrina que está associada a diversos fatores de risco cardiometabólico, tais como obesidade central, resistência à insulina, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e hipertensão arterial. Esses fatores estão associados à hiperatividade adrenérgica, que é um importante fator prognóstico para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares. Nos últimos anos, diante das alterações cardiometabólicas comuns na SOP, estudos têm investigado o controle autonômico cardíaco dessas pacientes, principalmente empregando-se a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Nesse sentido, nesta revisão, discorreremos sobre os achados recentes dos estudos que buscaram investigar a VFC em mulheres com SOP, assim como os métodos não invasivos de análise do controle autonômico a partir de índices básicos relacionados a essa metodologia de investigação.

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OBJETIVO: Quantificar o número de células de defesa e os níveis de imunoglobulina E (IgE) no sangue periférico em amostra de mulheres com candidíase vaginal recorrente. MÃTODOS: Estudo de corte transversal com 60 mulheres, 40 com candidíase vulvovaginal e 20 do grupo controle (sem doença). As células de defesa foram identificadas utilizando um sistema de impedância combinada com a citometria de fluxo, os níveis de IgE total e específica foram medidos por meio de técnicas de quimiluminescência, o teste de Mann-Whitney foi utilizado para variáveis nominais e do teste de Spearman para correlações das concentrações de IgE e de eosinófilos no sangue periférico. RESULTADOS: O número de eosinófilos no sangue periférico de pacientes com candidíase vulvovaginal, 302,60 (±253,07), foi significativamente maior do que o grupo controle, 175,75 (±109,24) (p=0,037). Os níveis séricos de IgE total e específica foram semelhantes em ambos os grupos de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal recorrente (p=0,361). Entretanto, observou-se uma correlação positiva moderada entre eosinofilia e níveis de IgE total no sangue periférico de mulheres com candidíase vaginal recorrente (r=0,25). CONCLUSÃO: Mulheres com candidíase vaginal recorrente parecem ter maior concentração de eosinófilos no sangue periférico que as assintomáticas.

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OBJETIVO: Foi avaliar a frequência e os fatores de risco de quedas em mulheres na pós-menopausa. MÃTODOS: Estudo clínico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia &gt;12 meses) com tempo de pós-menopausa <10 anos. Os critérios de exclusão foram: doença neurológica ou músculo esquelético, vestibulopatias, hipertensão arterial não controlada, hipotensão postural, déficit visual sem correção, uso de medicamentos (sedativos e hipnóticos). A queda foi definida como mudança de posição inesperada, não intencional, que faz com que o indivíduo permaneça em nível inferior à posição inicial. Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas, antropométricas (índice de massa corpórea (IMC) e circunferência da cintura (CC)) e densidade mineral óssea. Na comparação segundo grupo de mulheres com e sem histórico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regressão logística com cálculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres incluídas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A média de idade foi 55,7±6,5 anos, tempo de menopausa de 5,8±3,5anos, IMC 28,3±4,6 kg/m² e CC 89,0±11,4 cm. Foi observada maior frequência de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histórico de quedas quando comparadas àquelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na análise multivariada em função das variáveis clínicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variáveis clínicas e antropométricas não influenciaram no risco de queda. CONCLUSÃES: Em mulheres na pós-menopausa inicial houve expressiva frequência de quedas. O tabagismo foi indicador clínico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas são importantes, como a orientação de abolir o tabagismo.

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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida das mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e compreender a experiência vivida por essas mulheres diante dos sintomas que apresentam. MÃTODOS: Este estudo compreendeu duas abordagens metodológicas - quantitativa e qualitativa, de forma complementar. Foi avaliada a qualidade de vida de 213 mulheres (abordagem quantitativa) por meio do SF-36, sendo 109 com SOP (Grupo Caso: 26,8±5,4 anos) e 104 mulheres saudáveis (Grupo Controle: 23,9±6,7 anos). A análise estatística compreendeu a utilização dos testes t de Student e qui-quadrado, além dos testes de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Das mulheres do Grupo SOP, 15 participaram do estudo qualitativo, tendo sido entrevistadas mediante uso de roteiro semiestruturado. Os dados qualitativos foram analisados por meio da técnica análise de conteúdo temática categorial. RESULTADOS: Mulheres com SOP apresentaram comprometimento na qualidade de vida quando comparadas ao Grupo Controle (capacidade funcional: 76,5±20,5 e 84,6±15,9, respectivamente; aspectos físicos: 56,4±43,3 e 72,6±33,3; estado geral de saúde: 55,2±21,0 e 62,5±17,2; vitalidade: 49,6±21,3 e 55,3±21,3; aspectos sociais: 55,3±32,4 e 66,2±26,7; aspectos emocionais: 34,2±39,7 e 52,9±38,2; saúde mental: 50,6±22,8 e 59,2±20,2). Em relação aos dados qualitativos, a análise temática categorial aponta que sentimentos de "anormalidade", tristeza, medo e ansiedade estiveram associados aos principais sintomas da SOP: hirsutismo, irregularidade menstrual, infertilidade e obesidade. Esses sintomas repercutiram na vida social, na esfera profissional e no relacionamento conjugal dessas mulheres. CONCLUSÃO: A SOP compromete a qualidade de vida das mulheres, levando-as a se sentirem diferentes das outras mulheres. Por causa disso, a mulher com SOP não necessita apenas de tratamento médico para as repercussões reprodutivas, estéticas e metabólicas, mas de atendimento multiprofissional.

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OBJETIVO: Analisar os achados citol&#243;gicos de mulheres detectadas com adenocarcinoma do colo do &#250;tero, levando em conta o hist&#243;rico da paciente no ano que antecedeu ao diagn&#243;stico e a histopatologia das les&#245;es. M&#201;TODOS: Este &#233; um estudo comparativo, retrospectivo conduzido com dados de mulheres com adenocarcinoma ou com carcinoma escamoso do colo do &#250;tero detectados entre 2002 e 2008. Os laudos da citologia foram sintetizados de acordo com a terminologia Bethesda revisada em 2001 e foram comparados com a histopatologia de adenocarcinoma e de carcinoma escamoso. Foram verificadas as distribui&#231;&#245;es dos achados citol&#243;gicos, a concord&#226;ncia global e corrigida pelo acaso com o uso do coeficiente Kappa de Cohen. Para isso, as altera&#231;&#245;es citol&#243;gicas foram agregadas de acordo com a origem epitelial, formando os grupos de c&#233;lulas glandulares e de c&#233;lulas escamosas, tendo como padr&#227;o ouro os grupos de tumor histopatologicamente confirmados (adenocarcinoma versus carcinoma escamoso). RESULTADOS: No per&#237;odo, 284 casos de c&#226;ncer do colo uterino foram diagnosticados. Os casos efetivamente estudados compreenderam 27 e 54 pacientes com adenocarcinoma e com carcinoma escamoso, respectivamente. O grupo de adenocarcinoma representou 9,5% do total diagnosticado, com 56% das mulheres com idade inferior a 50 anos. A coleta da citologia foi feita em m&#233;dia 92 dias antes do diagn&#243;stico do c&#226;ncer (varia&#231;&#227;o: 19 dias a 310 dias). Em 41,6% dos casos, a citologia que precedeu o diagn&#243;stico do adenocarcinoma foi indicativa de altera&#231;&#245;es glandulares do tipo adenocarcinoma e atipias de c&#233;lulas glandulares. A concord&#226;ncia simples foi de 73,7% e o coeficiente Kappa de 48,7%, sugerindo moderada concord&#226;ncia. CONCLUS&#195;O: Nesta popula&#231;&#227;o, a citologia teve um importante papel no rastreio de mulheres com adenocarcinoma, embora algumas delas tenham sido referidas para esclarecer sintomas cl&#237;nicos. A concord&#226;ncia entre os achados da citologia e da histopatologia foi moderada.

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OBJETIVO: Descrever desfechos obst&#233;tricos e frequ&#234;ncia de trombofilias em gestantes com &#243;bito fetal de repeti&#231;&#227;o ap&#243;s a 20a semana de gravidez. M&#201;TODOS: Avalia&#231;&#227;o de desfechos obst&#233;tricos em uma s&#233;rie de casos de gestantes com &#243;bito fetal de repeti&#231;&#227;o ap&#243;s a 20a semana de gesta&#231;&#227;o, acompanhadas de 2001 a 2013. A atividade de antitrombina, atividade da prote&#237;na C e S, presen&#231;a de fator V de Leiden, presen&#231;a da muta&#231;&#227;o do gene de protrombina e presen&#231;a de s&#237;ndrome antifosfol&#237;pide foram avaliadas nessas pacientes. RESULTADOS: Foram inclu&#237;das 20 pacientes que tinham &#243;bito fetal de repeti&#231;&#227;o. Trombofilias foram encontradas em 11 delas, sendo 7 diagnosticadas como s&#237;ndrome antifosfol&#237;pide, 3 como defici&#234;ncia de prote&#237;na S e 1 como muta&#231;&#227;o do gene da protrombina. Todas foram tratadas com heparina subcut&#226;nea (heparina n&#227;o fracionada ou enoxaparina) e 14 delas com &#225;cido acetilsalic&#237;lico (AAS) durante toda a gesta&#231;&#227;o. Complica&#231;&#245;es obst&#233;tricas ocorreram em 15 pacientes e inclu&#237;ram: restri&#231;&#227;o de crescimento fetal intrauterino (25%), placenta pr&#233;via (15%), &#237;ndice de l&#237;quido amni&#243;tico diminu&#237;do (25%), pr&#233;-ecl&#226;mpsia grave (10%), sofrimento fetal (5%) e &#243;bito fetal (5%). A idade gestacional m&#233;dia do parto foi de 35,8&#177;3,7 semanas e o peso dos rec&#233;m-nascidos foi, em m&#233;dia, de 2.417,3&#177;666,2 g. CONCLUS&#195;O: A pesquisa de trombofilias deve ser realizada em todas as gestantes com &#243;bitos fetais de repeti&#231;&#227;o ap&#243;s a 20a semana de gesta&#231;&#227;o, como forma de identificar poss&#237;veis fatores causas pass&#237;veis de tratamento.

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OBJETIVO: Investigar a presen&#231;a de sintomas depressivos em mulheres com dor p&#233;lvica cr&#244;nica. M&#201;TODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal descritivo, no qual foram inclu&#237;das mulheres com diagn&#243;stico de dor p&#233;lvica cr&#244;nica, com idade maior ou igual a 18 anos, sem gravidez no &#250;ltimo ano e sem c&#226;ncer. A amostra foi definida com base no c&#225;lculo de amostragem representativa que estimou o quantitativo de 50 mulheres, que estavam em seguimento no ambulat&#243;rio de Ginecologia, tendo sido encaminhadas pela rede b&#225;sica do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A coleta dos dados ocorreu no per&#237;odo de outubro de 2009 a maio de 2010. Foram analisadas caracter&#237;sticas sociodemogr&#225;ficas, econ&#244;micas e cl&#237;nicas. A intensidade da dor foi avaliada pela escala anal&#243;gica visual. Os sintomas depressivos foram investigados pelo Invent&#225;rio de Depress&#227;o de Beck.Para an&#225;lise estat&#237;stica, foram utilizadas medidas de posi&#231;&#227;o (m&#233;dia, mediana), dispers&#227;o (desvio padr&#227;o) e teste do &#967;2. O n&#237;vel de signific&#226;ncia estat&#237;stica adotado foi de p&#8804;0,05. RESULTADOS: A m&#233;dia de idade das participantes foi de 41,6&#177;9,4 anos. Predominaram mulheres com n&#237;vel m&#233;dio de escolaridade, cor parda, religi&#227;o cat&#243;lica, que viviam com o companheiro fixo. A maioria (98%) estava economicamente ativa, tendo como ocupa&#231;&#227;o servi&#231;os dom&#233;sticos. Quanto &#224; percep&#231;&#227;o subjetiva da dor, evidenciou-se que 52% afirmaram dor intensa e 48%, moderada. A maioria das mulheres (52%) convivia com a dor h&#225; menos de cinco anos, e 30%, h&#225; mais de 11 anos. O escore m&#233;dio do BDI foi de 17,4 (&#177;9,4). Foi observado que 58% das mulheres tiveram sintomas depressivos de grau leve, moderado e grave avaliados pelo BDI. Os sintomas depressivos de frequ&#234;ncias mais elevadas foram fatigabilidade, perda da libido, irritabilidade, dificuldade de trabalhar, preocupa&#231;&#245;es som&#225;ticas, choro, insatisfa&#231;&#227;o, tristeza e ins&#244;nia. CONCLUS&#195;O: Os sintomas depressivos foram frequentes nessas mulheres com dor p&#233;lvica cr&#244;nica.

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OBJETIVO: Verificar a relação entre gordura corporal total e de tronco com o desempenho da marcha em mulheres na menopausa.MÃTODOS: Trinta e nove mulheres na menopausa, com idade de 50 anos ou mais, foram avaliadas. As avaliações foram: peso e estatura para cálculo do índice de massa corporal (IMC), composição corporal pela técnica de Dual-Energy X-ray Absorptiometry (DEXA) e marcha utilizando um baropodômetro. As variáveis de composição corporal utilizadas foram gordura corporal total, percentual de gordura corporal e gordura de tronco, enquanto as variáveis da marcha foram porcentagem de tempo de duplo apoio e de apoio simples e velocidade. As mulheres foram divididas de acordo com a mediana em dois grupos para cada variável da composição corporal: menos e mais gordura corporal, menos e mais percentual de gordura e menos e mais gordura de tronco. Para comparar as variáveis de marcha nesses grupos, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para avaliar as possíveis relações entre as variáveis de composição corporal e marcha, o teste de correlação de Spearman foi utilizado. Todas as análises foram realizadas com nível de significância de 5%.RESULTADOS: O grupo com mais gordura de tronco, quando comparado com o grupo com menos gordura de tronco, apresentou maiores valores de duplo apoio (p=0,007) e menores valores de apoio simples (0,03). Foram encontradas correlações significativas e positivas entre gordura de tronco e duplo apoio (R=0,40) e negativas entre gordura de tronco e apoio simples (R=-0,32).CONCLUSÃO: Mulheres na menopausa que apresentam maiores quantidade de gordura no tronco tendem a apresentar desempenho prejudicado na marcha.

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OBJETIVOS: Avaliar a adesão ao rastreamento para câncer do colo do útero em população assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e identificar as causas referidas da não adesão.MÃTODOS: Estudo de prevalência seletiva sobre rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres assistidas pela ESF dos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, nove anos após a participação em estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Câncer. Foram elegíveis apenas as mulheres que não tiveram diagnóstico de NIC II ou lesão mais grave na avaliação histopatológica, não se submeteram à histerectomia no período e ainda residiam nas comunidades. Foram identificados os locais, os resultados e os intervalos dos exames, as características socioeconômicas e demográficas, e as causas referidas de não adesão. Os resultados foram coletados por meio de entrevista e consulta a prontuários. Foi calculada a prevalência de adesão ao rastreamento e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as proporções das variáveis estudadas e sua relação com os motivos referidos de atraso na realização dos exames.RESULTADOS:Foram entrevistadas 764 mulheres, das quais 70,7% estavam com os exames atualizados. As causas referidas para não adesão à coleta dos exames foram: não percepção de risco (44,6%), barreiras sociais (26,3%), barreiras percebidas à ação (22,3%) e barreiras institucionais (21,4%). Estas foram proporcionalmente mais frequentes entre residentes de Nova Iguaçu do que de Duque de Caxias (p<0,01), exceto quanto às barreiras institucionais (p=0,19).CONCLUSÃES: Apesar das dificuldades e barreiras apontadas pelas mulheres, observou-se boa adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero. No entanto, há necessidade de treinamento dos profissionais para cumprimento das recomendações do Ministério da Saúde quanto à regularidade de exames e facilitação do acesso ao rastreamento.

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OBJETIVO: Identificar fatores de risco para retenção de peso em mulheres após o parto.MÃTODOS: Foi um estudo prospectivo observacional que acompanhou durante seis meses mulheres adultas que realizaram o parto em uma maternidade terciária. Aplicou-se um questionário estruturado antes da alta hospitalar e no período de seis semanas e seis meses após o parto, por meio de visitas domiciliares. O desfecho considerado foi retenção de peso após o parto (se risco >7,5 kg). As variáveis analisadas foram: idade, cor da pele, trabalho na gravidez e atual, renda, escolaridade, estado civil, idade da menarca, idade da mãe no primeiro parto, paridade, tipo de parto, intervalo interpartal, peso pré-gravídico, ganho de peso gestacional, percentual de gordura corpórea e estado nutricional. A verificação dos dados se iniciou com análises bivariadas entre prevalência de retenção de peso aos 6 meses e as diversas covariáveis (p<0,2). Foram calculados os valores da Odds Ratio(OR) bruta e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). A última etapa da análise compreendeu a regressão logística multivariada para controle dos fatores de confusão, com estimativa de OR e IC95%.RESULTADOS:A frequência de retenção de peso >7,5 kg após 6 meses após o parto foi de 15%. Na análise bivariada, a retenção de peso se associou às seguintes variáveis: idade da menarca <12 anos (OR=3,7; IC95% 1,1&#8722;13,2), ganho de peso gestacional &#8805;16 kg (OR=5,8; IC95% 1,8&#8722;18,6), percentual de gordura corporal no início do seguimento >30% (OR=5,0; IC95% 1,1&#8722;23,6) e estado nutricional 6 semanas após o parto >25 kg/m2 (OR=7,7; IC95% 1,6&#8722;36,1). A partir da análise multivariada, somente o ganho de peso gestacional excessivo (OR=74,1; IC95% 9,0&#8722;609,6) permaneceu como fator de risco. CONCLUSÃO: O ganho de peso excessivo durante a gestação deve ter atenção especial na assistência pré-natal, tendo em vista a sua associação com a retenção de peso e possível excesso ponderal em mulheres após o parto nessas mulheres.

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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à via de parto em pacientes com pré-eclâmpsia.MÃTODOS: Estudo do tipo analítico e retrospectivo, realizado no período entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011, no qual foram selecionados 250 prontuários de pacientes com diagnóstico de pré-eclampsia e que deram à luz a conceptos vivos, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas. As variáveis avaliadas foram: idade materna (até 19 anos, de 20 a 34 anos e acima de 35 anos completos), idade gestacional no momento do parto (28&#8722;37 semanas e acima de 37 semanas), paridade (primípara ou multípara), antecedente de cesárea, antecedente de pré-eclâmpsia ou hipertensão arterial crônica, diagnóstico atual de pré-eclâmpsia leve ou grave e peso do recém-nascido. As informações foram transcritas para um questionário elaborado e baseado nas variáveis a serem investigadas. Foi realizado o teste do &#967;2 para identificar relação entre as variáveis. As variáveis que tiveram p<0,05 apresentaram diferença estatística. Só para essas variáveis foi calculada a Odds Ratio (OR), mostrando a razão de chances de ter parto cesáreo.RESULTADOS: No estudo realizado, observou-se que 78,4% dos partos foram cesáreas. Das cesáreas realizadas, 54,1% foram de pacientes com 28 a 37 semanas de idade gestacional (OR=3,1; p<0,01). Pacientes com antecedentes de pré-eclâmpsia tiveram mais chance de ter parto cesáreo (OR=2,5; p<0,02). Todas as pacientes com cesárea anterior evoluíram para parto cesáreo na gestação atual (p<0,01). As gestantes com pré-eclâmpsia grave tiveram 3,3 vezes mais chance de evoluir para parto cesáreo do que as com pré-eclâmpsia leve (OR=3,3; p<0,01).CONCLUSÃO: Após análise individual, apenas a idade gestacional e o diagnóstico de pré-eclâmpsia grave apresentaram diferença significativa, sendo fatores de risco para o tipo de parto realizado.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em mulheres submetidas à reprodução assistida em um serviço público de referência da região Centro-Oeste do Brasil.MÃTODOS: Estudo transversal com 340 mulheres com idade entre 20 e 47 anos, histórico de infertilidade, submetidas às técnicas de reprodução assistida. Foram analisadas as infecções por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae detectadas em amostras de urina pela técnica de PCR e o perfil da infertilidade. Utilizou-se o teste do &#967;2 ou o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre a infecção e as variáveis.RESULTADOS: Observou-se prevalência de 10,9% das mulheres com infecção por Chlamydia trachomatis, sendo que houve coinfecção por Neisseria gonorrhoeaeem 2 casos. Mulheres infectadas por Chlamydia trachomatis apresentaram mais de 10 anos de infertilidade (54,1%; p<0,0001). O fator tubário foi a principal causa nos casos com infecção (56,8%; p=0,047). A obstrução tubária foi encontrada em 67,6% dos casos com infecção positiva (p=0,004).CONCLUSÃO: Houve associação da obstrução tubária com a infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, reforçando a necessidade de estratégias efetivas para detecção precoce das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente em mulheres assintomáticas em idade fértil.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito de 8 semanas de treinamento funcional sobre a composição corporal de mulheres na pós-menopausa.MÃTODOS: Participaram do estudo 38 mulheres menopausadas, distribuídas em dois grupos: Grupo Treino (GT) e Grupo Controle (GC). As participantes do GT (n=21) realizaram, por um período de 8 semanas, um programa de exercícios físicos, com frequência de 3 vezes por semana, em dias não consecutivos, e duração de 90 minutos por sessão. Pelo mesmo período, as mulheres do GC (n=17) não realizaram nenhum tipo de atividade física sistematizada. Todas as participantes foram avaliadas no momento inicial da pesquisa e após 8 semanas. As avaliações foram conduzidas pelos mesmos avaliadores treinados. A análise da composição corporal foi realizada no equipamento de absortiometria de raios X de dupla energia (DEXA) que permite estimar a composição corporal no todo e por segmento. As participantes do GT realizaram um programa de exercícios físicos funcionais, 3 dias da semana (não consecutivos), com sessões compostas por 11 estações de exercícios desenvolvidas em formato de circuito. Os exercícios realizados tinham como proposta o desenvolvimento das capacidades força, agilidade, coordenação e propriocepção, e eram seguidos de exercício aeróbio (caminhada). Depois de constatada normalidade dos dados verificada pelo teste Shapiro-Wilk (p<0,05), procedeu-se ao teste t de Student para amostras independentes para verificação de possíveis diferenças em variáveis de composição corporal e antropométricas entre grupos nos dois momentos da intervenção (pré e pós-teste). Todas as análises foram realizadas com o software SPSS, v. 17.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA) com valor de significância estabelecido em 5%.RESULTADOS: No momento inicial nenhuma diferença significante foi observada entre as variáveis de composição corporal, antropométricas e idade, indicando homogeneidade dos grupos. Após 8 semanas de treinamento, foram observadas diferenças significativas entre o GT e o GC quanto à gordura de tronco - GC=0,2±0,7 e GT=-0,4±0,5, gordura corporal total (kg) - GC=0,2±1,3 e GT=-0,7±0,8 e no peso total - GC=0,4±1,4 e GT =-0,6±1,1. A variável percentual de gordura total apresentou redução nos valores absolutos, porém sem significância, GC=0,1±1,5 e GT=-0,8±1,5.CONCLUSÃO: O treinamento funcional no formato de circuito pode ser usado como estratégia para alteração da composição corporal de mulheres na pós-menopausa, em especial na redução do tecido adiposo. Trata-se de um modelo que promove elevada aderência dos seus participantes, sugerindo ser uma proposta atrativa para a faixa etária investigada.